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História Irmãos pelo Destino - Destino.


Escrita por: Lolita_Yuno

Notas do Autor


Hey docinhos.
Estou repostando a fanfic irmãos pelo destino, que é totalmente de minha autoria.

Fanfic também postada no Nyah!

Capítulo editado e corrigido: 08/08/2018

Capítulo 1 - Destino.


Irmãos Pelo Destino

Capítulo 1: Destino.

Um novo dia nasce na bela e pequena cidade de Konoha. Os pássaros cantam; o sol, aos poucos, mostra sua beleza no horizonte; as pessoas abrem suas casas, deixando o ar puro matinal circular; os comerciantes dão início a mais um dia de trabalho. Tudo aparenta estar na mais perfeita ordem, seguindo um rito de sempre.

Mas uma rotina fora alterada. No principal, e único, hospital de Konoha, a herdeira Hyuuga está para nascer. Filha de uma das famílias mais ricas e influentes de todo o Japão. A matriarca da família entrara em trabalho durante a madrugada, enquanto seu marido estava em Suna, centenas de quilômetros dali. Ela ligara para ele, desesperada pelo misto de sangue e líquido amniótico que se acumulara em seu tapete, e assim que o Hyuuga ouvira a notícia, saiu em direção a sua esposa.

E sem apoio dele ou de qualquer outro familiar, ela se encontrava numa sala de cirurgia, se esforçando para se manter acordada e ver a criança nascer.

 (. . .)

O carro corria pelas estradas sinuosas de Suna. O homem estava nervoso, ansioso demais para conseguir manter-se numa velocidade baixa. O asfalto ainda estava escorregadio pela chuva do dia anterior, dificultando ainda mais a viagem.

Luzes claras o cegaram por alguns segundos e ele freou bruscamente, tentando desviar o carro de um veículo que vinha na contramão. Os pneus derraparam e ele acabou se chocando contra um caminhão, que vinha em sentido contrário.

Ambulâncias foram chamadas, e elas chegaram o mais rápido possível ao local do acidente. Os paramédicos tentavam, a todo custo, fazer o homem respirar ainda na pista, enquanto um helicóptero não chegava. Havia um desespero gritante no patriarca Hyuuga.

Seu coração parou de bater e sua respiração tornou-se nula, o desespero sumiu devagar de seus olhos claros, junto do brilho, até eles tornarem-se vítreos. O paramédico responsável acenou negativamente, dando fim a operação de resgate.

 

Algumas horas mais tarde...

Desceu vários lances de escada, buscando nos bolsos do jaleco seu crachá. O barulho do salto ecoava pelo lugar silencioso, anunciando sua presença; Mas não havia ninguém além dela naquele corredor.

Uma das lâmpadas piscava, fazendo o necrotério parecer ainda mais sombrio do que já era. A corrente de ar gélida que entrou junto da mulher, fez sua roupa balançar um pouco, deixando-a arrepiada.

Adentrou uma das portas, acendendo as luzes, que piscaram antes de acender. Havia duas macas de metal na sala e numa delas, um corpo coberto por um lençol branco.

Ela abaixou o lençol, a fim de fitar a mulher e então suspirou, encarando sua pele pálida.

― Ah, Harumi, por que tinha que nos deixar? ― Sussurrou, dando um sorriso melancólico. Eram amigas quando ela ainda estava na faculdade. ― Hiashi acabou nos deixando essa noite. Nenhuma de suas irmãs deseja ficar com a garota, terei de entrega-la para a adoção. Não consigo deixar de sentir pena, ela sequer poderá conhecer os pais biológicos.

Acenou de forma negativa, voltando a cobrir o rosto da mulher. Era difícil conter as lágrimas naquele momento; Despedidas sempre foram impossíveis para a loira.

Saiu do necrotério, secando os olhos, rumo ao berçário. Precisava tentar algo antes de chamar a assistente social.

Tóquio

― Veja, Fugaku-sama. ― A moça apontou para os bebês recém-nascidos. ― Aquele é o seu filho. Nasceu saudável e é um lindo garotinho, parecido com o irmão.

O garoto estava envolto por uma coberta azul, mexendo as mãos descobertas a procura de alguma coisa. Sua pequena boca estava semiaberta, sem exprimir nenhum som.

