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História Isso não é uma história de amor - Those eyes


Escrita por: Mrs_Queen

Notas do Autor


Olha só quem voltou! 🤯

Peço mil desculpas pelo sumiço, mas muita coisa aconteceu desde minha última aparição por aqui.

Um final de semestre, a busca por um estágio para esse ano, férias da faculdade, horas extras no trabalho e toda aquela bagunça de final de ano... tudo isso enquanto lidava com a situação da minha avó, que havia infartado no dia 30/11... após um AVC, um derrame, duas infecções, 32 dias na UTI e muitas noites mal dormidas, no dia 01/01 ela nos deixou...😔

Enfim, estamos vivendo um dia de cada vez! O que nos conforta é saber que ela está em um lugar melhor e que olha por nós de lá 🖤

Agradeço imensamente por vocês ainda continuarem aqui. Obrigada de coração ❤

Enfim, boa leitura ❤

Capítulo 36 - Those eyes


Fanfic / Fanfiction Isso não é uma história de amor - Those eyes

Point Of View Katniss Everdeen


Abro a porta delicadamente e entro, indo até onde Madge ficava.

- Katniss! Que bom revê-la! - Comenta sorridente e eu retribuo seu sorriso.

- Oi, Mad. O Peeta ainda está em aula?

Ela olha rapidamente para o relógio e volta pra mim, assentindo.

- Está sim, mas pode assistir se quiser. Você sabe o caminho.

- Obrigada. - Sigo para a piscina e logo escuto as risadas e o barulho de água.

Meus olhos seguem diretamente para a mesma e não demoro a encontrá-lo, rodeado por cerca de 8 crianças de no máximo 5 anos de idade e com um sorriso enorme no rosto.

Deus, como ele era lindo.

Um sorriso cresce em meu rosto instantaneamente e me permito aproximar da piscina, percebendo que não era a única a admirar Peeta.

Algumas mulheres - que eu imaginava que fossem mães de alunos - mantinham os olhos bem atentos na piscina - e algo me dizia que não era para os filhos que elas estavam olhando.

Sua voz traz a minha atenção de volta para ele, e observo enquanto meu namorado parece finalizar o exercício com a turma, olhando para o relógio grande disposto na parede.

- Pessoal, por hoje é só.

- Não, tio Peeta!

- Só mais um pouquinho! - Uma das crianças protesta e ele sorri, fazendo meu coração se aquecer.

- Tudo bem, tudo bem. Todo mundo dá um último pulo na piscina e depois nós acabamos, tá bem?

- Tá bem! - Os oito saem e formam uma fila perfeitamente organizada, enquanto Peeta se prepara para recebê-los na água.

A cena faz minha mente ir longe, imaginando o dia em que Peeta estaria brincando com nossos filhos.

Oh, céus.

Assim que me dou conta dos meus pensamentos, desfaço o sorriso em meus lábios e cruzo os braços, balançando a cabeça levemente.

Deus, há quanto tempo eu conhecia Peeta? Não o suficiente para ter essa imagem tão clara e certa em minha mente.

O sentimento que eu nutria por ele me assustava, e não era pouco. Era inacreditável como o garoto de olhos azuis me tinha na palma da sua mão.

Não quebre meu coração, Peeta Mellark, imploro mentalmente. Por favor.

Então como se fosse capaz de ouvir meus pensamentos, seus olhos azuis encontram os meus.

Percebo que a atividade já havia acabado e que Peeta agora saía da piscina, com um sorriso maravilhoso no rosto, enquanto começava a vir em minha direção.

A água escorria por seu peito desnudo e seu sorriso parecia se tornar maior a cada passo que ele dava.

- Oi, bae. - Suas mãos frias seguram meu rosto e causam um arrepio gostoso, conforme ele beija minha testa. - Por que não avisou que viria?

- Eu queria fazer uma surpresa para o meu namorado. - Minha frase faz o sorriso voltar ao seu rosto.

- Seu namorado está extremamente feliz com a sua surpresa.

- Tio Peeta? - Uma voz infatil chama nossa atenção e o loiro se afasta levemente de mim para ficar na altura da pequena.

- Oi, Lily. - Seus olhinhos escuros vão de Peeta até mim, voltando para o meu namorado.

Ela faz um sinal com a mãozinha para que ele se aproxime e Peeta o faz, deixando a pequena sussurrar algo em seu ouvido que o faz sorrir.

- Essa é a Kat. É a minha namorada. - Explica e ela arregala levemente os olhos, voltando a chamá-lo. Dessa vez, Peeta ri. - Sim, ela é muito bonita. É uma garota muito legal também. Eu tenho muita sorte.

