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História Irresistível - Oh daddy


Escrita por: olmo

Capítulo 2 - Oh daddy


Fanfic / Fanfiction Irresistível - Oh daddy

Ten até podia inventar uma gripe repentina ou dor de garganta passageira para cabular aula, mas sabia que a mãe nunca o deixaria faltar sequer um dia.

O jeito foi ir de mini saia para a escola. Não perderia o desafio, quanto mais a chance de provocar Seo Youngho, o que se tornara um de seus hobby favoritos.

A parte boa de estudar em um colégio americano era que, mesmo com as zoações, não seria proibido de entrar vestido daquele jeito.

Não se importou com as brincadeiras retardadas e assovios em sua direção quando passou pelo corredor lotado de alunos, indo direto para o jornal da escola.

Sorriu ao ver através vidro que o mais velho estava mesmo lá, se preparando para começar os avisos como todas as manhãs.

Entrou sorrateiramente, passando despercebido pelo Seo que aparentava ouvir música nos fones de ouvido.

Se aproximou por trás e levou as mãos pelo rosto do outro, tapando ambos os olhos.

Johnny estacou e tirou os fones de ouvido que ficaram apoiados em seu pescoço.

– Quem é? – perguntou curioso.

– Adivinha, hyung – sussurrou em seu ouvido, roçando os lábios propositalmente em sua orelha e sorrindo ao vê-lo se retrair.

– Pensei que não viria hoje, boneca – Youngho virou-se na cadeira, soltando um palavrão mentalmente ao ver que Ten ainda estava com a roupa da noite passada, agora sentado do outro lado da bancada do estúdio.

– Só vim pra ver você — piscou, puxando a cadeira do outro com o pé, esta que deslizou com facilidade em sua direção – Foi embora antes que pudessemos nos divertir.

Johnny concordou e suspirou, lembrando-se de que quando estavam quase entrando no quarto, recebera uma mensagem do irmão mais novo dizendo que os pais estavam chegando em casa e deveria se apressar em ir embora.

– Podemos nos divertir depois – Youngho sorriu de canto, aproximando mais a cadeira e dedilhando pela perna de Ten até chegar na coxa, apertando a pele nua levemente.

– Ou agora – o tailandês devolveu o sorriso enquanto tirava um dos tênis.

Youngho não entendeu de início, apenas percebeu a intenção do outro quando sentiu um pé entre suas pernas. Não conteve um suspiro satisfeito e um pouco nervoso quando a movimentação se intensificou, sentindo uma fisgada no membro recém desperto.

– Ten… a gente tá na escola – falou, a voz saindo falha ao sentir a movimentação aumentar.

– Sério? Nem tinha notado - o garoto sorriu, não parando de movimentar o pé.

– Seu… d-desgraçado — Youngho pendeu a cabeça para trás, soltando um gemido baixo ao sentir-se cada vez mais excitado.

Ten afastou o pé e desceu da bancada, sentando no colo do mais velho, o corpo encaixado perfeitamente no seu.

Levou as mãos até o cabelo do outro, embrenhando os dedos ali e puxando os fios enquanto lhe beijava os lábios fervorosamente. Youngho adorava a forma necessitada como os lábios do tailandês se moviam de encontro aos seus, fazendo seu corpo todo esquentar e o cérebro parar por um momento, apenas aproveitando a sensação quase mágica da língua se entrelaçando com a semelhante em um ósculo molhado e intenso.

Youngho desceu as mãos pela cintura do mais novo, seguindo até as coxas e apertando sem dó a carne macia. Ten ficava irresistível com aquela mini saia e sabia bem disso pela forma como rebolava com afinco de encontro ao seu quadril.

Ten se afastou de repente, o sorriso safado estampado no rosto.

– Por que parou, boneca? – o Seo perguntou, tentando voltar a beijar o outro, as mãos ainda ocupadas em massagear as coxas do garoto.

— Parece que a transmissão vai começar em um minuto – o tailandês avisou, olhando para o contador que cada vez diminuía mais.

– Puta que pariu! — o Seo se afastou rapidamente, quase que empurrando o tailandês de cima de si.

Se virou para o outro lado da bancada, pegando os papéis necessários e colocando os fones de ouvido, ignorando completamente a recente ereção entre as pernas. Ligou o microfone, esperando atento o momento de iniciar os avisos.

Ten foi até ele, levantando um dos lados do fone e aproximando o rosto.

– Até depois, hyung — sussurrou, mordendo o lóbulo alheio antes de se afastar e sair da sala.

Youngho olhou de soslaio, suspirando ao ter um último vislumbre de Ten e da mini saia que lhe caía tão bem.



Johnny tocou a campainha e logo ouviu passos arrastados em sua direção.

A porta foi aberta e o garoto se deparou com uma mulher baixinha, cabelos negros e feições gentis.

– Oi, o Ten está? Combinamos de fazer um trabalho da escola – mentiu, mostrando seu sorriso mais simpático.

