1. Spirit Fanfics >
  2. Inverno >
  3. Eu estou viva (Especial parte um)

História Inverno - Eu estou viva (Especial parte um)


Escrita por: Anne_Noob

Notas do Autor


OLÁA MEUS BOLINHOS!! Que saudade que eu tava docês <3
Hoje, lhes trago um capítulo parado, já adianto, porém ele é necessário. O Natal e uma das, senão a maior data festiva do mundo, e como essa história se passa no inverno Canadense, era meio difícil simplesmente ignorar essa data. Então eu sei que vocês estão aqui para ver treta, s*ngue jorrando e tr*pa voando (Sim, eu dei uma censurada nas palavrichás alí pare evitar ban do Spirit <3) , mas tenham calma ;--;
Enfim, preparem seus lápis ou canetas ou giz de cera (Colorido, um mundo coloridoo --q) e se preparem para mias um capítulo cheio de amorzin <3
Boa leitura e desculpem-me pela demora ;--;

Capítulo 11 - Eu estou viva (Especial parte um)


Fanfic / Fanfiction Inverno - Eu estou viva (Especial parte um)

Eu nasci em uma tormenta
Eu cresci do dia para a noite
Jogava sozinha
Eu joguei sozinha
Eu sobrevivi
Ei Eu queria tudo que nunca tive
Como o amor que vem junto com a vida
Eu senti inveja e odiei isso
Mas eu sobrevivi

 

Eu tinha uma passagem só de ida para um lugar onde todos os demônios vão
Aonde o vento não mudava
E nada no chão jamais iria crescer
Sem esperança, apenas mentiras
E você é ensinada a chorar no travesseiro
Mas eu sobrevivi

 

Ainda estou respirando
Ainda estou respirando
Estou viva
Estou viva

-Alive,Sia

 

 

Dezembro.Quinta-feira (23).Horário local: 07:45 .A.M.

                Abri meus olhos lentamente, sentindo o calor solar invadir meu quarto timidamente, a névoa da manhã de inverno era suficiente para cobrir os raios solares a fim de impedi-lo de ser tão quente. Porém, ele ainda emitia uma fraca luz,que vinha da janela entreaberta, que foi suficiente para despertar-me.

            Havia descansado bem, minha mente estava a todo vapor novamente...porém meu corpo estava destruído. Eu sentia uma forte preguiça, ou apenas falta de vontade de levantar, só queria continuar ali, deitada, por umas boas horas.

            Olhei no relógio, ainda era de manhã, um horário um pouco tarde para mim acordar. Liguei o radio do meu Smartphone e fiquei deitada por mais um tempo, deixando a música aleatória entra em minha mente, sem me preocupar muito com o mundo.

            Fechei os olhos, relaxando. A quanto tempo eu não ficava só aproveitando o completo nada? Não sei ao certo. Acho que nunca fiquei sem fazer nada, mesma quando eu estava junto com minha filha na forward unto dawn, totalmente a deriva no espaço, eu continuei na ativa. Hora cuidando da Melanie (mesmo muitas vezes, não sendo tão necessário a minha presença. Eu sempre fui uma mãe muito cuidadosa.), hora monitorando John ou até mesmo tentando não morrer.Hoje, e ativamente, a primeira vez que estou fazendo nada além de pensar Isso é insano.

.           O pensamento de Melanie e John fez meu estômago revirar-se. Eles eram, ou melhor, são Ativamente, minha família. Melanie e minha filha, de todas as formas possíveis, eu ainda me lembro com clareza de nosso momentos na Dawn . Ela é uma versão exata minha, a nossa única diferença é que ela tende a fazer as coisas mais pacificamente e com calma, já eu e John preferimos... como posso dizer, as coisas do jeito da guerra, de preferência com muita explosão e rapidez.

            Eu ainda não sei ao certo o que sinto por John, só sei que é algo forte, intenso. Sempre que penso nele, me sinto preocupada com seu bem-estar, em saber onde ele esta, com que esta, como esta. Eu também me sinto assim em relação a minha filha, mas com ela, eu sei o porque. Com John... eu não tenho certeza, seria anti-ético se eu dissesse que sinto que o amo? Provavelmente sim.

