1. Spirit Fanfics >
  2. Inverse? >
  3. Going Cray

História Inverse? - Going Cray


Escrita por: Minazuki

Notas do Autor


Olááá! Finalmente trouxe capítulo novo. Não deu para postar antes por causa das provas da faculdade. ;-;

Mas espero que gostem, e me desculpem qualquer erro.

Boa leitura!

Capítulo 28 - Going Cray


Fanfic / Fanfiction Inverse? - Going Cray

 

POV Dahyun

 

Hoje era o grande dia. O dia em que finalmente faríamos as provas de admissão às universidades nas quais toda geração jogava seu futuro.

Eu estava um pouco nervosa, pois acabei passando noites em claro na tentativa de fazer o possível para estudar, mas nada parecia entrar em minha cabeça, exceto um certo alguém, que insistia sempre em surgir em meus pensamentos.

Eu estou ferrada.

 

 – Nervosa? – Sana saiu do seu quarto com a mochila já em ombros e se sentou ao meu lado no sofá.

– Um pouco, e você? – Digo, e continuo a colocar meus pertences dentro da minha mochila.

– Um pouco também, mas estou confiante! – Disse animada. Apenas assinto. – Você parece meio desanimada. – Disse manhosa.

– Sana, são seis horas da manhã e ainda temos que fazer a prova mais importante de nossas vidas. Você queria o que? – Encaro-a.

– Você está com olheiras. – Sana segurou meu rosto. – Você não dormiu direito? – Engulo a seco. Inconscientemente, olho para seus lábios, o que foi um erro. Meu coração acelerou, mas, ainda assim, não desviei o olhar, pois sentia uma enorme necessidade de olha-los. – Dahyun? – Me tirou do transe.

– E-Eu estou bem. – Me afastei, fechei minha mochila, me levantei e andei até a porta. – Está na hora de irmos. – Digo.

– Por que você anda tão estranha comigo? – Perguntou, o que me fez parar de andar.

– Como assim? – Fico estática.

Droga! Por que sempre essas perguntas?

 

– Você parece ficar nervosa quando me aproximo de você. – Veio até a mim, mas eu ainda me mantive de costas para ela. – Você não me quer por perto? – Sussurrou próxima a minha orelha, me fazendo arrepiar. Apenas fico em silêncio. – Estou brincando. – Riu. – Vamos indo. – Segurou minha mão e tentou me puxar, mas me mantive no mesmo lugar. Sana olhou para trás com uma expressão confusa em seu rosto. Rapidamente, me aproximo dela e a empurro no sofá, a deitando, logo fico sobre ela, segurando seus braços por cima de sua cabeça. – O que está fazendo? – Sana perguntou nervosa.

– Você acha que pode me provocar esperando que eu não faça nada? – Sorrio. – Eu também quero brincar. – Aproximo meu rosto até seu pescoço e distribuo beijos e chupões pela região, fazendo-a arfar.

Subi meus beijos até seu maxilar, onde deixei uma leve mordida. Volto a encara-la, Sana me olhava intensamente e com a respiração descompassada. Passei a fitar seus lábios, aproximando meu rosto lentamente, até sentir sua respiração se misturar com a minha. Parei assim que nossos narizes se tocaram.

Você vai me beijar? – Sana sussurrou.

Talvez... – Sussurro, ainda fitando seus lábios.

Você não teria coragem. – Beijei o canto da sua boca.

Não? – Passo a fitar seus olhos. – Lembre-se que eu já te beijei uma vez. – Volto minha atenção para seus lábios. Sana abriu a boca várias vezes na tentativa de falar, mas nada saía.

– Então me mostre se tem coragem de– Não a deixo terminar e colo nossos lábios em um beijo desesperado. Em segundos, já invadia sua boca com minha língua, explorando cada canto da mesma.

Soltei seus braços e passei a segurar seu rosto, Sana com suas mãos libertas, segurou firmemente minha cintura, me puxando para si até que não houvesse mais espaço entre nossos corpos. A maneira que nossas línguas se entrelaçavam, acabava me resultando grandes arrepios e suspiros diante o beijo.

