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História Irresistível Atração - Gojo e Utahime (revisando) - Capítulo 11- Sasori e Konan


Escrita por: Tecido

Notas do Autor


Boa leitura! 😊❤️

Capítulo 12 - Capítulo 11- Sasori e Konan


Fanfic / Fanfiction Irresistível Atração - Gojo e Utahime (revisando) - Capítulo 11- Sasori e Konan

- 𝑮𝒐𝒋𝒐 -

— Gakuganji. — digo num sussurro audível — Ele passou por aqui mais cedo…

— O quê?! — ela me encara, parecendo desacreditada e não surpresa — Gakuganji é nosso líder, ele não precisaria desses arquivos…

— Você não me ouviu, ele passou aqui mais cedo, Iori.

— Idai?

— Idai? — pergunto incrédulo — Ele pegou os arquivos. Só pode ter sido ele. — digo pulando da cadeira, passeando pela sala.

— Não dê um ultimato tão rápido, Satoru. — Utahime também se levanta rodeando a sala — Gakuganji têm assuntos pendentes neste setor. É raro ele não está aqui!

— Mas você não acha muita coincidência? — ele para pensativa.

— Talvez um pouco ou vai ver algum funcionário pegou por engano…

Sua postura está mudada, ela evita meu contato visual e zanza de um lado para o outro. Algo está estranho, será que ela sabe de alguma coisa?

— Qual é Iori! Acredita mesmo no que está dizendo?

Confronto-a de face a face, segurando com delicadeza pelos braços para fazê-la parar. Sinto seus olhos distante quando a encaro.

— Eu não sei. — ela se afasta do meu toque — Por que ele iria querer um documento arquivado há anos?

— Ta aí a pergunta chave.

Não consigo traçar uma razão para Gakuganji querer os arquivos, parece que quanto mais eu busco, mais dúvidas aparecem, meus pensamentos estão a mil, tento unir e teorizar sobre os últimos acontecimentos, mas nada vem, é nessas horas que eu queria ter a dedução de Sherlock Holmes.

— Bom, é melhor íamos. Jajá vai fechar para o horário de almoço. — ela diz quebrando o silêncio que tinha instalado.

— Tudo bem. O que quer almoçar?

— Você escolhe.

Penso em dizer "você", mas ela parece distraída para me dar alguma uma resposta. Sei que Utahime é sempre tão responsável e respeitosa, só de pensar em duvidar da pessoa que ela mais admira no mundo, que é Gakuganji, deixa ela inquieta. Será esse o motivo do seu estranhamente repentino?

Caminhamos pelos corredores que se encontravam vazios devido ao horário de almoço.

— Se continuar nesse ritmo o almoço vira o jantar. — provoco-a por andar tão lentamente.

Seu silêncio está me incomodando, geralmente ela fala muito, seja dando broncas ou ditando regras, mas desde do momento que nos retiramos da sala, nenhuma única palavra foi dita de sua boca.

— Ah, desculpa. Eu tenho que ir ao banheiro.

— Tá, eu vou com você.

— Eu não tenho 5 anos, não preciso de ajuda.  — a bravinha voltou.

— Tudo bem, que seja. Mas achava que as mulheres gostavam de ir acompanhadas. — mumuro.

— Desculpa, é coisa de mulher.

Ela diz se afastando e nem cinco segundos se passam ela some entre os corredores.

- 𝑼𝒕𝒂𝒉𝒊𝒎𝒆 -

Me sinto estranha e ausente, distante de mim mesmo, como se eu fosse um corpo sem alma. Ando aparentemente sem rumo, mas quando vejo, estou batendo na porta do escritório de Gakuganji o qual responde do outro lado um “Entre”.

— Com licença, Senhor.

— Ah, Utahime. Eu estava te esperando. — diz ele jogando a papelada de lado. — Gojo acreditou na história?

— Acho que sim. Falei para Chika confirmar que o senhor está constantemente naquele setor, caso ele pergunte.

— Ah, excelente. Muito bem Utahime. — permaneço parada e ele me encara com dúvida. — Mais alguma coisa?

Meus pensamentos estão bagunçados e meus sentimentos confusos. Gakuganji sempre foi gentil e amigável comigo, ele foi e é meu mentor até hoje, alguém que eu confio e tenho anos de amizade e respeito mútuo.

Não posso simplesmente ignorar esse fato e jogar a confiança que tenho nele no lixo, mas por outro lado… Será que Satoru está certo? E se a teoria de conspiração for verdadeira e eu estou sendo tola? Meus pensamentos acabam se verbalizando.

— Por que o corpo de Geto foi trazido para cá? — pergunto, fixada em seu rosto.

Ele abri um sorriso amigável e caloroso de sempre, mas pela primeira vez em anos, me pergunto se aquele sorriso é verdadeiro.

— Utahime, querida. — me sinto enjoada com a palavra “querida” citada, antes aquela demonstração de afeto me alegrava. — Você sabe que quando um xamã morre, a energia perece junto com o corpo, mas quando o cadáver está intacto, é possível canalizá-lo.