Seus olhos encontram os meus e não consigo conter o sorriso em meu rosto, sentindo as minhas bochechas esquentarem com a atenção sobre mim.

- Você sabia que ela também tem medo da piscina?

- Não precisa ter medo, tia Kat. - Diz e eu sinto meu peito se aquecer. - O tio Peeta pode te ensinar a nadar.

- Eu vou ensinar, Lily. E ela vai ser a melhor nadadora que você já viu. - O loiro promete e eu sorrio juntamente com a baixinha.

- Lily, vamos! - Uma mulher a chama e ela faz tchau para mim e para Peeta, correndo na direção da mesma.

- Você fica ainda mais adorável quando está com as crianças. É um ótimo professor. - Digo e ele sorri, segurando a lateral do meu rosto.

- Obrigado. Eu não deveria, mas devo te confessar que tenho uma aluna preferida. - Diz balançando a cabeça de leve.

- Quem? - Indago e ele sorri.

- Você, bae. - Ele segura meu queixo e me dá um beijinho, me fazendo sorrir abertamente. - Aliás, não acha que deviamos retomar nossas aulas?

Oh, ver Peeta praticamente suminu com aquele corpo delicioso à mostra e tão perto de mim sem poder beijá-lo? Parecia tortura.

- Podemos conversar sobre.

- Tenho muitas coisas pra te ensinar. - Pontua e eu mordo o lábio, de repente vendo um duplo sentido em sua fala.

- E eu estou ansiosa para aprender, capitão. - Digo e ele parece notar a malícia em meus olhos, mas arqueia a sobrancelha como se não quisesse acreditar. Pouso minhas mãos no seu peito e sua pele se arrepia. - Hmmm... o que acha de trocar de roupa e irmos embora?

Um sorriso de lado aparece em seu rosto e ele beija minha testa demoradamente.

- Eu só não te beijo aqui mesmo porque não posso. - Murmura baixinho e eu sinto meu fôlego se esvair no mesmo instante. - Então sim, eu vou trocar de roupa e nós vamos embora, porque agora você me deu algumas ideias e eu também estou muito ansioso pra te ensinar.

Ele me dá mais um beijo e eu engulo em seco, observando enquanto meu namorado caminha despreocupadamente até o vestiário, aquela bunda grande se destacando na bermuda molhada colada ao seu corpo.

Respiro profundamente e olho ao redor, decidindo ir até a recepção pra tomar um ar e me recompor.

- Oi, Kat! Imagino que tenha encontrado o Peeta.

- É, encontrei sim. - Comento e Madge sorri. - Ele sempre costuma ter tanto... público? - Indago e ela sorri sem graça.

- Não vou mentir, ele tem algum sim. Mas ele as ignora totalmente, e fica bem sem graça com a situação toda, só é muito educado para falar algo sobre. - Explica e eu sorrio. - Você não precisa se preocupar.

- Oh não. Não me entenda mal, por favor. Não sou uma neurótica, é só por curiosidade mesmo. - Comento e ela sorri.

- Eu imagino. Até porque se fosse, provavelmente já teria surtado com o Peeta sobre trabalharmos juntos. Mas, de verdade, Kat. Eu sempre soube que o coração do Peeta já tinha dona, mesmo sem que ele precisasse sequer abrir a boca. Quando ele olha pra você... caramba. Nem na natação nunca vi aquele olhar no rosto dele. É... inexplicável. - Diz e eu sinto minhas bochechas corarem.

- Pronto, bae. - Sua voz chama minha atenção e eu quase desfaleço ao ver meu namorado usando short e camiseta pretos, além de um vans também preto e um boné da mesma cor virado para trás. - Oi Mad.

- Oi, Peeta.

Ele se aproxima e enrola seu braço no meu pescoço, me fazendo sentir o cheiro delicioso do sabonete combinado com seu perfume.

Deus, era possível que ele ficasse mais sexy?

Como se pudesse ouvir minha pergunta, o loiro volta os olhos para os meus, passando a língua pelos lábios e sorrindo de lado.

- Vamos?

Maldição, é claro que ele podia.

- Vamos. Tchau, Madge. - Ela sorri e nós saímos, seguindo para a sua caminhonete.

- Minha casa ou a sua? - Indaga e eu dou de ombros.

- Pode ser na minha.

- Ótimo. Tem algum filme em mente?

- Você gosta de filmes de super heróis? - Indago e ele me olha com os olhos brilhando.

- São meus favoritos. Já assisti todos.

- Eu queria muito assistir a trilogia do Homem de Ferro.

