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História Irresistible Boss - Norminah - Capítulo 12


Escrita por: favdinahsty

Notas do Autor


Oi amores, peço desculpas pela demora, como já havia falado, estou sem muita criatividade e confesso que esse capítulo não ficou tão bom. Queria agradecer pelos comentários no capítulo anterior, foram eles que me fizeram voltar, então MUITO obrigada, mesmo. Queria dizer também, que caso eu demore pra postar de novo, não desistam de mim e nem da fic, por favor.

POR FAVOR! Escutem Love On The Brain - Rihanna quando for pedido, é muito importante, vai deixar a leitura bem mais interessante e vocês irão sentir o que eu senti quando escrevi.

LINK NAS NOTAS FINAIS.

Beijos

Capítulo 12 - Capítulo 12


Normani POV

Não consegui dormir nem cinco minutos, passei a noite inteira pensando em Dinah, eu queria ligar pra ela, ou talvez ir até sua casa, mas eu sei que ela não vai querer falar comigo. Nossa relação é complicada, não temos nada sério, mas ver ela beijando aquele cara me afetou demais, e sei que a cena que ela viu em meu quarto também a deixou com ciúmes e isso não pode acontecer, não estamos namorando, ou algo do tipo... Precisamos conversar sobre isso. Não quero perder Dinah, tanto na vida pessoal, quanto na profissional, ela é meu braço direito na empresa, de maneira alguma posso colocar em risco nossa relação, tudo bem que eu já fiz isso quando resolvi me envolver com ela de outra maneira.

Respirei fundo tentando aliviar a tensão em meus ombros. E logo levantei da cama.

Eu não queria ir trabalhar, mas era necessário, tomei um banho rápido, vesti uma saia preta, com uma camisa branca, salto, deixei os cabelos soltos e caprichei na maquiagem, para disfarçar as olheiras, estava me sentindo bonita, peguei minha bolsa e antes de sair, passei rapidamente no quarto de hóspedes para dar bom dia a Lauren e Vero, as duas ficaram muito bravas porque eu as acordei, lembrei as mulheres de que iríamos sair a noite, caso eu me atrasasse, elas já saberiam que com certeza eu iria. Não tomei café da manhã, apenas tomei um pouco de água.

Estava no carro, pensando em todos os momentos que tive com Dinah, o que essa mulher estava fazendo comigo? Ela não saía dos meus pensamentos, era quase impossível fazer alguma coisa sem lembrar do seu sorriso, dos seus toques, seus beijos... Eu não queria admitir, mas eu estava gostando dela, mais do que eu deveria. E meus medos e inseguranças estavam voltando, eu tinha medo de perdê-la, medo dela se afastar, de eu não ser suficiente, assim como não fui para Olivia. Eu sabia que ela estava chateada comigo, e depois de uma noite inteira pensando na merda que eu fiz, sei que sou a única errada, pois Dinah não retribuiu aquele beijo, eu sei, mas na hora da raiva eu fiz bobagem... Como sempre. Mas apesar de tudo, eu estava decidida a conversar com ela e resolver nossa situação, quero tentar algo mais sério com ela, quero poder sair por aí de mãos dadas, sair pra jantar, levá-la as festas da empresa como minha acompanhante, apresentar para a família como minha... Namorada? Não é tão simples assim, eu sei, Dinah tem receio de que todos pensem que ela esta comigo apenas para se dar bem. E eu odeio concordar com ela, pois todos irão pensar isso mesmo.

Merda.

Mas eu a quero.

Eu preciso dela ao meu lado.

