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História Inverdades - 1


Escrita por: bugabe

Notas do Autor


CHEGUUUUUUEI~~~~

Demorei? Sim, me desculpem!!
Por favor, leiam as notas finais, ok?

Boa leitura!!!

Capítulo 2 - 1


Quando pronunciou “aceito”, Hoseok sabia que não tinha como voltar atrás; não poderia correr, negar ou inventar alguma desculpa para ir embora, estava casado com Min Yoongi e agora era a senhora Min Hoseok. Era uma farsa perante os convidados e seu marido.

— Pode beijar a noiva. — proferiu o pastor, esperando alguma ação do noivo.

Os convidados esperavam o beijo do casal, porém, para surpresa de todos e até mesmo para Hoseok, Yoongi segurou o rosto de sua esposa com delicadeza, a abaixou um pouco por estar menor naquela situação e deixou-lhe um beijo demorado na testa alheia. Min não queria forçar alguma coisa e via claramente nos olhinhos negros de Hoseok o medo. Ao se afastar, disse sem emitir som “Está tudo bem”, apenas movendo seus lábios.

Compreendendo que lhe foi dito, Hoseok sentiu alívio. Não havia se preparado totalmente para beijar outro homem e justo na sua primeira vez. Virando para os convidados, os Min mais novos sorriram juntos enquanto, mesmo surpresos, todos se levantaram e iniciaram as pampas.

Hoseok não poderia se sentir pior enquanto andava a pequena caminhada para fora da igreja com todos os parabenizando pelo casamento. Yoongi, diferente do ex Jung, agradecia pelas palavras - mesmo tendo conhecimento que muitas delas eram falsas. Mas isso não lhe afetava, estava casado com uma bela mulher e faria o máximo para cuidar de sua esposa.

Não se incomodava com o fato de Hoseok ser um pouco mais alta, algo que muitos homens abominavam em suas parceiras. Pensava ser engraçado serem um casal diferente. Descendo o olhar para sua esposa, esta parecia aérea e isso o preocupava. A Min parecia angustiada com algo que Yoongi gostaria muito de descobrir. Fazendo-lhe um carinho nas costas da mão, recebeu a atenção que desejava quando pisaram na curta escada da igreja. Uma carruagem os esperava para levar até o salão de festa, localizado em um dos terrenos dos Min em Gwangju. Sorrindo gentilmente, abriu a porta para que o moreno entrasse, dando-lhe apoio com a mão para subir.

Havia sido uma longa discussão entre as senhoras das famílias a respeito de onde se localizaria a festa após a cerimônia, chegando ao consenso que seria no maior salão de Gwangju, no centro da cidade. Era um lugar conhecido por suas grandes e inesquecíveis festas da alta sociedade.

Sentando no banco oposto que seu marido, o moreno tinha os olhos vidrados na mansão que se encontrava atrás da janela, distante de onde estavam. Aquela seria sua casa durante uma semana e, depois, partiria para Daegu. Suspirando baixinho, não sabia o que era pior, usar um sapato de salto e precisar ir a uma festa ou aquele maldito corpete que lhe tirava o ar. Brincando com os detalhes rendados do seu vestido que estavam em seu colo, não sabia o que falar e nem se forçaria a puxar assunto.

Caindo sua atenção para a aliança em seu dedo, o pequeno diamante era muito bonito e deveria ter saído caro. Uma mulher de verdade deveria estar ali, alguém que pudesse dar um filho ou que não pretendesse fugir; ela se sentiria especial em ter aquele belo vestido como presente do loiro, assim como uma linda e cara aliança.

A carruagem entrou em movimento, dando início a sua ida para fora do terreno dos Min e, olhando o outro lado da janela, via as pessoas acenando. Pelo pouco que soube dos arranjos do próprio casamento, o anúncio saiu nos jornais da cidade. Hoseok conseguia imaginar sua mãe exigindo que isso acontecesse, pelo destaque aquela mulher faria qualquer coisa.

Era estranho estar perto de outra pessoa que não fosse Ellen ou sua família. Foram pouquíssimas vezes que teve contato com pessoas de fora daquela casa. Colocando um fio para trás, o coque estava começando a deixar dolorido seu coro cabeludo e os fios de sua franja sempre ia para seu rosto. Olhando de canto, o moreno não evitou em observar as vestimentas de Yoongi; se perguntava como era ter um cabelo curto ou se a roupa não era desconfortável. Nunca pode usar calças, apenas saia e agora era uma dama perfeita. Até mesmo parecia natural quando fingia uma voz mais afeminada.