- Ele é de longe o melhor Vingador.

- Team Iron Man? - Indago e ele sorri abertamente, fazendo um high five comigo.

- Com certeza, bae. - Sorrimos com nossa empolgação e Peeta estaciona em frente a minha casa.

Descemos do carro e entramos, espero alguns segundos para me certificar de que estamos sozinhos e Peeta fecha a porta atrás de si.

- Acho que tenho algumas porcarias no armário. O que acha?

- Acho ótimo. - Ele me acompanha conforme eu pego alguns salgadinhos e cookies.

- Pode pegar uma bacia pra mim?

- Onde?

- Na porta a sua esquerda. - Aponto e ele assente.

- O que a fez vir até a piscina hoje? - Indaga assim que me entrega o pote, cruzando os braços em seguida e se apoiando na bancada. Gostoso.

- Como eu disse, só queria fazer uma surpresa, capitão. - Abro um dos pacotes de salgadinho e começo a despejar na bacia. - Tem problema? - Pergunto e ele nega veemente, descruzando os braços e vindo até mim, segurando meu rosto com as mãos e colando seus olhos nos meus.

- Pelo contrário, bae. Eu amei a surpresa e amo ter você por perto. Pode vir sempre que quiser.

- Tem certeza de que você gostou mesmo? - Indago e ele arqueia a sobrancelha, confuso. Desço meu dedo indicador pelo seu peito e ele engole em seco. - Porque até agora, eu não recebi nem um beijo em agradecimento.

Um sorriso cresce em seu rosto e ele desce as mãos para minha cintura, passando a língua pelos lábios.

- Oh, bae. Nós podemos resolver isso agora mesmo. - Suas mãos firmes me puxam para perto e em um piscar de olhos seus lábios estão pressionando os meus, me fazendo resfolegar.

Pouso minhas mãos em seus braços e ele aprofunda o beijo, meu coração acelera e retribuo prontamente.

Seus dedos levantam minha camiseta apenas o suficiemte para que ele consiga acariciar a minha pele, fazendo calor irradiar do local.

Minhas mãos sobem até seu peito e puxo sua camiseta para trazê-lo para ainda mais perto, fazendo Peeta resmungar contra os meus lábios.

Ele me empurra delicadamente até que eu eu esteja encostada na bancada e seus beijos descem lentamente até meu pescoço, me fazendo suspirar e jogar o pescoço para trás lhe dando mais espaço.

Sinto-o sorrir contra a minha pele sensível e isso faz um arrepio percorrer todo o meu corpo, me fazendo morder o lábio inferior e sorrir com ele.

- Caralho, bae. - Sua mão vai até meus cabelos e ele puxa minha boca para a sua, me beijando de forma urgente.

Sorrio mais abertamente e aprofundo o beijo, descendo minhas unhas pelas suas costas largas e sentindo o loiro tensionar as mesmas.

Mordo seu lábio inferior e puxo, ele aperta minhas coxas e me impulsiona para cima, me sentando sobre o balcão e entrando no meio das minhas pernas.

Ele me encara por alguns segundos e eu inclino meu rosto para alcançar seus lábios, voltando a beijá-lo.

Deus, como eu poderia explicar aquele sensação? Era como se os lábios de Peeta Mellark tivessem sido feitos para os meus.

Todo ele, na verdade.

Suas mãos tocam minha bunda e ele aperta, me fazendo gemer contra sua boca.

Eu o quero de novo.

O pensamento toma força na minha cabeça e eu sinto minhas bochechas corarem, mas assim que penso em tirar a sua camiseta, Peeta se separa de mim ofegante e engole em seco, arrumando o boné na cabeça.

- Certo. Certo. O filme... me desculpe. Acho que me empolguei. - Ele segura minha cintura e me desce do balcão, e por mais que sua excitação estivesse literalmente visível, meu namorado parecia envergonhado.

Deus, como eu o amava.

- Peeta. - Chamo e ele me olha, seus olhos azuis cintilantes que me faziam derreter.

Me aproximo e seguro seu rosto, fico na ponta dos pés e lhe dou um beijo casto, me aproximando da sua orelha.

- Eu quero você, capitão. - Suas mãos vão automaticamente para a minha cintura e ele aperta o local. - Por fav...

Minha fala é interrompida quando seus lábios voltam para os meus, me beijando de forma urgente.

Suas mãos descem rapidamente até minhas coxas e dessa vez ele me puxa para si, me pegando no colo. Sinto-o caminhar mas não penso nem por um segundo em parar de beijá-lo, agarrando seus fios loiros e fazendo o boné cair de sua cabeça, ficando para trás.

