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História Irresistible Deal - Options.


Escrita por: _rachm

Notas do Autor


Boa leitura! 💞

Capítulo 11 - Options.


Fanfic / Fanfiction Irresistible Deal - Options.

Selena Gomez P. O. V — Atlanta, 07h43min AM.

Através da vidraça embaçada com o desequilíbrio entre a temperatura interna e externa, observo os primeiros raios solares se alastrarem por toda a cidade, iluminando os cantos anteriormente imersos ao breu e ao silêncio.

A temperatura amena no ambiente, devido ao uso do aquecedor durante a madrugada, não afasta o frio que se impregna em minha pele, causando arrepios nos poucos pelos do meu corpo. Esfrego o roupão, encolhendo-me entre o tecido macio e branquinho, sentindo-me embrulhada em uma bolha de neve. 

O homem solta um chiado, atraindo a minha atenção. Ele se mexe lentamente sobre a cama, espreguiçando-se. Por pouco tempo, seu olhar vagueia pelo quarto, até encontrar-me parada ao lado da janela. Justin sorri fraco, cumprimentando-me silenciosamente. Retribuo o gesto.

— Eu tomei um banho. Espero que não se importe. — aviso-o. Ele movimenta a cabeça para os dois lados, indicando despreocupação. Pigarreio, sem ter o que dizer, nós nunca havíamos acordado juntos. — Eu vou só colocar a minha roupa e já estou indo embora. 

— O que? Mas já? — sua voz flui de maneira fraca e instável, ele parece mais desperto ao dizer: — Por que já está indo?

— Bom, eu... Já fiz o que tinha para fazer. — respondo, atordoada por sua atitude. Eu não esperava surpreendê-lo. — Eu nem mesmo deveria ter dormido aqui. — acrescento, ciente de que ter passado a noite inteira naquela cama fora um deslize devido ao meu cansaço. 

— E você, por acaso, tem para onde ir? — indaga, soando com uma pontada de impaciência. Encolho-me contra o roupão, negando de forma constrangida. — Você não precisa ir embora. 

— Justin, eu não estou me sentindo bem por ficar aqui, não quero te incomodar nem nada do tipo...

— Não está me incomodando. — esclarece, interrompendo-me. Engulo o seco, assentindo silenciosamente. O homem põe-se de joelhos sobre a cama, posteriormente, arrastando os dedos por seus cabelos desordenados. Seu semblante sonolento o deixa ainda mais atraente, se é que possa ser possível. — Vem aqui. 

Avanço em sua direção, parando de frente para o recamier de cor bege, onde o louro alcança-me, envolvendo seus braços fortes pelo meu corpo mole de cansaço. Justin funga contra a minha nuca, inalando o aroma refrescante dos meus cabelos recém lavados no banho. 

— Você vai ter que sair, não é? — pergunto em um múrmuro, arrastando suavemente a ponta das minhas unhas por toda a extensão de seu torso. Ele está morno, isto me faz querer afundar-me entre seu corpo. 

— Sim, daqui a pouco.

O toque sutil de suas mãos ao passearem por cada centímetro de pele desnuda provocam-me arrepios, embora esteja tentada a jogá-lo contra a cama e esgotar o restante mínimo de energia que ainda reside em meu corpo, a sanidade não me abandona e, com algum esforço, desprendo-me de seus braços, cessando o nosso contato. 

— Você quer café?

Justin parece frustrado com a interrupção brusca de suas carícias, no entanto, acena positivamente, sorrindo minimamente. 

— Preto. Sem açúcar. 

Consinto, fazendo menção em retornar ao banheiro, onde as minhas roupas estão separadas sobre a bancada de mármore, porém, seu tom manhoso acaba impedindo-me.

— Eu prefiro que você permaneça nua. — ele diz, seu olhar analisa com cautela o meu corpo, desde os tornozelos, até o meu rosto. — Eu ainda tenho algum tempo, não é?

O sorriso malicioso é retribuído com uma piscadela e uma risada assim que rumo para fora do quarto. 

[...]        

Se eu não estivesse sendo uma expectadora de tal transformação, duvidaria que o homem que dormia serenamente com uma face angelical, é o mesmo que sustenta um semblante concentrado sob um terno claro, cujo tecido poderia custar mais do que o meu apartamento inteiro. 

Repouso a caneca contendo uma quantidade mediana de café à sua frente, ele agradece apenas com o olhar, posteriormente, torna à concentrar todo seu foco na tela iluminada do IPad apoiado sobre a bancada. 

Caminho pela cozinha, sem ter muito o que fazer. Analiso todos os utensílios de prata, à decoração moderna de eletrodomésticos da mesma cor e a organização que, certamente, não é feita por Justin. Encerro o meu tour por detrás do homem que está sentado sobre um banco alto, apoiando as minhas mãos em seus ombros para inclinar-me mais à frente, conseguindo enxergar a página de notícias aberta no tablet. 

