Nat:
- Liz?? - A olhei perplexa
- Oi amorzinho - Ela sorriu e já foi entrando no quarto, quase me empurrando
- Tá fazendo o que aqui? - Fechei a porta a olhando
- Bom, primeiro que quem tava aqui em Londres era eu ne - Ela riu sarcásticamente - Segundo que te vi entrando no hotel e resolvi dar uma passadinha - Ela piscou e passou os dedos pelo meu queixo
- Eu to aqui faz uma hora, já deveria ter vindo antes ne? - Cruzei os braços
- Bom, eu não te devo satisfações - Ela riu alto
- Então sai - Bufei abrindo a porta
- Que sem educação em! - Ela balançou a cabeça e sentou no sofá
- Garota o que você quer? - Estava sem paciência já, só de olhá-la me enjoava
- Tenho bastante coisa em mente, mas como sei que você não vai embora amanhã da pra deixar pra outro dia - Ela sorriu e se levantou indo até a porta, eu estava na porta ainda a olhando - Sonhe comigo amorzinho - Ela riu e fechou a porta
- Essa garota é maluca!! - Gritei assim que ela saiu, me joguei na cama e meu celular apitou como mensagem, abri pra vê quem era
Perrie: E ai, já ta no hotel?
Eu: Oi amor, to sim, queria não ter vindo pra Londres zz
Perrie: Nem eu :(
Eu: Eu volto já já amor <3
Perrie: Acho bom, não quero morrer de saudades hahha
Eu: Besta!! Hahaha
Perrie: Amor vou dormir, bj
Eu: Sonhe comigo <3
Perrie: Sempre hahah.
Eu resolvi não contar pra ela sobre a Liz, até porque não sei o que essa louca quer, não adianta preocupá-la sendo que pode não ser nada. Levantei da cama a procura do meu pijama na mala, o achei e então vesti deitando na cama em seguida, já era de noite e eu não estava a fim de fazer nada, resolvi dormir.
Acordei com o sol invadindo o quarto, porque não fechei as janelas!!. Levantei quase cambaleando e fui lavar meu rosto, mamãe ligou pro meu quarto e disse que viria até aqui, eu fiquei esperando enquanto assistia tv, bateram na porta então fui abri, nem olhei porque sabia que era minha mãe, abri e voltei pra sentar no sofá, mas sinto dois braços me abraçando por trás o que me faz tomar um susto enorme, me afastei rápido e me virei, vejo aquela ruiva irritante sorrindo ironicamente
- Garota! Que susto - Bufei a olhando, o que fez ela rir
- Adoro, sustos, sequestros, tudo.. - Ela sussurrou se aproximando
- Você é doente - Falei me afastando cada vez mais
- Sabia, que eu ia mandar sua namoradinha embora porque gostei de você? Sua braveza não me assusta - Ela riu e mordeu o lábio - Só me excita mais - Ela piscou e chegou um momento que eu encostei na parede e ela sorriu quase colando nossos corpos
- Eu amo ela, e mesmo que não estivesse com ninguém, você seria a última pessoa que eu ficaria! - Falei com raiva revirando os olhos
- Jura que vai rejeitar isso? - Ela tirou o sobretudo que eu nem tinha visto o que ela usava, assim que tirou percebi seu corpo nu, olhei por uns segundos assustada e desviei o olhar em seguida - Hmmm, acho que você não resiste ne? - Ela sorriu e encostou nossos corpos
- Garota você não sabe o que tá falando - Respirei fundo olhando pro lado
- Não? - Ela sorriu e começou a beijar meu pescoço devagar, desgraçada!
- Que isso NATALIA? - Ouço a voz da minha mãe na porta e suspiro aliviada, saio de perto da Liz e vou até minha mãe
- Nada mãe! Vamos descer vem - Olhei pra Liz antes de fechar a porta e revirei os olhos.