Tudo seria mais fácil se tivesse nascido mulher? Era tal dúvida que Hoseok se fazia todos os dias.

Suspirando audível, chamou a atenção de Yoongi que até o momento olhava a cidade passando pela sua janela. A achava uma bela cidade, gostaria de conhecê-la no tempo que estivesse ali. Saindo de seus pensamentos, esticou sua mão para pegar a de Hoseok, sorrindo. Achava tão belo as íris negras, lhe pareciam quentes; entretanto ao mesmo tempo, parecia uma caverna escura e fria. Era muita instabilidade.

Hoseok era diferente das mulheres que conheceu em sua vida, tanto em aparência como  postura. Chamava sua atenção e, principalmente, a curiosidade.

— Está tudo bem? — perguntou, preocupado pela expressão aérea da esposa.

— Sim, sim… — respondeu baixo, sorrindo pequeno.

Eram raras as vezes que viu o sorriso aberto de Hoseok, o que era uma pena.

— Agradeço por aquele momento na igreja… — pronunciou, observando seu marido relaxar no banco.

Yoongi assentiu, fazendo um leve carinho na mão alheia com seu polegar. Esperava não avançar demais com um simples toque.

Em segredo, o ex Jung pensava se seu marido era a pessoa que mostrava; um homem doce que respeitaria seu tempo - algo que nunca iria chegar. Mas ainda tinha o receio do loiro se transformar em algo do total oposto. Já ouvira história através de Ellen sobre casamentos arranjados. De início, os homens era bons e cuidavam de suas esposas de maneira afetuosa, porém alguns meses ou anos após a união, mostravam seu real lado.

O medo do moreno era o tempo que Yoongi esperaria, o quanto ele seria capaz de esperar. Porque jamais poderia se entregar como uma mulher e se o plano que tinha em mente corresse como planejava, em meses fugiria para longe.

Puxando sua mão para afastar-se do toque do Min, voltou a ver pela janela da carruagem sua cidade, notando algumas pessoas nas calçadas olhando em sua direção.

“Não poderia ser algo mais discreto?”, pensou, esperando que chegassem logo. Mesmo sentindo aflição em dormir fora do costumeiro, que era seu quarto, não conseguia pensar em outra coisa que não fosse se deitar em uma capa e capotar até aquele pesadelo acabar.

Sua vida seria mais sufocante dali para frente, tinha certeza; por isso, Hoseok sabia que sentiria falta do seu quarto. Ele era seu porto seguro desde que se entendia como gente. Mesmo com as inúmeras vezes acordado com seus irmãos gritando em seu ouvido ou lhe violentando, também foi um lugar onde chorou para limpar um pouco tudo que carregava.

Hoseok não poderia reclamar tanto, tinha Ellen para cuidar de si.

A carruagem parou e graças ao barulho dos cavalos relinchando o rapaz saiu de sua linha de pensamento. Estavam em frente ao salão, muito bem enfeitado com flores amarelas do lado de fora. Preparando-se para sorrir por mais algumas horas, esperou o loiro sair da carruagem para lhe ajudar se retirar do veículo. Não haviam muitas pessoas do lado de fora, apenas olheiros e alguns homens fumando com suas acompanhantes. Próximo a porta, a senhora Min aguardava com seu esposo, sorrindo exageradamente grande quando os viu.

Agarrando o braço de Yoongi, segurou seu vestido para que não raspasse muito no chão e subindo as escadas. No caminho, ouviu o loiro lhe sussurrar:

— Parece alguém com muitos pensamentos, senhora Min.

Antes que o respondesse, os seus sogros vieram para os cumprimentar, elogiando e dando boas vindas para Hoseok por entrar em sua família. Isso doeu fundo no moreno, porque estava os enganando. No rápido momento que conversou com eles, notou que eram gentis e tratavam o filho com muito amor.

Antes que entrassem de fato no salão, senhora Min lhe abraçou, murmurando apenas para que Hoseok ouvisse:

— Sempre desejei uma filha. Espero que possamos nos dar bem, minha querida.