O ar se fez necessário, fazendo com que nos separássemos. Sana me empurrou para sentarmos uma de frente para a outra. Ela desceu suas mãos até a barra da minha blusa, tirando-a rapidamente do meu corpo, em seguida, se livrando da sua também, jogando-a para longe. Depois de se livrar do tecido, atacou meu pescoço, deixando mordidas e chupões que me fizeram arranhar suas costas, o que certamente a deixaria com marcas depois.

Voltamos a nos beijar intensamente, Sana deitou meu corpo, me deixando por baixo dela e com minhas pernas enroladas em sua cintura. Ela deslizou sua mão até parar em cima do meio seio, repousando a mão por cima do sutiã, onde o apertou, me fazendo deixar escapar um baixo gemido entre o beijo. Sana mordeu meu lábio inferior antes de começar a fazer uma trilha de beijos até minha cintura, deixando pequenas mordidas na região. Arrepio com seu toque.

Sana descia lentamente seus beijos, enquanto desabotoava meu short.

– Sana... – Chamo-a inconscientemente com os olhos fechados, apenas sentindo seus lábios macios tocarem minha pele.

 

 

Dahyun. – Ouço a voz da Sana me chamar de fundo.

 

Espera... Como assim? Ela está na minha frente.

 

 

 

 

– Dahyun! – Abro os olhos rapidamente, puxando todo o ar para dentro dos meus pulmões e me sentando rapidamente na cama, o que me fez bater a testa contra algo rígido. – Ai! O que deu em você? – Sana choramingou com uma de suas mãos sobre a testa.

– O que... O que aconteceu? – Digo ainda com a respiração pesada, sem me importar com a dor que sentia em minha cabeça.

– Eu vim te acordar, já que você não acordou com o despertador. Temos prova hoje. – Secou algumas lágrimas.

– Então tudo aquilo foi um sonho? – Pergunto confusa. – Parecia tão real.

– Aquilo o que? – Perguntou curiosa, o que me fez voltar a realidade.

– N-N-Nada. – Me levanto da cama, indo até a porta.

– Você sonhou comigo, não foi? – Me viro rapidamente em sua direção.

– C-Como s-sabe? – Travo no mesmo lugar.

– Você estava chamando pelo meu nome. – Riu. – Me parecia um sonho bom. – Coro.

– C-Claro que não! No sonho, eu... Eu estava... Eu estava torturando você, é claro. É o que eu sempre tenho vontade de fazer. – Cruzo os braços e viro o rosto para o lado. Sana riu novamente.

– Me parecia que eu que estava torturando você... – Veio até a mim e parou na minha frente. – Até porque, você gemia meu nome. – Olho-a na mesma hora, arregalando os olhos. Engulo a seco, e Sana pisca para mim antes de se retirar do quarto, me deixando sozinha no cômodo. Sinto meu rosto queimar.

 

 

~~~

 

 

 

Depois de finalmente me arrumar, saio do quarto às pressas, pois queria ir na frente para não ter que ir com Sana.

– Dahyun, espera! – Não consigo chegar a tempo até a porta. Xingo mentalmente, me virando em sua direção. – Vamos juntas. – Disse animada.

– Eu não tenho escolha mesmo. – Revirei os olhos, me pondo a abrir a porta, mas Sana me virou novamente.

– Sua testa ainda está bem vermelha. – Afastou minha franja. – Deixe-me colocar isso. – Sana se aproximou de mim com um Band-Aid da Hello Kitty em mãos para cola-lo em minha testa.

Ela está perto demais.

Começo a suar frio com sua aproximação. Ela estava tão próxima, que eu era capaz de sentir sua respiração bater contra meu rosto.

Sana colou delicadamente o Band-Aid em minha testa e, em seguida, arrumou minha franja e olhou em meus olhos, me lançando um pequeno sorriso. Com certeza eu estava vermelha naquele momento.

– Eu também tenho um. – Afastou sua franja, me mostrando que tinha um Band-Aid igual ao meu colado em sua testa. Sana deu um “Eye Smile” fofo, que fez meu coração acelerar.

Balanço minha cabeça, na tentativa de me fazer voltar para a realidade.

– V-Vamos logo, não podemos nos atrasar. – Digo, segurando seu pulso e a puxando junto comigo.

 

Acho que estou ficando louca.

 

 

