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História Is It Love? Jake Stewart - Amor a Todo Perigo - Provocação!


Escrita por: LadyyFanfics

Notas do Autor


Minhas chicas, me desculpa por toda essa demora... Agora com as férias acabando está tudo uma correria, mas escrevi um capítulo bem grandinho pra vocês e prometo não demorar. ♥🍃

~Boa Leitura~

Capítulo 8 - Provocação!


LEYLLA BAKER

Eu nunca vi um homem me irritar tanto como o Jake Stewart me irrita. Ele é capaz de explodir meus neurônios só com o olhar.

Entro no elevador e algumas pessoas entram junto comigo. Duas mulheres me olham estranho. Espera aí... A loira é a que estava ontem naquela situação catastrófica. Safada... Na sala do chefão aprontando. Um sorriso debochado cruza os meus lábios sem eu ter controle sobre os meus comandos. Meu cérebro está dando nós.

As pessoas vão saindo do elevador conforme os seus andares e só ficamos ela e eu. A loira abaixa a cabeça e fita o chão, ela não tem coragem de me encarar nos olhos. Ela não precisa ter vergonha do que estava fazendo na sala do Carter, e provavelmente não estavam falando sobre trabalho porque estava tão na cara.

— Tudo bem? — Eu pergunto. Ela me olha quase que de mediato

— Óh! Sim, sim... — Ela pigarreia e respira fundo. Está visível seu nervosismo. — E a senhorita?

— Estou ótima. — Eu sorrio fraco.

Eu preciso fazer com que ela não se sinta mal pelo que aconteceu. Não é uma atitude apropriada dormir com o chefe, mas acontece. Aqui ninguém é santo.

— Sabe, o que aconteceu lá em cima... Eu vi que você saiu tão rapidamente e envergonhada. — A loira parece surpresa pelo que acabei de dizer. Ela abre a boca diversas vezes, mas nada sai. — Eu quero te dizer que você não precisa sentir vergonha. Acontece.

— Você está se referindo ao tombo ou o fato de eu ser uma vagabunda que dorme com o próprio chefe? — Ela dá um sorriso irônico e em seguida meneia a cabeça.

— Não diga isso. — Eu falo seriamente com ela. O fato dela estar se rebaixando está me deixando irritada. — Se você é vagabunda, como você mesma diz por dormir com o seu chefe, o Carter é o que então que consentiu isso? Ham?

Ela parece sem palavras e ainda mais envergonhada, seu rosto está vermelho a entregando.

— Bem... Eu não sei o que dizer senhorita...?

— Baker. Mas pode me chamar de Leylla. — Ela assente e um sorriso tímido surge em seus lábios.

— Tássia Donovan, prazer. — Nós apertamos nossas mãos.

— Prazer. — Eu digo. O desconforto crescente entre a gente já não é mais presente. De repente o elevador chega ao meu andar, eu me despeço dela e saio.

(...)

Tudo estava ocorrendo bem até um e-mail referente ao Ryan notificar na tela do meu computador.

De: Tássia Donovan

Para: Leylla Baker

Bom dia, Srta. Baker.

Gostaria de lhe informar que o Sr. Carter gostaria de encontrar com a senhorita depois do almoço para um café onde ele precisará de seus serviços.

Esteja lá às 14:00hs.

Tássia Donovan

Assistente de Ryan Carter. Empresas Carter’s. NY.

Eu reviro os olhos conforme leio o e-mail. O seu guarda-costas já não está? Resolvo não protestar muito e responder o e-mail da Tássia.

De: Leylla Baker

Para: Tássia Donovan

Bom dia, Srta. Donovan.

Diga ao Sr. Carter que comparecerei.

Leylla Baker

Departamento TI, bloco 2. Empresas Carter’s. NY.

Olho para a esquerda vendo o Colin concentrado em seu trabalho, com fones de ouvidos com o volume ao extremo, quase consigo escutar o heavy metal que ele está ouvindo – por incrível que pareça não é uma de suas músicas.

Resolvo que preciso de um café para dar continuidade em meu serviço. Levanto-me caminhando em direção à porta. De repente Colin me para segurando em meu pulso, eu me assusto com sua mão gelada.

— O que foi? — Pergunto franzindo levemente o cenho.

— Você vai pegar café?

— Sim.

— Pega um pra mim, por favor.

— Ok.

— Sem açúcar, você sabe... — Eu assinto e saio.

Colin tem diabete, então nada de doces ou qualquer outra coisa que ingere açúcar. Pelo menos ele não gosta de comer muitos doces, é dificilmente ver ele comendo, melhor dizendo, raramente. Não quer dizer que você tenha diabete que o doce na sua refeição será cortado, não. Simplesmente tem que saber controlar.

(...)

— Não minta pra mim, Matt. Eu vi como você estava secando aquela morena na balada. — Lisa diz maliciosa e come um pedaço de seu brownie.