— Você está entediada? — pergunta, provavelmente, ao notar a minha inquietude. Acabo soltando uma risada, constrangida por ter deixado tão nítido. 

— Na verdade, estou. — confesso, acariciando suas costas sobre o paletó. 

— Você pode ver televisão. — sugere, contudo, acabo fazendo uma careta.

— Eu nem sei ligar aquele troço enorme. — alego, Justin dá risada, agarrando os meus braços e os envolvendo em sua cintura. — Bom, eu esperava que você fosse me distrair enquanto estivesse aqui. 

Ele gira o corpo na direção oposta, ficando assim, de frente para mim. Sorrio, selando os nossos lábios brevemente. 

— Eu acho que vou acabar me atrasando se...

O som de uma vibração ecoa, interrompendo-o. Logo percebo que se trata do aparelho fino e moderno ao lado do tablet. Justin revira os olhos e apoia o celular no ouvido, em seguida, levanta e começa a caminhar para o cômodo seguinte. 

— Oi, Stella. — ouço-o proferir, de modo abafado. 

Acabo seguindo-o, guiada pela curiosidade ao saber que sua noiva está do outro lado da linha, sem imaginar quem o faz companhia. 

— Eu vou para a empresa daqui a pouco, o que você quer?

Justin parece impaciente com a conversa, seu maxilar está rígido, dando indícios de irritação. No entanto, sou agraciada com uma das expressões mais sexys que já havia tido o prazer de contemplar. Em seu terno elegante, o homem caminha de um lado para o outro por toda a sala, exaltando-se cada vez mais. 

Eu não conseguiria ficar somente assistindo. 

Aproximo-me sorrateiramente, virando o seu corpo contra o meu. Justin me olha em dúvida ao franzir o cenho, porém, não produz qualquer som. Expondo um sorriso atrevido, distribuo beijos molhados por toda a extensão de pele livre em seu pescoço, notando os arrepios que estes o causam. O louro paralisa, mantendo o aparelho encostado em seu ouvido, enquanto permite-me explorar cada centímetro de seu corpo.

Impedindo um futuro atraso que o obrigue a arrumar-se novamente, deslizo as minhas mãos pelo cós da calça social, esbarrando-as, posteriormente, em sua ereção. Justin arfa, no entanto, permanece imóvel. 

Não hesito em abrir o zíper e empurrar o tecido incômodo para baixo, tendo-o quente e pulsante em minhas mãos.

— Stella, eu... — o olhar que ele me lança intercala entre desespero e desejo, enquanto sua noiva estúpida continua a tagarelar na ligação. 

Contenho uma risada, ajoelhando-me sobre o porcelanato e, antes que Justin possa protestar, envolvo o seu pênis em minhas mãos, massageando-o lentamente. Mantendo o nosso contato visual, tenho o vislumbre de seus lábios presos entre os dentes enquanto sua pele adquire um tom avermelhado.

— Uhum, sim... — ele balbucia, supostamente em resposta ao que sua noiva diz, contudo, noto que ele se refere aos momentos ritmados que produzo com as minhas mãos.

Justin controla severamente a velocidade sua respiração, assim como os sons que ameaçam escapar de suas cordas vocais. Sorrio maliciosamente, arrastando a língua por sua glande, sentindo-o contrair todos os músculos ao comprimir um grunhido. 

Ao envolver seu membro com a boca, deslizo-o lentamente para fora, repetindo o movimento algumas vezes. Justin agarra a raiz dos meus cabelos, guiando-me em chupadas lentas a cada vez que sinto-o endurecer ainda mais. O homem revira os olhos, extasiado pelo prazer repentino que lhe proporciono. 

— Meu Deus... — murmura e, por alguns segundos, vejo-o fechar os olhos, inclinando a cabeça para trás. 

Intensifico as sucções, juntamente à velocidade na qual seu pênis entra e sai da minha boca. Ele movimenta os quadris para frente, facilitando o atrito entre nossas peles. Contudo, ouço-o parar de balbuciar coisas à sua noiva e, em seguida, ele segura os meus cabelos entre os dedos, obrigando-me a ficar parada enquanto impulsiona-se rapidamente contra a minha boca, fodendo-a com força. Contenho-me para não gemer, fincando as pontas das minhas unhas em suas coxas. Justin suspira, cedendo o comando à mim novamente, provavelmente, estivera agoniado com a minha lentidão ao chupá-lo, privando-o de chegar ao ápice depressa. 