Foi o baque, Hoseok sentiu a garganta se fechar e uma vontade de chorar bateu na porta, mas se segurou. Ainda teria uma festa cheia de pessoas, não era momento para cair no choro pela culpa. Quando passaram na frente, Yoongi sorriu, pegando na mão de sua esposa para lhe fazer um carinho. Via um leve brilho em seus olhos.

— Quer parar? — se referiu a dar um tempo no curto corredor antes de entrarem no salão.

Hoseok negou, respirando devagar, voltando a montar um sorriso falso em seu rosto. — Estou bem… — falou, seguindo para enfim chegar ao salão, onde os convidados levantaram suas taças.

Se perguntava como todos chegaram antes, mas pelo tanto que andaram pela cidade, deveriam ter feito o caminho mais longo.

Andando pelo salão até sua mesa, sua cabeça rodava em uma pequena lista de ações: Caminhe com segurança, aja bem para ninguém suspeitar e não olhe para sua família. Seus pés doíam e a garganta um pouco seca, entretanto, quando mais entravam no salão em direção a sua mesa, pessoas e mais pessoas se aproximavam para cumprimentá-los.

— Existem pessoas que não conheço aqui. — comentou Yoongi, soltando uma risada ao ver um senhor se afastar com sua esposa. Estavam próximos da mesa, mas não poderia se sentar quando pessoas ainda vinham em sua direção.

Ao se sentarem em seus lugares, Hoseok respirou aliviado por ter algum alívio em seus pés. Ao seu lado, senhor Min estava ao seu lado e a senhora Min do lado de Yoongi. Seus pais e irmãos estavam em uma mesa próxima. O pouco que sabia de casamentos, os pais e noivos ficavam na mesma mesa, mas lhe era aliviante. Não queria ficar próximo de nenhum.

As entradas foram servidas alguns minutos depois que os casados sentarem, seguindo em uma festa tranquila e de risadas. Por algumas horas, Hoseok se esqueceu um pouco de seu peso e ria das piadas do senhor Min. Um pouco contido pela vergonha, mas ria. A orquestra tocava genuinamente, trazendo uma aérea gostosa ao ambiente.

Em certo momento, o pai de Yoongi se levantou junto de uma taça com champanhe, soltando.

— Felicidades ao casal.

Yoongi sorriu, repousando sua mão sobre de sua esposa. Queria tentar um casamento feliz, mesmo um arranjado; mesmo que parecesse forçado, queria ser um bom homem como seu pai era com sua mãe. Yoongi queria ter um futuro feliz com sua esposa. Poderiam aprender a se amar, conviverem juntos e bons confidentes.




— Espero que fiquem bem no tempo que estiverem em Gwangju. — desejou a Min, abraçando apertado seu filho. — Por favor, minha querida, cuide dele por mim. — dirigiu-se para Hoseok, abraçando-a também.

Estava tarde, os recém casados iriam para a mansão da fazenda enquanto os convidados continuavam sua festa. Hoseok se sentia cansado e desejando uma cama para repousar.

Curvando-se, Hoseok assentiu, murmurando que faria seu melhor. Não fazia ideia como poderia ser uma boa esposa, todavia tentaria aprender no tempo que estivesse ao lado de Yoongi. Queria se sentir menos culpado, tentando seu melhor.

Observando seus sogros se afastarem, suspirou. O coração parecia tão pesado e tudo piorou quando notou sua família se aproximar com intenção de se despedirem. Criando coragem, chamou por seu marido:

— Senhor Min.. — recebendo sua atenção no mesmo momento. — Podemos ir embora? Meus pés doem.

— Mas querida, seus pais… — falou, pegando na mão de Hoseok. A achava tão macia e de dedos tão finos e delicados, totalmente seu oposto. — Vamos nos despedir deles e iremos, tudo bem?

Assentindo, esperou que SunHee se aproximasse de si e Yoongi, soando de maneira afetuosa. Quis rir daquela hipocrisia, porém deixou o teatrinho continuar.

SunHee, enquanto os filhos cumprimentavam o genro, olhou Hoseok. Durante a festa, não largou os olhos da filha. Mas o maldito garoto parecia lhe evitar até mesmo no olhar. Não fugiria de si, faria de tudo para seu plano sair corretamente. Teriam uma casa ainda maior, sairiam das malditas dívidas, um trabalho para seu marido e quem sabe finalmente casar seus dois filhos com jovens de família rica.