— Sim, mas eu não transei com ela. — Matt protesta pela segunda vez.

— Está bem, está bem. — A loira se rende. — Diferente de nós, não é Leylla? — Ela me lança um olhar malicioso e os olhos do Matt e Colin recaem sobre mim. Lisa, sua...

— Er...

— Tivemos uma noite incrível. Se demos bem em dois boys magias bons de cama. — Eu não posso deixar de rir vendo o olhar perplexo do Matt.

— Tá, então quer dizer que vocês três tiveram uma noite realizada e eu nada?! Não pode ser. — Ele meneia a cabeça e come um pedaço enorme de seu brownie. Fico até com medo de ele poder se engasgar com o pedaço de bolo parado na goela.

— Eu vou mandar a real. — Colin diz e nós três olhamos de imediato para ele.

— O que foi? — É visivelmente palpável a curiosidade emanando da Lisa.

— Matt está tirando uma com vocês...

Silêncio...

De repente os dois começam a rir feito uns loucos atraindo olhares indesejados em nossa direção. Eu abro a boca perplexa; eles estavam esse tempo todo nos enganando... O Matt transou sim com alguém.

— Eu não estou acreditando. — Minha amiga diz em um tom bravo, fazendo assim com que eles rissem ainda mais das nossas caras em plena surpresa.

— Com quem? — Eu franzo o cenho e o intimo. Matt ergue os braços e ergue uma sobrancelha.

— Devo dizer as senhoritas que não foi só com uma, mas sim com duas. Uma linda morena e uma loira gostosa. — Ele se exibe e o Colin lhe lança um olhar malicioso.

— E bota gotosa naquilo. Duas gostosonas.

Lisa e eu reviramos os olhos vendo os dois se gabando e se exibindo como se estivessem levado um troféu pra casa.

— Está bom por hoje. Vamos porque já deu nossa hora. — Eu digo num tom rude.

— Verdade, vamos amiga. — Nos levantamos pegando nossas bolsas. A conta já está paga, então caminhamos em direção a saída.

— Poxa, agora que eu ía contar os detalhes.

Eles dão risadas atrás de nós e novamente Lisa e eu reviramos olhos.

— Homens... — Lisa suspira.

(...)

Como combinado agora eu estou indo me encontrar com o Ryan em sua sala. Devo admitir que estava com saudades da adrenalina de ter que sempre estar a espreita e quando necessário combater o inimigo. Eu adoro meu trabalho no departamento de TI, mas a ação faz mais meu tipo.

Bato em sua sala e sou recebida com sua voz grave e firme me mandando entrar, assim eu faço. Seus olhos se desviam do seu notebook e me sondam, um sorriso se estende pelos seus lábios.

— Posso saber o motivo da graça? — Ele ergue sua sobrancelha perfeitamente desenhada e o seu sorriso se alarga ainda mais.

— Sempre tão delicada, Leylla... — Ryan se levanta de sua cadeira e ajeita seu terno. Eu reviro os olhos com seu comportamento desdenhoso, mas noto um olhar diferente vindo dele assim que faço isso. Talvez eu tenha exagerado um pouco; revirar os olhos diante de seu chefe não é nada bom.

— Bem, o que você deseja? — Digo sem enrolação querendo cortar esse clima. Acho que o Ryan não deixaria ninguém o tratar de maneira tão informal aqui na empresa como eu o trato, até hoje eu não sei o porquê ele deixa, mas por um lado é bom. E outra, eu reconheço meus limites.

— Terei um café daqui vinte minutos com alguns acionistas. — Eu balanço a cabeça concordando e faço um gesto com a mão para que ele prossiga. — Enfim, preciso que você compareça. Parece que o McArthur também está de guarda-costas novo, e olha só, é uma mulher. — Ele ergue as sobrancelhas deixando a desejar o que ele quis dizer.

— Deixa eu ver se entendi... O McArthur está querendo te imitar?

— Obviamente. Ele já tinha um guarda-costas que também se encarregava de levar eles aos lugares, igual ao Jake. Agora ele soube que tenho você e resolveu me imitar.

— Acho que é impressão sua. — Digo logo de uma vez. Nem tudo gira ao seu redor.

— Impressão minha? Então segura essa; a guarda-costas dele é ruiva.

— O quê? — É minha vez de ficar abismada. Realmente o McArthur está querendo imitar o Ryan.

— Ele está querendo me abalar, mas não vai conseguir. — Ryan faz a volta na mesa e se aproxima da porta, ele faz um gesto para que eu o acompanhe.

— Espero não ter que me incomodar com ele, ou com a própria ruiva. — Digo enquanto caminho lado-a-lado do Ryan.

— Logo você não querendo briga? — Eu olho de soslaio para o Ryan e estralo a língua.

— Você me conhece bem. — Admito.

— Claro que te conheço. — Ele me olha enquanto aperta no botão do elevador.

— Não se gabe muito. — Nós entramos naquele espaço pequeno, mas bem sofisticado.