Separo minha boca da sua e desço meus beijos pelo seu pescoço, suspirando ao sentir seu perfume misturado com o cheiro de sabonete.

Não resisto ao impulso e dou uma bela mordida em sua pele, apreciando o gemido que ele solta, me descendo levemente do seu colo apenas para que eu possa sentir seu membro duro contra a minha intimidade.

Por mais que algo me dissesse que eu poderia estar indo rápido demais, eu não conseguia evitar. Ele me atraía de uma forma que eu nunca havia sentido antes, e estar com ele daquela forma tão íntima me fez sentir coisas que eu ainda não tinha certeza do que eram, eu só precisava sentí-las novamente. 

Peeta me empurra contra a porta do meu quarto e fecha a mesma com nossos corpos, voltando a colar seus lábios nos meus.

Seguro a barra da sua camiseta e a tiro, sentindo sua pele quente com a ponta dos meus dedos e fazendo-o sorrir, descendo do seu colo.

Ele tenta se aproximar mas o seguro pelo peito, sorrindo quando seus olhos azuis me encaram confusos. Peeta acaba retribuindo meu sorriso e eu subo as mãos pelos seus ombros, seguindo-as com minha boca.

Inspiro profundamente, sentindo seu cheiro inebriante me envolver. Começo a distribuir beijos pela sua clavícula e ele suspira baixinho, apertando suas mãos na minha cintura.

Não resisto ao impulso e acabo mordendo sua pele macia novamente, fazendo-o gemer baixinho.

- Bae... - Murmura e eu sorrio, sugando em seguida e fazendo seu aperto descer para minha bunda. - Caralho, Katniss.

Eu o adorava. Sua pele, seu cheiro, todo seu corpo, era como uma droga viciante, na qual eu já estava totalmente perdida. 

Continuo uma linha imaginária até seu pescoço e mordo um ponto específico abaixo da sua orelha, fazendo-o segurar meus cabelos e interromper o que eu estava fazendo para me beijar com urgência.

Um arrepio gostoso percorre meu corpo e eu retribuo seu beijo, sentindo suas mãos subindo minha camiseta, o suficiente para tocar meus seios.

Um gemido se solta da minha boca e Peeta sorri, tiro a peça incômoda e seus olhos descem pra mim com admiração, me fazendo morder o lábio inferior.

Sua boca volta para a minha e Peeta volta a andar, me empurrando até a minha cama e se deitando sobre o meu corpo, sem cessar o beijo.

Enrolo minhas pernas na sua cintura e sinto-o completamente duro contra minha intimidade, o que me faz querer mais. Muito mais.

Como se pudesse ler meus pensamentos, Peeta segura minha coxa e me faz repousar as pernas na cama, alcançando o botão do meu short e abrindo o mesmo, seguido do zíper.

Ele segura a barra e espera alguns segundos, como se esperasse qualquer gesto meu que o repreendesse.

Eu mesma seguro a peça e começo a deslizá-la pelas minhas coxas, tendo o trabalho finalizado por Peeta.

Seus olhos azuis encontram os meus por alguns segundos, brilhantes e desejosos, antes de seus lábios tocarem minha pele com devoção.

Suas mãos seguem seus beijos, fazendo todo meu corpo se arrepiar com suas carícias.

Seus olhos me devoram tanto quanto seus lábios, enquanto todo meu corpo é tomado por uma ânsia incontrolável, esperando por cada mínimo movimento seu.

Seus beijos sobem pela minha virilha e automaticamente me empurro na sua direção, fazendo-o sorrir.

Eu queria sua boca em mim novamente, mas não agora. Naquele momento tudo que eu queria era seu corpo mais próximo do meu, para que pudesse o sentir colado em mim. Se fosse possível, queria todo o meu corpo sendo tocado ao mesmo tempo por Peeta Mellark e esse era um sentimento que não estava sendo discutido. 

Seus beijos continuam subindo e levam meu sutiã consigo, deslizando-o pela minha cabeça e encaixando seus lábios nos meus.

Eu precisava tornar aquilo mais justo.

O empurro para o lado e ele me encara surpreso mas deita na cama, me fazendo sorrir mesmo sentindo minhas bochechas quentes.

Seguro seu short e o desço devagar, observando sua pele se arrepiar e um suspiro se desprender de seus lábios.

Subo minhas mãos pelas suas coxas e seus olhos acompanham cada movimento.

Eu sentia que meu rosto parecia pegar fogo, mas sabia que não havia motivo para ter vergonha ou receios com Peeta.

