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História Into You - Rompecorazones


Escrita por: Rapha_damasco

Notas do Autor


Olha lá, quem voltou, né?

Pessoal me deu uma falta de criatividade daquelas, mas ontem ela resolveu voltar e o resultado? Fiquei a noite todinha trabalho nesse capítulo e no próximo, então se preparem.

Nesse cap quero que vocês ouçam a música "Rompecorazones" da diva latina Dulce Maria, o título do capitulo é o mesmo da song e a tradução significa: "Destruidor de corações"

Só por ai a gente já sabe que o bagulho vai ser pesado...

Enfim, aproveitem e a gente se ver lá embaixo.

Beijos de damasco. ♥

Capítulo 34 - Rompecorazones


Mariana acariciava os longos cabelos da filha, enquanto a mesma fitava o teto, chorando. Nunca se imaginou nessa situação. Chorar por um homem. Antigamente isso parecia totalmente patético pra ela, até acontecer de verdade. E hoje ela entende o por que de garotas chorarem por garotos. 


Mariana havia derrubado suas próprias barreiras e isso deixava a filha extremamente feliz. Alicia agradecia por ter Mariana nesse momento, mesmo tendo suas melhores amigas ali, sua mãe era de grande importância. 


Até aquele momento a gusman mais velha havia ficado calada sobre o fato revelado ao mundo de sua filha. Não que ela não soubesse, mas ainda estava encucada com tantas coisas. 


-Querida? 


A mulher falou, fazendo a menina deitada em seu colo olhar para ela. Ver Alícia daquela forma partia o coração. 


-sim, mamãe. 


Era estranho. Completamente estranho, mas ainda assim muito bom ouvir Alícia lhe chamar de "mãe".


-por que aquela garota, Larissa, tinha tanto odio de você? 


A pergunta pegou Alícia de surpresa, aliás a morena não sabia ao certo o porque de tanto ódio e mesmo com tudo o que a loira lhe falou, ainda assim ela não entendia ao certo. 


-eu não sei, mamãe. Ela me falou tanta coisa hoje, mas mesmo assim tudo não parece justificar! 


-eu entendo. Sinto muito por isso, meu bem. Não era pra ser assim, mas tudo vem com um propósito! 


-que propósito, mãe? -a menina perguntou ficando de frente para mariana. -o de me tirar do Paulo?  O de destruir o que me trazia felicidade? O de tirar meu amor de mim? 


-talvez tenha sido o propósito de mostrar pra você que o Paulo não é o garoto certo pra você, porque se ele fosse ele entenderia o motivo de você fazer isso! -a mulher disse bondosa. 


-e você? Você entende? -alicia perguntou com brilho nos olhos. 


-entendo, meu amor. Melhor do que qualquer pessoa entenderia! 


Ouvir aquilo era música para os ouvidos da menor. Depois do episódio da mãe, meses atrás, nunca pensou que ouviria ela falando isso. Parecia surreal, mas ainda assim era maravilhoso. 


-obrigada, mãe. Por tudo! 


A morena respondeu sorridente. 


-amiga, Alícia, amiga! -na mesma hora Carmen entrou no quarto, assustando as duas. 


-o que foi, car? Aconteceu alguma coisa? -a melhor amiga o perguntou, nervosa. 


-o Paulo.... Ele ta ai. Quer falar com você! 


-é o que? -mãe e filha responderam surpresas. 


-disse que precisa te pedir desculpas e que não suportaria ficar assim... Amiga, vai lá, é sua chance de consertar as coisas! -ao ouvir aquilo, os olhos da gusman brilharam em esperança. Seu coração já batia rapidamente so de imaginar voltar para os braços do seu grande amor. 


Mariana por outro lado estava contráriada. Como assim Paulo dá um show e do nada quer voltar? Ele estava decepcionado, com raiva e ódio e de repente quer ter Alícia de volta? Como se nada tivesse acontecido? Não que ela não desejasse a felicidade da filha, mas que isso era estranho, era. 


-fala que eu já vou descer! -a morena disse sem pensar. A nerd apenas sorriu e saiu do cômodo. 


-ai meu Deus, mãe. Eu não acredito. Ele... Ele veio aqui! 


-tem certeza disso? -a mulher perguntou olhando para a filha. 


-tenho, mãe. Você não acha uma boa ideia? -a gusman mais nova perguntou tristonha.


Mariana tinha sua própria hipótese, mas nunca destruiria as esperanças da filha com ela. Se Paulo deixava Alícia feliz, então tudo bem. 


