1. Spirit Fanfics >
  2. Intoxicated >
  3. False Love

História Intoxicated - False Love


Escrita por: vivik5h

Notas do Autor


Cara meu coração doeeeu escrevendo esse capitulo. Mas realmente eu gostei do resultado. Espero que vcs tb. Tamo quase chegando aos 100 favoritos o que me deixa feliz pra caramba. Não revisei, erros conserto depois,
Musica: Take a bow - Rihanna.

Capítulo 28 - False Love


POV CAMILA


Anoitece contemplo a paisagem respirando a brisa leve que atravessa a noite.  Observo a estradinha de terra próxima a casa, reparo um carro se aproximando. Quem diabos iria pra uma casa de praia no penúltimo dia? O carro vai para o estacionamento dá casa. Meu queixo vai ao chão. Oh céus! O que porra o Austin veio fazer aqui? Respira... Respira... È só fazer o certo.  Lauren havia saído com suas amigas pra algum barzinho ao redor da praia. Graças a Deus? Ou isso acabaria em pancadaria tenho certeza.

Mantenha a calma, era tudo que eu repetia pra mim mesma na falha tentativa de relaxar. Droga, era melhor eu descer certo? Se ele subisse aqui faria um escândalo se eu terminasse com ele. E eu não tava afim de um espetáculo na frente de toda a faculdade praticamente. Seria vergonhoso demais. Peguei um agasalho coloquei por cima do meu pijama e desci as escadas parecendo que ia tirar Jesus da cruz. Austin desce do carro e me ver na varanda que ficava perto do estacionamento. Abrirç um sorriso enorme. Puta que pariu. O desgraçado tinha um sorriso de derrete qualquer uma. Foco, Camila, foco.

– Oi minha linda, como você tá? – Ele tenta me beijar, mas eu desvio o rosto e ele beija minha bochecha – O que foi? algum problema?

Suspiro, tentando respirar o ar que desapareceu, um nó se forma em minha garganta e eu já estou com vontade de chorar sem motivos. Preciso ser firme, não é hora de fraquejar.

– Precisamos conversar. – Digo com seriedade.

– Pelo amor de Deus Camila, eu vim aqui te fazer uma surpresa, e você vem me dizer que quer conversar? Porque não entramos? Vamos aproveitar, poxa – Ele segura minha mão e me puxa devagar para dentro da casa, me livro da mão dele.

– È sério, realmente precisamos conversar – Falo com firmeza, uma firmeza que eu nem sabia que existia em mim. 

– Certo, diga. – Ele fala entediado.

– Vou tentar ser breve...  Eu quero terminar com você, não dá pra continuar.

– Você só pode tá de brincadeira com minha cara, certo? – Fala indignado.

– Não, é verdade. – Falo friamente.

– Você não pode fazer isso, Camila. Você me ama.

Respiro fundo novamente, ele não era a minha pessoa.  Mas vê-lo tão vulnerável era de partir o coração. Eu preciso terminar, não é justo comigo, nem com ele, nem pra Lauren continuar com essa porcaria de relacionamento.

– Ok, escuta com atenção, certo? – Ele assente com a cabeça – Eu tentei, juro que tentei te amar na mesma proporção que você me ama agora, mas a verdade é essa: eu não consigo mais.

– VOCÊ TÁ BLEFANDO – Ele gritou.

Senhor me daí paciência.

