- O que está fazendo aqui sozinha nesse escuro? - sorri.
- Insônia. - respondi erguendo a xícara de chá. - Aceita?
- Entendo. - O senhor Sesshoumaru disse servindo-se. - Você passou por muita coisa nos últimos dias e normal que perca o sono.
- E.... Eu já não dormia direito, agora não durmo de jeito nenhum. - sorri lembrando-me de tudo que havia passado até ali.
- Eu devia ter matado aquele idiota.
- Não. Melhor assim. Kohaku é só uma pobre alma atormentado pelos seus pecados e por isso é um alvo fácil.
- Você ainda o ama não é mesmo?
- Ele era meu namorado até praticamente ontem, um sentimento assim não pode ser esquecido de um dia para o outro. Mais não se trata disso, eu o perdoei. Guardar rancor só fará mal a mim mesma.
- Você é a pessoa mais amável que conheço, outro em seu lugar pediria a cabeça do sujeito. - Sorri, lembrando do que o Kohaku havia dito sobre eu ser "ingênua demais para perceber o que o senhor Sesshoumaru realmente sentia por mim". - O que foi?
- Nada não, só acho que o sono está chegando. - falei balançando a cabeça a fim de tirar aquelas idéias sem sentido. Kohaku estava enganado, era visível que tudo o que o senhor Sesshoumaru sentia por mim era um carinho quase paternal, não havia nada de romântico.
- A partir de amanhã estará de férias não é?
- Sim. Graças a Deus, assim eu conseguirei descansar melhor, os últimos acontecimentos só serviram para atrapalhar meus estudos.
- ÓtimO, partiremos amanhã a noite para a fazenda então.
- fazenda? - perguntei ansiosa, a tempos que eu não sentia a natureza.
- Sim, quero que conheça meu cavalo premiado Arun.
- Nunca vi um cavalo pessoalmente. - falei animada.
- Verá agora. Arun é um cavalo forte e que já me rendeu muito. Você irá gostar dele.
- Tenho certeza que sim.
- Ótimo, agora pode ir.
- Ir à Onde?
- Se deitar, não disse que faria isso?
- A-A claro. - sorri sem graça. - Boa noite. Dormir pensando na tal fazenda e só acordei no dia seguinte com o sol na minha cara. Desci as escadas e como na maioria das vezes o senhor Sesshoumaru e o senhor Jaken já haviam saído.
- Bom dia senhorita Rin.
- Bom dia Maria.
- Vou por seu café na mesa.
- Está bem. - falei sentando-me para esperar. Olhei os empregados e sorri. - Maria posso te fazer uma pergunta?
- Claro, se eu pude responder. - A senhora falou colocando o café na mesa.
- Por que os funcionários só aparecem quando o senhor Sesshoumaru não está.
- Talvez seja por que você come na cozinha. - ela sorriu, e depois suspirou. - O senhor Sesshoumaru é calado porém pode ser muito arrogante e impiedoso quando cometemos algum erro perante ele, por isso todos nessa casa o temem. Você não o conhece bem Rin.
- Você não é a primeira pessoa a dizer isso. Mais creio que o senhor Sesshoumaru tenha mudado por que ele nunca foi rude comigo. - Ela sorriu.
- Você é a única pessoa que estranhamente o senhor Sesshoumaru gosta e defende. A única capaz de afrontar-lo e sair andando. Nem com sua própria mãe ele nunca foi carinhoso dessa forma, embora a senhora Satori também não tenha sido carinhosa com o mestre. - A mulher ficou pensativa. - Mas tem razão o senhor Sesshoumaru realmente mudou muito desde quando você entrou aqui. Ele já não é tão rude quanto antes.
- Eu não conheçi esse Sesshoumaru violento e dou graças a Deus por isso, mais eu o conheco agora. - falei olhando para o relógio. - tenho que ir. Nos vemos mais tarde. - estava tão ansiosa para visitar a tal fazenda que nem consegui presta a atenção nas aulas e sai quase correndo quando o ultimo período acabou. Pelo visto havia alguém importante na universidade, já que vi inúmeras meninas suspirando e dizendo adjetivos como: lindo, perfeito, maravilhoso dentre outros. - Senhor Sesshoumaru? - falei estranhando, ele nunca tinha ido a universidade me buscar.
- Finalmente você apareceu, vamos, o jato ja está na base a nossa espera. - Olhei para os lados então era ele quem estava fazendo aquilo com as moças? - Rin? Pare de sonhar acordada e entre no carro.
- Por que esta aqui? O senhor nunca aparece. Onde está o senhor Jaken?
- Da última vez que mandei o Jaken buscar você ele deixou você ser sequestrada. E também estamos atrasados. Pretendo está nos Estados Unidos ainda hoje.
- Estados Unidos? Sua fazenda não é aqui no país?
- Claro que não. Eu moro aqui. Não seria férias se eu tivesse que ficar no mesmo país que moro.
- Só diz isso por que é bilionário. Para mim ir nà esquina já é sair de casa.- falei entrando no carro. "Tchau Rin" algumas meninas do meu curso disseram-me. Sorri, elas nunca falavam comigo, certamente devia ser por causa do senhor Sesshoumaru, que infantil. Sorri balançando a cabeça.
- Por que o sorriso? - ele perguntou-me entrando no carro e ordenando para o motorista seguir viagem.
- O senhor estava fazendo o maior sucesso entre as mulheres da faculdade.
- Bobagem, um bando que garotas cheias de hormônios. Devia dormir, seus olhos tem duas bolsas a baixo deles.
- Durmo durante a viagem, prometo. - Foi engraçado ele dizer que havia duas bolsas em meus olhos. Sorri olhado-o. Não, o senhor Sesshoumaru já não era o mesmo, algo havia mudado e era evidente. Eu morreria por aquele homem. Como prometi dormi durante toda a viagem, estava tão exausta.
- Rin acordo. Já chegamos. - ouvi o senhor Jaken dizer. Olhei para o quarto.
- Quando saímos do avião?
- Você ainda estava dormindo quando chegamos então o senhor Sesshoumaru lhe trouxe. Ouvi o passarinhos cantar. Levantei-me para ver-los. Da janela eu podia ver a imensidão de terras, como alguém podia ser dono de tanta terra, o mundo seria mais justo se os ricos dividissem essas terras com os mais necessitados. Não precisa dar dinheiro, só o terreno já estava de bom tamanho, as pessoas deveriam ser apenas sua casa e seu carro, mas que isso não precisava.
- Senhor Sesshoumaru. - gritei quando os vi conversando com um homem. Ele olhou-me e depois gesticulou para que eu me junta-se a eles.
- Ben essa é a moça de quem lhe falei.
- Oi - dIsso o homem. - Então você será a nova dona do Arun?
- Dona? - repeti olhando para o senhor Sesshoumaru.
- Sim Arun é seu. - olhei para o cavalo emocionada.
- Ele é lindo.
- E muito útil também. Por que não monta para testar? - O homem sugeriu.
- Claro. - falei subindo no cavalo e aos poucos fui galopando rápido. Como eu amava aquilo.
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