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História Is it love? Desire - Jealous and fear


Escrita por: Valsantos27

Capítulo 79 - Jealous and fear


Ashley

Senti medo de que o Ryan só tivesse me dado o cargo para me ter sempre por perto, mas depois do dia de hoje sei que não é o caso. Meu cérebro transbordando de problemas a serem resolvidos é prova disso.

- Você esta bem? - o Ryan pergunta quando eu entro no carro me jogando deitada no banco.

- Estou um caco. Tinha esquecido de como é cansativo ter que passar o dia trabalhando de salto alto. Meus pés estão me matando e meu pescoço está travado nessa posição.

- Posso ajudar com isso. - Ele diz e se inclina para tirar meus sapatos. - Acho  que uma massagem vai aliviar sua tensão, querida. - Completa com um sorrisinho diabólico.

Ele começa a massagear meus pés e eu instantaneamente derreto de encontro ao banco do carro. As mãos do Ryan são habilidosas e fortes na medida certa. Sem que eu perceba estou suspirando de prazer conforme a dor vai diminuindo e meus terminais nervosos vão se acendendo um por um. Quando ele se aproxima para massagear o meu pescoço, todo o meu corpo estremece. Se já foi bom nos meus pés, imagina na minha nuca.

- Já estou bem melhor, não precisa... - Começo a dizer mais ele me interrompe.

- Fica quietinha, me deixa cuidar de você. - Fala com a voz rouca no meu ouvido.

Eu sei que estou ferrada, não tenho como fugir dele e não demonstrar o quanto toda essa situação me excita. Caralho, ele só precisa me olhar para acender o meu corpo inteiro, qualquer outra coisa é apelação.

O Ryan tira meu cabelo do caminho e começa a massagear minha nuca lentamente. Sua boca toma o lugar das mãos enquanto massageia meus ombros e eu desisto de ficar impassível, estou gemendo baixinho enquanto ele morde minha orelha e passa o nariz pelo meu pescoço.

- Adoro seu cheiro. - Murmura no meu ouvido.

Viro minha cabeça para trás e ele captura meus lábios em um beijo lento e enlouquecedor. Suas mãos passeiam pela lateral do meu corpo até que encontram a barra do meu vestido e se metem por baixo dele.

- Ryan... - Gemo seu nome quando seus dedos se aproximam da minha calcinha.

Quero pedir pra ele parar com essa tortura, ou pra ir em frente de uma vez, mas as palavras ficam presas no fundo da minha garganta e eu só consigo suspirar.

- Esses barulhinhos que você faz são sexy demais. - Ele diz antes de chupar meu pescoço.

Fecho os olhos e tento me convencer de que não é assim que eu quero voltar a transar com ele, mas estico o braço para trás e sinto sua ereção com a minha mão. Porra.

Me viro de frente pra ele e sento em seu colo retomando o contato com sua boca. Não resisto e bagunço os cabelos dele enquanto devoro seus lábios. As mãos dele chegam até minha bunda e me apertam fazendo com que o volume em sua calça fique mais pressionado contra mim. Gemo entre os nossos beijos e mordo seu lábio inferior. Querendo chegar mais perto, eu monto nele com as pernas abertas e nós dois suspiramos quando sua ereção toca bem no meio das minhas pernas. Movimento meu quadril devagar enquanto a boca dele continua me devorando e minha determinação vai diminuindo cada vez mais.

O Ryan é como o melhor doce do mundo, você sabe que deve ser bom, mas só depois que prova é que percebe que não pode viver mais sem. Já tive sexo bom com outras pessoas, mas com ele é um outro nível, e todo o meu corpo está implorando para ser lembrado dos motivos de pertencer a ele e a mais ninguém. É como uma fome impossível de aplacar mesmo com...

- Lembas. - Falo interrompendo nosso beijo.

- O quê? - Pergunta confuso.

- O pão élfico, eu quero. - Agora que esse desejo surgiu não consigo pensar em mais nada.

- Eu sei o que é, mas você não pode estar pensando em comida agora.