— Eu não sabia disso.

Digo sinceramente, agora entendo porque Satoru indagou tanto pelo fato de Geto não ter sido cremado. Destruindo o corpo, não tem o que canalizar.

— Ninguém sabia, exceto Satoru Gojo. Nós trazemos o corpo de Geto para cá porque uma facção instalada em Tóquio queria colocar as mãos nesse poder, afinal, Suguru era um xamã muito poderoso.

— Facção? Qual facção?

— Não sabemos exatamente, mas o diretor Yaga que sugeriu a transferência. Mas… — ele faz uma pausa dramática, me encarando com olhos minúsculos — Você não acha estranho o interesse de Gojo no cadáver?

— Não!

Exclamo alto por impulso, ele me encara, arregalando os minúsculos olhos pretos. Me recomponho e volto a falar calmante, ou melhor, tento.

— Gojo não iria querer os poderes de Geto, isso é ridículo. Satoru já é forte o suficiente.

— Iori, minha adorável aluna, quanto mais o homem tem poder, mais ele busca. Já lhe disse isso uma vez…

— Gojo é diferente.

— Diferente? E por que seria? Quanto mais poder ele tiver, mais uma ameaça será. Não é ele mesmo que quer derrubar os antigos costumes, ou seja, nós!

— Não, Gojo não faria isso!

Digo pulando da cadeira assustada e irritada, como ele pode sugerir uma coisas dessas de Gojo? Ele me analisa, depois de um tempo abre aquele sorriso de sempre.

— Está apaixonada.

— O quê?

— Então os boatos que eu ouvir sobre você e Satoru eram verdadeiros. Você está apaixonada.

— E-eu…

Tento argumentar, mas falho miseravelmente, contra fatos não há argumentos. Eu tô apaixonada por aquele idiota! Ah, como eu estou.

Eu adoro como Satoru me invadiu, com seu olhar, que me levam para um espaço utópico, sua risada angelical que curam minhas angústias, seu toque que me invade que nem mesmo meu corpo me obedece, pedindo por mais dele.

— Gojo não é o que você pensa. Ele sempre quis poder e mais poder. Desde do seu nascimento ele foi um desequilíbrio para o universo e sem falar da revolução patética que ele tenta sozinho.

Tenho vontade de gritar com ele, seus discursos apenas distorcem as convicções de Satoru. Gojo só quer dá oportunidades a alguém como Maki poder estudar, ele quer quebrar os tabus e regras arcaicas que os antigos costumes da comunidade de feiticeiros insistem em manter.

Rodeio a sala a fim de me recompor, e ele faz o mesmo, provavelmente elaborando uma boa resposta para as perguntas que virão. Nisto, avisto a pasta com as iniciais S. Geto. em cima da mesa enorme, penso em maneiras de como consigo pegar disfarçadamente, mas falho em elaborar uma estratégia.

Quando tudo parecia perdido, avisto um pedaço de papel endereçado no chão, a probabilidade daquele papel ser parte dos arquivos da pasta são baixas, mas mesmo assim, deixo propositalmente derrubar meu laço e ajunto rapidamente, enquanto ele olhava os enormes troféus na estante opostas.

— E sobre o Geto ser enterrado? Se ele foi trazido para cá por causa da facção de Tóquio, porque não foi cremado quando chegou aqui?

— Isso é tudo especulações! Geto foi cremado e esse assunto está encerrado.

— O que? Mas se ele foi, por que teve enterro?

— Suguru Geto está enterrado há anos e sua energia atualmente é nula. Agora por gentileza se puder se retirar.

— Ah, claro senhor Gakuganji.

Saiu da sala com a certeza que ele esconde algo, o que será que ele está escondendo? E o que eu faço agora?Será que devo contar a Gojo?

— Oi. Pensei que tinha caído no vaso. — disse Gojo, quando apareço em sua frente.

— Oi. Problemas femininos.

— Então, vamos. O horário de almoço tá passando.

— Espera, Satoru.

— O que foi?

— Eu voltei na sala para procurar mais informações e encontrei isso no fichário. — digo dando o bilhete a ele. — Há uma probabilidade de ser da ficha de Geto, ou não, eu não sei. Se você quiser dá uma olhada…

— Claro, já é um começo. Obrigado, Hime. — ele me encara agradecido.

— De nada, que tal íamos agora?

—  Mas e almoço?

— Deixa para depois.

Puxo ele pelo braços em direção a beira da rua para chamar o táxi.

Agora sou eu que preciso ter provas concretas de que o homem que eu mais confio no mundo, não é um mentiroso e corrupto. Penso em dizer a Satoru sobre Gakuganji, mas o que adiantaria? Gojo entraria na sala gritando e ameaçando o velho, e do jeito que Gakuganji é habilidoso com as palavras pode simplesmente distorcer os discursos e mandar o ministério de xamãs caçá-lo. Então resolvo adiar essa conversa.

Quando o táxi parou num bairro humilde, diante de um hotel velho e mal cheiroso. 