O sorriso do homem desapareceu no mesmo instante.

― Um menino? ― Indagou, franzindo as sobrancelhas. Algo não parecia estar certo. ― Então é um garoto?

― Sim, um garoto muito forte. Nasceu antes do tempo, mas se manteve estável. ― Sorriu, batendo com a unha no vidro. ― O que houve? Não gostou? Soube que o sexo seria surpresa...

― Não... ― Sussurrou, dando um suspiro pesado. A enfermeira não notara o clima que se instaurou ali. ― Ele é lindo, mas preciso ir.

Saiu daquela área do hospital apressado, surpreso por ter mais um filho e não uma filha, como sempre desejara. Era como se o destino tirasse sarro de sua cara.

Seu celular começou a tocar e ele encarou o visor, dando um sorriso ao ler o nome.

― Tsunade, que bom falar com você. Estou saindo do hospital agora, Mikoto entrou em trabalho de parto há quatro dias, só pude vir para cá hoje de manhã. Não, é um menino. ― Ficou em silêncio por alguns segundos, ouvindo a mulher falar e então sorriu. ― Estou indo para ai agora mesmo.

O homem não aparentava ter mais que 35 anos e parecia ser extremamente importante na cidade. Por cada corredor que passava ao longo do hospital, as pessoas o cumprimentavam com breves acenos.

Saiu do hospital em passos rápidos, seguido por um de seus seguranças, até o carro. Distribuiu ordens e seguiu direto para o aeroporto. Provavelmente Mikoto iria brigar com ele por tomar essa decisão pelos dois, mas ele desejava muito aquilo.

Seu jatinho particular aterrissou no aeroporto de Konoha pouco tempo depois. O dia estava quente, com o sol alto no céu azul e sem nuvens. Mas, nem mesmo sob aquele calor intenso, ele tirou o terno escuro.

O caminho feito até o hospital foi lento e a ansiedade em seu peito era enorme, tornando a distância ainda maior.

A loira o esperava na recepção, conversando animadamente com uma enfermeira morena. Ela continuava com a mesma aparência de anos atrás.

Pigarreou ao parar próximo das duas e sorriu, estendendo a mão em direção a sua velha amiga.

― Senhor Uchiha, que bom rever você. ― Disse, apertando sua mão. Os olhos amendoados brilhavam de forma intensa. ― Vamos, precisamos conversar.

― O que eu sempre digo sobre me chamar de senhor? Temos a mesma idade!

― Força do hábito, Fugaku. ― Deu uma risada contida, empurrando uma porta branca. ― A garota é herdeira da família Hyuuga, mas a família resolveu honrar o desejo da falecida e ela irá para a adoção, uma grande merda em minha opinião. Ela nasceu hoje, venha comigo, irei te mostra-la.

Ele a seguiu até o andar onde ficar o berçário. Vários bebês dormiam e outros choramingavam, querendo atenção.

A garota Hyuuga estava embrulhada numa manta azul, com o símbolo da família bordado em uma das pontas. Tinha tanto o rosto quanto as mãos gordinhas; Sua pele era extremamente branca e seu cabelo negro, que contra a luz, parecia possuir um brilho azulado.

― Essa é a menina, não sei ainda como chama-la, já que a mãe não teve tempo de nomeá-la. ― Murmurou, fitando-a através do vidro.

― Posso pegá-la?

A mulher acenou de forma positiva, chamando uma enfermeira, que seguiu em direção a porta e ajudou os dois a se preparem para pegar a criança. O procedimento padrão. Ele segurou a criança, com todo cuidado possível, mas ainda temia errar em algo. Mesmo tendo dois filhos, um com quase cinco anos, ainda não parecia ter a experiência certa para segurar um bebê.

Fugaku sorriu, encarando as bochechas gordinhas da criança. Ela era uma menina linda, mesmo tendo tão poucas horas de vida. A menina abriu os olhos por alguns segundos, resmungando. Os orbes eram leitosos, brilhavam intensamente, parecendo duas perolas recém-saída de uma ostra.

― Seus olhos... Ela é cega? ― Inqueriu.

― Não, é a penas um traço genético que somente a família dela possui. ― Murmurou, acariciando a face da garota. ― Lindos, não?

