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História Is it love? Desire - Arrependimentos


Escrita por: Valsantos27

Notas do Autor


Recomendo ouvir a versão acústica da música Mercy do Shawn Mendes, em uma determinada parte do capítulo. Aviso quando for o momento.

Capítulo 30 - Arrependimentos


Ashley

Desperto com uma dor de cabeça muito forte e com o corpo dolorido, preciso de um tempo para lembrar o que eu estou fazendo no quarto do Ryan. Quando a noite passada volta pra mim, eu fico mortificada, não acredito no que fiz.

Usei o Ryan para provocar o Matt. Tentei seduzi-lo. Dancei no colo dele. Me esfreguei nele várias vezes, e por fim, fiquei apenas com minhas roupas íntimas. Nada funcionou. Não sei o que seria pior nessa situação, ter tentado dormir com ele e não ter conseguido, ou ter alcançado meu objetivo.

Ashley, Ashley... Você não poderia ter se envergonhado mais nem se tentasse muito. Penso sarcasticamente.

Não sei onde eu tava com a cabeça, o Ryan é meu amigo, por mais lindo e gostoso que ele seja, continua sendo meu amigo.

Não quero levantar, não sei se posso encarar o Ryan. A noite foi cheia de momentos que eu gostaria de esquecer, mas infelizmente tudo está fresco em minha mente. O Matt com a Pâmela, o Peter sendo a pior versão dele mesmo, o Ryan me prendendo contra o elevador e me beijando intensamente. Por um momento eu tive certeza de que ele me queria, aquele beijo não foi fingimento, mas logo depois ele recuou e fiquei questionando se não foi apenas minha imaginação.

Se nem sendo agressiva com as minhas intenções  eu consegui ir para cama com ele, não acho que tenha alguma chance.

Suspiro de frustração. Faz algum tempo que eu não consigo parar de pensar nisso. Ele é uma das únicas pessoas que permiti entrar no meu mundo e conhecer os lados obscuros da minha vida, e ainda sim ele não se assustou. Sinto que posso confiar nele completamente, com meus segredos, meus pensamentos e com meu corpo. Quero me entregar a ele, não sei se é uma boa ideia, mas é o que eu mais quero. Pena que ele não parece pensar o mesmo.

E nem posso culpá-lo, quando ele me queria eu o afastei e disse que nunca ia acontecer. Agora que estou praticamente escalando as paredes de tanto tesão reprimido, ele me dispensa. Eu não fazia ideia de que poderia me deixar envolver tanto assim por ele, mas até então, eu não o tinha visto malhando, nem só de toalha.

Interrompo meus pensamentos, se continuar por esse caminho eu vou ficar molhada e frustrada mais uma vez.

Levanto da cama devagar e sinto o mundo rodar, minha cabeça dói tanto que seria um favor se fosse arrancada de mim. Antes de colocar os pés no chão, vejo na mesinha de cabeceira um copo com água e dois comprimidos, também há um pequeno bilhete.

"Imaginei que você iria acordar com muita dor de cabeça, isso é para você se sentir melhor."

R.C

O Sr. Carter como sempre pensando em tudo.

Tomo os remédios e vou direto para o banheiro. Preciso de um banho para tirar a noite passada de mim e para me ajudar a pensar no que dizer ao Ryan.

Decido contar uma meia verdade, não consigo admitir que eu estou louca por ele, não sem álcool no meu sistema. Então vou nos poupar de relembrar os momentos constrangedores.

Depois do banho não faço ideia do que usar, meu vestido está praticamente sem nenhum botão para fechá-lo.

Como estou muito constrangida para pegar as roupas do Ryan, decido usar o vestido mesmo, fecho os botões que sobreviveram ao meu ataque, e depois amarro as duas partes com uma gravata do Ryan. É o melhor que posso fazer, mas não chega nem perto de estar bom o suficiente, ainda mais se formos considerar que não tenho nada por baixo. Prendo meu cabelo num rabo de cavalo folgado e saio do quarto.

