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História Is it love? Desire - When you love someone


Escrita por: Valsantos27

Capítulo 77 - When you love someone


Fanfic / Fanfiction Is it love? Desire - When you love someone

Ashley

O Ryan continua me beijando e tocando o meu corpo como se eu fosse desaparecer a qualquer momento.

- Minha Ashley. - fala no meu ouvido e eu fico arrepiada com seu tom rouco.

Deslizo minhas mãos por baixo da camisa dele, toco sua barriga definida e vou subindo até seu peitoral. Sentindo a necessidade de vê-lo eu puxo sua camisa, entendendo a dica, o Ryan abre os botões e me deixa tira-la.

Beijo cada centímetro de pele a mostra, até que o Ryan me levanta do chão e envolvo minhas pernas ao redor dele. Sinto o volume na sua calça pressionando contra mim e suspiro com esse contato.

Enquanto ele me leva em direção a cama, um alarme começa a soar na minha cabeça mas eu faço o possível para ignorar. Meu corpo é depositado delicadamente sobre a cama e logo em seguida o Ryan está entre as minhas pernas. Ele retoma o ataque aos meus lábios, e passeia as mãos pelas minhas coxas e vai subindo levantando minha camisola.

Meu corpo quer o dele, tanto que quase sinto dor física. Mas de repente tudo isso é demais. O alarme no meu cérebro começa a ecoar ainda mais alto e eu sinto como se estivesse a ponto de sufocar.

- Ryan... - tento falar mas a boca dele cobre a minha novamente. Uma de suas mãos está no meu cabelo enquanto a outra desce as alças da minha camisola.

Flashs da última vez que ficamos juntos me vem à cabeça, e é como se as nossas declarações não existissem. Sou de novo apenas uma garota sob efeito de drogas, que foi usada pelo homem que ela ama sem saber. Pisco para afastar essa imagem e o Peter surge na minha cabeça, tentando tomar meu corpo a força.

Eu sei em algum nível consciente que essas coisas não estão acontecendo agora, mas as lembranças me inundam e fazem meu coração acelerar em pânico.

Eu não consigo, é demais pra mim.

Sinto o medo me invadir e tudo o que eu quero é fugir. Solto um soluço abafado e empurro o Ryan com força quando ele estava prestes a expor meus seios.

- Não! - grito e me afasto o máximo possível dele. Passo meus braços ao redor do meu corpo como uma barreira de proteção e começo a tremer.

- Ashley... O que está... - ouço confusão na voz do Ryan, mas não consigo falar agora. - Merda! Eu sinto muito. - Diz parecendo compreender.

- Eu não... Não posso... É mais do que eu consigo lidar, eu não sabia... - murmuro enquanto algumas lágrimas descem pelo meu rosto.

- Ei, tudo bem, não precisamos fazer nada. Eu só achei que você queria também.

- E eu quero! Só que minhas últimas experiências foram horríveis, eu achei que já tinha superado, que meu cérebro conseguiu lidar com isso, mas me enganei. - Falo.

- Você sabe que eu não vou te machucar, certo? - O Ryan questiona.

- Conscientemente sim, mas minha cabeça ferrada parece duvidar.

- Esquece o sexo. - Pede. - Você acha que eu usaria da nossa proximidade física para te causar algum mal?

- Não.

- Ok, então é só disso que eu preciso. - Diz deitando ao meu lado na cama. - Nós temos tempo, menina, esperei por você a minha vida toda, posso esperar ainda mais tempo até que você volte a se sentir segura comigo. - Diz acariciando o meu rosto. - A única coisa que eu não consigo aguentar, é ficar um dia a mais longe de você, então se não for pedir muito, dorme comigo.

- Eu não...

- Só dormir, Ash. - Fala sorrindo.

- Tudo bem, acho que isso eu consigo fazer.

- Posso te abraçar agora?

- Sim.

Ele passa os braços ao meu redor e me puxa gentilmente contra si. Apoio minha cabeça contra seu peito nu e ouço o coração dele.

- Eu te amo. - Fala contra o meu cabelo. - Não esquece disso antes de querer arrancar minhas bolas, caso tenha algum surto assassino.