– Não, e você sabe que não. Não tente se iludir, Austin. E sabe por que eu não estou blefando? Eu não planejo mais um futuro pra nós, uma viagem, sequer um próximo final de semana ao seu lado ou essas coisas que você vive falando a respeito. Sabe por quê? Porque eu não sinto mais necessidade de te ter por perto, eu nem sinto vontade de te ter por perto. Eu gostava mesmo era da sua risada, do modo como você me distraia do resto do mundo. Por mais meu que você seja, o meu eu não é mais seu. Eu quis me soltar, meu Deus… como eu quis me soltar.
– Camila, para, por favor. – Ele implorou, mas eu não podia parar. As palavras brotavam da minha boca sem meu consentimento eu apenas tava cuspindo o que estava me sufocando, e a sensação de alivio era indescritível.
–Quis me soltar de você, do passado, dos lugares que eu andava frequentando, das pessoas que eu não queria conhecer, de mim mesma. Eu queria me soltar do resto da humanidade. E você, meio brabo e com pose de durão, dizia que não havia mal algum que pudesse me atingir ali, do seu lado– Respiro e fixo meu olhar no dele que parece não acreditar no que está ouvindo – Eu balançava a cabeça e concordava, porque o meu maior mal já estava ali, do meu lado. O mal era você. Por mais que o seu esforço em se tornar o mocinho da história fosse admirável, o vilão sempre esteve com sede de poder correndo nas suas veias sanguíneas.
– CALA BOCA CAMILA – Ele exclamou apertando meus pulsos. 
–CALA BOCA VOCÊ. EU JÁ OUVIR MUITA BOSTA TUA CALADA, AGORA VOCÊ VAI ME OUVIR – Exclamo com raiva.
Ele solta meus pulsos e engole em seco. Puxo o ar para os pulmões e tento manter minha voz suave.
– Você age como um completo idiota e pensa que pedir desculpas resolve tudo. O problema é que desculpa nenhuma é capaz de entrar tantas vezes em um coração magoado, por mais que a intenção seja perdoar. Eu te dei tantas chances, Austin, tantas que acabei perdendo o equilíbrio e o que você fez? Jogou todas essas chances fora como não significassem nada. Engoli e me engasguei com meu orgulho diversas vezes e fui atrás de você. Abri mão de uma porção de coisas que eu já havia conquistado, só pra te conquistar. Me virei do avesso, me embolei no enredo, me perdi de mim. Tentei ser quem eu na verdade nunca fui, só pra agradar o seu modo perfeccionista de ver as coisas e as pessoas. Eu fui. Louca, lunática, pirada - era assim que você costumava me definir. Porque eu podia ser qualquer coisa, contanto que eu fosse sua. Você me bastava, por mais duro, difícil e doloroso que fosse te manter por perto. Mas faz tempo que eu cansei disso, Austin, faz algum tempo que eu não te amo, porque as decepções te fazem esfriar.Você se evitava tanto, se escondia tanto, se privava tanto. Foi isso que não me fez te amar. Porque minha alma sebosa e esnobe que já mergulhou em todas as lamas possíveis da vida, também é gananciosa. E eu quero mais. Mais, bem mais do que uma simples promessa e um sorriso de canto de boca querendo dizer pra esquecer o resto, que ainda tínhamos tempo, que tínhamos algo. Não temos. Eu já vi esse sorriso, essa promessa, esse beijo e todas essas coisas de roteiro em vários outros filmes. Nós já sabemos como tudo funciona. E a minha alma clamava por mais. Eu queria algo novo, fora do contexto, como uma mancha preta no meio do discurso do meu personagem favorito. Mas o personagem, infelizmente, não é você.
Claro que não era ele. Porque o personagem da minha historia era Lauren. Mas eu não poderia falar isso, eu já tava cravando facadas no seu peito, não queria cravar tiros. Não sei talvez seja um defeito ou uma qualidade me preocupar tantos com os outros apesar de está magoada, com raiva ou sei lá.
– Camila, mas eu te amo – Ele soluçava, um homem desse tamanho chorando? Isso é como um tiro no coração. Mas eu tinha certeza que era lagrimas de culpa, mesmo assim é difícil ver alguém se desmanchar na minha frente.
– Austin, por favor, não chora. – Supliquei.  Esperei ele se acalmar, e o silêncio invadiu o espaço. Eu precisava continuar...
–Eu juro que tentei te amar novamente, eu te fiz e refiz na minha mente de um jeito perfeito, até a realidade me bater com força e me apresentar seu verdadeiro eu. Foi aí eu percebi de que te amava por minha causa e não por sua causa. E me senti a pessoa mais injusta, hipócrita e horrível do mundo. Quando você berrou que eu só te procurava porque não tinha mais ninguém, era verdade. Quando você gritou que gostava de mim a ponto de viajar até outra galáxia e me trazer um pedaço de uma estrela, enquanto eu não fazia questão de me levantar do sofá e ir até a sua casa, era verdade. Quando você gritou que eu era uma patricinha mimada cheia de inseguranças, era verdade. Mas você gritava baixo, manso, no pé do meu ouvido e dizia que tudo bem, que ia passar. Mas sinto muito te informar, não passou. Eu não aguento mais viver em um falso-amor. Então decido ir embora.
– Camila, nós podemos tentar de novo. Eu espero você me amar, eu espero o tempo que for. Só não faz isso comigo. Não me descarta como eu não fosse nada. Eu sei que fui babaca, eu sei. Por favor, não faz isso. Eu te amo, eu te amo. – Ele fala abalado com desespero na voz.
– Mas eu não. È isso. Adeus Austin. – Antes que eu voltasse para dentro da casa de praia, Austin me puxa e me surpreende colando seus lábios nos meus.  Filho da puta. Uso toda a força que eu tenho e consigo empurrá-lo em seguida acerto um tapa no seu rosto. Ele avança em minha direção para retribuir meu gesto.
– Eu não faria isso se fosse você, se você quer sair daqui vivo. Se afaste imediatamente.  – Uma voz autoritária e cheia de desprezo invade o ambiente.
Suspirei de alivio. Lauren se aproxima de mim de maneira protetora. Austin bufa de raiva, mas não arrisca se aproximar.
– Não vai ficar assim. Ouçam bem. – Ele diz e em seguida entra no carro, arrancando em seguida. 

[...]​


Notas Finais


Obrigada. Desculpa qualquer erro. Vai rolar tretas em breve kkk cansei de tempo de paz. Eai gostaram ?


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...