            Suspirei. Eu amaria ficar o resto do dia ali,pensando neles. Porém eu sabia que Anna provavelmente precisaria da minha ajuda para algo. Hoje é véspera de natal, então provavelmente faremos coisas típicas da data.

            Separei uma pilha de roupas e fui para o banheiro, eu precisava de uma banho. Normalmente, quando eu era um holograma, esse era o menor dos meus problemas. Porém, agora isso praticamente virou uma necessidade, tanto física quanto psicológica.

            Entrei no banheiro e liguei o chuveiro, vendo o pequeno vapor da água quente inundar o local. Despi-me e entrei embaixo da água, arrepiando-me com o calor vindo da mesma. Mesmo com o chuveiro ligado, ainda era possível ouvir a baixa música do rádio, gostaria de ter trazido o smartphone para cá.

            Isso é algo que me assustou, eu realmente esqueci-me de algo que poderia vir a ser necessário?Não, impossível, Simplesmente não.

            Ignorei o acontecimento e voltei a tomar meu banho normalmente, não conseguindo segurar alguns poucos suspiros de satisfação ao sentir a água quente banhando-me. Quando terminei, desliguei o chuveiro, sequei-me e vesti-me adequadamente: Roupas íntimas normais, uma calça preta rasgada, um blusão de lã branco e que cachecol. Sequei meu cabelo, escovei os dentes e saí do banheiro me sentindo nova.

            Fiquei olhando para meu quarto por alguns milésimos de segundo, vendo a bagunça que uma única pessoa (no caso, eu.) era capaz de fazer. A grande inteligência artificial de Catherine Halsey, conhecida por hackear qualquer coisa, era incapaz de manter o próprio quarto arrumado. Halsey provavelmente chamaria-me de Miranda dois, afinal, tanto eu quanto Miranda temos esse pequeno probleminha de organização.

            Ri com a ironia da situação e comecei a arrumar tudo. Comecei por minha cama, depois meu armário (ou melhor, a entrada para Narina*. Ele estava realmente uma bagunça, pois tudo que estava fora do lugar eu jogava dentro dele), Minha mesa do computador. No final, ele não estava em cem por cento arrumado, mas estava bem melhor do que antes.

            Deitei novamente na cama, um pouco cansada. Normalmente eu não teria que fazer o trabalho braçal, John o fazia por nós, mas dessa vez, ele não está aqui. Fechei meus olhos e deixei mais um suspiro escapar de meus lábios, cansada de pensar nele, mas era inevitável.

            John sempre me fez pensar positivamente, mesmo ele nunca sabendo disso. Ele sempre deixava transparecer a lealdade dele comigo, a nossa ligação sempre foi mais forte do que deixávamos transparecer aos outros. Um apoiava o outro, e eu poderia dizer que eu era a mente e ele o coração.

            Uma batida na porta me fez despertar dos meus pensamentos, murmurei um “entre” e vi Anna com uma bandeja de café da manhã entrar sem rodeios no cômodo. Seus longos cabelos morenos estavam presos em um rabo de cavalo frouxo, mas ainda no topo da cabeça. Ela aparentava ter acordado a um tempo, esbanjava um sorriso calmo nos lábios:

-Bom dia bela adormecida! Fico feliz que finalmente acordou, eu preparei algo para você comer, sabia que acordaria disposta a comer um boi inteiro.- Me levantei enquanto ela se aproximava da cama, pondo a bandeja no meu colo. Havia ovos mexidos, junto com um café com leite e bacon.

-Hó, foi muito gentileza Anna, obrigado.-Sorri para ela e comecei a comer meu café da manhã, sentindo o gosto familiar que só a comida da Anna tem – É Jack? As outras garotas? Já estão de pé e de tamanho bom humor como você?- Tomei um gole do meu café quando terminei a frase, estava curiosa.

-Bom, O coitado do Jack ainda esta nos seus sete sonos. Atsila Saiu arrastando Becca para fazer compras e pedi para elas compara alguns dos meus ingredientes secretos e Katsu está lá embaixo acordada, só nós esperando.- Sorriu instigante, deixando-me ainda mais curiosa.

-Hum? Então temos algo planejado para hoje?- Perguntei comendo mais um pouco dos ovos mexidos.