Dou risada e me aconchego melhor contra ele.

- Pode deixar.

- Até porque vamos precisar delas futuramente, para dar um irmãozinho ao nosso filho. - Diz casualmente.

- O quê?! - Me assusto tanto com essa frase que quase atinjo o queixo do Ryan com minha cabeça. - Você me falou que não queira ser pai e agora isso?

- Calma, não é para agora, mas eu andei pensando e cheguei a conclusão de que nós temos genes bons demais para só passa-los adiante uma vez, sem falar que crescer como filho único é meio solitário. Então eu gostaria de ter ao menos mais um.

- A minha opinião não conta? Já que sou eu quem teria que carregar seu filho? - Questiono. - E eu não quero engravidar de novo.

- Claro que conta, mas eu consigo ser bem persuasivo. No final você estaria me implorando para fazer um bebê em você por ano. - Fala rindo e mordiscando minha orelha.

- Vai sonhando, Carter. - Respondo tentando esconder um gemido pelo seu toque em mim, e pelas imagens que surgiram na minha cabeça com todas as formas que ele me faria implorar.

(...)


Já é bem tarde mas não conseguimos parar de conversar sobre todas as coisas que guardamos para nós mesmos enquanto estávamos separados. Em alguns momentos eu cheguei a esquecer de como era fácil conversar com ele, mas aqui percebo como senti falta da nossa cumplicidade, nunca foi apenas sexo, nós criamos um grande vínculo de amizade antes de partir para o físico, e mesmo depois de tudo, essa ligação permanece forte.

- Ashley, preciso te fazer uma pergunta, o Thomas me contou uma coisa muito séria e tenho que saber se é verdade.

- O que ele falou? - Pergunto em alerta, vai saber o que o bocudo do Thomas acabou contando para o Ryan.

- Bom, ele disse que na noite da festa da empresa, você foi drogada pela Srta. Sparke, e por isso falou e fez coisas fora do seu normal. Essa é uma acusação muito grave, então preciso saber de você se é verdade antes de tomar uma providência. Ela está voltando de férias amanhã e tenho que decidir o que fazer. Me diz, ele falou a verdade?

- Sim, falou. Eu não consegui me dar conta disso na hora, mas no dia seguinte a minha ficha caiu e fui confrontá-la... - Ia continuar e dizer que dei uma surra nela mas acho que o Ryan não vai gostar de ouvir essa parte. - Enfim, foi ela sim.

- Você deveria ter me contado isso.

- Ah, eu queria, mas você jamais teria me ouvido, estava ocupado demais me odiando.

- Eu nunca te odiei, Ashley. - Fala mexendo no meu cabelo.

- Vai me dizer que eu estou enganada? Que teria me dado ouvido?  - Questiono arqueando a sobrancelha.

- Não, infelizmente não está.

- É, eu sei. O Thomas me contou que foi preciso te bater para que você ouvisse algumas verdades. - Digo rindo.

- Não foi um dos meus melhores momentos. - Fala com um sorriso. - Mas voltando ao assunto, vou demiti-la, não posso aceitar ela de volta depois de saber disso.

- Daria qualquer coisa para ver essa cena.

- Você quer mesmo vê-la de novo?

- Sabendo que é a última vez e que ela vai sair humilhada? É claro que sim!

- Acho que podemos fazer algo quanto a isso. Andei pensando muito, e se você quiser mesmo ir em frente com a ideia de voltar a trabalhar, quero que seja meu braço direito na empresa, sei que é uma grande responsabilidade mas confio na sua capacidade. O que você acha da minha proposta? Quer ser minha vice?

Fico sem palavras por alguns instantes, nunca imaginei ouvir algo assim dele.

- Eu... É... Você me pegou de surpresa, não sei o que dizer.

- "Sim", é uma excelente resposta. - Diz com um sorriso.

- Essa é uma grande oportunidade, e é claro que eu adorei a ideia, mas preciso saber que você não está propondo isso apenas para ficar de olho em mim, e que no fim não vai me dar nenhuma responsabilidade.