— Eu pr-preciso ir... — ele gagueja, embolando-se em suas próprias palavras. Gotículas de suor começam a brotar em sua testa franzida. Ele afasta o aparelho de sua boca, sussurrando tão baixo que se não fosse pelo movimento de seus lábios, teria passado despercebido por mim. — Isso, gostosa...

O fino tecido da minha calcinha parece ser inexistente, tamanha a umidade nesta região. Cogito a possibilidade de me tocar, contudo, isto acabaria desconcentrando-me e atrasando o processo. 

Permaneço sugando-o com destreza, sentindo o inchaço em seu pau tornar-se mais evidente. Tiro-o da boca, masturbando-o enquanto recolho fôlego aos meus pulmões, logo, conduzo-o até a boca novamente, empurrando-o até senti-lo tocar no canal da minha garganta. 

— E-eu vou... — o tom vocal de Justin soa falho, posteriormente, vejo o celular despencar ao meu lado, enquanto o louro geme longamente. Mantenho-o da mesma força, até que esteja derramando-se em meus lábios.

Ele produz sons desconexos, o misto de gemidos e palavras aleatórias. Suspirando, ele observa-me esfregar a língua por todo o seu pau, até que esteja perfeitamente limpo. 

Acabo rindo, pois sua expressão transborda incredulidade. Ele recua em alguns passos, inalando o ar com certa força, tentando cessar a sua ofegância. 

— Você é louca! — sentencia de forma atordoada, fazendo-me gargalhar.

[...]        

Com a ida de Justin ao trabalho, encontro-me novamente, completamente entediada entre os muitos metros quadrados do apartamento. Entretanto, ainda assim, sinto-me constrangida em usufruir do espaço que não me pertence e descarto a ideia de bisbilhotar o restante dos cômodos. 

Devidamente vestida, contato Ashley para um café da manhã reforçado na cafeteria do Bill, cuja oferece as melhores panquecas de chocolate da cidade. O meu estômago revira em entusiasmo. 

* * *        

— Por que você não me ligou?! — cortando o silêncio entre nós, ela indaga de forma horrorizada, inconformada por meu descaso em buscar sua ajuda. 

— O seu celular estava desligado, eu precisava falar com alguém. — justifico ao levar mais um pedaço da massa mélica à boca. — Além disso, você acabaria sabendo de tudo na Havanna.

— Você sabia que ontem seria a minha folga, deveria ter me avisado, Selena. — seus olhos encolhem, a chateação descai sobre suas íris. — Eu fico muito preocupada com você.

Ainda que soe como uma bronca, compreendo que suas palavras sejam apenas o reflexo do zelo que temos uma pela outra. Sorrio em agradecimento, afagando a pele gélida de sua mão sobre a mesa. 

A aproximação de outro corpo desperta a nossa atenção. O rapaz estende os dois pratos recheados sobre a mesa, anteriormente equilibrados em uma bandeja prateada. 

— Aqui está, Ashley. — ele diz, concedendo-nos um sorriso brilhante. — Ah, oi Selena.

O tom esverdeado em suas íris intensifica ao pousá-las em minha face. 

— Oi Connor. — cumprimento-o cordialmente. Desvio o olhar ao prato decorado pela mel que cobre os waffles.— Você pediu isso? — indago com espanto, já que a loura havia comentado sobre uma dieta de frutas. 

— Eu passei por muito estresse psicológico por sua causa, me deixe. — ela une os lábios em um bico, abocanhando o primeiro pedaço da massa, posteriormente. — Enfim, você é uma amiga horrível! E se tivesse acontecido alguma coisa com você?  

— Eu estou bem, Benzo. Não se preocupe. — asseguro, meu tom vocal flui de modo entediado, fazendo-a rir. — O Justin me deixou ficar no apartamento dele, mas eu não estou muito confortável com a situação. — confesso em meio à um suspiro longo. — Eu preciso ver como estão as coisas lá no prédio, saber se eu ainda tenho onde morar.

— O Justin não tem uma noiva, ou sei lá?— Ashley enruga a testa, fitando-me confusa. 

— Sim, ele tem. — reviro os olhos, embora tal fato já tenha sido absorvido por mim. — Mas você sabe como são essas pessoas ricas, eles sempre tem mais de uma casa. 

— É legal que ele confie em você, sabe... Pra te deixar lá no apartamento dele e tudo mais. 

— Bom, depois de tudo o que ele me contou sobre a vida dele, acho difícil não confiar. — dou de ombros, ingerindo os últimos goles do meu café. — Mas de todo modo, eu não quero ficar lá, me sinto uma intrusa.

Ela assente, demonstrando compreensão ao meu ponto de vista. 

— Tudo bem, você vai em Roswell hoje?

— Agora. 

— Então eu vou com você.

Retornamos a atenção aos nossos pratos, que são esvaziados a cada segundo.

