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História Is It Love? Mark Leviels - Love Of Blood - (Season 2) Dependente de Você!


Escrita por: LadyyFanfics

Notas do Autor


~Boa Leitura~

Capítulo 28 - (Season 2) Dependente de Você!


Fanfic / Fanfiction Is It Love? Mark Leviels - Love Of Blood - (Season 2) Dependente de Você!

QUATRO MESES DEPOIS

Eu já não sabia mais o que comprar. Meus braços estão cheios de bolsas de várias lojas de roupas e calçados. Amanhã eu precisava estar deslumbrante para comemorar o aniversário de 29 anos do enigmático Ryan Carter, chefe do Mark e dono da maior empresa multinacional. A festa acontecerá em um dos seus iates de luxo; Mark já me antecipou que é enorme, mais do que eu posso imaginar. Passaremos o fim de semana lá, já esqueci o número de quantos quartos que o iate tem de tão grande que é. Estou animada para essa festa!

— Eu acho que irei comprar uma bela lingerie. Matt já me viu com todas que tenho. — Lisa disse empolgada do meu lado enquanto se equilibra com as várias bolsas em seus braços finos. Eu sorrio, feliz por sua felicidade e também feliz por nosso dia de compras. Ryan fez questão de convidar todos próximos a ele e os que trabalham na empresa há anos, é muito gentil de sua parte.

— Ele vai adorar! — Eu comento.

Lisa e Matt estão juntos faz alguns meses, eles demoraram bem mais que a gente para assumir o relacionamento. Hoje, estão super felizes um com o outro. Eles formam um belo casal!

Olhamos mais algumas vitrines no shopping, entramos nas lojas, enchemos a paciência dos atendentes; só a Lisa experimentou uma seis peças de roupas, compramos mais sapatos, tomamos milkshake, babamos num bebê recém-nascido nos braços da mãe; até mesmo lembrei da minha irmãzinha, Alicia, que está a caminho, prevista para o mês que vem, agosto, entre os dias 24 e 25, mamãe disse que ela será virginiana. Eu não entendo nada de signos e nem me interesso, então pouco me importa, a única coisa importante é ver a carinha da minha irmã. Eu mal posso esperar!

Suspiro exausta quando sento no banco da praça de alimentação e pego meu celular na bolsa para ligar pro Mark que está aguardado minha ligação quando eu terminasse aqui. Ele ficou resolvendo algumas coisas do seu serviço, como sempre, mas ficou de me buscar. Esses meses ao seu lado só têm me trazido muita alegria. Mark é romântico, sincero, tão doce comigo... Ele é perfeito! Dou risada sozinha ao lembrar quando bajulei tanto o Mark que minha amiga não aguentou, disse que eu estava exagerando, porém, isso não passava nem perto, é difícil acreditar que uma pessoa pode te fazer tão, mas tão feliz assim.

Por falar na minha amiga, ela está namorando o Ashton, colega do Mark da empresa Carter, eles estavam se gostando e decidiram dar o próximo passo. Nunca vi minha amiga tão feliz com um relacionamento, ela costuma não ter muitas sortes com homens, mas dessa vez foi certeiro. Eles trocam muitas mensagens e aos fins de semana, Ashton, vai até Ottawa. Minha amiga está pensando na proposta de morar aqui em New York, eu tentei comprá-la com chantagem emocional, ela faz muito falta, e estando aqui, ficará ao meu lado e do seu namorado. De qualquer forma, mês que vem estou voltando para Ottawa e passarei o agosto todo com a minha família, principalmente com a mamãe já que ela não quer que eu perca nada do nascimento da Alicia. Já falei com o Mark e concordamos sobre isso. Somos um casal que consulta um ao outro antes de tomar qualquer decisão, e admiro isso na gente. Mostra bastante maturidade e sinceridade no nosso relacionamento.

“ — Terminou aí, meu anjo? ”

“ — Amor, pode vir me buscar. Já terminei. Comprei tantas coisas! Tem presente pra você e pra tia Marcela. ”

Eu sorrio boba, animada por realizar minhas compras com sucesso e não ter ficado estressada com algo, como, por exemplo: uma maldita saia branca que da última vez não me entrou.

“ — O que você comprou pra mim? ”

Ele denota um tom de curiosidade na voz, eu solto um risinho malicioso e pendo a cabeça para trás. Não é como se eu tivesse comprado uma fantasia erótica de policial para ele no sex shop só para tomar uma dura e ser presa. Ué, eu posso fantasiar com o meu homem! Sobretudo, não. Não foi nada disso. Comprei uma bela camisa social branca para ele usar com o smoking sob medida que mandou fazer.