Play Love On The Brain – Rihanna

Desci do carro, e senti todos os olhares sobre mim, entreguei a chave do meu carro para o homem que ficava ali, e entrei no local, eu estava me sentindo diferente aquele dia... Acenei para alguns funcionários que me deram bom dia e entrei no elevador, senti meu coração acelerar só de pensar que eu a veria em segundos, quando as portas de metal se abriram, ela estava lá, sentada em sua mesa, como sempre, me esperando, com um vestido justo, preto, com um decote generoso, os cabelos presos em um coque, ela estava com seu óculos, lendo um documento, seu olhar cruzou com o meu e o chão fugiu dos meus pés. Caminhei lentamente até ela, sem quebrar o contato visual e quando cheguei perto o suficiente, eu sorri, pois eu não conseguia conter a alegria que eu sentia, apenas em vê-la. Eu pensei que ela estaria brava, ou que iria me ignorar, mas pelo contrário, ela sorriu também.

 Será que algo mudou pra ela também?

- Bom dia. – Eu falei fazendo a volta na mesa para me aproximar dela.

- Bom dia Srta. – Ela respondeu girando a cadeira para ficar de frente pra mim.

Não esperei, nem um segundo a mais, me inclinei para ficar da sua altura e beijei seus lábios... Eu precisava do seu beijo, eu estava dependente dela, ela era o meu novo vício, e eu tive certeza disso hoje, Dinah me empurrou de leve e me fitou confusa, eu apenas sorri e a beijei novamente, ficamos nos beijando por alguns minutos até que o ar faltou e eu fui obrigada a me separar da loira.

- Normani... – Ela disse ofegante. – Alguém pode nos ver.

- Eu não ligo. – Respondi sincera.

- Mas eu ligo. – Dinah falou um pouco brava.

- Por favor, esquece isso agora. – Passei minha mão pelo seu pescoço e ela fechou os olhos. – Sei que precisamos conversar, mas não agora.

Ela não respondeu, apenas assentiu.

Eu puxei a loira pela mão, até minha sala, entramos e eu logo tranquei a porta, Dinah estava em pé, me olhando, apreensiva. Eu virei de costas e tirei meu casaco, virei um pouco a cabeça para poder olhá-la e ela estava analisando meus movimentos, eu sorri e caminhei até ela. Dinah sorriu e balançou a cabeça, já sabendo o que iria acontecer ali. Beijei seus lábios rapidamente e mordi seu queixo, a loira fechou os olhos se entregando mais uma vez a mim, pousei as mãos em sua cintura, puxando seu corpo para junto do meu, ela soltou uma suspiro e beijou novamente meus lábios, minhas mãos foram parar em suas costas, eu fiz uma carícia ali e logo depois abri lentamente o zíper do seu vestido, a peça caiu aos seus pés e eu quase caí junto com a cena que eu presenciava, ela estava com uma lingerie vermelha, de renda... Desci o olhar pelo seu corpo e ela sorriu um pouco tímida.

- Sempre pronta para me provocar. – Sussurrei em seu ouvido fazendo a mesma se arrepiar. – Você é linda.

Beijei seu pescoço, enquanto minhas mãos foram parar em sua bunda, apertei com força fazendo a loira gemer baixinho, continuei meu trabalho ali, enquanto minha língua degustava a pele do seu pescoço... Por mim, ficaria o dia inteiro, apenas beijando sua pele. Senti suas mãos abrindo os botões da minha camisa, lentamente, logo a peça estava no chão. Dinah se ajoelhou e começou a beijar minha barriga, enquanto tirava minha saia, fechei os olhos com a sensação de ter sua boca em minha pele... Aquilo era enlouquecedor. Quando finalmente ela tirou a peça, ficou em pé e me beijou, nossas línguas travavam uma batalha, lenta e torturante por espaço, empurrei seu corpo até o sofá que havia ali, e a deitei. Nós não falávamos nada, não era preciso, naquele momento, nossos olhares e nossos toques falavam por nós.

