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História Is It Love? Mark Leviels - Love Of Blood - (Season 2) Amizade!


Escrita por: LadyyFanfics

Notas do Autor


Sumo, mas sempre volto. Estou bem melhor e obrigada a todas vocês pelas mensagens de carinho. Amo vocês! ❤



~Boa Leitura~

Capítulo 21 - (Season 2) Amizade!


Fanfic / Fanfiction Is It Love? Mark Leviels - Love Of Blood - (Season 2) Amizade!

BRUNA JOHNSON

Eu sorrio sem jeito vendo o Mark aqui, no meu quarto e... Sozinho. Só nós dois. Aponto com o queixo pro interruptor da luz, Mark se vira, um pouco perdido e acende a mesma. Agora com a claridade é possível vê-lo melhor. Ele está mais lindo do que nunca, e também está bastante forte. Esses dois anos o fizeram muito bem, ou talvez seu relacionamento com a Lisa está fazendo-o bem.

— Sente-se.

— Claro.

Ele caminha em direção a cama e se senta ao meu lado. Resolvo pegar meu roupão e vesti-lo, não é apropriado ficar com o meu pijama curto. De repente, quando me viro, noto o olhar do Mark em mim, ele estava me secando e nem fez questão de disfarçar? O homem à minha frente pigarreia e olha para baixo, envergonhado.

— O que deseja? — Eu me sento ao seu lado e cruzo os braços. Sento muito próximo a ele, mais do que devia. Posso sentir o calor da sua perna sendo transmitido pela suas calças e... O seu cheiro... Eu nunca vou esquecer esse cheiro. Mark cheira a livro novo, é estranho, porém, reconfortante. É como se você estivesse diante de uma pilha de livros novos; lacrados, embalados e exalando o cheiro de suas páginas. Acredito que qualquer pessoa adora esse cheiro.

— Ahn... Eu... Eu... — Pigarreia e me olha um pouco atônito. — Sua mãe ela... Ela quer que você saia para jantar.

— Eu irei.

— Irá? — Ele franze levemente o cenho e eu sorrio. — Eu não entendo...

— Nem eu. — Dou de ombros e ele volta a me encarar.

— Saquei.

— O quê? — Pergunto sem entender, fico ainda mais fula da vida quando ele me lança um sorriso gozador.

— Você queria que eu viesse aqui.

— O quê?! — Eu me levanto rapidamente e solto uma risadinha sem acreditar no que ele acabou de falar. — Você só pode estar louco. Não foi eu quem te chamou aqui, você veio porque quis. — Meneio a cabeça e ele se levanta sorrindo. — E ainda acha graça? — Ele ri ainda mais e isso me enfurece. — Mark!

Bato o pé com os braços cruzados enquanto vejo ele dar risada da minha cara como se não fosse nada. Reviro os olhos e quando percebo ele está próximo, muito próximo.

— Eu estou brincando com você, priminha. — Ele sacode os meus ombros e noto um sorriso malicioso em sua boca.

— Idiota! — Digo, ainda emburrada. Depois que o clima de graça entre nós passa, o clima pesado assume o controle. Nos encaramos por algum tempo, pintou um brilho em seus olhos verdes, suas mãos ainda continuam em meus ombros e nossa... É tão bom.

— Você está tensa. — Ele diz, apertando levemente meus ombros, relaxando meus músculos.

— Estou? — Franzo o cenho e instintivamente coloco minha mão por cima da sua em meu ombro direito. Mark engole seco e como se eu não estivesse controle das minhas ações, dou um passo em sua direção. Sua mão desliza calmamente pelo meu pescoço e algumas memórias nada apropriadas passam por minha cabeça, como da última vez em que ele me tomou naquele quarto de hotel; seus beijos, toques e clamores...

— Bruna... — Ele dá um passo para trás, incerto, o que me parte o coração. — Melhor irmos... Jantar.

Eu assinto e ele se afasta por completo, é possível sentir sua frieza nos gestos. Nunca mais seremos o que éramos antes, mais que primos; amigos, parceiros, companheiros... Hoje somos apenas dois desconhecidos que tentam a todo custo esquecer o que vivenciamos alguns anos atrás.

— Dai-me licença, por favor? — Eu peço, a voz um pouco embargada pelo choro, mas seguro qualquer índice de fraqueza.

— Claro. Te espero lá.

Ele sai sem olhar para trás e quando bate a porta, caio pesadamente na cama. Jamais seremos os mesmos.