- Diz isso para o nosso pequeno invasor, eu preciso de lembas ou ele vai nascer com uma cara que até nós vamos ter dificuldade em amar.

- Ashley, onde eu vou conseguir lembas? Não estamos na terra média. - Pergunta arrumando o cabelo.

- Você vai mesmo negar o primeiro desejo que eu tenho? Já vi que o papo de cuidar de mim só serve para o sexo. Pode deixar que eu me viro. - Vou bater na divisória entre a gente e o Jake, mas o Ryan me interrompe.

- Eu vou conseguir pra você, só preciso de um telefonema.

- Você é o melhor! - Exclamo e lhe dou um beijo na bochecha.

Todo o tesão que eu estava sentindo há alguns minutos atrás foi substituído pelo desejo de grávida. E eu que sempre achei que isso fosse invenção das mulheres para fazerem os homens sofrerem um pouco também.

(...)

O Ryan realmente só precisou de um telefonema para conseguir o que eu pedi.

Assim que chegamos em casa vou direto para o banho, enquanto o Ryan faz o mesmo em um banheiro diferente. Mesmo tendo lavado o cabelo e hidratado todo o meu corpo, ainda consigo ser mais rápida que ele. Pela demora acredito que todos os futuros irmãozinhos do nosso pequeno invasor devem estar indo pelo ralo.

Pego no closet uma camisa do Ryan, meias e uma cueca samba canção que nunca vi ele usando. Prendo meu cabelo em um coque e vou deitar no sofá da sala. Alguns minutos depois ele surge com o cabelo molhado do banho, calça de moletom preta e uma camiseta branca. Seus olhos mapeiam meu corpo antes de falar comigo.

- Achei que você iria parar de usar minhas roupas pra dormir, afinal seus baby dolls são bem mais bonitos.

- Gosto das suas roupas, são confortáveis. - Respondo me esticando e deixando a cueca a mostra.

- Até minhas roupas íntimas?

- Sim, é bem melhor do que usar uma calcinha minúscula que fica me apertando, mas se te incomoda tanto eu posso tirar agora. - Digo sentando e fazendo um movimento como se realmente fosse tirar a cueca.

- Nem pense em ficar só com essa camisa na minha frente. - Avisa segurando minha mão e me impedindo de continuar o movimento. - Já está sendo difícil ignorar seus seios nus por baixo da roupa, não vou conseguir me controlar sabendo que tudo o que me impede de te ver pelada são alguns botões, há limites para o que um homem pode aguentar antes de perder o controle.

- E qual o seu limite, Carter? - Questiono mordendo meu lábio inferior.

- Assim que extrapolar você vai saber. - Diz e se vira quando alguém bate na porta.

Me sento no sofá e tento parecer tão apresentável quanto minhas roupas permitem.

- Boa noite, Sr. Carter, desculpa incomodar mas me disseram que essa era uma entrega urgente. - A Sra. Adams diz segurando uma caixa.

- É meu! - Digo pulando do sofá. Pego a caixa das mãos dela de forma nada elegante, tenho noção de que quase pareço um animal faminto, mas continuo independente disso, sempre posso por a culpa na gravidez. - Obrigada. - Digo tentando melhorar as coisas e fingir que sou minimamente civilizada.

Vejo pelo canto do olho o Ryan dando risada, mas ignoro enquanto sento e começo a devorar o conteúdo da caixa.

- Isso é tão bom! - Falo entre as mordidas.

- Pode me dar um pouco? Nunca comi lembas. - Ele pergunta sentando ao meu lado.

- Tira o olho, só tem o suficiente pra uma pessoa. - Respondo tirando a caixa de perto dele. Ok, tem bastante, mas eu preciso de cada pedacinho maravilhoso.

- Os hormônios te transformaram em uma pessoa bem mal educada e egoísta. - Diz rindo.

Olho feio para ele mais continuo comendo. Quando o último pedaço some, eu limpo minhas mãos e sorrio finalmente livre do surto que me possuiu.

- Obrigada, estava uma delícia, agora entendo porque até mesmo os hobbits elogiavam a comida élfica. Mas agora preciso saber, o que nós temos para o jantar?