Beijei sua clavícula e apertei seus seios ainda por cima do sutiã, a loira mordeu o lábio inferior, fazendo meu centro pulsar. Sentei em seu colo e comecei a tirar as últimas peças que atrapalhavam meus olhos de ver o corpo daquela mulher... Joguei seu sutiã no chão, e meus lábios foram parar em seu mamilo, eu chupava, lambia, dava algumas mordidinhas de leve e Dinah puxava meus cabelos gemendo baixo, desci os beijos pela sua barriga, deixei alguns chupões por ali, que com certeza ficariam marcados, beijei suas coxas enquanto tirava sua calcinha, joguei a peça no chão, e voltei a beijá-la, enquanto minhas mãos estimulavam seus seios, Dinah estava de olhos fechados e ofegante, ela gemeu mais alto. E eu entendi que ela precisava de mais. Desci novamente meus beijos pela sua barriga e deixei um beijo em seu sexo, Dinah murmurou algo, e agarrou meus cabelos quando minha respiração bateu em sua carne, fiz um carinho em sua coxa antes de começar a chupá-la, ela estava completamente molhada, seu gosto se tornou a minha coisa favorita no mundo, já estava sentindo falta... Minha língua trabalhava em seu sexo, lentamente e Dinah levantava o quadril tentando ter mais contato, seus gemidos estavam ficando mais frequentes e mais altos, parei de torturá-la e aumentei a velocidade, sem avisar, penetrei dois dedos em sua entrada e a loira praticamente gritou, entrelaçando nossos dedos, comecei um movimento de vai e vem, enquanto minha língua ainda estava em seu clitóris, não demorou muito e ela chegou ao ápice, gozou em minha boca, lambi todo seu líquido, esperei seu corpo de acalmar um pouco e retirei meus dedos, beijei sua barriga e deitei ao seu lado.

Ela estava de olhos fechados.

Ela era linda.

Dinah levantou e sentou em meu colo, começando a beijar meu pescoço ao mesmo tempo que tirava meu sutiã, ela começou a chupar meu seio direito, enquanto sua mão trabalhava no esquerdo, gemi alto quando ela passou o dedo em minha intimidade por dentro da calcinha e logo depois parou o que estava fazendo e colocou o dedo na boca. Ela chupou lentamente o meu líquido.

- Eu amo seu gosto, Normani. – Ela murmurou de olhos fechados.

Eu estava sensível demais, sua boca voltou para o meu seio enquanto com as mãos ela tirou minha calcinha, sua língua desceu pela minha barriga, traçando um caminho molhado até meu sexo, ela lambeu minha intimidade e logo depois subiu para os meus seios de novo, eu já estava gemendo alto, era capaz de eu gozar, apenas com ela sugando meu mamilo. Pode parecer engraçado, mas é verdade... Eu quase gritei quando seu dedo começou uma massagem em meu clitóris, ela fazia movimentos circulares e rápidos, enquanto, lambia, chupava, mordia meu pescoço, Dinah percebeu que eu estava perto, e beijou meus lábios antes de descer sua boca pelo meu corpo, senti sua boca em meu sexo e comecei a rebolar para ter mais contato, ela segurou meu quadril, para não parar o que estava fazendo e continuou me chupando, não demorou muito e gozei também... Gritando seu nome, sem me importar se alguém estava por perto, eu não ligava, existia apenas eu e ela, aquela era a nossa bolha. Quando finalmente meu corpo se acalmou Dinah deitou em cima de mim, sorrindo. Ficamos em silêncio por alguns minutos, até que Dinah levantou e caminhou até a grande janela que havia ali, ela estava nua, apenas observando tudo que acontecia lá em baixo, longe de nós. Os raios de sol tocando seu corpo, seus cabelos desgrenhados... Seu corpo... Ela. Que cena linda eu estava presenciando. Ela virou o rosto em minha direção e me chamou, eu caminhei até ela, feito uma idiota, a abracei por trás e ficamos ali, as duas nuas, beijei sua nuca e fechei os olhos apreciando seu cheiro.

- Me desculpa. – Falei baixo.

- Pelo que? – Ela falou no mesmo tom. Nós ainda estávamos abraçadas.