— Claro que não. — Ele olha rapidamente para o espelho e passa a mão em seu topete alinhado e bem penteado.

Finalmente saímos do elevador e caminhamos em direção a saída. Observo a Lisa anotando algo em um papel, ela não me vê. Caminhamos na vaga de estacionamento ao lado da empresa e nos aproximamos da limusine preta. Cada passo próximo que damos eu noto um sujeito encostado nela, pernas cruzadas, um cigarro na boca e um olhar penetrante e observador, o querido Jake.

— Stewart. — Ryan o cumprimenta.

— Senhor Carter. — Ele faz um gesto com a cabeça e abre a porta de trás para o seu chefe entrar. Vislumbro uma cabeleira loira dentro do carro e suponho que seja a Tássia Donovan, a assistente do Ryan.

Observo os olhos amendoados do Jake em mim. Eu me aproximo da porta para abri-la, é quando nossas mãos se tocam assim que eu seguro a maçaneta da porta da limusine. Nos olhamos por um breve momento, ele é tão teimoso que não desvia o olhar. Então é assim, Stewart? Então vamos brincar.

Eu deslizo minha mão sobre a sua, retiro rapidamente e depois coloco a mesma para trás das minhas costas, e mexo levemente o corpo, fazendo uma expressão tímida. Ele parece ficar impressionado pela minha reação, ele não contava com a minha “timidez”. Finalmente ele abre a porta do carro e faz um gesto com a mão para eu entrar.

— Senhorita Baker. — Ele diz cordial e respeitável. Eu acabo sorrindo, gostando pelo o jeito que as palavras formais soam de sua boca e os combina tão bem, mas logo meu sorriso irônico está no rosto.

— Obrigada, senhor Stewart.

Eu entro e coloco o cinto. Enquanto isso vejo ele fazendo a volta, o sol dá um contraste brilhante em seu terno preto refinado, mas disfarçado pra sua posição de guarda-costas. Ele entra no carro e coloca o cinto também. Ryan fechou a partição entre nós lhes dando privacidade, o ruim disso tudo é que eu terei de aturar o Jake sozinha.

O cheiro do couro do banco e do seu perfume viril dá um cheiro delicioso ao ambiente, quase que me deixando excitada.

Eu deveria parar de fantasiar, ainda mais com o Jake.

Ele põem a chave na ignição e dá partida no carro. Eu o observo de soslaio, e tenho quase certeza que ele faz o mesmo. Meus olhos recaem sobre suas mãos grandes no volante, mãos viris com algumas veias saltadas em cima. Eu mordo o lábio quase que instintivamente pensando no que elas poderiam fazer no corpo de uma mulher.

Porra. Novamente fantasiando. Eu suspiro alto, assim atraindo a atenção dele.

— Quer que eu abaixe os vidros? — Eu olho para ele e o mesmo aponta para mim, numa maneira de me olhar.

— O quê? — Eu pergunto ainda sem entender.

— Seu rosto e seu pescoço estão vermelhos. Por acaso você está com calor?

Por incrível que pareça eu não noto nada de malicioso em sua pergunta, mas desconfio que há algo por trás. Eu me endireito e pigarreio antes de responder.

— Não, não... Eu estou bem.

Ele acena e dobra a esquerda passando pela avenida movimentada. Espero que ele não tenha notado nada... Maldito pensamentos. Eu olho para as pessoas através do vidro fechado, dá de ver bem elas, diferente das mesmas quando tentam olhar para dentro do carro; com esses vidros escuros ficamos irreconhecíveis.

De repente escuto no som do rádio a voz de Bonnie Tyler cantando uma música que eu simplesmente adoro; Total Eclipse Of The Heart. Aumento o volume e deixo sua voz doce, mas ao mesmo tempo grave preencher o carro. Jake me olha brevemente e sorri fraco, eu não entendo seu sorriso, mas nem ligo. Me concentro na música e fecho os olhos. Sempre fui apaixonada por músicas antigas, são simplesmente lindas ao meu ver.

Quando menos percebo já estamos parado em frente a uma cafeteria no Upper East Side, geralmente só sócios se encontram aqui. E é isso que o Ryan faz agora. Jake sai e faz a volta, abre a porta do carro para eu sair; devemos manter as aparências. Ele estende sua mão como um bom cavalheiro que é, e eu a seguro, só não contava que ele iria me puxar tão ligeiro fazendo com que os nossos corpos se chocassem quase que rapidamente.

Eu estreito meus olhos por sua atitude e ele sorri satisfeito consigo. Você não perde por esperar Stewart.


Notas Finais


O que a dona Leylla vai aprontar, hein? Ou será que os dois serão pegos desprevenidos? O que vai acontecer nesse café? 🌚🙊 A imaginação é por conta de vocês. 💓

Link da música:
https://youtu.be/7Ib8JE62GxQ

Bjsss! 😘😘😘😘😘


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