“ — Você verá quando eu chegar em casa. Agora venha! Estou exausta! ”

“ — Sim, senhora! Estou a caminho. ”

(...)

Eu desempacoto todas as bolsas e vou colocando tudo sobre a cama. Acho que comprei coisas demais! Observo um belo vestido preto com uma fenda na perna; também tem o azul-marinho com um belo decote e o vermelho com as costas nuas. Eles são lindos e irresistíveis, não pude deixar de comprar quando bati os olhos nessas belezuras.

— Esse vermelho é lindo.

Dou um pulo de susto, surpreendida pelo Mark. Olho em sua direção, encostado no batente da porta com as chaves do carro entre os dedos. Ele foi colocar o carro na garagem e nem percebi sua volta.

— Você acha? — Eu pego o vestido da cama e o seguro. O tecido dele é tão macio, gostoso de sentir.

— Vai ficar perfeito em você.

Ele se aproxima, larga as chaves sobre a mesinha e me abraça por trás. Seus braços me apertam e seu rosto se esconde no meu pescoço, ele me beija e mordisca minha pele, brincando. Dou risadas e me empoleiro nele, minha mão encontra seu cabelo úmido do gel e não posso deixar de fazer uma careta em relação a isso, Mark ri em resposta.

— Dessa vez você abarrotou esse cabelo de gel. — Comento, olhando para minha mão brilhosa com o conteúdo.

— Eu estava em videoconferência. — Ele tenta se defender, e me gira para encarar seus olhos. — Não vou exagerar na próxima. — Mark me lança uma piscadela e eu sorrio.

— Espero. — Finjo uma cara de poucos amigos e ele me puxa para perto.

— Vem cá, minha rabugenta. — Eu arregalo os olhos e desvio da sua boca quando ele tenta me beijar.

— Rabugenta? Eu?

Ele pouco se importa com o meu ímpeto e momento de surto, e me joga sobre a cama, subindo em cima de mim.

— Mark! Os vestidos!

Ele não liga e me rouba um beijo. Eu tento resistir as suas carícias, mas é como remar contra a maré. É impossível! Mark me mantém presa ao seu corpo e me embala num beijo apaixonado, cheio de fogo e paixão. Eu suspiro sob seus toques em minha panturrilha, seus dedos deslizam pela minha pele e eu fico desinquieta. Posso sentir o meio das minhas coxas querendo ficar úmidas, e o puxãozinho é inevitável. Remexo os quadris em resposta e Mark invade sua mão grande para dentro do meu vestido e aperta meu seio. Nossas bocas se desprendem e eu mordo o lábio, implorando para que ele me tome na nossa cama, em cima das roupas recém-compradas. Estava dando chilique antes por conta disso, mas, agora, só quero que o meu homem me possua como todas às vezes que me tem.

(...)

À noite chegou em New York e da nossa sacada privilegiada dá de observar toda a cidade bastante iluminada. É muito bonito! Eu me afasto e caminho para a sala, dando a volta na cozinha americana e me debruço contra a ilha, observando o Mark preparar a pizza. Ele insistiu tanto que queria cozinhar para mim, eu deixei. Não é sempre que ele tem tempo de fazer coisas do tipo. Encaro a massa que se molda sob seus dedos longos, bonitos e macios. Pode soar estranho, mas Mark tem um belo par de mãos. E não, não tenho fetiche algum em mãos, só acho as mãos do meu homem, simplesmente, belas.

Ele me olha de relance, escondendo um sorriso tímido. Eu sorrio largamente e faço a volta na ilha, meus braços enlaçam sua cintura e minha cabeça repousa sobre suas costas definidas. Com a calistenia, Mark ganhou uma ótima forma, ele está cada dia mais gostoso. Eu fico louca quando o vejo de terno e os músculos salientes se exibindo, marcando o tecido, sobretudo, fico ainda mais louca quando o vejo nu. Parece que o corpo desse homem foi esculpido por deuses gregos. É simplesmente divino.

Eu fecho os olhos por um momento, sentindo o calor irradiar de sua pele e atravessar a camisa, alcançando meu rosto. Esfrego minha bochecha ali, minhas mãos sobem e descem na sua barriga, Mark contrai e solta uma risadinha.

— Desse jeito você me desconcentra, anjo.