Vou direto para a cozinha, preciso muito de uma xícara de café. Assim que passo pelas portas, vejo o Ryan sentado lendo o jornal. Ele está de regata e calça de moletom, seu cabelo está uma bagunça muito fofa, o que me faz ter vontade de deslizar as minhas mãos sobre os seus fios sedosos.

Quando me aproximo mais ele se vira em minha direção. Vejo um brilho divertido e malicioso em seus olhos.

- Bom dia, Ashley, dormiu bem?

- Bom dia. Muito bem, obrigada. - minha voz está arranhando, droga.

Pego uma xícara de café e me sento o mais longe possível dele sem levantar suspeitas.

- Precisamos conversar sobre ontem. - ele diz. - seu tom de voz é sério.

Eu quase me engasgo com o café. Não consigo falar sobre ontem.

- O que sobre ontem? - pergunto.

- Sobre o que você fez e falou.

- Olha, Ryan, eu sinto muito caso tenha lhe causado algum constrangimento mas eu não posso dizer que lembro de tudo.

Ele parece surpreso, não deve ter cogitado essa possibilidade.

- Do que você se lembra?

Agora começa a minha verdadeira interpretação. Espero que um dia ao analisarem minha vida, alguém me dê um Oscar, acho que mereço por tudo o que precisei dissimular.

- Lembro que nos encontramos na Starlite, e nos beijamos para provocar o Matt, aliás, sinto muito por isso, não deveria ter te usado. Depois fomos para um outro lugar e o Peter me encontrou e foi um lixo comigo. Tudo depois disso é um vazio, não sei nem como cheguei aqui. - falo tudo rapidamente e paro para recuperar o fôlego.

- Não lembra de nada a mais? - ele pergunta e vejo que está me analisando.

- Não, sinto muito.

- Ok, então.

- Por acaso eu fiz algo que deveria me lembrar?

- Nada importante. - o Ryan abre um sorriso hesitante - A propósito, essa gravata não combinou nada com seu vestido.

Eu dou risada pela sua observação.

- Não tive tempo de procurar uma que combinasse mais.

- Eu posso fazer isso pra você, me dá essa gravata que eu vou buscar uma outra.

- Não! De jeito nenhum! Não vou ficar completamente pelada na sua cozinha.

Ao ouvir minha frase o Ryan percorre meu corpo inteiro com os olhos, não sei se é impressão mas acho que vi fogo em seus olhos.

- Hum, entendo. - ele diz lentamente - Vou tomar banho e já volto.

Apenas concordo com a cabeça e ele sai.

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Ryan

Não consigo acreditar que ela não se lembra do que houve entre a gente ontem. Pra mim parecia claro que hoje iríamos acertar as coisas de uma vez por todas, mas me enganei.

Estou irritado e frustrado quando entro no meu quarto. Olho a cama bagunçada, que obviamente ela não arrumou, e solto um sorriso involuntário. A Ashley é uma bagunceira compulsiva, e apesar de fingir que isso me irrita, acho esse um traço encantador da sua personalidade.

Quando passo do quarto para o banheiro, a minha opinião muda. Ela deixou sua lingerie pendurada. Ao ver as duas peças, eu fico ao mesmo tempo zangado e excitado. Me lembro de como ela estava vestida ontem à noite, completamente linda e irresistível. Droga! Eu quero essa mulher, como nunca quis alguém.

Ela me instiga, provoca, desafia, enfrenta e me deixa louco apenas com aquele sorriso indecente e meigo ao mesmo tempo.

Mas não posso fazer o primeiro movimento. Preciso que ela venha até mim, para que eu saiba que não estou ultrapassando nenhum limite. Achei que poderia contar ontem como o primeiro passo, mas ela ter esquecido de tudo anula o que aconteceu.

Só não sei como vou esquecer do nosso beijo no elevador, quando tudo o que eu mais quero é repetir de novo.

Me recordo do que ela me contou há mais ou menos um mês atrás, que é exatamente o motivo da minha cautela, ela é uma garota que foi quebrada de diversas formas, e apesar disso continua em frente, mas eu sei o quão frágil ela é.