~~~

 

 

 

– Vou para minha sala. – Digo assim que chegamos na escola. Não ficaríamos na mesma sala hoje.

– Boa sorte, Dahyun. – Disse.

– Boa sorte, você irá precisar. – Provoco-a. Sana ia falar algo, mas Mina chegou na mesma hora.

– Confiante? – Mina perguntou e Sana assentiu. – Que bom que estamos na mesma sala. 

– Eu vou indo. – Olho as horas no celular. – Boa sorte para vocês. – Vou de encontro a minha sala.

– Boa sorte! – Mina gritou.

 

Eu estava prestes a entrar na sala, quando de repente, alguém puxa o meu braço esquerdo, o que me assustou, mas vejo que era apenas Chaeyoung.

– Você está nessa sala? – Chaeyoung me perguntou.

– Sim. Por que? – Perguntei sem entender.

– Eu também estou. – Sorriu. – Vamos entrar. – Entramos e nos sentamos nas cadeiras que ficavam ao lado da janela.

– Boa sorte. – Digo, retirando minha caneta da mochila.

– Boa sorte também, mesmo sabendo que irá passar para a melhor universidade. – Disse. – O que é isso na sua testa? – Apontou para o Band-Aid.

– Ah, foi um acidente, nada de mais.

– Eu não sabia que gostava da Hello Kitty. – Tentou segurar o riso colocando a mão sobre a boca.

– Cala a boca. – Reviro os olhos. – A idiota da Sana que me deu. – O professor entra na sala anunciando que as provas iriam ser entregues.

Espero que isso te dê sorte. – Sussurrou e se ajeitou em seu lugar. Bufo.

 

 

 

~~~

 

 

 

Eu estava indo bem na prova, até começar a bocejar sem parar. Eu não havia dormido muito bem nesses últimos dias, o que estava me impedindo de me concentrar.

Preciso ficar acordada.

 

Alguns minutos se passaram, e eu já não tinha mais forças parar segurar a caneta. Olho para a prova em minha mesa, a vendo desfocar. Balanço a cabeça e pisco algumas vezes, mas não havia adiantado. Meus olhos começaram a se fechar sozinhos, logo acabo apagando com a cara sobre a prova.

 

 

Ouço o sinal bater, me fazendo levantar em um pulo. Desgrudo a prova que estava grudada em meu rosto.

O que aconteceu?

 O professor estava passando de mesa em mesa para recolher as provas. Olho para a minha, e começo a ficar desesperada.

Eu só fiz a metade!

Pego a caneta novamente e faço o que posso nos últimos segundos. O professor para ao lado da minha mesa.

– Sinto muito, mas preciso que me entregue. – Estendeu a mão. Suspirei e o entreguei. – Eu esperava mais de você, Dahyun. – Disse decepcionado.

Olho para o lado, Chaeyoung me lançava um olhar preocupado.

– Eu tentei te acordar, mas você parecia ter entrado em coma. – Choramingou.

– Tudo bem, não precisa se preocupar, eu ainda tenho chances de passar em alguma. – Suspirei.

– Mas a SNU é seu lugar. – Sorrio, me lembrando da aposta que fiz com Sana.

– Não mais... Mas o de outra pessoa sim. – Dou leves tapinhas no ombro de Chaeyoung, na tentativa de anima-la.

 

Espero que ela consiga...

 

 

 


Notas Finais


Ops... Era só um sonho. hihi CORRI!

Até o próximo cap. o/


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...