– Ele tá lá em cima – a mulher deu espaço para ele entrar – Pode subir. Segundo quarto do corredor.

Johnny adentrou a casa, fazendo uma reverência contida e logo subindo as escadas.

Quando chegou em frente a porta, até pensou em bater, mas a música alta que ecoava lá de dentro despertou sua curiosidade. Abriu a porta com cuidado, apenas uma fresta para não chamar atenção. Como o esperado se deparou com a bela cena de um tailandês gostoso dançando em frente ao espelho. Johnny não saberia dizer o que era mais sexy; Ten dançando sem camisa e calça de moletom ou Ten vestindo mini saia. A semelhança era que dos dois jeitos acabava por ficar facilmente excitado.

Quando notou ser observado, Ten desligou a música e se virou para a porta, fazendo um gesto para o outro entrar.

– Você fica um tesão dançando – falou com o olhar fixo no tronco desnudo do outro, observando o peito subir e descer pelo cansaço.

– Obrigado — Ten riu divertido, apoiando o corpo na mesa de estudos — Nunca recebi esse tipo de elogio.

Johnny fechou a porta e se aproximou, deixando a mochila em um canto qualquer do quarto.

— Por que tirou a saia? – perguntou, cruzando os braços – O prazo ainda não acabou, sabia?

— Você diz isso pelo desafio ou porque gosta de me ver de saia? — perguntou de volta, sorrindo ladino.

– Você fica um xuxu usando saia, não que eu esteja reclamando do seu visual atual – se aproximou, estendendo a mão e percorrendo o abdômen do garoto com um dedo.

Ten avançou, segurando Johnny pela cintura e invertendo as posições, prendendo-o contra a mesa.

– Você sabe que eu sou bem diferente quando não estou usando saia, não é? – perguntou baixinho, a boca rente ao ouvido do outro e as mãos firmes em sua cintura.

– E-eu… bem, eu não sabia até agora – Johnny riu sem graça, se sentindo estranhamente nervoso ao ter o garoto tão perto de si.

Ten sorriu e aproximou ainda mais o rosto, juntando os lábios aos de Johnny em um beijo calmo e sensual de início, mas que logo tomou proporções maiores conforme os dois garotos libertavam seus desejos até então guardados. Ten logo envolveu a língua do outro, encontrando o ritmo perfeito para os dois e seguindo o ósculo que ficava cada vez mais fervoroso. Johnny sentiu as duas mãos de Ten descerem para suas bandas e apertarem a carne por cima da calça jeans, como se pedisse para elevar o corpo. E foi o que fez, sentando na mesa de estudos do garoto e tendo ele entre suas pernas, o quadril perfeitamente encaixado enquanto continuavam o beijo ardiloso e sentiam o clima esquentar cada vez mais.

Ten cessou o beijo e desceu os lábios para o pescoço do mais velho, deixando selares molhados pela extensão. Logo não se aguentou, tendo aquele pescoço tão sexy ao seu dispor e vendo de soslaio a expressão tão entregue de Johnny, sugou a pele sem dó, fazendo um gemido rouco e grosso sair contido da garganta do mais velho. Foi como música para seus ouvidos, um gemido arrastado que pareceu lhe excitar o dobro. Os olhos de Ten brilharam e ele tratou de puxar o maior em direção a cama, querendo ouvir muito mais daquela voz tão bonita aos seus ouvidos.

Praticamente empurrou Johnny em direção a cama de casal, encaixando o corpo entre suas pernas e voltando a beijar os lábios carnudos e já vermelhinhos pelo ato.

Johnny sentia o corpo esquentar mais cada vez que sentia a já aparente ereção ser estimulada pela fricção que se estabeleceu entre os dois. Tinha ambas as mãos ocupadas com as costas definidas do mais novo, sentindo a pele quente com a ponta dos dedos.

Ten se afastou o mínimo para conseguir tirar a camiseta que o outro usava, revelando o tronco amendoado e forte que observou por um ou dois segundos antes de direcionar as mãos para a barra da calça do outro, esta que foi logo abaixada, o deixando apenas com a cueca branca que usava por baixo.

– Você tem um belo corpo, Johnny – elogiou, distribuindo selares pela região do peito e abdômen – Vou adorar foder você.

Johnny arregalou os olhos, visivelmente preocupado. Não viera psicologicamente preparado para ser comido, na verdade nunca nem pensara em tal possibilidade. A questão é que mesmo parecendo incomum para si, estava adorando ter Ten no controle da situação, explorando cada centímetro de seu corpo com os lábios e com as mãos. Não se daria ao luxo de parar tudo e começar uma discussão para decidirem quem seria o top da coisa.

Youngho suspirou aliviado quando Ten finalmente arrancou a cueca apertada que até então confinava sua ereção já pulsante. Foi quase que uma dádiva dos deuses quando sentiu a cavidade quentinha do tailandês envolver a cabeça do negócio, como se chupasse um pirulito. Era indiscritível a sensação de ter a boca de Ten subindo e descendo em seu pau, percorrendo toda a extensão e sugando a glande no final do processo.