Por isso, me permiti tocar cada centímetro de sua pele com meus dedos, sentindo a textura macia, observando suas reações. Não feliz apenas com o toque, lentamente substituo meus dedos por meus lábios, explorando todo seu corpo.

Seus suspiros e gemidos quase inaudíveis me instigavam a continuar, de forma que só parei quando ele segurou meu rosto e grudou seus lábios nos meus.

Eu estava em êxtase total, inebriada pelo seu cheiro viciante, ansiosa por mais de tudo que ele poderia me dar, de forma que não me importo quando Peeta fica de pé e lentamente começa a deslizar sua cueca.

Na verdade, me apresso para acompanhá-lo, o beijando no mesmo instante em que nossas últimas peças tocam o chão.

Com uma de suas mãos ele segura a minha nuca, enquanto usa a outra para puxar meu corpo para perto do seu de forma que seu membro duro toque minha barriga, causando um frio gostoso na mesma.

- Você tem mesmo certeza, bae? - Ele segura meu queixo e olha diretamente em meus olhos, me analisando minuciosamente. 

- Eu tenho, capitão. - Digo com sinceridade, vendo-o sorrir antes de me beijar novamente.

Sua mão abandona minha cintura e sinto-o se inclinar levemente, em seguida o barulho do plástico entre seus dedos, indicando que ele estava com a camisinha.

Peeta me empurra delicadamente até a cama e eu me sento na mesma, observando enquanto ele usa a camisinha.

Meu namorado era absurdamente bonito. Céus, Peeta Mellark era a personificação da beleza.

- O que você tanto olha? - Ele levanta os olhos até os meus e eu sinto minhas bochechas corarem, o loiro sorri e cobre meu corpo com o seu, me segurando pela cintura como se eu não pesasse nada e me colocando no meio da cama.

Seguro seu rosto e acaricio suas bochechas, lhe dando um beijo casto.

- Você é a coisa mais linda que eu já vi na vida, capitão. - Confesso baixinho e seus olhos azuis brilham, enquanto um sorriso cresce em seu rosto.

- Depois de você, bae. - Ele beija minha testa demoradamente e algo em seu gesto e a maneira que me olha faz meu coração acelerar. - Por favor, se quiser que eu pare, é só me pedir. - Diz e eu assinto, sentindo a excitação crescente em meu peito.

Sinto-o entrando devagar e mordo o lábio, Peeta resfolega baixinho e me concentro na sua expressão de prazer, os lábios apertados um contra o outro e os olhos fechados.

A dor que eu havia sentido na primeira vez havia sumido, exceto por um leve desconforto que diminuía conforme o loiro se mexia extremamente lento, suspirando baixinho e mordendo os lábios.

A visão do deleite de Peeta Mellark era como estar no céu, enquanto meu corpo queimava como se estivesse no inferno. Eu estava queimando, e tudo por ele.

Agarro seus cabelos e o puxo para os meus lábios, o beijando de forma urgente.

Sua língua se enrosca com a minha e eu desço minhas mãos pelas suas costas, apertando seus músculos, querendo mais contato, mais dele. Mais.

Como se pudesse ler meus pensamentos, Peeta aumenta o ritmo das suas investidas, me fazendo apertar ainda mais suas costas.

Ele se afasta com os olhos levemente arregalados e preocupados, mas eu assinto e ele prontamente se acalma.

Em seguida, Peeta passa a língua pelos lábios e os entreabre conforme aumenta a velocidade, estudando cada uma das minhas reações.

Um arquejo se solta dos meus lábios e eu aperto seus braços, sentindo o último resquício de dor se esvaindo, juntamente com a minha sanidade.

Aquilo era irremediavelmente gostoso.

- Peeta... - Seu nome sai quase como um pedido, fazendo-o gemer baixinho e segurar minha cintura, aumentando ainda mais o ritmo das suas estocadas, preenchendo o silêncio do quarto com o barulho dos nossos corpos se chocando.

- Caralho, bae. - Ele se inclina para me beijar e eu desvio minha boca para seu pescoço, agarro suas costas e o mantenho próximo a mim, sentindo nossos peitos se rasparem.

Inspiro profundamente o cheiro do seu perfume e ele se arrepia, me fazendo sorrir antes de morder sua pele gostosa.

- Porra, Katniss. - Grunhe e meu sorriso se torna maior, volto a morder o lábio inferior quando ele acerta um ponto específico e um gemido escapa, fazendo-o apertar minha bunda. - Delícia.

Enrolo as pernas na sua cintura e passo a ponta da língua pelo seu pescoço de cima a baixo, sentindo-o estremecer.