-siga seu coração, faça o que tem que ser feito e seja feliz! -e dito isso a mais velha abraçou a filha e logo viu a silhueta da mesma sumir no corredor do apartamento. 


-Deus, faça com que minha teoria esteja totalmente errada, por favor! 


A mulher falou para si mesma, enquanto deitava na cama da filha. 


[…]


Ao fechar a porta do apartamento atrás de si, Alícia suspirou ao ver Paulo de costas. Ainda com a roupa da formatura, só que agora seca e um pouco suja. O menino olhava pra parede, enquanto pensava nas palavras certas para fazer Alícia acreditar nele. 


-oi... -a menina falou baixo, fazendo Paulo encarar seu corpo pequeno, coberto por um vestido simples na cor preta. Como podia ser tão linda? 

Seu interior lutava contra aquele sentimento, mas cada vez que ouvia sua voz, via seu rosto e fitava seu corpo esculpido por deuses, ele tremia. Como se andasse sobre uma corda bamba. 


-Alicia.... 


-fala! -ela mandou. -pode falar tudo o que você quiser, apenas fala, eu preciso saber  se você ainda me ama, por favor! 


-eu amo! -o moreno disse, com um leve sorriso nos lábios. -sempre vou amar, Alícia, sempre. Eu sei que tudo isso parece extremamente confuso, mas é a verdade. Eu surtei, destrui tudo, mas eu me arrependo. Foi preciso esses minutos, essas horas pra eu notar o quanto eu preciso de você e o quanto eu fui estúpido. Me perdoa, linda! 


Paulo chegou mais perto da menina, que fechou os olhos ao sentir os toques do amado. Ele colocou uma mão na cintura da gusman e a outra na nuca da mesma. Os lábios carnudos da mulher se abriram devagar e suas narinas aspiraram o cheiro adocicado e másculo do homem a sua frente. Ele havia voltado pra ela. 


Os lábios do Guerra roçaram no da gusman, arrepiando o corpo de ambos. Como se dois fios descascados se tocassem. 

O beijo começou lento, cheio de amor, saudade, paixão, mas logo se tornou mais veroz, mostrando o desejo carnal ali. Toda aquela confusão só fez Paulo desejar cada vez mais o corpo de alicia, e vice-versa. 


-preciso de você.... -o moreno falou apertando a cintura da morena por cima da blusa. 


-eu sou sua, Guerra. Totalmente sua! -ela respondeu num fio de voz, enquanto sentia os lábios do homem em seu pescoço. 


-vamos sair daqui, me deixa te mostrar o quanto te amo! -a voz do guerra era pura luxúria e a rouquidão da fala do homem só deixava alicia cada vez mais excitada. 


-vamos. Agora! -e ao dizer isso, a morena foi puxada pela mão até o elevador. Os dois estavam com sorrisos no rosto, ansiosos para se amarem. Chegaram ao carro do guerra e a morena estranhou ao ver duas malas no banco de trás, mas decidiu não dá tanta importância. 


Os dois riam, alegres, enquanto Paulo dirigia pelas ruas escuras de são Paulo. 

Chegaram na casa do menino e o mesmo deu graças a Deus de Mario ter levado Marcelina. 


Ao atravessar a porta do apartamento, o guerra prensou a morena na parede gelada da sala de estar. Seus lábios voltaram a travar uma batalha árdua por controle. As mãos do homem apertavam com pose o corpo da menor, que tinha os dedos enterrados nos fios do homem. 

Paulo virou o corpo da morena, fazendo a mesma soltar um gemido fraco e sofrido. Lentamente, o guerra colocou os dedos na barra da camiseta de Alícia, levantando até que ela fosse arremessada para algum canto da sala. Os dedos gelidos do homem fizeram desenhos invisíveis nas costas da mulher. Ele beijou cada parte da pele morena e arrepiada e logo depois desceu a bermuda da mesma, enquanto beijava sua bunda empinada numa calcinha branca. Paulo subiu passando a mão por onde antes havia beijado. Sem aviso ele depositou um tapa estalado na bunda da gusman que gemeu alto. Paulo deu um sorriso vitorioso e voltou a beijar o corpo da mulher. Seus lábios subiram, fazendo caminho pelo corpo da mesma, parando no pescoço. Paulo tirou o top branco do corpo de alicia, que ainda estava de costas. A mesma virou seu corpo, encontrando o olhar do guerra. 