- Por ontem, eu sou uma idiota. – Eu realmente era.

- Não precisa se desculpar, você é livre. – Ela disse, puxando meu corpo para ainda mais perto dela.

- Eu preciso sim. – Suspirei. – Eu quero você.

- Nós acabamos de transar. – Dinah falou encostando a cabeça em meu ombro.

- Eu quero você de todas as formas Dinah. – Virei seu corpo, para poder olhar em seus olhos.

- Como assim? – Ela franziu o cenho.

- Ontem eu percebi que eu... Eu... – Respirei fundo. – Eu quero algo mais sério com você, sabe? Poderíamos tentar? – Envolvi sua cintura com meus braços e beijei sua testa. – Por favor, me da uma chance para mostrar a você que eu não sou um monstro, que só penso em mim. Eu me apeguei a você Dinah, desde que conheci você, eu nem sequer penso na Olivia, você percebeu o quanto eu mudei em tão pouco tempo? E tudo por você.

- Você sabe que é complicado. – Ela tentou se afastar, mas eu não deixei.

- Por favor, eu sei que não é fácil... Mas vamos tentar... – Fiz uma pausa. – Ou você não sente o mesmo?

- É claro que eu sinto o mesmo, você não faz ideia do quanto fiquei mal ontem, mesmo sabendo que não tinha o direito de sentir ciúmes. – Ela falou com os olhos marejados.

- Desculpe. – Toquei seu rosto e ela fechou os olhos. – Por favor, me deixe tentar te fazer feliz, não estou pedindo você em namoro, vamos devagar pra ver o que acontece...

Ela fechou os olhos por alguns segundos, depois deixou um selinho em meus lábios.

- Eu deixo. – Ela sorriu abertamente.

Fim da música

Meu coração acelerou, parecia que ia pular pela minha boca. Abracei fortemente ela e depois a beijei.

Ouvimos batidas na porta e nos afastamos rapidamente, procurando por nossas roupas.

Nos vestimos o mais rápido que conseguimos, sentei em minha cadeira, colocando os sapatos, enquanto Dinah abria a porta. Parados ali, estavam Andrea e Lewis, os dois estavam com o cenho franzido, minha mãe olhou Dinah de cima a baixo depois me olhou e ficou em silêncio por alguns segundos.

Eu respirei fundo tentando me acalmar.

- Bom dia Andrea. – Dinah falou, mas ainda estava ofegante.

- Bom dia, querida. – Minha mãe falou entrando na sala sendo seguida por Lewis. – Parece que estavam correndo.

- Dinah estava me ajudando a mudar essa mesa de lugar. – Falei a primeira coisa que veio na minha cabeça.

- E porque ela continua aí? – Lewis perguntou olhando para mim.

- Srta.Hamilton, a reunião começa em 15min. – Dinah chamou minha atenção, mudando de assunto. Ela me salvou. Ainda bem.

- Ah... Preciso da sua assinatura em um documento, antes de começarmos. – Andrea falou pegando alguns papéis.

Tentei focar no que minha mãe estava falando, mas eu não conseguia, enquanto a mulher lia um arquivo em seu notebook, meus olhos não desgrudavam de Dinah... Ela sim, prestava atenção em minha mãe, assim como Lewis, os dois anotavam algumas coisas. Vez ou outra Dinah me fitava e sorria. Eu ainda não conseguia acreditar que ela havia aceitado meu pedido de... Nem eu mesma sei o que foi aquilo, não foi um pedido de namoro, eu só quero fazê-la feliz.

Depois de horas em uma reunião extremamente estressante com alguns executivos, fui almoçar com minha mãe e Lewis, foi péssimo, eu não gostava muito daquele homem, ele não era um bom profissional e vivia dando em cima de Dinah, falando na loira, ela não quis nos acompanhar, pois iria sair com Ally. Ela nunca aceitava meus convites para almoçar, isso estava começando a me incomodar, será que ela ainda tinha vergonha de ser vista comigo? Com certeza sim.