Ele fala suave, calmo, sereno; do jeito que sua voz é. Eu beijo suas costas e gemo em resposta, apoiando a cabeça no lugar, novamente.

— Estou com saudade. — Admito. A verdade é que eu estou sempre, sempre com saudade desse homem. Não me vejo longe dele e fico pensando como vou ficar cinco dias longe toda santa semana e vê-lo só aos sábados e domingos mês que vem, quando eu voltar para Ottawa. Porque vai ser desse jeito, já expediu as férias do Mark e ele só poderá me ver aos fins de semana.

— Mas já? — Ele contesta. — Você é insaciável.

— Por você, sim. Sou insaciável, faminta, sedenta de amor por você. Sempre irei querer mais.

Eu lhe dou uma mordida de leve nas costas e ele geme, rindo em seguida. Ele se vira com as mãos todas sujas de massa e faz menção de passar em mim, eu grito e recuo. Entendo isso como um sinal para me manter longe. Deixo ele cozinhar em paz e me jogo no sofá, abro o aplicativo da Netflix e continuo assistindo The Walking Dead, pela quarta vez seguida. Essa série é digna de várias maratonas.

(...)

— Sem dúvidas alguma, Daryl, carrega essa série nas costas.

— Quem é Daryl?

Mark pergunta, encabulado. Sinto seu corpo enrijecer e sei que o nome Daryl não deve trazer boas lembranças para ele. Só consigo lembrar do meu acidente de carro, e aquela vez na mansão com o Daryl Ortega. Todo esse tempo em New York e eu ainda não cruzei com ele.

— Daryl. O personagem. — Ele me olha de soslaio e assente. Vejo seu perfil enquanto ele olha para a tevê, sei que ficou incomodado pelo que eu disse. Eu suspiro e ergo a cabeça, desencostando do seu peito.

— Mark?

— Hm?

Eu cruzo os braços e espero até que ele me encare, o mesmo faz e eu o repreendo com o olhar.

— Você não está com ciúmes do personagem, não é? — Ele não responde, continua sério e calado. Eu coloco uma mecha de cabelo para trás da orelha e sorrio, um pouco boba por vê-lo assim. É bem difícil Mark ter alguma crise de ciúmes, ele é bem tranquilo quanto a isso; só se me ver conversando com algum homem bem de pertinho, aí o Mark temperamental acorda dentro dele.

— Não é isso. — Ele resmunga e eu sorrio. Sei que sua resposta não passa de uma mentira esfarrapada, mas quero provocá-lo um pouco mais.

— Ainda bem! Porque não é só dele que eu gosto. Tem também o Rick, que além de ser o principal e um grande líder, é um baita sulista gostoso.

Mark me encara de imediato, chocado.

— Agora você curte sulistas?

— Eu sempre adorei. Sou apaixonada pelo sotaque. Por mim, nasceria no Texas. — Finjo indiferença dando de ombros.

Mark meneia a cabeça e se levanta, eu não consigo segurar a risada e me acabo rindo vendo seu jeito confuso e nervoso. Ele me encara e meneia a cabeça outra vez, furioso.

— Ah, é assim? Quer me provocar? Não vou tocar em você por uma semana, esse é o seu castigo.

Eu imediatamente me calo e estreito os olhos, aponto um dedo acusatório na sua direção e fico de joelhos no sofá.

— Você não ousa. — Ameaço.

— Pois me desafie.

Ele sai a passos para a cozinha e me deixa plantada na sala. Não sei se tudo isso é brincadeira ou realmente é verdade, mas levo na esportiva. Eu me levanto e vou atrás dele, vejo o mesmo verificando o forno que contém a massa de pizza.

— Nesse desafio você perde, meu amor. Você não consegue ficar um dia sem me tocar, imagine uma semana! Mas é até um tratamento, já que você terá que se acostumar ficar cinco dias de cada semana longe de mim no mês que vem.

Eu dou de ombros e me encosto no batente da porta, vejo seus olhos me fuzilarem de longe. Ele se ergue e se vira na minha direção.

— Malcriada.

Seus olhos verdes contêm um brilho malicioso, eu encaro isso como uma espécie de desafio. Meu instinto diz que ele irá correr atrás de mim, literalmente, então não perco tempo e tento o mais rápido possível fugir dali, porém, Mark é mais rápido e me pega por atrás. Eu caio em seus braços dando risadas. Ele me enche de cócegas e eu me debato contra ele, depois de alguns segundos de sofrimentos, ele para e me encosta na parede próxima à porta. Eu ofego, sinto alguns fios de cabelos grudados no rosto, Mark faz questão de tirar. Seu olhar dispara contra minha boca e meus olhos, sua mão esquerda acaricia meus lábios, e sinto quando seu joelho se move para o meio de minhas pernas. Eu reprimo um gemido, suspiro.