— Como está o Kyle? — vejo um sorriso alargar-se em sua face, iluminando-a de um modo admirável, este indica que alguma narração repleta de entusiasmo está por vir. 

— Ah, Selena! Ele fez um desenho tão lindo na escolinha, você tem que ver...

Justin Bieber P. O. V — Atlanta, 10h57min AM.

Posiciono a caneca térmica sobre o mármore, cuja abriga o líquido fumegante que dará energia no restante do dia. À minha frente, a face enrugada do velho se estabiliza em um semblante relaxado ao respousar sua estrutura física sobre o estofado da poltrona. 

— A reunião com os acionistas é amanhã. — Fredéric comenta, tomando o meu olhar atento para si. — Está tudo preparado?

— Sim.

— Ótimo. Este contrato irá nos gerar milhões de dólares, espero que saiba a importância dele. — aceno positivamente, embora a extrema importância dada unicamente ao futuramento da empresa me deixe entediado. — Esse projeto do Sebastian foi sensacional!

Sinto a leve dilatação em minhas pupilas tamanha a minha surpresa e até indignação. 

— Você sabe que ele não trabalhou nisso sozinho, não é? — friso, em busca de alguma resposta sensata. 

— Pode ser, mas você entende o crédito que isso o dará, Justin.

— É, eu sei. — levemente atordoado, afirmo. — Você logo será substituído e...

— E eu preciso manter a linhagem da família. — ele conclui, firme e direto. 

Os segundos em que mantenho-me calado, calculo algum sentido no que acabara de transpassar por meus tímpanos. A cada instante tenho a impressão de que Fredéric está mais aluado.

— Linhagem?

— Claro! O Sebastian é meu sobrinho, deixando-o em meu lugar, eu tenho a garantia de que a CMA nunca sairá das mãos da família.

Inalo fortemente o oxigênio, ao que a pressão em minha corrente sanguínea se intensifica. Mentalizo palavras relaxantes para que eu não precise socá-lo a qualquer momento. Ele pretende mesmo colocar um fedelho que mal saiu da faculdade na presidência de uma empresa deste porte apenas por uma idéia idiota de linhagem?

— Fredéric, essa decisão não é um pouco... Sem fundamentos? — indago, controlando ao ápice a irritação em meu tom vocal. — Quero dizer, o Sebastian está mesmo qualificado para assumir a presidência?

— Eu tenho certeza que sim! — assegura, totalmente alienado à estupidez em suas palavras. — Escute, Justin. Eu sei que você esperava ser o meu sucessor ou do seu pai mas, você sabe, tudo isso aqui já lhe pertence. A presidência é apenas um status.

Todas as células do meu corpo reagem contra à tal blefe. Fredéric se mostra um perfeito idiota sempre que pode, se não houvesse interferências da minha parte, talvez a CMA já tivesse sido vendida em troca de um iate. 

— Tudo bem, mas eu não vejo razões para dar tanto poder à alguém que não entende a importância da empresa. — reluto, exigindo o limite da minha paciência. 

— Ele logo irá aprender. Eu só preciso da garantia de que alguém com o meu sangue correndo nas veias estará sempre à frente dessa empresa. E o Sebastian me garante isso. — diz. Impeço-me de revirar os olhos de maneira descarada, tamanha baboseira qual estou sendo submetido à escutar. — Mas, sabe, com o seu casamento com a Stella, eu posso mudar a minha decisão. 

— Como? — ergo uma sobrancelha, sentindo um interesse súbito percorrer o meu corpo. Encontrar um meio mais fácil de tomar o que é meu parece a solução no fim do túnel. Qualquer coisa parece melhor do que ficar bajulando este velho estúpido 

— Vocês terão filhos, correto? — dou de ombros, embora tenha vontade de gritar negativamente. Casar com Stella já vem sendo um sacrifício, ter um filho me parece uma realidade paralela. — Então, no momento em que eu souber que tenho um herdeiro, tudo muda.

— Está me dizendo que ter um filho pode me colocar na presidência?

— Exatamente.   


Notas Finais


That's all folks!

OI GENTE! Primeiro de tudo, mil desculpas por não estar atualizando as minhas fics. Eu fiquei sem notebook e não pude escrever, mas agora tudo voltará ao normal na medida do possível, ok?
Bom, esse capítulo aconteceu bastante coisa né? Hot, momento Ashlena, Justin tendo uma nova opção... Enfim, o final deste capítulo deixa claro o que está por vir e rumamos finalmente para o ponto central da história.
Obrigada por todos os comentários, eu irei respondê-los. Comentem nesse, deixem suas opiniões, quero saber o que vocês acharam.

Até o próximo! Um beijo e um queijo! ❤


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