Depois de colocar uma roupa apropriada para se juntar aos outro a sala de jantar, aqui estou eu, na mesa; jantando com a grande família feliz. Mamãe fala pelos cotovelos sobre o meu casamento e seu novo filho(a); tia Marcela complementa com suas opiniões e também se empolga imaginando que, daqui alguns anos, seu único filho possa lhe dar um neto; a loira, Lisa, se excita com a ideia e sussurra algo no ouvido do Mark, o mesmo sorri, transparecendo sua empolgação; papai apenas apoia tudo que falam, responde com um: “Sim.”, “Ó! Claro! ”. E eu... Os observo. Observo e absorvo cada gestos, falas, olhares e emoções. É muito empolgante!

— Filha, seu celular. — Sou desperta de meus pensamentos com a voz suave de meu pai e sua mão posta em cima da minha.

— Ah! Obrigada, pai. — Eu pego o aparelho e vejo que é minha melhor amiga, Carol. Estranho sua ligação, pois nos falamos hoje mais cedo. Resolvo não esperar mais nem um segundo e atendo. Instintivamente largo meu garfo assim que ouço sua voz chorosa e trêmula. Levanto-me da mesa, apertando o celular na minha orelha.

“ — Carol, o que está havendo? ” — Eu pergunto, visivelmente preocupada. Poucas vezes ela me ligou assim.

— O que houve, filha? — Minha mãe também se levanta, eu faço um sinal com a mão para ela esperar; nem eu sei.

“ — Eu... Amiga... ” — Ela não consegue formular uma frase. Algo aconteceu!

“ — Você está em casa? ”

“ — Aham... ”

“ — Estou indo aí! ”

Desligo o celular e olho para todos, ao qual, me olham perplexos e ansiosos por uma resposta.

— Estou indo à casa da Carol, ela está precisando de mim.

— A essa hora? — Mamãe se aproxima e eu me afasto para pegar minha bolsa.

— Sim! Minha amiga precisa de mim.

Carol sempre esteve comigo nos momentos bons e ruins. Amizade é isso. Impossível achar outro exemplo. E por isso eu preciso fazer minha parte. Corro pro quarto e pego minha bolsa, jogo um casaco por cima dos ombros, está um puta frio lá fora. Quando passo pela sala, minha mãe me para.

— Bruna, seu primo irá te levar.

— Não! — Eu digo de imediato e percebo que gritei. Mamãe franze o cenho e eu trato de me desculpar logo antes que a situação saia de controle. — Desculpa, mãe. Não há necessidades, eu pego um táxi e outra, Mark tem que ficar com a namorada dele... — De repente, Mark surge na sala com a chave do carro de papai, ele passa por mim, sem me dar opções e abre a porta.

— Vamos. — Eu me viro para ele e meneio a cabeça.

— Não precisa, irei pedir um táxi. — Me aproximo da porta, mas ele me impede. Que ceninha é essa logo na frente da minha mãe?

— Isso não depende só de você. Carol também é minha amiga, ou esqueceu? — Ele diz baixinho, somente para eu ouvir.

— Deixa de ser idiota! Faz anos que você não a vê e nem faz questão de saber como a mesma está. — Eu digo entre os dentes e o Mark cerra a mandíbula, seus olhos transparecem a raiva que está sentido.

— Não diga o que você não sabe. — Ele responde à altura, me encarando intensamente.

— Vocês irão ou não? Carol está esperando! — Mamãe estoura nossa bolha e eu saio do apartamento.

— Vamos!

Digo por fim e corro para pegar o elevador. O restante do caminho é silêncio total, ficamos assim até estacionar em frente a casa da Carol. Bato em sua porta e não demora para ela me atender. Minha amiga está completamente acabada; rosto e olhos inchados, descabelada e com um semblante triste. Um véu de surpresa passa em seu lindos olhos castanhos quando ela vê quem está atrás de mim. Como se para me provocar, Mark passa em minha frente e abraça minha amiga.

— Carol... Como você está? — Ele a abraça apertado e a mesma chora em seus braços. Eu cruzo os meus enquanto espero ela se afastar para eu poder abraça-la.

— Amiga, o que se passa? — Eu acaricio seu braço e ela se afasta do meu primo para me abraçar.

— Meu pai. — Ela sussurra em meu ouvido e eu a abraço ainda mais. O que esse filho da mãe fez agora?!

Entramos em sua casa e ela nos convida a sentar no sofá, sua casinha está um brinco, como sempre. Pelo silêncio, suponho que sua avó já esteja dormindo, quando não está, a mesma coloca canções no disco para ouvir de madrugada, porém, depois da recomendação do médico sobre sua saúde, Carol está dando remédios para ela dormir melhor.

— Querem água? Suco? Café? — Minha amiga volta com uma mini-toalha secando suas mãos, provavelmente foi lavar o rosto.

— Não, obrigado, Carol. — Mark responde.