Johnny se segurava para não fazer barulho, tendo a respiração acelerada e soltando longos suspiros e arfadas cada vez que sentia uma onda de prazer se apossar de seu corpo, refrescante e intensa.

Ten afastou o rosto antes que Johnny pudesse ter o prazer do orgasmo, afinal a brincadeira estava apenas começando.

E foi quando o tailandês praticamente arrancou as calças de moletom do corpo, juntamente com a boxer preta, que Johnny sentiu o coração bater mais forte e a bunda doer. Talvez fosse apenas uma dor psicológica por saber o que estava por vir.

No fim não doeu tanto quanto pensou que doeria. Os três dedos do menino Chittaphon entraram com facilidade com o auxílio do lubrificante amigo.

Depois de ter o acostumado, Ten retirou a mão, direcionando-a até o membro do outro apenas para faze-lo relaxar um pouco.

Ten se embrenhou novamente entre as pernas do mais velho, sorrindo divertido ao notar sua expressão preocupada.

Aproximou o rosto e beijou seus lábios enquanto penetrava lentamente para que Youngho não fizesse barulho. Seria uma surpresa e tanto se sua mãe batesse na porta perguntando o porquê de estarem gemendo.

Johnny arfou, reprimindo um grunhido de dor ao sentir Ten ir até o final. O tailandês logo começou a se movimentar para frente e para trás, entorpecido pela sensação boa que era desvendar aquele corpo tão gostoso abaixo de si.

Logo o ritmo acelerou, Ten descia e subia com força e rapidez enquanto tinha as costas arranhadas sem dó pelo Seo que tentava a todo custo reprirmir os gemidos de prazer. E quando não pode mais aguentar, soltou um miado rouco e grosso, extasiando os ouvidos do tailandês que descobriu amar os gemidos do mais velho. E assim que o primeiro saiu, foi impossível segurar os próximos que saíam cada vez mais altos, até ser necessário ocupar a boca com o ombro do mais novo para que não chamasse a atenção de terceiros.

Ten se afastou subitamente antes que ambos chegassem ao limite.

– Mas que porra, Ten, você quer me deixar louco? – Johnny perguntou com a voz manhosa — Por que parou?

Ten apoiou as costas na cabeceira, chamando o outro com um gesto.

Youngho se aproximou e sentou em seu colo, apoiando os braços nos ombros do tailandês.

– Eu queria muito que você quicasse em mim – falou sem escrúpulos, tentando não rir da expressão que Johnny fez ao falar.

– Oh daddy.

Logo o mais velho estava perfeitamente encaixado no quadril do tailandês, descendo e subindo lentamente para se acostumar de novo.

Ten tinha as mãos nas bandas do outro, massageando e apertando a carne macia, xingando baixinho pelo Seo ser tão gostoso.

Foi o estopim para Ten quando Johnny realmente começou a quicar em seu pau, desencadeando uma onda de gemidos arrastados que o acompanhavam.

Levou a mão até o membro do outro e masturbou na mesma velocidade em que Johnny quicava, forçando o quadril para frente vez ou outra para que pudesse alcançar a próstata, o que descobriu apenas aumentar os gemidos manhosos e a expressão de prazer do mais velho.

Youngho logo não aguentou todo aquele estímulo, acabando por se desmanchar no abdômen do tailandês, pressionando os olhos e soltando um último gemido arrastado.

Johnny pendeu a cabeça para frente, apoiando na curvatura do pescoço do mais novo enquanto ainda o sentia se movimentar dentro de si. Logo sentiu o líquido quente o preencher, observando de soslaio a expressão de puro prazer e alívio de Ten, este que tentava controlar a respiração acelerada.

Youngho ainda sentia as sensações do orgasmo percorrerem todo seu corpo quando Ten o puxou delicadamente pelo pescoço, beijando calmamente seus lábios.

Johnny saiu de seu colo e deitou ao seu lado, com vontade nenhuma de se vestir ou sair tão cedo daquela posição.

– Tá doendo? — Ten se virou de lado, perguntando com um sorriso de canto no rosto, os fios negros cobrindo parcialmente a testa suada.

– O que?

— Seu cu, Johnny – explicou – Tá doendo?

– Que merda de pergunta é essa, Chittaphon? – o Seo empurrou o outro, sentindo o rosto enrubescer — Óbvio que tá doendo.

– Eu li que no dia seguinte à foda dói o dobro – Ten riu, se aproximando e rodeando a cintura do outro com o braço.

– Não quero nem pensar no dia seguinte – Youngho revirou os olhos.

– Nem eu — Ten descansou o rosto no pescoço do outro, beijando a pele quente, já marcada – Que tal uma segunda rodada, hyung?

– Cê tá loco? – Johnny virou pro outro lado, fechando os olhos e suspirando pesado – Prefiria quando você usava saia.



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