- Eu não estou brincando com você, é um cargo real. Preciso de alguém de confiança e que possa me substituir quando eu estiver viajando, afinal só posso estar em um lugar por vez. Então por favor, diz que aceita.

- Sim, eu aceito. - Respondo sorrindo. - Quando posso começar?

- Amanhã mesmo, e sua primeira obrigação é demitir a Srta. Sparke.

- Gosto de como você pensa, Carter. Será um prazer. Posso usar sua sala? - Pergunto já pensando em como choca-la.

Vou mostrar para ela quem não serve para o Ryan.

- Tudo o que você quiser, desde que não parta para a violência, lembre que você tem algo muito valioso bem aqui. - Ele diz acariciando minha barriga por baixo da camisola.

Minha pele arrepia e eu subo em cima dele para continuar com os nossos amassos. Afinal, nós combinamos de ficar sem sexo, mas não sem todo o resto.

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Ryan

*Música: Love someone - Lukas Graham

Acordo com a sensação de que algo está diferente, mas por alguns instantes não consigo lembrar bem o quê. Bom, pelo menos até tentar me mexer e perceber que há braços e pernas enroscados em mim como o visgo do diabo prendendo o Harry Potter. Mas para a minha sorte, ao contrário dele, estou preso por algo bem mais interessante.

A Ashley está em um sono profundo, e cada pedacinho dela toca o meu corpo. Nesse momento não consigo me lembrar da última vez que fiquei tão feliz por não conseguir levantar da cama.

Fico parado e a observo dormir, ela é tão linda que se eu tivesse algum talento artístico, poderia pinta-la, mas como não sei fazer isso, me contento em saber que ela é minha, completamente minha, e que finalmente posso respirar aliviado porque ela não vai embora, vou dormir e acordar com ela todos os dias.

A noite passada ainda parece irreal, como um sonho maravilhoso que se tornou realidade, e uma parte de mim tem medo de que tudo possa sumir em um piscar de olhos. Se pudesse me beliscar agora, faria isso para ter certeza de que estou acordado, mas como não consigo, apenas afundo meu nariz nos cabelos da Ashley e respiro fundo. Seu cheiro é tão indescritível que me faz ter certeza de que é real, ela está aqui comigo, nos meus braços, minha imaginação não conseguiria inventar nada parecido.

Ainda dormindo, ela esfrega o nariz no meu peito e desliza a mão perigosamente ao sul. Interrompo seu avanço, afinal não é como se eu precisasse de algum estímulo para ficar excitado. Só de acordar e sentir o corpo macio e quente dela contra o meu, é mais do que o suficiente para me deixar quase implorando por alívio. A Ashley se move e suas coxas nuas me envolvem ainda mais apertado, pressionando meu membro contra suas pernas abertas. Solto um gemido involuntário, e tento pensar na bolsa de valores e não em como seria me livrar das peças de roupa que ela está vestindo.

- Ry... - murmura com a voz rouca de sono.

- Estou bem aqui. - Respondo acariciando o rosto dela.

A Ashley abre os olhos e levanta a cabeça para me ver. Quando consegue focar em mim, ela abre um sorriso tão lindo que me deixa meio bobo. E eu sei que daria tudo que tenho para ver esse sorriso todos os dias.

- Bom dia. - Diz. - Dormiu bem?

- Bom dia. - Repondo. - Sim, muito bem, é fácil com você aqui. Mas agora preciso muito mudar de posição. - Falo antes de agarrar sua cintura e virar nossos corpos na cama, me fazendo ficar por cima dela.

Minha ideia era apenas escapar da sua prisão enlouquecedora, mas dessa forma eu fico perfeitamente encaixado contra o centro do corpo dela, e antes que possa escapar, ouço seu gemido contra o meu ouvido e ela passa as pernas ao redor do meu quadril.

- Ashley... - Digo com um suspiro repleto de tesão.

Falei que posso esperar até que ela esteja pronta para transar comigo, e eu disse a verdade, mas ter ela assim não facilita nada a minha vida.

- O quê? - Pergunta com um brilho malicioso no olhar.