— Você fica aqui. — diz Gojo abrindo a porta do carro para sair.

— O quê? Nem ferrando, eu vou com você.

— Eu não sei o que esperar lá, e não quero que você se machuque.

— Guarde o cavalheirismo para si mesmo e também, não é como se o “Rei da Noite” estivesse aguardando a gente.

— E se tiver? Pessoas com olhos azuis-vivos me assustam!

Escapo uma risada que em seguida eu abafo com a mão. Só Satoru para me fazer ri num momento como esse. Enquanto caminhamos até a recepção e como mágica o semblante do gerente muda, tornando-se mal-humorado. 

— Oi, sou Sa...

— Ele se chama Sasori, somos noivos!

Digo passando as mãos ao redor de Satoru, que se assusta com o gesto. E o gerente abre um sorriso discreto. O que Gojo tá pensando? Dizer seu nome? Se realmente for uma prova, aposto que o gerente é comprado.

— Somos? É somos. — diz Gojo descendo as mãos até minha cintura.

— Me chamo Konan, e viemos visitar um amigo da infância, ele disse que morava aqui.

— Ah, sim. Qual é o quarto?

— 342.

Digo o número errado, o certo é 341, mas novamente, se o gerente for comprado…

— Me desculpe, mas não tem nenhum hóspede nele.

— Ah, droga. Será que podemos ver o apartamento? Viajamos de tão longe, acho que merecemos um descanso, não é Sasori?

— É, com certeza. Aproveitar que sua mãe chata não está aqui e dá no coro!

Diz Satoru descendo até minhas nádegas e apertando fortes, luto contra a vontade de dá um tapa nele. Sei que ele está amando a situação. O gerente se mostra envergonhada, com razão.

— Venham comigo.

— Claro. — seguimos.

O gerente mostra cada detalhes do apartamento, informando às regras. Enquanto Satoru mantinha a mão na minha bunda, apertando forte uma vez o outra. Ah, branquelo! Vai ter vingança! Em um momento de distração do gerente, dou um tapinha no meio das pernas de Satoru, o qual segura o grito e retira as mãos da minha bunda, levando a boca, abafando o grito, enquanto ria internamente com a cena. Bem feito. Quando o gerente finalizar o tuor.

— E como são os vizinhos? São barulhentos? 

— Não, para falar a verdade faz anos que o ninguém aparece no 341.

— Hmmm, estão de viagem, a família? — pergunta Gojo ao gerente.

— Na verdade era um homem só. Mas sumiu, bom o que importa para mim que está pagando todo mês.

— Ah, claro. — Gojo retribuiu o sorriso.

— Eu vou conversar com minha noiva e já te conto o que decidirmos.

— Tudo bem, estarei na recepção. — diz o gerente sumindo pelos corredores.

— E aí o que acha?

— É muito suspeito.

— Quem será esse homem?

— Eu não faço ideia. Sente alguma maldição no ar?

— Vou verificar. — diz Gojo retirando o óculos e girando seus olhos como se fosse uma esfera móvel. — Tem, mas são muito inferiores.

— Eu abro a porta.

— Tá, vou vigiar.

Canto baixinho perto da porta e a mesma destroça a fechadura.

— Prontinho.

— Muito bem, Konan.

—Valeu, Sasori.

Analisamos cada espaço do cômodo, mas parece igualmente ao outro anterior. Preste a desistir, Gojo encontrou um livro em cima da estante empoeirada e resolveu levá-lo. Saímos do prédio escondido do gerente, de volta a escola de Kyoto.

— Droga, parece que essa visita foi um fiasco.

— Nem tanto, eu peguei na sua bunda.

— Baka.

— E achei esse livro.

— Que pode ser inútil…

— Ou bem útil. Seja positiva, Hime!

— Uf, tentarei.

Enquanto caminhava para dentro da escola, para voltar ao trabalho, já que nossa visita roubou o intervalo de almoço, fui interrompida por Gojo.

— Espera Utahime.

— O que foi?

— Hmm, ah. Eu queria te perguntar uma coisa bem pessoal.

— Pessoal? — me surpreendo um pouco –O que é?

— Você janta?

— Aaah, quase todas as noites. — sorrio.

— Que incrível, eu também! Quais são as chances disso acontecer?

— Nossa, é raríssimo — digo com a voz carregada de sarcasmo e empolgação.

— Coincidência, eu acho que não. Janta comigo hoje? — ele faz uma carinha de cachorrinho sem dono.

— Ah, claro. — não resisti.

— Ótimo. Te vejo às sete. Agora eu tenho um trabalho a fazer. — ele diz dando um tapinha no livro. — Tchau.

— Tchau.

Continua...


Notas Finais


Sim, a Utahime canta! É esse o poder dela (canônico) ksks.

Desculpe pela demora galera! 😢 Passei por mais daqueles bloqueios, mas agora voltou... Eu acho ksks.

Capítulo grande para compensar o atraso! ❤️🤗 Perdão


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