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História Inuyasha; coração dividido. - Apenas um mal entendido


Escrita por: marysakura2

Capítulo 24 - Apenas um mal entendido


Fanfic / Fanfiction Inuyasha; coração dividido. - Apenas um mal entendido


Kagome 

Sentei no meu lugar durante a aula e vi que a rin não estava lá. 

O kouga estava sendo muito atencioso durante meu retorno.  ele levou minha mochila até minha mesa e acariciou meu rosto quando saiu da sala. 

"Você e o garoto problema..." Disse Samanta se debruçando sobre sua mesa atrás de mim para alcançar meu ouvido.

"Somos amigos." Enterrompi antes que ela me chateasse. 

"Daqui a pouco será você que ele vai estar levando para o cemitério pra fumar um baseado." Disse com cinismo.

"Cemitério?"

Ela arqueou o sobrancelha perfeita.

"Você não sabia? O cemitério é o point da banda dele. Os caras se ligam nessa coisa gótica e acho q até deve rolar necrofilia."

Me virei para frente quando professor entrou na sala, mas não prestei atenção em nada do que ele disse. Na hora do almoço me sentei com a sango e fiquei tentada a perguntar a opinião dela sobre aquilo, mas não tive coragem.

"Tá bom, pode falar." Disse ela depois de morder seu sanduíche. 

"Falar o quê?"

"Tá me olhando como se eu fosse o prato principal."

"E se foram eles...?e se foi a banda do kouga que violou o túmulo da kikyou? E se eles sabem de alguma coisa? E se..."

"Chega kagome! Olha pra você.  Está ferida, machucada só Deus sabe até onde porque até hoje não me contou o que aquele homem fez com você, não disse até onde ele chegou e apesar de estar destruída você ainda se preocupa com os problemas do inuyasha. "

Ela tinha razão. 

"Se acha que encontrar o corpo da kikyou o fará ter tempo pra você, se enganou. O cara está em outra, na de um cadáver se é que não percebeu e apesar de gostar dele cada vez que olho pra você eu assim eu tenho certeza que isso é culpa dele."

Inuyasha 

"Isso é culpa dele." Disse miroku quando o kouga entrou no refeitório. 

"O quê?" Eu estava ocupado olhando pra kagome que estava do outro lado do salão, almoçando com a sango.

"É culpa do kouga. Se ele não tivesse beijado a kagome ela não teria fugido e saído com o primeiro taxista louco."

"Tá dizendo isso pra eu me sentir melhor?"

"Não. Só tô sendo sincero." Disse com a boca cheia.

"E o que sugere?"

"Agente pode matar ele."

Arqueei a sobrancelha e ele continuou.

"Você teria a sua namorada de volta. "

"Você é um filha da puta miroku." Sorri.

A última aula era educação física, mas ver o kouga levando a mochila da kagome pra cima e pra baixo durante todo o dia havia acabado com minha paciência, então fui pra casa ou melhor, pro barco. Abri o armário procurando um copo e vi uma pilha de jornais velhos la dentro. Peguei alguns e a primeira coisa que vi foi a foto do motorista sendo preso no dia do acidente.

Claro!

Eu precisava levar aquela foto pra kagome, se fosse ele  ela iria reconhecer. 

Entrei no carro e fui até a casa dela. Fiquei parado dentro do carro me perguntando porque eu estava ali. Será que realmente eu queria apenas desvendar tudo isso ou estava arrumando uma desculpa para vê-la? 

Desci do carro e toquei a maldita companhia querendo ver aquele rosto lindo de perto, mas foi o avô dela que me atendeu.

"O quê você quer?" Disse ríspido. 

"Ah... A kagome está?"

"A kagome ainda não chegou."

"O quê?" O miroku disse que ela já tinha vindo pra casa. "Onde ela está?"

"Ela está fazendo um trabalho no colégio. Vai sair mais tarde hoje."

Aquilo não era verdade. 

Saí de lá e liguei pra ela, mas ela não atendeu.

Mandei uma mensagem para o miroku.

"Ela não veio pra casa."

Kagome

Eu fiquei pensando em tudo o que a sango me disse. Pensei mais do que deveria durante a aula de educação física, aula essa que eu apenas assisti. Os meninos tinham jogado futebol na quadra e o kouga estava entre eles, mas o inuyasha também deveria fazer aquela matéria, mas não apareceu. As garotas jogaram vôlei e a sango me olhou de cara feia a cada oportunidade. Ela lia meus pensamentos as vezes.

Quando fomos liberados eu sabia que a sango iria me procurar pra gente ir embora juntas, mas eu precisava falar com o kouga, então me escondi na biblioteca e mandei mensagem dizendo que peguei carona com o pessoal do grupo de xadrez e ela me respondeu com uma carinha de nojo. Eu sorri porque era a cara dela esse tipo de coisa.

O colégio estava quase vazio e eu sabia que o kouga ensaiava com a banda no auditório, então me dirigi pra lá, mas quando passei pelo corredor já vazio ouvi um barulho  vindo do vestiários masculino e fui até lá. A porta estava aberta e parecia haver um chuveiro ligado. Entrei e não dava pra enxergar quase nada por causa do vapor da água quente.

"Olá." Dei mais alguns passos. "Tem alguém aí?"

Disse indo até o chuveiro e vendo o kouga completamente nu. Meus olhos se arregalaram tanto que poderiam saltar.

"Algum problema kagome?" Perguntou sorrindo ao sair do chuveiro.

Me virei de costas.

"Você poderia ter avisado que estava pelado."

"É comum estar pelado no vestiário masculino."

Ele veio até mim e colocou os braços na parede para me encurralar.  Meu coração acelerou e eu não conseguia respirar.

Meu estômago embrulho quando senti a proximidade. Eu sabia que ele não me faria mal, mas não o queria perto de mim, ainda mais nu... isso me fazia lembrar a noite do baile... A barba daquele homem ronsando no meu pescoço até eu conseguir escapar. Foi terrível e embora ele não tivesse alcançado o objetivo eu me sentia suja e por isso não conseguia contar a ninguém. 

Fiquei quieta enquanto o kouga se aproximava de mim até que algo despertou meus instintos e eu o acertei bem lá em baixo.

Ele caiu no chão e me levou junto com ele, ficando por cima de mim é agonizando de dor.

Inuyasha 

O miserável do kouga se levantou de cima da kagome e vestiu um short as pressas, ela notou minha presença e eu comecei a sentir uma ira absurda em mim. 

"Eu estou bem..." Disse ela com os olhos lacrimejando. "Estou bem..."

Não me importei e parti pra cima do desgraçado o lançando contra os armários.  Ele me empurrou por cima do banco e quando veio novamente pra cima de mim o chutei de uma maneira que ele caiu no corredor. O miroku chegou e se colocou entre nós sem a menor noção de que poderia perder a vida.

"Qual é cara? Para com isso!" Disse nos separando.

"Você estava certo! Vou mata-lo." Falei enfurecido.

"Não vai não. "

"Vou sim..."

Kagome me segurou pelo braço e o contato me fez parar.

"Para."




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