Ás 14h eu estava de volta a empresa, Dinah, Camila e Ally estavam conversando animadamente em volta da mesa da loira, pareciam estar muito entretidas naquela conversa, pois nem viram eu me aproximar.

- Boa tarde. – Eu falei e as três me olharam rapidamente.

- Boa tarde, Srta.Hamilton. – Ally e Camila responderam em uníssono. Eu apenas assenti.

- Pode vir até a minha sala? – Perguntei diretamente a Dinah que rapidamente se levantou da cadeira onde estava sentada.

Dei alguns passos em direção a porta da minha sala e lembrei que a noite iria sair com Lauren e Vero... Uma ideia surgiu em minha mente, fazendo-me virar rapidamente e fitar as três mulheres que estavam paradas ainda me olhando.

- Vocês têm algum compromisso hoje à noite? – Falei e Dinah franziu o cenho.

- Não. – A loira respondeu.

- A gente também não. – Ally completou, apontando para ela e Camila.

- Querem sair comigo e minhas amigas? Estou em dívida com vocês, desde aquela noite.

- Ah... Eu quero. – Camila foi a primeira a falar, realmente animada.

- Óbvio... Estou precisando sair mesmo. – Allyson sorriu.

- E você? – Perguntei diretamente para Dinah.

- Ah... Tudo bem, eu vou. – Ela limpou a garganta. – Já que as meninas irão.

- Ok, vejo vocês na minha casa, ás 21h para começarmos a diversão. – Pisquei para elas e entrei em minha sala.

Ouvi alguns cochichos e logo Dinah entrava no local, eu estava em minha cadeira, apenas analisando cada passo dela. Ela sorriu timidamente e logo abriu a agenda.

- Precisamos resolver algumas datas. – Ela disse sentando.

- Datas? Pra que? – Bufei.

- Para irmos á Chicago. – Ela falou como se fosse óbvio.

- Óh meu Deus... Esqueci completamente disso. – Passei a mão pela testa. – Eu preciso falar com as meninas primeiro. – Dinah assentiu. – O dia que elas forem embora, nós iremos com elas. Tudo bem pra você?

- Claro Srta – Dinah parecia incomodada.

- O que você esta pensando? – Perguntei cruzando os braços.

- Nada.

- Me conte... Porque esta com essa cara? – Sorri, pois Dinah não sabia esconder nada.

- Eu só... – Ela respirou fundo. – Não sei como agir com Vero.

- Ah... É isso? – Ajeitei a cadeira, para melhorar minha postura. – Pode agir naturalmente, desde que ela colocou os pés aqui, ela sabia que eu estava interessada em você.

- Ok... – Dinah sorriu.

- Ela também sabe que aquilo foi um erro, e só aconteceu porque eu vi aquele babaca beijando você. – Olhei a hora em meu relógio e me assustei, precisava ir até uma loja comprar algumas coisas para minha mãe. Levantei rapidamente. – Temos uma reunião em duas horas, certo?

- Certo. – Ela levantou também.

- Vamos, você vai sair comigo.

- Não, eu preciso terminar um relatório. – Era uma desculpa.

- Dinah, eu sou sua chefe. – Ela revirou os olhos. – Quero que vá comigo.

- Ok, Srta. – Ela falou irônica e saiu andando em minha frente.

Não demorou muito e já estávamos caminhando pelas ruas de Miami, Dinah praticamente me obrigou a caminhar um pouco, pois se fosse por mim, estaríamos dentro do meu carro... O dia estava muito bom, um clima agradável, o sol estava fraco, mas estava presente e naquele horário, parecia ainda mais quente. Fitei Dinah por alguns segundos enquanto ela lia a mensagem que acabara de receber, franzi o cenho quando ela rapidamente guardou o celular na bolsa e parou de caminhar.