— Não também, amiga. — Eu bato no assento do sofá para ela se juntar a nós. — Nos conte o que aconteceu.

Ela suspira e se senta com uma expressão triste, nos olha e solta um longo suspiro, novamente.

— Meu pai apareceu aqui, mais cedo... — Sua voz falha um pouco, ela funga o nariz e respira fundo. — Ele quer levar à vó para morar com ele, sendo que, nunca, em toda sua vida, deu atenção a ela.

Eu meneio a cabeça com indignação. O pai de Carol nunca ligou pra família, criou a minha amiga até os seis anos e depois sumiu, deixando toda a responsabilidade pra tia Sasha e à avó Maggie. Carol completou seus dezoito anos e saiu de casa, tinha um emprego de garçonete. Hoje, ela trabalha como gerente da loja do senhor Morgan, e como está com uma estabilidade boa, trouxe sua vó para morar com ela. Carol ama a companhia de sua avó. À senhora Maggie é adorável, teve azar com o seu filho que, por rebeldia, a despreza. E agora, por alguma razão, ele a quer de volta. Como um pai é capaz disso? Se meu pai agisse com essa indiferença toda em relação a mim, eu o esqueceria. Apagava-o da minha memória.

— Eu sinto muito por você, amiga. Vocês não merecem isso e ele não tem o direito de fazer isso.

— Eu não sei... Ele é filho dela, então pode ganhar na justiça. Eu não quero perder minha vó, não quero. — Ela limpa algumas lágrimas e eu me aproximo para abraça-la. Olho de soslaio pro Mark, a qual, está pensativo com algo.

— E não vai. — Mark se manifesta, levanta-se e toca no ombro da minha amiga. — Eu conheço um amigo da Carter, ele é um ótimo advogado e pode lhe ajudar com isso.

— Sério? — Minha amiga sorri em meio as lágrimas quando meu primo assente com a cabeça. — Obrigada, Mark! Obrigada!

Ela o abraça e Mark sorri, ele me olha enquanto abraça minha amiga e eu não posso deixar de sorrir com esse gesto nobre dele.

— Obrigada por tudo. Amo vocês!

(...)

Ficamos mais algum tempo com a Carol e quando percebemos já se passava da 01:00hs. Mark estaciona o carro em frente ao prédio enquanto aguarda o porteiro liberar nossa passagem para estacionar o veículo na garagem. Está chovendo forte e faz um tremendo frio. O tempo em Ottawa é assim mesmo, para piorar, ainda têm alguns trovões, eu os odeio, me dão medo.

— Ela ficou feliz. — Ele fala ao me olhar brevemente. Eu sorrio e balanço a cabeça em concordância.

— Sim... Ficou. Ela merece isso. — Ele assente e suspira.

— Merece.

Mark estaciona o carro do papai e em seguida descemos. Caminhamos pro elevador e entramos assim que as portas se abrem. Sinto meu coração acelerar quando o Mark se inclina na minha direção, seu antebraço encosta no meu corpo e seus dedos alcançam os botões da caixa metálica e clica no andar do meu apartamento.

— Como você está? — Ele quebra o silêncio ensurdecedor entre nós. Eu olho pros meus pés e dou de ombros.

— Bem, e você?

— Você sabe que essa resposta sempre indica o contrário, não é?! — Eu o olho e ele ergue uma sobrancelha e depois sorri. — Você está feliz?

— Por que está perguntando isso? — Franzo o cenho e o Mark para na minha frente, seu olhar me sonda e é tão... Desconcertante.

— Porque algumas vezes você parecia aérea, como se algo a incomodasse. Então significa que tem alguma coisa errada.

Ele estava me observando o tempo todo?

— Não, não tem! — Eu olho pro painel e ainda faltam alguns andares, estou começando a ficar claustrofóbica. — É melhor você não começar a dar um de psicólogo.

— Eu? — Ele ri. — Sabe, se eu não fizesse administração, provavelmente seria psicólogo.

— Isso é sério? — Cruzo os braços e sorrio.

— Muito sério. — Nós sorrimos um para o outro. — Você tem pinta de advogada.

— Sério, Mark? — Eu sorrio com ironia e meneio a cabeça. Quando percebo, estamos dando altas risadas e só depois noto que a luz do elevador está piscando como se fosse apagar. — Mark... — Eu franzo o cenho e aponto pras luzes.

— Acho que o elevador vai parar. — Eu o olho, seu olhar está sério.

— Não diga uma coisa dessas. — Falo, mas de repente um solavanco puxa o elevador e ele para, em seguida as luzes se apagam deixando tudo num breu.