-eu te amo tanto, tanto... 


-eu também te amo, muito... 


Seus lábios voltaram a se tocar, as mãos passeavam pelos corpos já suados. Paulo pegou a menor no colo, caminhando para dentro do quarto,ao fechar a porta, o guerra deitou a menina na cama e despiu seu corpo dianto do olhar de Alícia. Primeiro a camisa, a calça e por último, a box branca. Seu membro saltou ereto ,fazendo Alícia morder os lábios instintivamente. 


Ele caminhou até ela e se ajoelhou no meio de suas pernas. O moreno fitou a mulher deitada em sua cama, ela também o olhava de forma intensa, como se visse sua alma. Mesmo que a atitude de Paulo após aquilo fosse deprimente, ele aproveitaria, ele realmente mostraria que a amava, mesmo com a dor de ter sido traído. 


-eu quero jogar! -paulo disse com a voz baixa e arrastada. 


-o que? 


-um joguinho que acabei de inventar. -ele respondeu, travesso. 


-tem regras? -ela perguntou, passando a mão pelos seios, provocando. 


-oh, sim. Não existe um jogo sem regras! -ele falou, tentando não se desconcentrar com o que via. 


-odeio regras! -ela disse, apertando o seio direito. 


-eu também, mas é só por hoje! -o homem prometeu, levantando da cama e sentando numa cadeira, de frente pra cama. 


-pode começar a falar, senhor! 


-você vai se masturbar, e eu vou assistir, mas se em algum momento eu me tocar, você ganha e tem o direito de fazer seu próprio desafio! 


-hum, isso é bom. E se eu perder, o que acontece? -a morena perguntou ansiosa. 


-bom, eu controlo. Tudo! -o homem respondeu, ascendendo um cigarro. -pronta? 


-sim! 


-a cama é sua querida! -Paulo falou, botando o cigarro na boca e sugando. Seus olhos se fecharam e ao abrirem se depararam com a imagem da morena massageando o clitóris por cima do pano molhado. Seu dedo indicador circulava lentamente, enquanto a mão esquerda estimulava o bico dos seios, dando prazer em dobro a mulher. Paulo sentiu seu membro latejar, seria dificl manter a promessa de não se tocar, ver Alícia se masturbando era quase a visão do paraíso. Tão doce e tentador. Um corpo esculpido por deuses, mas seu esprito tinha algo demoníaco, tão quente, provocativo, um corpo que faria qualquer homem a desejar e cair aos seus pés. 


Alícia estava numa bolha solitária de prazer e agonia, seus dedos dançavam sobre sua vagina delicadamente, mas tudo o que ela queria era seu homem a preenchendo por completo. Sem pensar direito, a gusman afastou a malha de algodão e introduziu um dedo dentro de si. O gemido foi agudo, fazendo Paulo fechar os olhos, imaginando o quão delicioso estava sendo pra ela. Sua mão queria, automaticamente, tocar o membro duro feito pedra, mas ele não deixaria ela vencer tão fácil. 


Alícia não estava conformada com apenas aquilo, então sem pressa ela colocou mais dois dedos, estimulando cada vez mais rapido seu sexo. Os gemidos ficavam cada vez mais rápidos, enquanto os dedos da morena faziam um vai e vem prazeroso. A menor se mantinha inquieta na cama, o corpo tremia já sentindo o doce sabor do orgasmo, ele viria e com força. Mais algumas estocadas e a morena sentiu tudo explodir dentro de si. Um calor incomum tomou conta de seu corpo, um grito agudo foi ouvido, enquanto ela apertava os lençóis com força. Paulo mordeu os lábios, nunca havia visto uma cena tão linda quanto Alícia tendo um orgasmo após se tocar. Sentia o corpo ferver só de ver aquilo. 


Paulo jogou o cigarro no chão e caminhou até a mulher que ainda se recuperava. Alícia tinha o corpo molhado pelo suor e tudo só fazia ela ficar cada vez mais linda. 


-parabéns, você venceu! -Alícia disse, assim que sentiu o homem se aproximar. 


-venci! E agora, quero meu prêmio! -paulo disse, vitorioso. A menina sorriu travessa e ficou em pé na cama. Alícia deslizou a calcinha branca pelas pernas, ficando completamente nua. Dois passos apenas e sua intimidade ficou de frente ao rosto de Paulo. A morena segurou a cabeça do guerra e levantou para que ele a olhasse. 