-Claro! Quero sua ajuda para preparar algumas coisas para hoje. E seu primeiro natal aqui, então quero que seja legal.- Sorriu animada.

-Já está sendo legal, eu ganhei um café na cama, ora!- Ri um pouco, vendo Anna rir também – Tem como ficar ainda mais legal?- Perguntei, tomando meu último gole de café.

-Bom, eu sei que cozinhar não é uma das suas especialidade, mas se quiser, eu e Katsu pretendemos fazer algumas receitas que já fizemos em natais passados e preparar o jantar. Se sentir-se animada tanto quanto eu e quiser nos ajudar, será muito bem vinda.- Completou ela, seu ânimo estava no ar. Eu realmente sou uma péssima cozinheira, mas eu não tenho mais nada o que fazer, além disso é injusto deixar tudo nas costas delas sendo que eu posso ajuda-las.

-Olha, eu sou realmente uma péssima cozinheira, mas eu vou adorar ajudar. Só que terão que me ensinar muita coisa.- Me ergui, já tendo terminado meu café da manhã, a olhando sorrir e me seguir até a porta –Ah, é eu quase ia me esquecendo: Obrigado pelo café, você sempre tem o dom de saber cozinhar bem.-Vi Anna rir um pouco, corada e seguimos até o segundo andar, passando pelo iluminado mini corredor.

            Quando descemos o pequeno e único lance de escada até a sala, vi Katsu com seus curtos e bagunçados cabelos negros concentrada na televisão, mas especificamente no jornal, que passava notícias sobre tumultos e protestos ao redor do mundo e das colônias. Seu olhar negro voltou-se para nós, me assustando um pouco, seu olhar era intenso. Lhe dei um “bom dia” amistoso, recebendo o mesmo ato de voltar a mim.

            A televisão continuou ligada enquanto preparamos algumas receitas de um livro antigo de Anna. Pagamos aventais de cozinha, talheres e ingredientes, tudo o necessário enquanto preparamos bolos, tortas, salgados e outros.

            Eu me sentia e em um outro ambiente. Não que eu nunca tenha cozinhado sozinha ou com Anna, mas sempre que eu o fazia eram coisas simples. Tive que aprender muitas técnicas e coisas novas, tendo sempre o olhar atento de Katsu sobre mim, o que não ajudava muito.

            Depois de umas duas u três horas, já tínhamos algumas coisas prontas e pudemos descansar. Algumas receitas ainda estavam pendentes, porém para essa necessitavamos dos ingredientes que Atsila e Becca ficaram responsáveis por comparar, então não era algo que faríamos tão cedo.

            Todas nós três nos sentamos no mesmo sofá, Katsu e Anna não aparentavam estarem tão cansadas quanto eu. Provavelmente porque elas já estão acostumadas com isso, eu por outro lado, sou acostumada com linhas de códigos e databassas. Depois de alguns minutos vendo televisão, Katsu pronunciou algo:

-Então minha cara Cortana, o que achou da sua primeira grande experiência culinária?- Olhou-me curiosa, com um tom brincalhão em sua voz.

-Da próxima vez, vou junto com a Becca e Atsila comprar os ingredientes.’ Murmurei, vendo Anna e Katsu rirem um pouco da minha possível cara de desagrado.

-Nem foi tão ruim assim, você ficou com as parte mais fáceis.’

-Eu sei Katsu, só que eu não estou acostumada a lidar com a cozinha. Normalmente, eu nem pensava em culinária ou qualquer uma dessas coisas.’ Suspirei um pouco, cansada.

-Sabe Cortana, você e alguém esperto, só tem um problema.’ Olhei para Katsu, com a testa franzida – Você vê tudo de forma militar, Como se ainda estivesse na UNSC. Minha cara, conforme-se, você agora é uma civil, e como tal, suas obrigações e deveres mudaram.’ Senti-me um pouco ofendida. Claro, eu sabia desse detalhe, mas eu ainda sou facilmente adaptável, e sim, já me adaptei. Mas lutar faz parte de mim, e o que eu sou.

-Eu posso ter saído da área militar, mas a guerra ainda faz parte da minha essência. Eu sou uma IA militar, eu tendo a ver tudo da forma mais tática possível.’ Expliquei, tentando manter-me calma.