— Você tem razão, eu não conseguiria ficar um dia sem te tocar... Sem te sentir, te beijar, te chupar...

Suas palavras são como uma droga que age instantaneamente no meu cérebro. Fico alucinada, porque, viciada, eu já sou. Sou completamente viciada nele.

— Ah, Mark...

Eu fecho os olhos e deixo que sua boca escorregue na minha pele. Ele ergue um pouco mais o joelho, indo de encontro certeiro ao meu desejo. Eu arfo e me agarro em seu pescoço. Mark segura meu rosto com as mãos, nos encaramos de igual para igual, intensamente.

— Diz que você não consegue ficar sem meu toque. — Ele sussurra, é quase como uma suplicação. Eu também seguro seu rosto e tento invadir a imensidão de seus olhos verdes através do nosso contato visual. Só vejo verdades e um homem apaixonado, mas um pouco inseguro no fundo.

— Eu não consigo ficar sem sentir seu toque. Não consigo ficar sem seus beijos apaixonados, os chupões, as carícias, seu calor e seu corpo. Sou dependente de você para viver, se é isso que quer saber. Eu te amo tanto que chega a doer.

Ele engole seco e sorri, seus olhos marejam um pouco, porém ele pisca algumas vezes e as lágrimas nas bordas dos olhos somem.

— Seja minha esposa.

— O quê? — Eu pisco, sem acreditar. De repente meu coração dispara dentro do peito e sinto que a qualquer momento ele pode pular para fora da boca.

— É isso mesmo que você ouviu. Casa comigo.

Não é uma pergunta, é uma confirmação de um homem apaixonado. Eu sorrio, sinto meus lábios tremerem um pouco, na verdade, meu corpo todo. Circulo meus braços em torno do seu pescoço e suas mãos se apoderam da minha cintura. Seu olhar segura o meu, ansioso, completamente nervoso.

— Vamos construir uma família. Onde você for eu vou, Bruna. O que você quiser eu quero.

— Você é de verdade mesmo? Ou eu estou sonhando? Será que não estou num sonho ilusório com algum personagem dos livros de romances que leio? Você realmente é real, Mark? Porque... Poxa!... Você é o homem mais perfeito que eu já conheci! — Lágrimas me vêm aos olhos e eu não faço questão de contê-las, deixo que transbordem como se tivesse ligado a torneira.

— Eu sempre faço a mesma pergunta, só tiro a parte dos livros porque não curto esses pornôs baratos que você lê.

Eu rio em meio as lágrimas, Mark nunca muda. E isso que é o demais nele.

— É livro de romance com um bônus de literatura erótica. — Ele sorri e seu polegares limpam minhas lágrimas.

— Vamos voltar para o pedido.

— Vamos. — Nós sorrimos um para o outro antes de ele inspirar fundo e mirar seus olhos nos meus.

— Bruna Johnson, você quer casar comigo?

Eu pendo a cabeça para trás e solto um grito de excitação e felicidade. Um formigamento e o famoso friozinho na barriga toma conta de mim. Estou a ponto de explodir!

— Sim!!! Aaahhh! Sim! Milhões de vezes sim!!!

Mark não me dá tempo e me agarra em seus braços, sinto meus pés longe do chão, ele me gira, rindo em contentamento. Quando me põe no chão, sua boca já se choca contra a minha e eu perco os sentidos de vez.

E é tão libertador poder dizer e afirmar isso com todas as letras. Você é tudo que eu preciso, Mark. Só você.


Notas Finais


“ — Seja minha esposa. ”

aiaiaiaiai, Jesus! Eu não posso com isso!
Quero saber o que acharam deste capítulo! Comentem!!! Espero que já tenham ideias para o capítulo final, hein. Espero as respostas lá no meu insta. ^^)

Antes de ir, quero deixar aqui o link de uma história maravilhosa escrita pela @cathortega19, ao qual, me dou o luxo de ser uma leitora beta hehe 😏 A história é envolvente, instigante e muito viciante. Não vou dar spoiler, só digo que é incrível! Só para quem está querendo ler uma história das boas, disponibilizo o link:
https://www.spiritfanfiction.com/historia/criminal-20576940


Bjssss! 😙😙😙😙😙😙😙😙😙😙


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