-ótimo, é todo seu! -Ela não precisou dizer mais nada, como um leão a caça paulo colocou uma das pernas de Alícia sobre os ombros e sugou o sexo a morena com voracidade. Seus lábios chupavam cada parte daquele pequeno pedaço de pecado. Sua língua habilidosa pressionava o clitóris ainda inchado e sensível da gusman, essa que gemia enquanto puxava o cabelo do guerra, gritando palavras desconexas. 

Paulo brincou por mais alguns segundos com a vagina da amada e em instantes ela se derramou, mais uma vez, sobre seus lábios. Um orgasmo forte e tão intenso quanto o outro. 


Assim que terminou, Paulo deitou a mulher na cama, ficando por cima dela, encaixando os dois corpos sem esforço nenhum. Como se fossem perfeitos um para o outro. 

Paulo não esperou para se movimentar dentro da morena, com uma mão entrelaçada na de Alícia e a outra dando sustento a seu corpo, o guerra penetrava a gusman com velocidade e força, enquanto Alícia gemia sobre o ouvido do homem, as unhas grandes e afiadas, arranhavam as costas do mesmo, deixando marcas daquela noite, que pra ela seria apenas mais uma de muitas que viriam. 


Paulo beijou os lábios da mulher, após diminuir a velocidade, fazendo com que os movimentos ficassem mais devagar e delicioso, e mesmo sem tanta voracidade, ele sentiu seu membro pulsar e então um orgasmo forte o atingir e ele se derramar dentro da morena, que não demorou ao gozar também, derramando seu prazer junto ao do amado. Um encontro de prazer e amor tão forte, algo que consumia os dois. Tão verdadeiro e intenso. Paulo e Alícia conseguia demonstrar tanto amor em forma de sexo, formalizando aquilo que saia em palavras. 


O Guerra deitou na cama com Alícia por cima de seu corpo. A mulher estava cansada, sonolenta e respirando fundo. Seus olhos negros estavam fechados e demonstravam esgotamento físico. 


Com um lençol, ele cobriu o corpo dela e juntamente o dele, e acariciando os longos cabelos da única mulher que foi capaz de fazer ele amar, Paulo beijou a testa de Alícia e permitiu que ela dormisse. 


-momentos como esse me fazem querer ficar, mas... Eu tô muito destruido e machucado pra isso. Sinto muito, eu te amo, gusman! -e falando isso, apenas para si mesmo, ele fechou os olhos e se permitiu dormir, até a manhã seguinte, mesmo que seu coração não quisesse que ele tomasse a decisão que tomaria. 


[…]


O celular do guerra acendeu marcando 5:45 da manhã de domingo depois da noite mais dolorosa da sua vida. 


O moreno abriu os olhos e se deparou com Alícia dormindo pesadamente em seu peito. Se permitiu sorrir por um instante e deitou a menina na cama, com o máximo cuidado para não acordá-la. 


A gusman sibilou algumas palavras desconexas e logo depois voltou a dormir. Paulo levantou da cama e beijou o rosto da menina, seguindo para o banheiro em seguida. Tomou um banho longo e fez sua higiene matinal. 


Saiu do banheiro já vestido e pronto para partir. De vez.


O guerra pegou um papel e uma caneta. Sentou na beira da cama e fez a coisa mais dolorosa de sua vida. E mesmo que doesse, sua cabeça dura dizia que era a melhor forma de se vingar daquela que um dia foi sua amada. Porque para ele, Alícia gusman era uma farsa e sempre seria, mesmo que seu coração dissese que aquilo era uma péssima idéia. 


Que se foda o coração. Alias a última vez que o usou só serviu para se machucar. 


Estava ma hora de usar a cabeça. A razão. 

Era sua melhor opção e escolha. 


Então ele escreveu tudo o que precisava para mostrar que ninguém faria Paulo guerra de idiota. A cada palavra o coração de paulo batia acelerado, sua cabeça girava e seu corpo tremia. As mãos criavam palavras duras e dolorosas, finalizando assim a vingança perfeita. 


Dar uma noite de amor incrível a Alícia, fazer ela acreditar que tudo ficaria bem, que ele seria dela de novo e no final ir embora pra bem longe, sem se despedir, deixando apenas uma carta e o "pagamento" pelo trabalho. 


500 reais. Mostrando assim o valor que a morena teria a partir de agora na vida dele. Ou melhor, 500 reais ela valeu apenas naquela noite, porque a partir de agora Alícia Luana gusman não valia nada. 