- Deus, isso é tão gostoso. - Digo baixinho e ele gruda a testa na minha, assentindo freneticamente.

- É a coisa mais deliciosa que eu já senti na vida. - Ofega e eu sorrio, sentindo minhas bochechas corarem ainda mais.

Eu não queria desviar meus olhos dele nunca mais. A visão dos seus cabelos loiros começando a grudar na sua testa molhada, os olhos azuis brilhantes e escuros... era simplesmente demais pra mim. De repente, tenho uma ideia.

- Capitão...

- Sim? - Ele diminui um pouco a velocidade e eu quase choramingo, mas sabia que era necessário.

- Você pode deitar? Aqui do lado? - Mordo o lábio quando ele me encara confuso, ainda se movimentando dentro de mim - mais lentamente agora.

- Posso. - Ainda desconcertado, Peeta sai de cima de mim e deita ao meu lado, esperando pacientemente por algum movimento meu.

Primeiro, uso o elástico em meu pulso e prendo meus cabelos, tendo a atenção do loiro em cada movimento. Em seguida, me viro para ele e ignoro toda a vergonha que sentia, subindo lentamente para o seu colo.

A sua expressão de excitação acaba com qualquer receio que eu poderia ter, me encorajando a segurar seu membro e o colocar dentro de mim, olhando em seus olhos.

Peeta joga a cabeça para trás e suas mãos seguram minha cintura com firmeza quando eu chego até a base, mordendo o lábio inferior.

- Bom, como você sabe, eu nunca fiz isso. - Minhas bochechas coram e ele volta seus olhos até os meus, colocando uma mecha do meu cabelo atrás da minha orelha.

- Está tudo bem, bae. - Sua voz rouca faz minha pele se arrepiar. - Vamos devagar, no seu tempo. - Diz e eu mexo devagar, suspirando.

Me ajeito na posição e volto a mexer, subindo e descendo. Sua boca se abre e ele aperta minha cintura, gemendo enquanto me auxilia com os movimentos.

- Puta merda, bae. - Rosna e eu sorrio, começando a ir mais rápido conforme vou pegando o jeito da coisa.

Eu não sabia o que era melhor: a sensação de tê-lo dentro de mim ou a expressão no rosto de Peeta.

Suas mãos me apertavam cada vez mais forte enquanto eu me movimentava o mais rápido que conseguia, sentindo a sensação avassaladora crescendo dentro de mim.

Ele se senta na cama e segura minha cintura com a mão direita ainda me auxiliando nos movimentos, enquanto usa a esquerda para segurar meus cabelos e me fazer olhar diretamente para ele.

- Que delícia... - Digo baixinho e ele geme mais alto, seus olhos azuis tão fodidamente sexy, os lábios vermelhos e o prazer palpável em cada mísera linha do seu rosto.

Sinto o orgasmo se aproximando e Peeta também parece perceber, pois seu próximo movimento é inverter as posições.

Em uma fração de segundos eu estou deitada na cama, enquanto meu namorado aumenta razoavelmente o ritmo das estocadas, causando uma dorzinha gostosa na minha intimidade, ao mesmo tempo em que o prazer dobra de intensidade.

Ele entrelaça nossos dedos e cola sua testa na minha, nossos corpos suados dançando em total sincronia, tão deliciosamente que parece mudar completamente toda a química em meu cérebro.

- Peeta... amor... - Os gemidos se soltam sem minha permissão e ele acerta mais uma vez o ponto sensível, me fazendo quase choramingar.

Mordo o lábio inferior com força e minhas pernas tremem violentamente, engasgo em meus próprios arquejos e aperto meus dedos contra os seus, tendo seu corpo batendo ainda mais rápido contra o meu.

Peeta assente e seus gemidos se tornam mais altos e frequentes, grudo minha boca na sua e ele geme entre meus lábios, solto minhas mãos das suas e agarro suas costas com força, meus quadris se movimentam freneticamente contra ele e sinto que estou tão perto.

Empurro sua cintura na minha direção totalmente ensandecida e ele faz tão gostoso que tenho vontade de gritar.

Peeta segura minha cintura e solta seus lábios dos meus para respirar, gemendo alto.

- Caralho bae, eu vou...

- Não se atreva a parar! - Rosno e ele acerta meu ponto novamente, aperto seus braços e seu nome se solta dos meus lábios, enquanto o mundo desaparece ao meu redor.

Meu corpo inteiro treme violentamente enquanto ele mantém os olhos em meu rosto apreciando cada expressão, explodindo logo em seguida.