- O que aconteceu? – Falei parando ao seu lado.

- Eu esqueci de uma coisa. – Ela disse colocando a mão na testa.

- Esqueceu o que? Quer voltar? – Perguntei um pouco preocupada.

- Não... – Ela sorriu pra mim e voltou a caminhar.

Ok, ela parecia desconfortável, eu não sabia qual era o motivo, mas sabia que era algo relacionado a mensagem que ela havia recebido, continuamos caminhando, paramos algumas vezes para analisarmos as vitrines das lojas, finalmente achei tudo o que minha mãe queria. Andrea pediu logo pra mim comprar roupas pra ela... Ainda bem que Dinah estava comigo, pois não sei o que seria de mim. Acho que teria voltado pra casa sem nada. Na volta resolvemos parar em uma cafeteria que tinha perto da empresa. O local era muito agradável, pequeno, mas um pouco chique, havia poucas pessoas por ali, fomos sentar em uma mesa perto da porta, eu fiz questão de sentar ali, pois estava realmente com calor.

- Sabe... – Dinah falou fitando o local. – Eu amo o café daqui.

- É realmente bom. – Falei tomando um gole do líquido.

- Você esta acostumada com melhores, eu sei. – Ela revirou os olhos.

- Não revire os olhos pra mim, Hansen. – Murmurei.

- Por quê? – Ela revirou os olhos novamente.

- Isso me deixa um pouco irritada e... – Fui interrompida pelo barulho de seu celular. Outra mensagem. – Dinah, você quer fazer alguma ligação? Eu não quero atrapalhar.

Ela apenas negou.

- Posso fazer uma pergunta? – Nossos olhares se cruzaram e eu perdi o foco por alguns segundos.

 - Pode. – Ela sorriu.

- Você não ficou brava comigo, você não quis discutir, parece realmente me entender, eu pensei que seria difícil conseguir o seu perdão.

- Eu disse que entendo. – Dinah se mexeu desconfortável na cadeira.

- Você esta bem? – Segurei sua mão que estava em cima da mesa.

- Sim. – Ela corou um pouco.

- Quer me contar algo? – Dinah desviou o olhar do meu. – Dinah?

Ela respirou fundo.

- Talvez.

- Talvez? – Eu ri sem humor. – Fala logo.

- É que... – Ela fez uma pausa. – Eu realmente entendo, porque saí com Jared aquela noite, não posso cobrar nada de você, nós não tínhamos nenhum tipo de relacionamento.

- Você quer dizer que vocês... – Não consegui terminar a frase.

- Não, Normani. – Ela me repreendeu. – Nós não transamos, se é isso que esta pensando.

- Mas vocês ficaram? – Senti a raiva tomar conta de mim.

- Sim. – Ela respondeu um pouco sem jeito.

- Porra Dinah. – Eu falei um pouco mais alto.

- Você não pode ficar brava. – Ela me cortou.

E eu realmente não tinha esse direito. Respirei fundo.

- É ele que esta mandando mensagens pra você?

- Sim, ele quer sair comigo. – Dinah falou quando mais uma vez seu celular apitou.

- Filho da puta. – Bati forte com a mão na mesa, atraindo alguns olhares.

- Calma. – Ela disse guardando o celular na bolsa.

- Você não vai sair com ele.

- Ele é um ótimo amigo, nós iríamos sair a noite, mas vou sair com você.

- Você não vai mais sair com ele, Dinah. – Falei chamando o garçom.

- Você não manda em mim. – A loira falou emburrada.

- Eu sei, mas eu estou pedindo. – Falei levantando e saindo do local.

O caminho até a empresa foi em silêncio, eu estava irritada demais com aquela situação, mesmo sabendo que não tinha o direito de ficar chateada com isso, pois Dinah compreendeu meu erro, conseguiu agir naturalmente comigo, mas eu não conseguia, eu queria matar aquele Jared.