— Estava conversando com meu marido, poderiam jantar conosco algum dia antes de viajarem para Daegu. — propôs, notando que Hoseok não se moveu para cumprimentar ninguém da família.

E isso também não passou despercebido por Yoongi.

— Eu adoraria, senhora SunHee.

— Se me derem licença, vou ao banheiro. — falou rudemente, mantendo o olhar em SunHee.

— Hoseok. — repreendeu a mãe — Não fale nesse tom.

— Tudo bem, querida. — interveio Yoongi, sorrindo para a morena, que lhe olhou. — A esperarei aqui.

— Vou aproveitar para ir com você, minha querida.

O moreno tremeu, mas assentiu. Se iria seguir com seu plano, não poderia ter medo daquela mulher. Soltando a mão do loiro, afastou-se com sua mãe; Yoongi acompanhou as duas por um tempo, até o senhor Jung iniciar uma conversa sobre negócios.

Chegando ao banheiro, Hoseok foi surpreendido com a mão de SunHee lhe estapeando o rosto. Em choque, não teve tempo de se defender antes que a mulher segurasse seu queixo, obrigando-o  a olha-la. Não acreditava que sua mãe teria coragem de agredi-la depois do casamento, mas a mulher era mais audaciosa que imaginava.

— Você é um tolo, sabia? Achou que casando com esse branquelo, se livrará de mim? — soltou uma risadinha, apertando fortemente o maxilar do moreno. 

Afastando a mão da mãe, Hoseok ajeitou sua cintura, negando-se a colocar a mão para ver a bochecha que pinicava de dor. Olhando-a com raiva, tentou relaxar, falhando miseravelmente. Se sentia tão pequeno quando a maldita lhe batia.

— Pensei que teria alguma paz com sua viagem. — falou, notando a surpresa de SunHee. — Estou sabendo de como está usando o dote, mamãe. — sorriu de canto, caminhando pelo banheiro, parando próximo do espelho. Um pouco avermelhado, esperava que o Min não notasse sua bochecha.

— Ellen? — perguntou, se virando já que Hoseok estava atrás de suas costas. — Eu deveria ter negado seu pedido de levá-la. Garota ingrata.

— Você sabe porque não negou. — soltou uma risadinha. Com a mãe, não se forçava a afeminar a voz; ficava surpreso como mesmo assim, ela lhe tratava no feminino. — Espero que aproveite bem, porque não receberá mais nada. Claro, se depender de mim.

— Oh, Hoseok. Claro que irá. — se aproximou, soando intimidadora. — Sua próxima meta será colocar seu pai nos negócios do Min.

— Por que acha que farei tudo que manda, mamãe? Eu tenho outros planos, Jung SunHee.

— Outros planos? Se esqueceu do nosso segredinho, meu filho.

Hoseok sabia que a mulher usaria o segredo como arma, mas ela seria a pior das escolhas. SunHee cairia e Hoseok ajudaria para a queda ser mil vezes pior.

— Não me ameace. — sussurrou com a voz rouca, avançando em sua mãe. — Quer contar? Vá, conte. Não me importo, não será meu nome que irá sujar.

— Escute bem, Ho-

— Escute você, senhora Jung. — a cortou. — Eu não serei o garotinho que prendeu todos esses anos, entendeu? Sua hora chegará e pode ter certeza que estarei na primeira fila para ver. — se afastando, caminhou até a porta, deixando uma Jung completamente surpresa. — Ah, e se levantar a voz ou me bater novamente, não pouparei de deixar por menos.

Saindo do banheiro feminino, uma moça entrava para usar toalete. Suspirou aliviado de ter terminado aquela conversa antes de.alguém entrar no banheiro. Fechando os olhos, respirou fundo, a bochecha queimava assim como sua garganta.

— Hoseok? — com um toque em seu ombro, assustou-se, virando para ver quem se tratava. — Está tudo bem? O que houve com seu rosto? — perguntou, segurando a bochecha avermelhada.

— Vamos embora, por favor. — pediu, se segurando para não chorar. Precisava ser forte, até o último momento.

Em silêncio por alguns minutos, Yoongi se perguntava que poderia ter acontecido naquele banheiro.

— Venha.

Seguindo-o, Hoseok pensava que teria paz quando morresse.