A Ashley passou por mais coisas do que muitas pessoas poderiam aguentar, e a prova disso é sua falta de confiança e os pesadelos. Aqueles malditos pesadelos, que surgem sem aviso e a deixam despedaçada. Foi depois de um desses episódios, que ela despejou tudo entre lágrimas. Eu quis fazer alguma coisa para ajudar, mesmo sabendo que não havia como.

Ela provavelmente nunca vai saber o quanto eu a admiro e respeito, mas eu a tenho na mais alta conta. Se pudesse escolher uma única pessoa para ter perto de mim, eu escolheria ela sem hesitar, porque com ela eu me sinto eu mesmo, e não o rico e poderoso Carter, sou apenas o Ryan, e eu gosto de ser o Ryan.

Cerca de duas semanas após nós termos concordado em ser apenas amigos, eu a convidei para um jantar de negócios. Sabia desde o início que não seria fácil, mas não imaginei que fosse haver tantas mulheres querendo se aproximar de mim.

O que me deixava mais irritado é que nenhuma delas me via como um ser humano, elas me olhavam como se eu fosse o pote de ouro no fim do arco íris ou algo do tipo. Tive que suportar o assédio sozinho porque a Ashley estava distraindo alguns senhores com quem eu não queria perder tempo, depois de quase duas horas sendo torturado não aguentei mais e me retirei da mesa, precisava urgentemente de ar puro.

- Então é aqui que você está se escondendo. - ouço a voz da Ashley.

- Precisei de um pouco de ar.

- Estou impressionada por não ter precisado antes, aquelas mulheres estavam caindo em cima de você com tudo, cheguei a pensar que seria forçada a arrancá-las de perto de você no tapa. - ela fala sentando ao meu lado no banco do jardim.

Dou um leve sorriso com suas palavras.

- Essa é uma cena que eu gostaria de ver.

- Se você tivesse ficado mais tempo, Carter, teria visto.

- Ryan. - corrijo de imediato, não aguento mais ninguém falando meu sobrenome.

- Ok, Ryan. - ela diz.

- Aquelas mulheres são horríveis, me tratam apenas como um prêmio, detesto isso. - desabafo.

- Imagino que deve ser difícil, é como o drama do príncipe Maxon da Seleção, não se sabe se a futura eleita estará mais focada no príncipe ou na coroa, você não tem nenhuma coroa, mas o dilema é o mesmo.

- Você está mesmo citando um livro adolescente como exemplo? - pergunto rindo e ela me olha feio - Aliás, se você precisar de uma coroa, posso conseguir algumas para você. - digo brincando.

- Idiota. - ela fala me dando um tapinha - Só queria dizer que ao menos para mim não há nenhum dilema, eu não vejo o grande Ryan Carter, vejo apenas você. O cara gentil, educado, inteligente, carismático, engraçado, bonito, sexy... - ela se interrompe e eu sorrio - Enfim, você é um homem que vale a pena, não pelo que você tem, pelo que você é. Pra mim você sempre vai ser o cara que só sabe fazer torradas com ovos para o café da manhã, e tem mania de levar mulheres ferradas para dormir na sua cama para que elas não tenham que ficar sozinhas. E esse cara, é simplesmente incrível, qualquer mulher no mundo teria sorte de ter alguém como você. - ela completa e vejo suas bochechas coradas.

Fiquei sem palavras depois do seu discurso, então apenas sorrio e lhe agradeço.

- Obrigado, acho que estava precisando ser lembrado sobre quem eu realmente sou.

- Por nada, pode me usar sempre que precisar.

Eu levanto uma sobrancelha e abro um sorriso malicioso.

- Repita isso de novo senhorita.

- Ah, você entendeu. - ela ri.

E isso transforma completamente o seu rosto, deixando-a ainda mais linda. Me pego pensando que seria uma boa ideia beijar os lábios carnudos dela.

- Pronto para voltar? Eu te protejo dessa vez, nada de deixar as caçadoras tentarem te devorar.

Paro de imaginar o que gostaria de fazer com ela e volto a mim.

- Sim, estou pronto.

Seguro a mão dela e voltamos para o restaurante como um casal.