- Você está falando sério? Nem os hobbits ficariam com fome depois de comer essa quantidade enorme de pão élfico.

- Claro que eu estou, não esquece que preciso comer por dois.

- Impossível esquecer. Vem minha pequena selvagem, vamos jantar. - Ele me puxa pela mão e eu o sigo.

(...)

Depois do jantar fiquei com o Ryan reassistindo Game of thrones, ele é simplesmente viciado nisso, tenho certeza que é pela rainha dos dragões, mas ele jura de pé junto que não me trocaria por ela, eu não tenho tanta certeza, afinal é a Emília Clarke, até eu tenho crush por ela.

Na última hora eu tenho que admitir que mais dormi do que realmente assisti, foi um dia longo, e o peitoral do Ryan é uma delícia, firme, quentinho e ainda consigo sentir o cheiro delicioso dele, é o melhor lugar do mundo, ninguém pode me julgar por resolver aproveitar para dormir.

- Ashley, para de babar em cima de mim e vamos de uma vez para a cama. - O Ryan diz no meu ouvido.

Resmungo e afasto meu rosto do peito dele.

- Eu não babo! - Digo enquanto confiro sua camiseta só por precaução.

Ele dá risada e levanta quando eu saio de cima dele.

- Não vai levantar?

- Prefiro dormir aqui, é confortável e não preciso me mover.

- É apenas a segunda noite que vamos ficar juntos depois de um longo tempo e você já quer me abandonar? - Pegunta divertido. - Nem pensar, seu lugar é comigo. - Ele se abaixa e me pega no colo como se eu não pesasse nada. Seus passos são longos e firmes, em alguns segundos estamos no quarto e ele para com a intenção de me colocar na cama.

- Me põe no chão. - Peço. Ele me olha confuso mas faz o que eu pedi.

- Você não quer continuar dormindo?

- Quero, mas primeiro preciso saber uma coisa. Não perguntei ontem porque não quis atrapalhar nossa reconciliação, mas hoje é um novo dia e eu preciso saber. - Digo.

- Vai me perguntar de uma vez ou vou ter que adivinhar?

- Você passou 1 mês inteiro saindo com todas as mulheres fáceis de New York... - Começo de forma exitante, não quero falar sobre esse assunto, ainda sinto vontade de caçar todas elas e quebrar seus rostinhos plastificados para que nunca mais cheguem perto do meu homem, mas eu preciso saber.

- Não me insulte, Ashley, não durmo com mulheres fáceis, todas elas eram bem difíceis, só não pra mim. - Fala maliciosamente.

Olho feio pra ele e começo a andar de um lado a outro no quarto.

- Se você não quiser acabar com um olho roxo acho bom parar de brincadeira. - Ameaço. - Continuando, você transou com mais pessoas em um mês do que eu na minha vida inteira, então antes de partirmos para algo mais físico, quero ter certeza de que não vou pegar nenhuma doença venérea, e que essa cama não está infectada pelos corpos dessas vadias. - Concluo.

Ele dá risada e se aproxima de mim mas eu recuo.

- Fala sério, você sabe que pode confiar em mim, sou um homem precavido.

- Tão precavido que me engravidou. - Retruco.

- A única mulher com quem eu já dormi na minha cama e sem camisinha, está bem na minha frente surtando de ciúmes.

- Eu não estou com ciúmes!

- Ah, está sim, porque enquanto você estava sofrendo sem meu toque, eu estava com outras nos meus braços. Mas acredite em mim, eu preferia mil vezes ficar com você do que qualquer uma delas, porque nenhuma outra mulher chega aos seus pés, Ashley.

Suas palavras me tocam mas ainda não estou completamente convencida, afinal vi a Charlotte aqui esperando por ele.

- Se você nunca dormiu com nenhuma outra mulher aqui, o que a Charlotte estava fazendo no seu apartamento? - Pergunto.

- Ela é amiga da minha irmã, sempre frequentou a minha casa, mas isso acabou, não quero ela perto de mim. E eu nunca dormi com ela, tudo o que aconteceu entre a gente foi só o que você presenciou, um beijo sem importância.