― Parecem duas luas.

Fitou-a de forma intensa e a garota moveu a mão para fora da manta, tentando segurar seu dedo.

― Bem-vinda a família Uchiha, princesa Hinata.

 

13 anos mais tarde.

Cidade de Tóquio.

― Bom dia, papai! Bom dia, Kurenai! ― Deu uma breve volta em torno de si mesma e riu. ― Bom dia, dia!

A garota adentrou a sala de jantar correndo, saltitando, parecendo estar muito feliz. A doçura em sua voz era evidente, junto de sua aparência meiga e inocente.

― Bom dia, minha princesinha. ― Fugaku lhe deus um beijo na testa, fechando o jornal logo em seguida. ― Seus irmãos já acordaram?

― Já, papai. Estavam tomando banho quando desci.

A garota pegou uma fruta, dando uma mordida e sentou próxima ao pai. Recebeu um olhar doce de Kurenai, que acariciou seu cabelo curto, ajustando o laço.

― Finalmente, primeiro dia de aula! ― Seu irmão mais velho adentrou a sala, sorrindo animado. ― Bom dia, hime, ansiosa?

Tomaram seus cafés rapidamente, conversando animados sobre o primeiro dia de aula. Os dois eram bastante ligados em relação à amizade, mesmo com a enorme diferença de idade entre os dois.

Após comerem, a garota convenceu seu pai a deixá-los irem a pé para a escola. Seu argumento de que o lugar era perto, junto de suplicias, convenceram o homem.

― Por que está tão calado, Sasuke? ― Ela questionou curiosa, assim que saíram para a rua.

― Não sei, Hina. Acho que não ‘tô de bom humor hoje.

Ele deu um sorriso mínimo em direção a ela, que retribuiu de forma doce, segurando sua mão.

Chegaram à escola após poucos minutos de caminhada e seguiram em direção a um pequeno grupo de alunos, que davam risadas altas. Com a proximidade dos irmãos Uchihas, a conversa foi diminuindo e sorrisos debochados surgiram.

 ― Nos contem do que estavam rindo tanto? Quero rir também. ― O mais novo disse, dando um sorriso de canto.

― Sasuke, não começa... ― A morena sussurrou.

― Oh, você gostaria de saber mesmo? ― Suigetsu respondeu, passando a mão em seu cabelo descolorido. ― Acho que algumas pessoas não gostariam de saber, certo, Sasu-ku.

― Poderia repetir? ― Colocou a mão em concha próxima a orelha. ― Acho que ainda não aprendi a língua dos porcos.

― Como não? Estranho isso. Como é a comunicação entre você e sua família de porcos então?

Os amigos do garoto deram risada, dando breves empurrões nele.

― Não fale da minha família, Hozuki. ― Sasuke rosnou, fechando o punho.

― E você fará o que Uchiha? ― Suigetsu inqueriu, dando um passo à frente. ― Me bater?

Fitaram-se friamente. Algumas crianças ao redor, pararam para ver o que acontecia entre os dois garotos. Itachi suspirou, cruzando os braços rentes ao corpo e se virou, seguindo em direção as portas. Não podia se meter em mais brigas ou acabaria sendo expulso.

― Teme! ― Um loiro quebrou o silêncio e a tensão no ar, vindo em direção aos gêmeos. ― Que saudades de você!

― Parece que seu namoradinho chegou para te defender. ― Gargalhou, puxando uma garota ruiva para perto dele. ― Vamos, galera!

― Nos vimos ontem, Naruto. ― Disse, fitando o lugar onde Hozuki estava a poucos segundos. ― Vamos, Hina.

― Olá, Hina! Como foram suas férias? ― Falou, colocando o braço em torno de seu ombro. ― Está vermelha, com febre?

― N-Não, estou bem. ― Sussurrou timidamente, gaguejando. ― P-Passamos boa parte d-das férias juntos, n-não tive outras n-novidades.

― Ah, verdade! ― Gritou entusiasmado, como se tivesse descoberto a fórmula da coca-cola infinita. ― Vamos para a sala.

Os três amigos adentraram a escola, caminhando devagar pelos corredores extensos e cheios de gente. Naruto ainda envolvia os ombros da morena com um dos braços, sendo alvo de um olhar torto do irmão da garota.