-Eu já fui também uma IA militar, Lembra? Eu sei como a guerra funciona. A questão e que eu, particularmente, consegui ignorar o meu passado. Já você, parece querer voltar para a UNSC invés de lutar contra ela.’ Seu tom saiu ríspido, eu não liguei.

-Minha luta não é contar a UNSC, eles nunca me fizeram nada. Minha luta e contra a ONI, contra as regras de merda que eles colocaram contra a UNSC e toda a humanidade. Quero que eles parem de mandar.’ Olhei-a intensamente, vendo Anna ficar um pouco nervosa com a situação.

-Há claro, porque as duas são muito diferentes. A UNSC e o cachorrinho da ONI.’ Rosnou, erguendo-se do sofá –Ou então, você está fazendo tudo isso pelo Sierra 117 como eu sempre pensei?’

-Ele não tem nada haver com isso, Nada. John é só mais um soldado manipulado pela ONI.’ Rosnei de volta, mas não mudei minha postura.

-Ou pela mente doentia da Halsey.’ Encarou-me –O que não muda nada, afinal, tu és parte dela não? Ou melhor, ela e parte da corrupção da ONI. Será que você teria a capacidade de lutar contra ela?’

-Eu já faço isso. Só não sei porque o interrogatório agora, e porque você pensa saber tanto sobre mim.’ Me ergui, encarando ela nos olhos. A vi engolir em seco, sempre soube que eu tinha uma certa postura mais intensiva numa briga, mas não sabia que com Katsu seria igual – Você não sabe nada sobre mim, entendeu? Nada. Você acha que sabe algo sobre mim pelo que deixo transparecer e pelos protocolos meus que deve ter lido, mas só para avisar: Eu mesma fiz os protocolos. Eu nunca deixo-me transparecer em cem por cento a ninguém. Então, na próxima vez, não de palpite no que não sabe.’ A encarei ainda mais profundamente, antes de passar por ela até a cozinha.

-Nem mesmo o Sierra 117 sabe seus segredos?’ Olhou-me, mais uma vez. E virei-me pare ela, vendo ambas (Katsu e Anna) me encarar a espera de uma resposta.

-Ele e o que possivelmente, mas sabe e ao mesmo tempo, menos sabe.’ Olhei-a no fundo dos olhos, antes de mudar a direção dos meus passos. Ao invés de ir para a cozinha, subi novamente para meu quarto, irritada e cansada.

            Abri lentamente a porta do meu quarto, e a tranquei assim que entrei. Me joguei na cama, de sentindo mal por ter brigado com Katsu na frente da Anna. Senti-me podre, não pela briga, eu ainda estava com vontade de esfregar a cara da Katsu em todos os materiais existes e já descobertos pelo homem, porém Anna estava animada com hoje é eu provavelmente estraguei isso.

            Ouvi uma batida na porta e já sabia exatamente que era. Destranquei e abri a porta, vendo a figura de Anna preocupada na minha frente. Dei espaço para ela entrar, fechando a porta logo em seguida. Jogue-me na cama bem ao lado de onde ela estava sentada.

-Desculpa pelo climão, eu sei que você estava animada para hoje.’ Murmurei, lhe olhando de canto de olho.

-Você me deve desculpas por não ter dado uma bifa na Katsu, isso sim! Ela foi muito injusta com você, fez tudo isso só para gerar intriga.’ Olhou-me com a testa franzida, um pouco brava.

-Mesmo assim, hoje não é dia nem hora para briga.’ Suspirei, erguendo-me e ficando de frente para ela – Eu achei que estava tudo bem entre mim e ela..’

-Katsu é meio babaca as vezes. Ela diz que superou a guerra, porém ela e tão paranóica que acho que esse foi um dos motivos dela ter sido dispensada de serviço.’ Anna bufou, me envolvendo em um abraço de lado.

-Pêra, dispensada?’ A encarei, vendo-a concordar com a cabeça –Nossa, isso explica a raiva.’ Murmurei, colocando minha cabeça no seu ombro.

- Ela ajudava a pilotar uma nave de cargas pesadas da UNSC, mas um dia essa nave foi atacada pelo Covenent e o protocolo Cole foi ativado. Depois disso, ela só ficou mais um Ano na UNSC até ser entregue ao Jack e está conosco desde então.’

