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História Inverse? - The Scape


Escrita por: Minazuki

Notas do Autor


Oeoe. Cap n muito longo, mas espero que gostem.

Me desculpem qualquer erro e boa leitura! <3

Capítulo 32 - The Scape


Fanfic / Fanfiction Inverse? - The Scape

 

 

POV Dahyun

 

 

Era mais um dia normal de trabalho. Limpava algumas mesas enquanto aguardava ansiosamente a hora de ir para casa, pois o dia de hoje foi bem cansativo.

A essa hora, já não havia muitos clientes no café, o que era ótimo, já que assim, poderíamos fechar mais cedo.

Ouço o sino da porta soar, me fazendo xingar mentalmente o indivíduo que acabara de chegar no local. Olho rapidamente a figura que entra no café. Franzo o cenho, estranhando a presença da morena ali.

O que Momo faz aqui?

Momo parecia meio perdida ao entrar, ela olhava por todos os lados a procura de algo, até parar seus olhos em mim, os arregalando levemente em surpresa.

Dahyun?! – Sussurrou para mim de longe.

Coloco o pano no bolso do meu avental e resolvo ir até ela.

– Deseja algo? – Perguntei, retirando o bloco e a caneta do bolso.

– Eu não sabia que você trabalhava aqui. – Disse surpresa, e em seguida, parou seu olhar em minhas mãos. – E não, eu não quero nada. – Negou com as mãos. – Enfim, eu vim aqui falar com seu chefe, você pode me levar até ele?

– Meu chefe? – Ela assentiu. – Bom, posso sim. Venha.

Achei estranho ela querer falar com meu chefe, mas acabei por não fazer perguntas, já que não era da minha conta mesmo.

Chamei meu chefe que estava na cozinha, logo seguiram juntos para uma sala para conversarem melhor. Reparei que Momo carregava uma mala consigo, o que me fez entender melhor a situação.

Ela está fugindo e precisa de emprego? Só espero que ela não tenha feito nenhuma besteira.

Suspiro perdida em meus pensamentos. Desperto ao ouvir a porta sendo aberta, percebendo que passei longos minutos ali parada. Momo saiu da sala junto com o chefe, eles sorriram um para o outro e apertaram as mãos. Momo disse um simples “tchau” para mim e acenou sorridente, logo indo rumo a saída.

Olho confusa para o chefe, o mesmo ainda mantinha um sorriso no rosto.

– Ela irá começar amanhã. – Disse. – Resolvi contratá-la, ela disse que precisava muito do emprego, e por sorte, também precisávamos de novos funcionários, já que o café anda bem movimentado e não estamos dando conta sozinhos.

– Fico feliz. – Digo, porém preocupada.

Não entendia o porquê da Momo querer tanto um emprego e estar carregando uma mala. Ela tinha boas condições e não precisava disso.

Ela está realmente fugindo?

 

 

 

POV Mina

 

 

 

A cada segundo, trocava os diversos canais da televisão. Nada parecia me agradar.

– Não tem nada que preste nessa bosta? – Bufo, resolvendo desligar a TV. – Eu só preciso de algo para ocupar minha cabeça. – Passei as mãos pelos cabelos, já agoniada.

Olho a linda pedra turquesa em meu pescoço, a qual me fez ter algumas memórias daquela noite de Natal.

– Eu sinto tanto sua falta, Chae. – Passo o polegar sobre a pedra, tentando segurar o choro.

Me assusto ao ouvir a campainha tocar, e me questiono quem poderia ser a essa hora. Seco alguns resquícios de lágrimas e me levanto para ir até a porta. No caminho, a campainha toca novamente.

– Já estou indo! – Digo, já irritada. Seguro a maçaneta, e a campainha toca pela terceira vez. – Você é sur... – Meu coração para por um momento quando finalmente abro a porta. – Momo? – Momo sorriu ao me ver.

– Oi, Minari. Desculpa, só queria ver como você fica irritada. – Riu.

– Eu não fiquei. – Digo envergonhada.