O loiro permanece em cima de mim por alguns minutos até que nossas respirações se acalmem, o rosto enfiado em meu pescoço.

Lentamente, Peeta começa a beijar minha pele suada, chegando aos meus lábios e me dando um beijo lento.

Meu corpo ainda tremia e isso fez um risinho escapar de seus lábios, antes dele beijar minha testa, meu nariz e por fim meus lábios mais uma vez.

- O que acha de um banho? - Indaga baixinho e eu assinto, ele se levanta e tira a camisinha, indo até o banheiro e jogando-a no lixo.

Em seguida ele lava as mãos e vem até mim, estendendo a mão.

- Vem, bae. - Peeta sorri de lado e eu suspiro, aceitando sua mão. Não havia nada no mundo que eu negasse para aquele sorriso.

Ligo a água e ele prontamente me abraça, a água escorre por nossos corpos e eu fecho os olhos, totalmente rendida àquele momento.

Seus dedos tocam minhas costas em um carinho suave, subindo e descendo devagar, me fazendo arrepiar.

Peeta se inclina e em seguida sinto a esponja tocando minha pele com uma delicadeza surreal, me fazendo sorrir.

Meu namorado faz questão de lavar todo meu corpo, me causando uma onda de arrepios gostosa, acompanhada de uma série de sorrisos bobos.

Fecho os olhos conforme meu corpo inteiro relaxa, completamente rendido ao seu toque, ao mesmo tempo em que a ponta dos seus dedos mexe com cada mísera célula presente em meu organismo.

Ele segura meu queixo com sua mão direita e eu abro os olhos, encontrando sua imensidão azul me encarando com devoção.

Seus lábios encontram os meus delicadamente, apenas sentindo, antes de lentamente, aprofundar o beijo.

Céus, Peeta Mellark.

Seguro seus braços e a água entre nós deixa tudo melhor, me fazendo querer mais dele, por mais que meu corpo ainda esteja sensível por minutos atrás.

O empurro devagar até que Peeta esteja colado na parede e ele resfolega, sorrio contra sua boca e ele segura minha cintura, enquanto sinto-o endurecendo contra a minha barriga.

- Kat? Vocês estão aí? - As batidas na porta do meu quarto fazem com que eu me afaste rapidamente de Peeta, sentindo meu coração acelerar drasticamente.

- No banho, Annie!

- Então apurem aí, a mamãe e o papai estão chegando! - Diz e Peeta arregala os olhos, começando a se lavar rapidamente. Uma gargalhada se desprende dos meus lábios e ele me olha de lado.

- O quê? Seu pai quase me matou do coração quando eu te pedi em namoro, imagina o que ele vai fazer agora que eu tirei sua inocência. - Diz com seriedade e eu começo a rir pra valer, enquanto seus olhos azuis me encaram desacreditados. - Qual a graça?

- Você tirou minha inocência? - Indago entre risos e ele acaba soltando um risinho.

- Eu não queria parecer insensível e não sabia outra forma de dizer, ok? - Ele me abraça pela cintura e beija minha testa.

- Você não conseguiria ser insensível nem se tentasse, capitão. - Comento e ele sorri, fazendo meu coração derreter em meu peito.

De repente, preciso respirar fundo antes que as três palavras se soltem da minha boca. Eu sabia que elas eram irremediavelmente verdadeiras, mas sentia que ainda era cedo demais.

- Pronta, bae? - Eu assinto e ele me dá um selinho. - Então o que acha de ir se vestir? Eu já estou terminando aqui e te ajudo a arrumar o quarto. - Diz e eu assinto, Peeta volta para debaixo do chuveiro e observo quando ele fecha os olhos e deixa a água escorrer pelo seu corpo, descendo por seu abdômen definido e…

Sinto minhas bochechas corarem e saio do box, me seco com a toalha e separo outra para Peeta, seguindo para o quarto. Procuro minhas roupas espalhadas pelo chão e as uso, começando a procurar pelas do loiro quando a porta do banheiro se abre.

Meu namorado sai de lá com os cabelos molhados, o peito desnudo com algumas gotas de água, uma toalha branca amarrada na cintura e a maldita marca em V se destacando em seu tronco…

- Bae, você viu minhas roupas? - Indaga correndo os olhos pelo quarto, mas naquele momento eu queria que suas roupas fossem para o inferno.

Seus olhos finalmente encontram os meus e ele sorri de lado, suspirando. Em poucos segundos ele toma posse da minha cintura, correndo as costas do dedo indicador pela minha bochecha.