-E a Atsila e a Becca?’ Perguntei no embalo.

-Atsila foi uma IA criada para uma das variações da Mijonir de uma Espartana, Elas desenvolveram uma espécie de relação de irmãs ou até mais do que isso, Atsila nunca nós deu muito detalhes sobre isso, só sei que a espartana acabou morrendo tragicamente e Atsila de recusou a trabalhar com outro espartano.’ Senti um pequeno arrepio percorrer meu corpo, eu entendia agora porque Atsila não agiu comigo como Katsu agiu, ela se identificava comigo de algum modo.

-Ou seja, terminou aqui também.’ Murmurei.

-Exato.... Becca foi um pouco diferente.Ela foi criada por um traficante inteligente, ou nem tanto, que precisava de alguém de confiança para lhe ajudar a cuidar dos negócios. Porém, Becca era tratada como mais um objeto, e revoltada com isso, ela denunciou o esquema dele para a pólicia, Ele acabou preso e morreu e forma misteriosa na cadeia. Becca fez algumas missões para a UNSC, mas depois ela acabou vindo parar aqui e com Jack.’ Suspirou. Realmente, Becca sempre seria a mais diferente entre todas nós - Você nunca me contou sua história, por falar nisso.’ Ergueu-me uma sobrancelha. Sai do seu abraço, sentindo-me um pouco mais a vontade para falar sobre aquele assunto.

-Para você falar para a próxima IA que Jack salvar?’ Rir um pouco, com humor. E lhe vi rir um pouco também – Não tem muito o que dizer, na verdade. Eu Fui Criada para a Halsey para uma missão específica contra os rebeldes, mas com a descoberta do Covenent, minha missão mudou um pouco...’ Recuperei um pouco do fôlego e coragem para continuar:

–Durante a minha criação, Halsey pediu-me para escolher algum Spartan II do seu projeto para a missão, eu escolhi John pois ele tinha algo que nenhum outro tinha: Sorte. Porém nossas vidas e objetivos só se cruzaram apenas  na pilar do Outono, quando o protocolo Cole teve de ser ativado e John teve que me tirar da nave. Foi tudo muito rápido: Descobrimos o primeiro anel Halo, o flood, lutas contra o covenant, conseguimos explodir o primeiro anel e sair ilesos dessa confusão. Depois, conhecemos o Árbrito, um elite que teve seus problemas com o Covennet e virou-se contra eles e a nosso favor....’ Senti minha voz embriagar, suspirei profundamente – Depois, tive que ficar em high charity e entrei em contato pela primeira vez com o gravemind, ele é..ou era, a mente o Flood. Eu tenho seqüelas do tempo que fiquei com ele até hoje, mas não dei-lhe nenhuma informação sobre a terra ou a humanidade. Depois de um tempo, John voltou para me resgatar como tinha prometido, depois de vencer as tropas do Covenent que tinha invadido nova Mumbasa. Eu, John e Árbrito vencemos o último profeta vivo, e literalmente explodimos um Halo. Árbrito conseguiu passar pelo portal...Já eu é John...’

-Vocês ficaram a deriva no espaço.’ Falou com melancolia.

-Sim. Foram quatro longos anos da minha luta contra o Rampancy, além de ter que ajudar Melanie em suas próprias dificuldades e de manter John vivo... Mas, então, finalmente uma nave do que sobrou do Covenent atacou nossa nave, o que fez-me acordar o espartano. Eu voltei para os neurônios dele, enquanto Melanie se dissolveu na armadura dele, sendo indetectável.... Lutamos contra um Fureranner guerreiro, Didata. Ele queria usar uma arma Fureranner contra a terra, o composer. Porém, eu é John o impedimos...’ Me selincie. Senti-a me tremer levemente, senti que as lágrimas estavam prestes a vir, mas as segurei.

-Então você foi dada como morta é eu e Jack entramos nessa história.’ Anna voltou a me abraçar, senti que não conseguiria mais segurar o choro, e despejei minhas lagrimas em seu ombro.Ficamos ali um par de minutos, mas fiz questão de me acalmar rápido, limpando minhas lágrimas.

-Por isso eu disse a Katsu que ela não sabe nada sobre mim, ela realmente não sabe.’ Murmurei, sorrindo fracamente.