– Oh, claro. Vou acreditar. – Reparo que Momo estava com uma mala ao lado de seu pé.

– A propósito, o que faz em meu apartamento a essa hora? – Perguntei, mudando o assunto.

– Eu... Eu... – Momo parecia meio acanhada e olhou para suas mãos. – Eu preciso da sua ajuda. – Me fitou.

– C-Como assim? – Fico nervosa em imaginar o que poderia ser. Momo parecia estranha, nunca a vi desse jeito antes.

– Eu fugi de casa, e preciso de um lugar para ficar. – Disse de uma só vez.

O quê?!

 

– Eu... – Tentava lhe dar uma resposta, mas eu não fazia ideia do que dizer.

– Eu não pedi ajuda a Sana, porque provavelmente ela não iria querer morar comigo novamente, então só me restou você.

– Mas...

– Por favor, eu não vou ficar por muito tempo, eu já até arrumei um emprego, eu irei ir embora assim que pegar o dinheiro. – Disse, tentando me convencer com seu olhar.

Não era problema eu deixar ela morar comigo, o problema mesmo, era que ela era um antigo amor que ainda não superei.

O que devo fazer?

– Tudo bem... – Momo disse, e suspirou. – Vou dar um jeito, não quero ser um incomodo para você. Obrigada mesmo assim. – Pegou sua mala e se afastou.

Rapidamente, seguro seu braço, a parando. Ela me olhou confusa.

– Você pode ficar, tem bastante espaço aqui. – Eu poderia estar prestes a fazer a maior besteira do mundo, mas não iria deixar ela andando sem rumo por aí. Jamais me perdoaria.

– Sério? – Assinto. – Obrigada! – Me abraçou. – Te devo uma.

– Tudo bem. – Dei um pequeno sorriso. – Me agradeça depois. Entre logo, você deve estar com frio. – Digo, lhe dando passagem.

– Prometo não dar trabalho a você. – Adentrou em meu apartamento.

– Não irá. – Fechei a porta e dei um longo suspiro. – Venha, vou te mostrar seu quarto. – Pedi para que ela me acompanhasse até o quarto de hóspedes.

Ao entrarmos no quarto, Momo colocou sua mala na cama e se sentou.

– Obrigada, Mina. Você salvou minha vida. – Ela parecia meio para baixo, o que me deixou ainda mais curiosa para saber o que houve para que ela tomasse essa decisão.

– Não precisa agradecer. Não é isso que amigos fazem? – Sorri amarelo, e me sentei na cama, ao seu lado. – Você quer conversar?

– Não sei se quero falar disso agora. Sabe, preciso esfriar a cabeça um pouco. Vou tomar um banho, tudo bem?

– Ah, claro. Você deve estar precisando de um banho quente. – Tento respeitar seu espaço, não iria forçar ela a falar.

– Onde fica o banheiro? – Perguntou, já com suas peças de roupas em mãos.

– Eu te mostro, venha. – Nos levantamos, saímos do quarto e fomos até o banheiro, o mesmo ficava na porta ao lado. – Prontinho. – Abro a porta para ela entrar.

Fiquei parada na porta, com um sorriso de lado no rosto enquanto Momo me olhava estranho, o que me deixou sem graça.

– Acho que você não iria querer me ver tomar banho, ou iria querer? – Disse divertida.

– O-O que? – Engulo a seco.

– Lerda. – Riu. – Você poderia sair?

– A-Ah! Claro. Me desculpe, vou deixa-la sozinha. – Fecho a porta atrás de mim, mas resolvo dar meia volta e abri-la novamente. – Já ia me esquecendo. Você deve estar com fome, quer que eu prepare algo?

– Não precisa se incomodar, não estou com fome. – Disse.

– Momo, eu te conheço, você sempre está com fome. – Ri, fazendo ela revirar os olhos.

– Tudo bem, eu como qualquer coisa. Agora me deixe tomar banho. – Fechou a porta.

– Ok! – Gritei para que ela pudesse ouvir, e fui a caminho da cozinha.

 

 

 


Notas Finais


O que será que Momoring aprontou?


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