Quando chegamos a mesa ela pede a uma das mulheres sentadas ao meu redor que lhe ceda o lugar, a mulher não ficou nada feliz mas acabou saindo.

- Finalmente podemos ficar juntos, querido. - ela se inclina e beija meu rosto.

- Até que enfim, senti a sua falta perto de mim. - digo continuando o jogo, mas estou sendo sincero.

- Vou estar sempre com você, prometo. - ela diz e abre o sorriso mais lindo do mundo.

Vejo as outras pessoas da mesa nos olhando, mas não me importo, neste momento só existe a Ashley e eu.

Foi exatamente nesse momento que eu comecei a pensar nela de forma diferente, não queria apenas sua amizade, mas também não sabia como mudar o jogo sem parecer agressivo, então continuei disfarçando o meu desejo da melhor forma que consegui.

Depois desse episódio, ter ela por perto se tornou ao mesmo tempo maravilhoso, e uma completa tortura. Maravilhoso quando ela me fazia rir, ou escutava sobre os meus problemas, nunca antes tive ninguém com quem desabafar. E uma tortura quando a via desfilando pelo meu apartamento com roupas minúsculas, e uma vez até de toalha, se ela imaginasse as coisas obscenas que eu gostaria de fazer com ela, jamais ficaria tão a vontade.

Toda essa tortura culminou na noite de ontem, e agora ela não lembra de nada. Merda, merda, merda!

Me arrumo e coloco a máscara de sempre: o cara gentil, que é apenas amigo da mulher mais linda e sexy que já vi na vida. Se existir um céu, deve ter um lugar reservado para mim, resistir a tamanha tentação não é nada fácil.

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Daryl

A noite estava sendo uma réplica das centenas de outras. Boate exclusiva, música alta, muitas bebidas e mulheres fáceis. Eu não estava nada empolgado.

Há algum tempo não conseguia mais retirar prazer dessas coisas, andava irritado e desanimado, uma combinação que não me caia nada bem.

E tudo isso por causa dela, tentei mentir para mim mesmo mas sei que todo o meu mau humor é culpa da Ruiva. Não a vejo há meses, o que já deveria ter tirado ela do meu sistema, mas não aconteceu, se o tempo teve algum efeito, foi o de tornar a falta dela mais palpável e dolorosa.

Detesto sentir isso, nunca antes gostei de mulher alguma, e justamente quando aparece a única mulher que não é pra mim, eu passo a agir como um idiota apaixonado.

Sacudo a cabeça na esperança de me livrar das lembranças e tento focar nas duas mulheres que estão comigo. Forço meu cérebro a lembrar os seus nomes, mas não guardei nada, então as chamo de Morena 1 e Morena 2. Sei que elas não vão se importar, estão acostumadas a serem usadas e gostam disso. Peço a Morena 2 que tire a calcinha e me deixe senti-la, e ela faz o que pedi sem hesitar.

Senta no meu colo e eu introduzo dois dedos dentro dela, a fodo com meus dedos lentamente, gostaria de transar com ela agora para não continuar a pensar, mas apesar dessa boate ser liberal, ninguém faz sexo pra valer em público. Beijo a boca dela enquanto a outra morena mordisca meu pescoço e esfrega seus seios enormes contra mim. Quando sinto a Morena 2 tremer e apertar meus dedos, aumento o ritmo e ela goza na minha mão. Retiro os dedos e faço que ela os limpe.

Meu pau está a ponto de explodir, já estou pronto para levar as duas comigo quando vejo Ela na pista de dança.

Por um momento achei que fosse uma alucinação causada pela minha vontade de vê-la, mas eu não conseguiria imaginar essa cena com tantos detalhes. A Ruiva está maravilhosa.

Seus movimentos são sensuais e hipnotizantes, ela realmente sabe como dançar. Vejo muitos homens a devorando com olhar e tenho vontade de quebrar a cara de todos eles, mas a Ashley não percebe nada disso, seu olhar está fixo em um único lugar. Só então percebo que ela está dançando para alguém.