Suspiro e paro de me mover, acredito nele, eu continuo sendo a única mulher que teve autorização para adentrar sua fortaleza.

- Tudo bem, mas não pense que vai transar comigo antes de ser desinfetado, tenho certeza de que se eu te cheirar bastante ainda consigo sentir o perfume de vagabundas.

O Ryan joga a cabeça para trás e dá risada. Então me olha com afeto e meu coração acelera.

- Então minha Mérida, já parou com as perguntas e vai deitar comigo? Ou vou precisar te prender na cama a força?

- Eu estou mesmo cansada. - Falo me rendendo e andando até a cama. Me deito e espero que ele faça o mesmo.

O Ryan se deita ao meu lado e me puxa contra seu corpo.

- Tudo bem sentir ciúmes, Ash, eu quase enlouqueci só de saber que o Matt, o Thomas e o James tiveram a oportunidade de ficar bem perto de você enquanto estávamos separados, ainda mais sabendo que dois deles te beijaram.

- Como você sabe do James? - Pergunto assustada.

Ele lança aquele sorrisinho irritante com o canto da boca antes de me responder.

- Ah, eu tenho um dossiê que cobre quase todo o mês que passamos longe um do outro. Você não pode ter pensado que eu tinha parado de ser seu stalker só porque a gente brigou.

Não posso dizer que fico surpresa, ele ainda é o CEO controlador que eu conheci há meses atrás, mas posso e vou impor alguns limites daqui para frente. Então apesar de querer ralhar com ele pela invasão de privacidade, deixo passar dessa vez, não vai mudar nada e eu preciso descansar.

- Por que isso não me surpreende em nada? - Pergunto irônica.

Me aconchego contra seu peito e fecho os olhos para dormir. Temos muito o que aprender sobre concessões e quais limites podem ou não ser ultrapassados, mas nenhum de nós consegue mudar da noite para o dia, é um aprendizado contínuo. Que bom que temos todo o tempo do mundo. Penso antes de finalmente adormecer.

(...)

Uma semana depois

- Me desculpe o atraso. - Falo assim que entro na sala da Dra. Yang. Tive um dia corrido e não consegui fugir da empresa antes.

- Tudo bem, já aprendi que com você é preciso abrir algumas exceções, afinal é a minha paciente mais importante. - Responde com um sorriso irônico.

Já nos encontramos a tempo o suficiente para não existir mais tanta cerimônia entre nós. Apesar de me fazer repensar todo e qualquer detalhe da minha vida, consigo enxergar nela uma amiga.

- Não tente ser engraçada, não fica bem para uma mulher na sua idade e posição. - Respondo no mesmo tom.

Ela sorri e eu me sento no divã perto dela.

- O que você quer falar hoje? Esfregar mais uma vez a sua felicidade na cara de uma simples psicóloga?

- Gostava mais de você quando me dava lições de moral, mas não, na verdade eu estou com medo que meu castelo de cristal se desfaça, tudo tem sido tão... fodidamente perfeito com o Ryan, meus amigos e o trabalho, que me deixa pensando como vai ser quando tudo isso desmoronar.

- E por que você acha que isso vai acabar?

- Nada que é bom dura na minha vida, não acho que dessa vez vá ser diferente.

- Mas as coisas estão diferentes agora, você mesma admitiu isso.

- Sim, mas é que... - Não sei bem como expressar qual o meu verdadeiro medo, mas preciso encontrar uma forma. - Eu amo o Ryan, e estou muito feliz por finalmente estarmos juntos, mas não sei se é o melhor momento pra gente. Sempre ouvi que para ser feliz com alguém primeiro é preciso se sentir feliz sozinha, mas eu não consegui chegar nessa parte. Tenho medo de toda essa felicidade ser passageira, de que minhas raízes continuem podres e matando tudo ao redor. Tenho medo que meu passado se infiltre no presente e acabe com tudo.