- Você acaba comigo quando me olha assim, sabia? - Sussurra e eu fecho os olhos, esperando um beijo, mas ganho apenas um selinho antes de Peeta se afastar. - Não me olhe assim, bae. - Pede assim que eu o olho.

- Podemos ir para outro lugar depois? - Indago e ele sorri.

- É claro que sim. - Ele beija minha testa e usa suas roupas, me ajudando a arrumar a bagunça em meu quarto.

Assim que terminamos eu destranco a porta e quando faço menção de abri-la, meu namorado segura minha mão e entrelaça nossos dedos, me fazendo olhá-lo.

Seus olhos azuis brilhavam pra mim enquanto um sorriso amável estampava seus lábios, me fazendo sorrir com ele.

Saímos do quarto e vamos até a sala, nos jogamos no sofá e eu ligo a TV, Peeta levanta e volta alguns segundos depois com seu boné, colocando-o sobre o sofá.

- Olá, fornicadores. - Annie se joga ao nosso lado no sofá e eu a olho em repreensão, mas assim que vou chamá-la de Odair, a porta se abre e meus pais entram.

- Oi, meninas! E Peeta, querido! Que bom tê-lo aqui. - Minha mãe sorri abertamente e o loiro prontamente levanta e começa a ajudá-la com as malas, lhe dando um beijo na bochecha.

- Olá, garotas. Genro. - Meu pai entra e dá dois tapinhas nas costas de Peeta. - Vocês três tomaram banho juntos? - Indaga com um sorriso e eu mordo a bochecha, sentindo meu coração acelerar.

- Como assim? - Annie indaga e meu pai dá de ombros, seguindo pelo corredor.

- Vocês três estão com os cabelos molhados. - Explica e eu sinto minha barriga gelar.

- Na verdade eu tinha aula de natação mais cedo e chamei elas pra virem tomar banho. - Peeta diz com uma tranquilidade impressionante.

- Entendi. Vão ficar por aqui?

- Não, decidimos agora mesmo dar uma volta no píer. - Me apresso em dizer, vendo minha irmã assentir.

- É, descobri que agora gosto de montanha russa. - Annie dá um sorriso amarelo.

- Tudo bem. - Mamãe concorda. - Se divirtam.

Nos levantamos em sincronia e saímos pela porta, seguindo para caminhonete de Peeta. Me permito respirar somente quando as portas se fecham, fechando os olhos.

- Essa foi por pouco. - O loiro diz e eu sorrio de lado.

- Vocês namoram, cunhadinho. Ainda estão melhores do que eu.

- Falando nisso... por que você está com seu cabelo molhado? - Indago a ruiva e ela arqueia a sobrancelha.

- Por que você acha, Katniss? - Um sorriso de lado cresce em seus lábios.

- Você estava com Finnick!? - Eu indago e Peeta exclama ao mesmo tempo.

- O quê!? - Ela arregala os olhos. - De onde vocês tiraram isso?

- Intuição. - Peeta comenta.

- E você fica com uma expressão única depois de encontrá-lo. É uma mistura de revolta com...

- Chega, pelo amor de Deus. Todo esse amor está afetando os miolos de vocês? - Ela revira os olhos. - Vocês podem me deixar na casa da Johanna? 

- Achei que iria com nós até o píer.

- Pra ficar de vela, ou pior, ouvir vocês insinuando que eu tenho qualquer coisa com Finnick Odair? Obrigada, eu passo. Vocês podem aproveitar a oportunidade e já que Katniss descobriu as maravilhas do sexo, podem se divertir. - Comenta e eu reviro os olhos.

Os mecanismos de defesa da minha irmã podiam transformá-la em uma grande babaca às vezes.

- Sua irmã não é nada como uma diversão pra mim, Annie, e quanto a isso você pode ficar tranquila. - Peeta diz calmamente, desarmando a ruiva instantaneamente.

- Não foi o que eu quis dizer, me desculpe. - Ela respira fundo e morde o lábio inferior, desviando os olhos pela janela e se mantendo em silêncio pelo resto do trajeto.

Havia algo de errado ali, e assim que nós ficássemos a sós, eu iria dobrá-la até que me contasse o que estava acontecendo. Apesar de suas palavras, meu instinto ainda gritava que Finnick Odair estava envolvido no comportamento da minha irmã.

- Obrigada pela carona. - Agradece assim que Peeta estaciona, descendo rapidamente e seguindo para a porta de Johanna sem olhar para trás.

- O que foi isso? - O loiro pergunta confuso e eu suspiro.

- É isso que eu vou descobrir, capitão.


Notas Finais


Por hoje é só, meu amores ❤

Prometo tentar voltar logo! Um beijo, até logo ❤


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