Subindo a grande escadaria da mansão que ficariam em Gwangju, olhava todos os lados com espanto. Achava sua casa luxuosa, mas aquele lugar passava dessa palavra. Pinturas e móveis que deveriam custar muito mais que sua antiga casa.

A fazenda era o último bem que a família Min havia comprado, um terreno que deixava os ricos daquela cidade no chinelo. Chegando no corredor, parou para ver um quadro com a família Min pintada de maneira magnífica. Alisou a moldura, eles sorriam tão verdadeiramente… Era real.

— Um dia, estará em nossas pinturas. — falou Yoongi, que voltou quando percebeu Hoseok parado em frente do quadro.

Sorriu, pensando sobre, contudo, quando a ideia de fugir surgiu, desmanchou-se.

— Gosta de Gwangju? — perguntou, voltando a caminhar, esperando que o Min lhe guiasse até o quarto de casal.

— Sim, considero um lugar bonito. Tenho curiosidade em conhecê-lo.

Eu também, pensou o moreno, guardando em segredo sua falta de conhecimento da própria cidade. Quem sabe, quando partisse para sua liberdade, voltaria para a cidade natal e a conheceria. Ao chegarem em uma porta, Hoseok se apavorou um pouco, pensando se Yoongi desejaria desposá-lo naquela noite.

— Podemos vir aqui quando os negócios estiverem mais calmos. — pronunciou Yoongi antes de abrir a porta — Assim verá sua família também. — sorriu doce, abrindo a porta, dando preferência para sua esposa. — Senhora Min.

Agradecendo, entrou no cômodo, surpreso com o ambiente. Velas estavam distribuídas pelo quarto, junto de arranjos de flores. As cortinas estavam fechadas e a cama ajeitada de maneira suspeita. Um perfeito lugar para um casal passar a noite se amando.

Ouvindo o som da porta se fechando, o moreno tremeu.

— Me desculpe por isso. — falou, acendendo as luzes do quarto e correndo para apagar as velas. — Algumas vezes, minha mãe não me ouve.

— Tudo bem… — queria trocar de roupa e dormir, rapidamente procurou por alguma mala, achando uma conhecida. Precisava ser esperto e se mostrar uma mulher insegura que não poderia se entregar no momento.

Sentando-se na cama, alisou o colchão por cima dos lençóis, ficando surpresa de serem tão macios. Tentou parecer calmo, livrando-se do véu que ainda usava. Queria muito tirar aquela roupa.

Com um peso na cama, Hoseok levantou o olhar para encontrar um Yoongi que sorria. — Espero que tenha ficado claro que jamais farei nada sem sua permissão. — aquele tom de tranquilidade trazia para paz em Hoseok, saber que não seria forçado era agradável. — Eu vou esperar.

— Agradeço o senhor por isso. — abaixou a cabeça, brincando com seus dedos.

— Por favor, me chame pelo nome. — pediu gentilmente. — Quer que eu saía para que possa se trocar?

— Sim, por favor…

— Bom, sua mala está ali. — se levantando da cama, caminhou até a mala avermelhada que sabia pertencer a sua esposa. Levando para ficar próximo de Hoseok. — Quando terminar, deixe que guardarei sua mala, uh? — com cuidado, se aproximou da morena, lhe dando um beijo demorado na testa. — Estarei do lado de fora.

Com Yoongi saindo do cômodo, o moreno suspirou aliviado. Deixando seu corpo cair na cama, precisava de alguns minutos para pensar com o rosto contra algo macio. Em segredo, pediu desculpas a todas as pessoas que estava enganando.

Principalmente Min Yoongi.




Notas Finais


Bom, estou com o capítulo pronto desde sábado e já estava reescrevendo o próximo, mas minha adorável beta Carol foi viajar e não teve como betar antes. Prometo que o próximo não deve demorar, ao menos, estou no finalzinho para terminá-lo TT

Gostaria de agradecer aos favoritos e comentários maravilhosos no capítulo anterior ;u; Sério, muito obrigada!! Prometo responder ainda hoje, ok?

Quem quiser dar uma olhadinha na minha nova yoonseok > https://spiritfanfics.com/historia/segunda-chance-9401227 < será uma shortfic uh?

Obrigado a todos!!!
Beijinhos na bunda 💕💕


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