Minha mãe me xingou todo o caminho até o saguão do hotel zzz, estava respirando fundo mil vezes para não explodi com ela, eu na verdade não estava com raiva dela, e sim daquela idiota da Liz! Como ela ousa fazer essas coisas? Tem doença ela! Só pode. Meus pensamentos foram dispersos quando escuto meu celular tocar, minha mãe havia ido pegar o café e eu peguei meu celular do bolso o atendendo sem olhar o visor
- Oi amor - Era Perrie, sorri ao escutar sua voz
- Oi bebê - Falei e sorri
- E então, já deu uma volta por Londres? - Sua voz estava animada o que me fez rir
- Ainda não, vou ir daqui a pouco
- Ah sim, bom só liguei pra ouvir sua voz mesmo, vou indo pra aula, te amo
- Também te amo amor
Desliguei o celular e então minha mãe chegou com dois copos de café do starbucks, me sentei com ela no sofá e tomamos em silêncio, eu havia contado uma história esfarrapada pra ela largar do meu pé logo, e ela ficou de boa depois. Depois que tomei meu café resolvi andar por essa cidade, estava andando pelas ruas movimentadas e frias, olhava todos os lugares possíveis, Londres era uma cidade mágica, não podia negar. Tirei algumas fotos e comi no caminho também, acabei parando numa banca e peguei uma revista pra ler, enquanto folheava ela num banquinho numa praça ouvi uma voz me chamando.
- Atrapalho? - A moça sorriu, eu a olhei e sorri
- Não - Sorri e ela se sentou ao meu lado
- Então, o que faz sozinha nessa praça? - Ela me olhou, e pude perceber os seus olhos, eram verdes e eram lindos, assim como ela
- Só passeando um pouco - Sorri sem graça, estava encarando demais seus olhos
- Ah sim - Ela riu
- Bom, vou indo - Me levantei minutos depois, já havia acabado de ler a revista
- Tudo bem - Ela sorriu, pode me dar seu número? - Ela pediu e concordei
- Até mais então - Sorri saindo da praça
Voltei pro hotel e quando entrei no meu quarto minhas roupas estavam todas jogadas na cama, uma bagunça só, olhei tudo e revirei os olhos pensando na Liz, e quando se pensa no diabo ele aparece não é verdade? Olhei pro sofá e vejo a mesma sentada com um sorriso idiota no rosto
- Gostou? - Ela sorriu e se levantou indo até mim, continuava nua, qual o problema dela??
- Qual o seu problema em? - Explodi a segurando pelos braços, se machucava? Não tava dando a mínima
- Adoro agressividade sabia? - Ela sorriu maliciosa e eu bufei a soltando
- Você é muito escrota garota! Se acha que vou ficar com você, está muito enganada! - Bufei indo até a porta a abrindo
- Opa, fecha isso bebê - Ela sorriu e correu até a porta segurando minha mão, trancou a porta antes de mim e segurou a chave
- Me dá isso - Tentei pegar mas ela desviou os braços, só percebi depois que estava abraçando ela pra pegar a chave
- Gostei disso - Ela sorriu e me puxou pelo rosto pra um beijo, eu resisti fechando a boca mas ela levou as mãos até minha nuca puxando meu cabelo com força, não pude resistir e gemi de dor, ela aproveitou e enfiou aquela língua nojenta na minha boca, se ela queria me beijar, então ela teria. Dei liberdade pra ela e comecei a beijar com força, ela deu uma risadinha entre o beijo e continuou a me beijar, enquanto ela se entregava aos beijos consegui pegar a chave da sua mão, fui caminhando lentamente com ela até a porta e pra ela não escuta o barulho levei minha mão livre até sua coxa a apertando com força, ela gemeu sorrindo e quando abri a porta a joguei pra fora, ela me olhou assustada e eu sorri, fechei a porta com força e fiquei escodtada nela escutando ela gritar, eu havia deixado ela pelada no corredor, seu sobretudo estava jogado no sofá. Hahahha toma essa idiota!
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