Chegamos novamente na empresa e durante o caminho até minha sala, também não falamos nada, Dinah às vezes me fitava, ela estava com receio de falar algo e eu acabar sendo grossa. Quando o elevador parou em nosso andar e as portas abriram, já avistei um buquê de rosas vermelhas em cima de sua mesa, senti meu sangue ferver, pois eu sabia que o responsável por aquilo era Jared, mas Dinah me olhou e sorriu abertamente, me senti mal, ela estava pensando que eu havia mandando entregar pra ela. A loira apressou o passo, e pegou o buquê nas mãos, cheirou as rosas e pegou o cartão para ler, eu estava parada ao seu lado, apenas analisando a cena, quando ela começou a ler, o sorriso sumiu do seu rosto.

- Eu pensei que... – Ela começou a falar, mas desistiu. – São do Jared. – Dinah parecia triste e eu me odiava por isso.

Nem estava pensando no fato de que ele havia mandado flores pra ela, mas sim, porque ela pensou que eu havia mandado, ela ficou tão feliz e quando viu que foi Jared ela realmente ficou chateada, eu sou uma péssima pessoa mesmo. Saí dos meus pensamentos quando ouvi novamente sua voz.

- Você ouviu o que eu falei? – Ela perguntou pegando sua agenda.

- Não, desculpe, pode repetir? – Fitei a loira que estava escrevendo algo.

- Eu perguntei se posso sair mais cedo. – Dinah falou novamente, mas sem me olhar.

- Posso saber por quê? – Arqueei a sobrancelha.

- Preciso encontrar com Jared. – Ela disse e deu de ombros, como se aquilo fosse nada.

- Já falamos sobre isso. – Murmurei.

- Normani, ele me mandou flores, quero agradecer.

- Faça isso por mensagem. – Peguei seu celular que estava em cima da mesa e entreguei para ela.

- Eu quero fazer isso pessoalmente, eu devo isso a ele... Jared foi quem me levou pra casa aquela noite, e se você não deixar eu sair mais cedo, não vou poder sair com vocês.

Dinah falou e cruzou os braços.

- Ok, faça o que quiser, pode sair até agora se achar melhor, desde que esteja em minha casa às 21h. – Terminei de falar e entrei em minha sala.

Bons minutos se passaram e nada de Dinah, estava acreditando que ela havia saído mesmo, e já estava com aquele babaca, mas quando olhei pela janela, vi a loira saindo do elevador apressada, com meu café nas mãos, eu sorri, pois apesar de tudo, ela ainda cuidava de mim.

Três batidas na porta.

- Com licença? – Ela colocou apenas a cabeça para dentro da sala.

- Entra. – Eu disse e cruzei os braços. – Pensei que já estava nos braços do seu amado.

- Aqui esta seu café. – Ela ignorou minha provocação. – E aqui, um sanduíche. – Ela me fitou. – Por favor, coma, eu vou sair agora, e não vou estar aqui para me certificar de que esta alimentada, então coma.

- Virou minha mãe agora? – Peguei o sanduíche e dei uma mordida.

- Quero apenas o seu bem. – Ela ficou analisando eu comer.

- Vai ficar olhando? Quer um pouco?

- Não, nós acabamos de almoçar, é pra você comer depois, mas obrigada. – Ela continuava parada.

- Dinah, você pode ir. – Falei irritada.

- Ok, eu vou. – Ela sorriu fraco. – Obrigada! Até daqui a pouco.

- Não se aproxime muito dele, 2 metros de distância, está ótimo. – Falei um pouco mais alto.

Ouvi sua risada enquanto ela sumia do meu campo de visão. 


Notas Finais


LINK: https://www.youtube.com/watch?v=0RyInjfgNc4


O que vocês acharam? O que será que vai acontecer o no próximo?
Continuem comentando, por favor, é muito importante mesmo. Beijos, até o próximo.


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