- Você sabe o quanto é linda e gostosa, como também sabe que não precisa nem encostar muito em mim para me deixar maluco. Então você não pode dizer que não consegue transar comigo, e ficar esfregando seu corpo no meu dessa forma.

- Não? - Pergunta apertando ainda mais o meu quadril.

- Só se você estiver disposta a ir em frente. - Respondo e movo meu quadril contra ela, arrancando um outro gemido.

Por mais que seja divertido provocá-la, meu corpo não aguenta muito mais, e como sei que ela não vai mudar de ideia, eu me livro do seu aperto e levanto da cama.

- Você vai pra onde?

- Banho. - Digo quase com um grunhido de tanto tesão.

- Posso ir junto?

- Claro, desde que não veja problema nenhum em foder comigo contra a parede, porque é exatamente isso que eu farei se você aparecer nua no banheiro.

Eu a amo, pretendo respeitar o tempo e o espaço dela, mas vamos combinar que há limites para o que um homem consegue aguentar. E ver ela sem roupa extrapola em muito esse limite.

- Hum, hoje não. - Fala e se estica na cama.

Passeio meu olhar pelo corpo dela e um instinto animal ameaça me dominar. Fecho os olhos e volto a pensar na oscilação do dólar. Já vi que vou precisar de muito foco e banhos gelados para segurar a barra.

(...)


Uma hora depois, de banho tomado e pensando quase que totalmente com apenas uma cabeça, estou tomando café da manhã com a Ashley.

Que por sinal está linda de morrer, com um vestido preto bem justo, que apesar de ser na altura dos joelhos, e não deixar muita pele a mostra, é terrivelmente sexy. Deixo minha mente viajar e imagino minhas mãos sobre seu corpo, descendo o zíper que fica nas costas até deixá-la apenas de lingerie... Balanço a cabeça expulsando esse pensamento, e continuo comendo.

Para mim parece que a Ashley quer usar o máximo de roupas justas enquanto pode, e eu tenho que admitir que todas caem perfeitamente bem nela, mas não vejo a hora do nosso bebê ficar aparente. Ela com certeza vai ser a grávida mais bonita que já existiu.

- Pronta para hoje? - Pergunto quando percebo que parou de comer.

- Você quer saber se posso encarar a Cassidy? - Devolve com um sorriso malicioso.

- Entre outras coisas, mas principalmente isso, demitir pessoas nunca é fácil.

- Não se preocupa, já nasci pronta. - Responde levantando com um grande sorriso no rosto. Ela contorna a mesa e vem sentar no meu colo. - Obrigada pela oportunidade, vou te deixar orgulhoso.

- Tenho certeza disso. - Falo e seguro seu pescoço, trazendo os lábios dela até os meus.

Não importa quantas vezes eu a beije, sempre vou me sentir faminto e querer mais, talvez seja pela ausência dela e por todos os beijos que não pudemos desfrutar antes, mas também pode ser pela imensidão do meu sentimento, sinto como se meu coração não estivesse mais comigo, e sim protegido junto ao dela. E a cada beijo é como se eu me juntasse ao meu coração e ficasse completo de novo.

- Podemos ir, COO? - pergunto usando o novo título dela pela primeira vez.

- Claro, mas continua sendo Ashley, Sr. Carter.

- Desde que eu seja apenas o Ryan.

- Combinado. - Diz antes de levantar.

Apesar dos meus protestos contra ela voltar a trabalhar, me sinto muito melhor em tê-la comigo, como se tudo estivesse encontrando seu lugar de direito. E ninguém poderia se encaixar melhor do que a Ashley, tanto ao meu lado na cama, como no viés profissional, ela é perfeita, e minha.


Notas Finais


Oi, gente, há quanto tempo... 😅

Esse final de livro tá difícil pra mim, não tô conseguindo inspiração nenhuma para escrever, e quando a inspiração aparece, como hoje, mal consegui digitar com dor no pulso. 😞 Mas fiz o possível para postar algo, espero que tenham gostado. 😊

Esse capítulo vai ter uma segunda parte que eu vou tentar postar o mais breve possível, e depois dele deve ter apenas mais um 😭😭😭. Então vão preparando o coração.

Nos vemos em breve, até mais. 😘


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