-Eu sinto muito por tudo isso.’ Sua frase saiu com um fio de voz, deixando-me ainda mais abalada com tudo isso.

-Não sinta, nada disso me fez tanto mal a ponto de me derrubar, não é? Estou aqui viva e forte. Tudo isso me fez ser a Cortana que sou hoje e tenho orgulho do que sou.’ Ergui-me, sorrindo para a morena, ignorando a melancolia momentânea – Além disso, eu sou o ser mais teimoso que conheço. Não é qualquer coisa que me derruba.’ A vi rir um pouco.

-Concordo plenamente.’ Sorriu, erguendo-se também –Mas não acho que seja a hora de você descer ainda. Ainda temos nervos a flor da pele lá embaixo e a última coisa que quero e ver vocês duas se estapeando.’ Pôs uma das mãos no meu ombro, olhando-me nos olhos.

- E o resto das receitas? Não posso te deixar fazer tudo sozinha.’ Franzi a testa, descontente.

-Eu me viro lá, qualquer coisa ponho Katsu  para trabalhar. Também posso acordar Jack para nós ajudar.’

-Tadinho do Menino, Anna. Ele foi dormir tarde ontem, deixa ela dormir.’

-“Menino?”.’ Anna começou a rir – Cortana, ele é tudo, menos um “menino”.’

-Sem detalhas,Anna.’ Corei com  o comentário, vendo-o com um duplo sentido. O que fez Anna rir ainda mais.

Depois de um par de minutos de convencimento, Anna conseguiu me fazer ficar no meu quarto e não descer tão cedo. Anna e eu nos despedimos com um breve abraço e ela sumiu do me campo de visão através da porta.

Me encontrei sozinha no meu quarto, sentindo-me um pouco melhor com tudo isso. Havia me feito muito bem conversar sobre o meu passado com Anna, senti-me até mais leve. Suspirei pesadamente, por mais leve que me sentisse, eu ainda teria de achar algo para fazer.

Comecei a vasculhar pelo quarto em busca de algo, até que achei uma caixa de papelão fechada com fita. Nela havia escrita:” Jogos do Jack, não mexer!” e só com essa frase, me senti extremamente curiosa para abri-la. A caixa era relativamente pesada, porém eu conseguia a carregar sem grandes dificuldades.

A deixei em cima da cama e fiquei a olhando. Eu não podia simplesmente abrir a caixa do Jack, por mais que provavelmente ali só existissem jogos (ou de vídeo-game ou de tabuleiro, cartas, etc), a caixa não era minha, portanto, não posso mexer no que não é meu. Também não posso só descer e falar com Anna. Olhei para minha porta, eu poderia tentar falar com o rapaz, talvez ele já tivesse acordado, afinal já era tarde, bem tarde.

Abri minha porta, indo para o corredor, e bati levemente na porta do casal, não demorou nem um minuto para um belíssimo Jack aparecer em minha frente, abrindo a porta. Ele vestia trajes casuais, porém muito estiloso, havia aparado um pouco seu cabelo volumoso e seu perfume exalava.

-Ouo, vai ao um encontro é?’ Soltei surpresa, vendo-o rir.

-Bem, boa tarde, Cortana. Aparentemente estou apresentável, não é?’ Abriu os braços, se mostrando um pouco.

-Apresentável? Jack, você está incrível!’ Pus minha mãos na cintura, o analisando – Anna já viu você?’ Questionei com a sobrancelha levemente levantada.

-Ainda não, quero suprende-la... Quero pedi-la oficialmente em namoro hoje.’ O rapaz corou um pouco. Acabei sorrindo.

-Finalmente, mas achei que já estavam juntos.’ Cruzei meus braços ao redor do peito, ainda sorrindo.

-Bom, isso e complicado..’ O rapaz revirou os olhos, o que me fez bufar um pouco.