Deixou então o papel dobrado e o dinheiro sobre o criado mudo e saiu, fechando a porta do quarto. Caminhou pelos corredores escuros do apartamento que agora seria apenas da irmã. Desceu as escadas do prédio e foi até o estacionamento. Entrou no carro e ligou o celular, mandando uma mensagem para todos os amigos, os seus amigos. 


"Paulo: me encontrem daqui a uma hora no aeroporto, urgente!"


E assim que a mesma foi enviada, o guerra ligou o veículo indo até o lugar marcado. 


Não demorou muito para ele chegar no local, sentar em uma mesa e pedir um café. 


Analisou cada documento seu. Passaporte, passagem, documento de transferência da faculdade, visto, tudo. Mais cedo havia ligado para seu pai e dito o ocorrido, o mesmo não entendeu a atitude repentina do filho, mas concordou com ele. Roberto resolveu o que podia para Paulo e então o menino se viu livre para construir sua vida longe de tudo que lembrava Alícia. 


-se você acha que vai embarcar nesse maldito avião, guerra, está muito enganado! -Valéria bradou andando rápido até onde o homem estava. 


-sinto em te dizer que eu vou, val! -respondeu ele sorrindo fraco. 


-que merda te faz pensar que essa é a melhor opção? -dessa vez kokimoto perguntou, visivelmente irritado. 


-eu vou embora, japonês. Vai ser melhor construir minha vida longe daqui, longe desse lugar, da Alícia! 


-tudo isso por causa dela? -Margarida disse confusa. 


-é marga, é complicado, enfim. Eu so queria que vocês entendessem minha atitude e queria me despedir também! -ele disse calmo. 


-Você vai mesmo, né? -Daniel perguntou, olhando nos olhos do amigo. 


-vou, Cara, vou sim! -Paulo disse sorrindo. -Eu sinto muito se não consigo aceitar essa situação da Alícia como o koki, ou até mesmo vocês, é complicado demais, tudo o que eu tenho a dizer é que a minha vida não vai parar por causa dela, pelo contrário, tudo o que aconteceu só vai me ajudar a andar pra frente. Eu vou terminar minha faculdade, administrar a empresa do papai em Nova York e conseguir tudo o que sempre quis. Ficar aqui, olhando e lembrando da alicia so vai me fazer ficar fraco e isso é tudo o que menos quero! 


O moreno falava com convicção, fazendo os amigos suspirarem derrotados. Ele realmente estava decidido e precisava do apoio dos melhores amigos. 


-se é isso que você realmente quer, tudo o que nos resta e torcer por você, parceiro! -Mario falou apertando o ombro do guerra. 


-Valeu, cuida da minha irmã, por favor! 


-pode deixar! -o menino disse sorrindo. 


-pirralha? Se cuida ta legal? Eu voltar e quero encontrar você fazendo o que sempre sonhou! -Paulo disse abraçando a irmã. 


-eu não quero que você vá embora, não de novo, por favor, Paulo! -a menina suplicava em meio ao choro. 


-eu vou voltar, pequena, prometo. Apenas se cuida! E isso serve para todos vocês, acreditem e consigam tudo o que quiserem, queor voltar e ver vocês melhores do que são hojes! 


-então você vai voltar? -Davi perguntou. 


-vou sim, Judeu, um dia eu volto! -o menino prometeu, sorrindo. 


"Passageiros com destino a New York city, embarquem no portão D"


-Adeus, galera. Vou sentir saudades! 


-a gente também, cara. Se cuida! 


Mário era o único que conseguia falar depois daquilo. As meninas choravam enquanto os garotos apenas mantinham a face triste. Já kokimoto, esse correu para abraçar o melhor amigo e mesmo sem nenhuma palavra, aquele abraço disse mil coisas e uma delas era "eu te amo".


O grupo viu a silhueta de paulo diminuir conforme ele ia andando, até que então ele sumiu, fazendo todos terem certeza de que só veria Paulo guerra num futuro distante. E de certa forma, tinham medo de como o Paulo guerra do futuro voltaria. 





Notas Finais


Gente, Meu Deus.

Eu to em choque.

Doeu escrever tudo isso, mas o pior é saber que ainda não acabou.

A partir de agora vai ser cada treta, que Jesus.

Paulo se foi e o circo vai pegar fogo de vez.

Ai, ai, não sei se eu Bato ou beijo ele, que dorrrr


É isso até o próximo, gente.

AMO VOCÊS

beijos de damasco ♥


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