― Sasuke, como foram suas férias?

A garota de cabelo rosado, já bastante desbotado, parou em frente ao Uchiha, sorrindo no mesmo instante. Seus olhos esmeraldinos brilhavam de forma intensa, enquanto ela esperava uma resposta.

― Não é da sua conta, Haruno. ― Respondeu áspero, enquanto ainda encarava a irmã, de quem recebeu um olhar feio pelo modo que falou. ― Digo, não estou de boa agora.

Desviou da garota, enfiando as mãos nos bolsos. Odiava os olhares de julgamento que Hinata dava, quando o via tratando as garotas que gostavam dele, mal; Mas ele não conseguia evitar.

A Haruno abaixou a cabeça, contendo as lágrimas e então forçou um sorriso, fitando Hinata e Naruto abraçados. Não gostava de admitir isso, mas achava que os dois formariam um casal bonito no futuro.

― Oi, Sakura. ― O loiro abriu um enorme sorriso, vindo em sua direção. ― Não ligue para ele, está de mal humor. Como foram suas férias?

― Sai fora, Uzumaki.

Empurrou-o em direção a Hinata e voltou a seguir Sasuke, ficando emburrada.

Os quatro, nem tão amigos assim, adentraram a sala de aula número 3 para mais um ano chato, clichê e irritante.

Alguns meses mais tarde

Hinata terminava de fechar a última mala disposta em cima de sua cama e fazer isso a assustava.

Iria fazer uma viagem para os Estados Unidos, para estudar. Os próximos anos que viriam seriam num país estranho, longos dos irmãos, da família e dos poucos amigos que possuía. Era como se fosse uma espécie de castigo.

Suspirou pesadamente, brincando com o zíper. Não queria viajar e deixar toda sua vida ali.

― Terminei de arrumar tudo... ― Disse, fitando as malas de cor lilás. ― Não estou pronta para ir, Itachi.

― Calma, minha hime. Vou te visitar sempre que puder, prometo. ― Sorriu, acariciando a face rosada. ― São só alguns anos, vai ser bom para você.

― Eu sei, mas... Vou sentir falta do papai, de você e do Sasuke...

― Sabemos disso, mas não é o fim do mundo. ― Deu um sorriso cálido, afastando-se. ― Vou levar suas malas lá para baixo. Não está esquecendo nada?

Com um aceno negativo por parte da garota, os dois desceram as escadas juntos. Parecia que a cada passo que ela dava, a tristeza se instalava em seu peito. Não entendia o porquê disso tudo, só sabia que precisava fazer.

Na sala, todos pareciam que começariam a chorar a qualquer momento. A menina encarou-os e então correu para os braços da mãe, que chorou assim que a sentiu em seus braços.

― Vou sentir tanta falta de vocês. ― Hinata sussurrou contra o peito de sua mãe.

― Nós também iremos e como sentiremos. ― A matriarca a abraçou com força. ― Mas você precisa ir. Seu futuro será promissor demais, Hina.

― Sua mãe está certa. Temos que ir para o aeroporto agora, porque o avião não vai nos esperar. ― Murmurou suavemente. ― Vamos, hime?

― Tenho outra opção? ― Sorriu de forma triste, pegando sua bolsinha de mão. ― Vamos então.

Itachi a abraçou pela última vez antes da partida, encostando o queixo em sua cabeça. Não queria deixá-la ir, mas todos haviam decidido o destino da garota nas semanas anteriores. Queria poder impedir, mas não podia fazer nada a não ser vê-la partir.

― Sentirei tanto sua falta, Hina...

Acenou positivamente para ele, abraçando-o de volta e então seguiu para o aeroporto, junto de Fugaku e Sasuke. Odiava despedidas.

Ao chegar ao local, o mais velho deixou os dois filhos sozinhos, sentados próximos a um dos portões de embarque e foi checar se tudo estava certo.

A morena sorriu tristemente para o irmão. Ele não havia demonstrado muito que sentiria sua falta, e talvez sequer sentisse; Os dois não eram tão próximos assim, mesmo sendo gêmeos.

― Sasuke, pode me fazer um favor? ― Falou, aproximando seu rosto do dele.