- Ashley, só o fato de temer perder o que tem agora já demonstra o quanto você cresceu, claro que você vai errar, afinal de contas somos humanos e imperfeitos, mas não acho que seja o suficiente para destruir as relações que criou. Sei que com seu histórico as dúvidas vão surgir, porque você está acostumada a perder tudo e todos, mas não deixe que esse medo de impeça de viver o momento. - Ela me olha de forma maternal e sinto um calor por dentro, não sei como é sentir esse tipo de amor, não me lembro da minha mãe me olhando de forma parecida nenhuma vez. - Quanto a se sentir feliz sozinha, o ser humano é um animal social, não nascemos para ficarmos sem ninguém, é normal que você que está acostumada a ser sozinha, prefira uma outra alternativa, ainda mais quando está claramente apaixonada.

- Mas não é normal que minha felicidade dependa de outra pessoa. Sou muito dependente do Ryan, e se ele não me quiser mais ou se o amor acabar? O que vai acontecer comigo?

- Não acho que você seja dependente dele, o que eu vejo é que pela primeira vez na vida você está se permitindo ser amada, e isso assusta. Você não se tornou menos você por estar com ele, muito pelo contrário, agora consigo ver nuances que não estavam visíveis antes. Não acredito nem por um minuto que você não consiga viver sem ele, só que é muito melhor tê-lo por perto.

- Acredita mesmo nisso? - Pergunto.

- Sim, completamente, e você precisa acreditar também. Ashley, conheço poucas pessoas que passaram por situações horríveis e conseguiram seguir em frente, você é uma delas, e por isso é uma mulher fantástica. Se você decidisse criar esse bebê sozinha eu tenho certeza de que se sairia muito bem, mas não vai precisar fazer isso, porque tem um homem completamente louco por você te esperando. Confie nos seus sentimentos, não tenha receio deles.

- Obrigada, eu precisava ouvir isso. - Murmuro.

- Além do mais, você teve poucas chances de conseguir ser feliz sozinha já que passou apenas 1 mês sem o Ryan, e nesse período tinha o Matt bagunçando sua cabeça, o Peter te machucou, você descobriu que estava grávida, foi sequestrada... Foi um mês bem corrido, a felicidade não teve tempo de se infiltrar. - Diz de um jeito malicioso e eu dou risada.

- Tudo bem, você tem razão. Mudando um pouco de assunto, eu acho que estou pronta para o Ryan... - Digo com minhas bochechas ficando vermelhas. - Quer dizer, eu nunca me senti mais bonita, sexy, segura, amada e com tanto tesão na vida, cada dia em que não pulo em cima dele sem roupas parece uma tortura, e isso está superando em muito os meus traumas.

- Se você acha que é o momento certo, vai fundo, se divirta. Uma mamãe feliz mantém um bebê feliz, e com todas as provocações que você me contou, o papai também está precisando muito de um pouco de felicidade nesse sentido. - Diz arqueando a sobrancelha.

Ah, com toda certeza, eu venho sendo uma menina muito má com o Ryan, não que ele esteja sendo um santo, mas eu jogo sujo.

- Hoje temos um jantar com a irmã dele, vamos finalmente nos conhecer. Eu não estou nada ansiosa por esse momento, mas dependendo de como tudo se encaminhe o Ryan pode ter um final feliz. - Falo pensando alto.

- Você parece bem melhor agora, acho que terminamos por hoje. - A Dra. Yang diz se levantando.

- Tudo bem, nos vemos na quarta.

- Só não volte aqui com relatos das suas experiências sexuais, já sei o quanto vocês dois são criativos.

- Eu jurava que você iria querer saber quais as posições que a gente usa em cada aparelho de ginástica. - Falo de brincadeira.

- Não, muito obrigada, para isso foi criado o kama sutra.

Dou risada e abraço a Dra. Yang em despedida.

- Até breve.

- Até. - Ela responde.

Saio do consultório bem mais leve do que quando entrei, e com uma decisão em mente. Chega de negar ao meu corpo o que ele tanto quer, tenho um homem delicioso em casa e que é um deus do sexo. E sinto com cada pedaço de mim que está na hora de parar de torturá-lo, afinal, brincar de casinha é bem melhor quando os dois estão completamente pelados.



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