-Há, nem me falei.’ Sua feição mudou-se para uma de duvida – História longíssima, Jack.’ O vi rir um pouco – Mas não vi falar disso, eu achei uma caixa sua no meu quarto, e gostaria de ver o que tem lá dentro.’ Fui direto ao ponto, vendo a feição de duvida dele ficar ainda mais duvidosa (se isso for possível)

-Mostre-me.’ Falou-me simplesmente. Acenei com a cabeça para ele seguir-me até meu quarto, abri a porta e a deixei aberta. Lhe mostrei a caixa de papelão o vi rir um pouco:

–Há, são só uns velhos jogos de Xbox meus.  Eu os guardei junto com o console e se os caras da mudança não tiverem o quebrado, ele ainda deve funcionar. Se eu não me engano eu tenho uns dois ou três controles também.’ Sorriu nostálgico.

-Há, era algo assim que eu procurava. Eu tive uma desavença com Katsu e para evitar uma guerra Anna pediu-me para ficar aqui em cima, e se você não se importar eu gostaria de jogar um pouco.’ Cocei a nuca, corada.

-Problema nenhum, Cortana. Só tem que ver se tudo ainda funciona corretamente, e podemos ligá-lo no monitor, deve funcionar.’ Sorriu, retirando uma chave do bolso e a usando para rasgar a fita que fechava a caixa, deixando o consolo, os controles e os jogos amostra –Além disso, se é para evitar uma guerra, não tem por que eu não ajudar e te manter aqui em cima.’

-Bobo.’ O empurrei levemente, rindo.

            Começamos retirando os jogos da caixa, pois eles eram os primeiros da pilha, Ali havia pelo menos uns vinte a trinta jogos dos mais diversos gêneros. Depois, retiramos três controles e o console. Todos estavam muito empoeirados, porém quando Jack foi os testar, tanto o console quanto os três controles funcionavam.

-Bem, vou deixar-te no seu habitat natural.’ Jack brincou, quando terminamos de ligar todos os fios e fazer todos os testes necessários.

-Obrigado, mas meu habitat e a guerra, isso aqui e só o prólogo.’ Ri um pouco, vendo-o virar-se para mim antes de atravessar a porta.

-Há, para conseguir a experiência completa tem que Comprar DLC, como a EA e a Ubi fazem.’ Riu, brincando.

-Obrigado, de verdade.’ Sorri para ele, vendo-o acenar positivamente para mim com a cabeça antes de sair do quarto, fechando a porta.

            Havia tanto gêneros de jogos diferentes que nem sabia por onde começar, depois de muito mexer encontrei alguns FPS’s no mínimo interessantes. Peguei em minhas mãos uma das caixas esverdeadas com discos dentro, na capa estava escrito “Call of Duty: Black ops III’ e a descrição do jogo me chamou muito a atenção.

            Coloquei o disco no console e dei play. Joguei o resto da tarde inteira o Modo campanha e o modo Zombies. Apenas reparei que havia começado a anoitecer quando a luz natural do quarto começou a ficar fraca, fazendo meus olhos deorem um pouco por serem forçado ao ficar na frete de tela por tanto tempo. Salvei e desliguei o console, olhei para o relógio e vi já serem sete da noite, hora de voltar ao trabalho.

            Suspirei, e abri a porta, eu torcia para que as coisas não desandassem.


Notas Finais


“ A Entrada para Narnia*”= Referencia ao filme “ As crônicas de Narnia”, onde a passagem para Narnia se encontra dentro de um velho armário.
Só para avisar, a referencia do COD Bleck ops III e para minha amiga Vanessa que sempre está me dando apoio de todas as formas possíveis ( essa menina já fez cada teoria que daria para fazer uma história só com as teorias dela). Além disso, como vocês viram, o capítulo também teve umas referencias gamers ai (o “velho Xbox” e um Xbox One, que na época da fic e um console super velho. Além disso, a AE e a Ubsofit ainda estão firme e forte com suas dlc’s intermináveis :v)
Link da musica show:https://www.youtube.com/watch?v=d7IYIQ2kyfk&list=PLgwB9XZy-2tFQwrJWFADOhdaA2iaSERiL&index=11

E essa declaração da Cortana lá no inicio, e ou não e tipo nós com os Crush que eu sei, meu bolinhos, nós ama e nós odiamos eles(os crush tá? com vocês e só amore <3) ao mesmo tempo, nem Froide pode!
Eu sei, esse capítulo ta bem firminho da seção da tarde, porém eu avisei lá em cima que ia ser tipo isso... por favorzinho não matem-me!
Até a próxima Bolinhos!


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...