― C-Claro. ― Respondeu, corando levemente.

― Entregue esse bilhete para o Naruto, não tive coragem de fazer isso ontem. Por favor, não leia. ― Sorriu, desviando o olhar para o chão. Estava um pouco constrangida e não conseguia disfarçar. ― Vou sentir sua falta, sabe? Mesmo com esse seu jeito, é impossível não sentir.

― Mas que implicância com meu jeito! ― Sorriu, envolvendo seus braços em torno dela. Não era muito de abraçar, mas eram seus últimos minutos juntos. ― Mesmo que não pareça, vou sentir sua falta também, Hina.

Ela se despediu do pai, com um longo abraço e novamente do irmão, desejando nunca ter que sair de Tóquio. Pouco tempo depois, embarcou no avião. Seu destino estava a algumas horas de viagem e isso a fazia temer, ainda mais, o que viria pela frente.

Sasuke observou a pista de pouso e suspirou, odiando-se por ser tão curioso. Tirou o bilhete do bolso e o abriu, encarando as letras bem desenhadas da irmã.

“ Naruto, é covarde da minha parte confessar algo através de um papel, mas não consigo ter coragem para outro modo. Eu me apaixonei por você a muito tempo atrás, provavelmente desde o primeiro momento em que te vi. Seu jeito, esbanjando felicidade, é impossível de não gostar de você.

Aquele beijo nas férias nunca foi um acidente estúpido, eu o causei na vontade de sentir ao menos seus lábios uma única vez.

Não espero que me ame algum dia, apenas espero que aceite meus sentimentos e encontre sua felicidade.
Com amor, Uchiha Hinata.”

― Hina... ― Sussurrou, amassando o bilhete. ― Por... que ele?

Cinco anos mais tarde.

Uma bela mulher, acompanhada de um homem igualmente bonito, haviam acabado de desembarcar no aeroporto central de Tóquio.

Ela possuía longos cabelos em um tom azul escuro, quase beirando o preto, que alcançavam sua cintura delgada; Orbes claros, que pareciam hipnotizar qualquer pessoa que se atrevesse a olhá-la por muito tempo; Tão pálida, como se a neve tivesse decidido emprestar parte de sua cor e beleza a um ser humano.

E ele era ruivo, com olhos de uma cor que vacilava entre marrom e âmbar, num resultado belo; Sua pele quase tão pálida quanto a da mulher ao seu lado, com algumas sardas em sua face.

Os dois estavam de mãos dadas e graças ao salto que a mulher usava, ambos pareciam possuir a mesma altura. Ele empurrava com a mão livre um carrinho de metal com as malas.

― Acho que um táxi é melhor, para a surpresa ser realmente uma surpresa.

O ruivo concordou e eles pegaram um táxi, que seguiu pelas ruas movimentadas de Tóquio. Ele acariciava o dorso da mão da garota com o polegar, enquanto ela fitava as pessoas e as ruas; A mulher parecia feliz demais por estar ali novamente.

O veículo parou em frente a uma mansão e a mulher foi a primeira a descer, observando a extensão do lugar. O ruivo se abaixou na altura do vidro do táxi, balbuciando algumas palavras e então seguiu ao lado da mulher para dentro dos portões de ferro.

― É um lugar bonito. ― Murmurou ao cruzar as portas de entrada. ― Não parecer ter gente em casa. Ninguém sabia que você viria?

― Só Itachi sabia que eu chegar uma semana antes do previsto. ― Sorriu, entrelaçando seus dedos aos dele. ― Não precisa ter medo, meu pai não deve estar em casa.

― Mas eu estou e sou tão assustador quanto ele. ― O moreno mais velho sorriu, descendo as escadas. ― Que saudades de você, pequena.

Abraçaram-se com força e ela foi erguida do chão; Suas risadas preencheram o silêncio do Hall. Parecia que fazia anos que os dois não se viam.

― Hinata?

A morena se virou em direção de onde vinha àquela voz e engasgou-se com a saliva. Piscou várias vezes, como se tivesse visto um fantasma e um grande aperto pareceu surgir em seu peito.

― Sasuke...

Fitaram-se de forma intensa e o mundo pareceu desaparecer diante deles, restando apenas os dois.


Notas Finais


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