*Música da cena: Mercy do Shawn Mendes

Meu coração afunda no peito, ela está tentando seduzir alguém, assim como fez comigo quando nos conhecemos. Tenho vontade de aniquilar o babaca que ousa ficar com ela, quero gritar que ela é minha, mas não faço nada disso. Por mais que eu queira, a Ruiva nunca foi minha de verdade.

Vejo ela sair da pista, sentar no colo de um homem e dançar em cima dele. Reconheço ele como o riquinho imbecil Carter, os olhos dele estão vidrados nela, percebo suas mãos se contorcendo de vontade de tocá-la, mas ele continua parado e deixa ela fazer seu show. Não consigo parar de pensar que se ela fosse minha, eu a beijaria com tudo e aproveitaria cada pedacinho dela.

A Ashley volta para a pista e continua dançando, até que um homem a segura pela cintura. Conheço o idiota, e sei que nada de bom vai acontecer. Em um primeiro momento ela sorri, deve pensar que a sua presa mordeu a isca, mas então o Peter fala algo e ela se vira surpresa.

Percebo que a tensão sobe rapidamente e o Carter se aproxima dos dois. Finalmente, penso, já estava a ponto de interromper os dois eu mesmo. Não sei o que o Peter está falando, mas com certeza não é nada bom, ele é um homem cruel com as palavras. Vejo a Ashley dando um tapa forte nele e poucos momentos depois o Peter é levado pelos seguranças.

A minha única vontade agora é me aproximar dela e lhe dar um abraço, consigo ver o quanto essa discussão a afetou, mas não posso, ela está com outro.

Dispenso as morenas, não estou mais no clima. Continuo observando a Ruiva, sei que estou me torturando, mas não consigo resistir, faz tanto tempo que não a vejo, que preciso disso.

Ela continua dançando e eu fico puto porque o babaca a deixa sozinha, se ela fosse minha, não pararia de tocá-la em momento algum.

Depois de um tempo ela volta para a mesa e senta sobre ele novamente, vejo quando ela começa a desabotoar o seu vestido e ele a interrompe. Poucos minutos depois eles vão embora, antes de sair eu vejo o olhar lascivo que ela lança para o Carter, e isso me quebra.

Meu peito dói e meu pulmão parece que não funciona mais. Não sei como continuar respirando quando ela roubou meu fôlego desde a primeira vez que nos beijamos. E como continuar vivendo se meu coração foi arrancado do peito.

Quero correr atrás dela e implorar que ela fique comigo, que seja somente minha para sempre, mas em vez disso, fico sentado imóvel vendo ela sair com outro homem, enquanto meu coração é destruído pedaço a pedaço. Quero implorar por misericórdia, não quero mais sentir essa dor.

Lembro do que disse a Ashley 3 meses atrás, que meu coração nunca foi dela para machucar. Parece que eu estava enganado, meu coração é dela, e acaba de ser completamente esmagado.

Sinto a dor percorrer todo o meu corpo e não sei como fazer parar. Saio da boate em busca de ar, e me encontro em uma rua vazia. E pela primeira vez na vida, eu desabo e choro por uma mulher.

Cada lágrima é um pedido ao universo para que interrompa essa dor no meu peito, para que me devolva a Ashley. Se ela fosse minha, eu seria alguém melhor, se ela fosse minha, nunca mais existiria outra mulher pra mim.

Depois de uns 2 minutos de choro patético, eu seco as malditas lágrimas e me recomponho. Quão patético eu estou sendo? Chorando por uma mulher mentirosa e que nunca se importou comigo. Decido neste momento que isso nunca mais vai acontecer.

Pego meu celular e mando mensagem para 5 garotas pedindo para me encontrarem na minha casa para uma festinha. Todas respondem de imediato concordando em ir.

Se dizem que para esquecer alguém é preciso estar nos braços de outra pessoa, acho que 5 pares de braços e seios, devem servir.



Notas Finais


O capítulo dessa semana foi mais parado mas espero que não detestem, a criatividade deu uma fugida momentânea.

Por favor, favoritem, comentem e adicionem a lista de leitura. Preciso saber quem está acompanhando a minha história. 😉

Até o próximo capítulo. 😘😘😘


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