Meu instinto me faz pegar no braço do Mark sem pensar. Respiro fundo tentando controlar minha respiração entrecortada, ofegante. Ele está muito perto e isso não é nada bom para nenhum de nós. Engulo seco quando sinto sua mão em meu rosto, com a ponta dos dedos, ele acaricia minha bochecha. Sua respiração está cada vez mais próxima e sinto o calor irradiar de seu corpo.

— Mark...

— Shh! Fique calma...

Ele me cala repousando o seu dedo indicador sobre os meus lábios. Todo o sentimento que eu tanto guardei por todos esses anos, afloram. Sinto uma excitação crescente e outro sentimento inexplicável. Eu só quero sentir seus lábios novamente e dessa vez não posso retrair isso. Antes que eu possa capturar sua boca para um beijo, ele o faz. Sinto meu corpo pressionado mais do que nunca contra a parede de metal – não direi fria, pois estou com muita roupa –. Sua língua adentra minha boca e eu a chupo, com uma tremenda lentidão. Mark acaricia meus quadris e cintura com as suas grandes e lindas mãos. Eu circulo meus braços em volta do seu pescoço e o puxo para perto, aprofundo o beijo e adentro minha língua em sua boca.

Mark suspira e eu solto um gemido contido quando sinto nossos sexos se chocarem e o pau do meu primo gostoso se insinuar contra a minha intimidade. O ar se tornou denso, a escuridão deixa o clima ainda mais excitante e como se para piorar, estamos os dois sedentos. Eu o quero. Aqui. Agora.

— Eu quero você... — Sussurro.

Não controlo minhas emoções e deixo tudo rolar como se não houvesse o amanhã. Estranhamente não me sinto culpada por estar fazendo isso sendo que, dentro de algumas semanas, irei me casar. Estou chegando a uma conclusão de que não quero isso para minha vida, eu gosto muito do Christian, mas o amar a ponto de casar... Não. E sinceramente, talvez eu tenha aceitado o seu pedido pela pressão da família. Me sinto uma cretina, mas não me sinto culpada. Ainda há tempo de consertar as coisas.

Leviels mordisca meu lábio inferior e sua mão aperta minha coxa, subindo devagar cada vez mais para um ponto que pede atenção. Sua testa repousa em meu ombro e ele solta um longo suspiro.

— Bruna... — Para minha frustração, Mark se afasta, mas não completamente; me abraça e suas mãos acariciam minhas costas, uma massagem em círculos com a ponta dos dedos. — Nós sabemos que isso não é certo.

— Eu sei... — Suspiro e engulo seco. — Afinal, o que somos?

Eu pareço pega-lo de surpresa, pois o mesmo não responde e demora alguns segundos.

— Primos?! Olha, Bruna... As pessoas não entendem...

— Quer saber? Eu quero mais é que as pessoas se fodam! Ninguém tem que ditar o que é certo ou errado em sua vida. Só se vive uma vez, temos de aproveitar! E ainda digo mais, irei cancelar meu casamento e terminar tudo com o Christian. Cansei! — Respiro fundo depois de falar muito sem dar um intervalo de tempo para respirar. Pego suas mãos e entrelaço nossos dedos. — Mark, eu te...

— Shh! Bruna, não diga isso, você irá se arrepender depois. — Sinto seus lábios em minha testa, ele inspira o cheiro do meu cabelo e depois se afasta por completo me deixando um imenso vazio. Com uma lentidão calculada, nossos dedos se desgrudam e meus braços recaem ao lado de meu corpo. Eu não entendo...

Antes que eu possa pensar algo mais e me torturar, as luzes voltam e o motor liga. Como se nada tivesse acontecido o elevador volta a funcionar e sobe, assim como Mark e eu. Ele fica num canto do elevador, bem afastado de mim. Olho para baixo, dando de cara com a aliança em meu dedo. Acabei de cometer um adultério, trai meu noivo, me arrisquei; coloquei todo meu sentimento para fora e o que recebi foi: “... Não diga isso, você irá se arrepender. ” Estou zangada e furiosa ao mesmo tempo.

Olho por cima do ombro vendo que o Mark está de cabeça baixa. Inspiro profundamente, as portas se abrem e antes de sair, eu o olho e falo:

— Vai ver o arrependido aqui é você.

Depois disso, corro para entrar no meu apartamento antes dele. Tudo está em completo silêncio, mas isso se rompe com o barulho dos meus passos rápidos. Entro no meu quarto e fecho a porta, depois tiro toda a minha roupa e me afundo na banheira para tentar tirar de alguma forma os beijos e toques do Mark.

Por que ele brinca assim comigo?


Notas Finais


😪
Aiai, Mark.
Digam-me o que acharam! 💕

Beijosss! 😙😙😙😙


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