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História It all began at dawn - Cheap peace


Escrita por: tecearia

Notas do Autor


HELLOOOOO PUF AMY AND YUMIIII
Ignorem a parte de estar escrito errado, porque fez parte da minha infância esse desenho.
Eu queria agradecer a todos aqueles que estão lendo e favoritando a fic, principalmente a :
~tarura-chan, ~MinaDo1D69, ~KamiMalikHoran, ~keferabuhcham e ~GarotaDoZaza por estarem me apoiando com os comentários ❤
Boa leitura e espero que gostem do capítulo, até la em baixo!

Capítulo 6 - Cheap peace


(Barata da paz)

Zayn 

Se tem um momento que eu nunca esquecerei é como a mão de Perrie acertou em cheio meu rosto: eu ainda não acredito que ela tenha feito isso. Afinal  eu estou tão errado assim por ter acolhido uma fã? Ela mais do que ninguém deveria entender a gravidade da situação. Enfim noivado terminado, menos um fardo. Eu gosto de Perrie, mas de um tempo pra cá ela passou a ser muito possessiva, como se eu fosse seu cachorrinho e não seu noivo. Talvez eu esteja um pouco feliz pelo noivado ter ido por água a baixo .

- É naquela casa cinza - Segui o contorno da sua mão. 

 Não tínhamos conversado durante a viagem, era como se nenhum dos dois existisse para o outro. Eu gostaria muito de conversar com ela, tirar a culpa dos seus ombros, mas não naquele momento. Parei em frente a casa a qual ela apontou. Levantei do assento contornando o carro.

Por um momento ficamos parados de frente um para o outro, apenas se olhando porque  aquilo parecia a única coisa certa a se fazer. Eu gostaria de dizer que não sentia nada naquele momento olhando para ela, porém minha mãe me ensinou que ser verdadeiro é uma das maiores virtudes de uma pessoa.

O vento anunciava que a próxima chuva estava mais perto do que imaginávamos, Londres como sempre tão previsível. A vi se encolhendo no seu pequeno casaco preto e não pude resistir a abraça-la. Uma onda de calor percorreu sobre mim assim que nossos corpos se encaixaram perfeitamente. A senti se afastar num passo e pude ver que suas bochechas coraram levemente.

- Então , você cora assim do nada ou eu que te faço ficar sempre com vergonha? - Aproveitei seu riso enquanto durou,eu o poderia escutar todos os dias da minha vida que nunca me cansaria.

- Isso não vale Malik - ela deu um soco fraco no meu braço. Um sorriso brilhava em seu rosto - acho que isso é um Adeus.

- Apenas se você não me convidar para entrar - acenei levemente para a porta. 

Vi seus olhos percorrerem atentamente sua casa e reprimi um sorriso, ela fugia dos olhos do pai e eu das câmeras : diferentes realidades caminhavam lado a lado. Depois de um momento ela começou a andar pelas pedras da entrada enquanto vasculhava a bolsa, pus as mão no bolso enquanto a seguia. Assim que a porta se abriu vi o corpo de um senhor deitado no sofá, seu peito descia e subia levemente por conta da sua respiração pesada. Continuei a seguindo porta adentro sem fazer barulho algum além da minha própria respiração. Paramos quando Cassie jogou sua bolsa na bancada da cozinha e se sentou na mesma.

. - Então , ele esta dormindo ... - se os dedos dela batucavam quando estava nervosa, ela jazia em um estado de nervos muito grande agora

- Não Malik, ele esta tentando matar um mosquito que entrou no seu olho o sufocando, não percebeu? 

- Puxa, como eu sou idiota. Como não pensei nisso antes? - abri a boca como se estivesse realmente espantado com a minha burrice. - Mas ai Cassie, por que você me chama de Malik?

Esse era um fato estranho sobre ela, ninguém me chamava assim, nem quando estavam bravos, e ela era a primeira. Na verdade ela era a primeira em muita coisa. A primeira menina que me fez ignorar as câmeras e fazer o que eu queria fazer, a primeira a roubar minha carteira, a primeira em me fazer pensar pela emoção e não pelas consequências, a primeira a fazer meu coração acelerar por um pequeno sorriso ou um simples olhar e a única a fazer eu terminar um noivado pelo bom senso... Admito que ainda estou decidindo se ela me faz bem ou não. Quer dizer, se alguém tenta te roubar você tem que ter essa pessoa em observação mesmo que seu sorriso seja a coisa mais cativante do mundo. 

- Alguém te chama assim? - sua voz era um sussurro quase inaudível.

- Tudo bem, ja entendi - disse usando o mesmo tom de voz.

Cassie estava linda encolhida na bancada. Suas pernas apesar de serem naturalmente finas estavam musculosas, deixando o short marcando as coxas. E senhor, haja folego para conseguir olhar para aquela camisa regata por muito tempo. Comecei a pensar o que ela pensaria dos meus pensamentos, mas logo parei de pensar no assunto, afinal pensamentos são apenas pensamentos quando não falados em voz alta. Sentiu o pensamento do menino? Estou pensando seriamente em me aposentar como cantor e virar poeta.

- Bem, acho que ja esta na hora de alguém ir embora - ela disse enquanto descia da bancada. 

- Estou começando a achar que um certo alguém - inclinei a cabeça - que me ver fora dos seus olhos.

- Não, eu tenho certeza que esse alguém quer apenas causar um problema a menos na vida de outra pessoa. 

Tudo bem, dessa vez ela ganhou. 

Suspirei e a encarei, tetando por toda a minha seriedade nas palavras.

- Cassie , nada disso é sua culpa, ta legal 

- Olha, eu posso conviver com a verdade - Seus olhos se levantaram para os meus - eu destruí seu noivado. 

- Ele já estava destruído.

Esse é o exato momento em que eu me ferro por falar demais. Tenho uma leve suspeita que aquela mecha loira afeta o meu cérebro até hoje. 

 - Quer desabafar com a tia Cassie? - novamente aquele ser minúsculo andava em minha direção de braços abertos. 

Querem saber quem é Cassie? Ela é o tipo de menina que consegue arrancar um sorriso de você em qualquer momento. É aquela que não se importa se vai estar parecendo uma lagartixa enquanto dança, vai apenas faze-lo para o seu próprio prazer. E sendo tudo isso, eu não pude deixar de colar nossos corpos novamente. 

- Bom dia. 

Admito que quando esperava ver o pai dela, imaginava outra pessoa. Na minha cabeça ele era ja um senhor, com verrugas por toda a cara, que babava enquanto dormia e só levantava para ir ao banheiro, mas que por baixo tivesse a beleza da filha. Pode parece meio cruel da minha parte só que eu apenas precisava de motivo para ter repugnância a ele da mesma forma que ele provavelmente tinha a mim. Porém como sempre acontece, o pai dela é uma pessoa totalmente diferente.

Seu rosto demonstrava que não passava quase dos vinte e cindo anos de idade, o que é meio ... Impossível. Na minha nobre opinião, ou ele fez uma plástica ou alguém andou engravidando as vizinhas muito cedo.

- Oi pai - Ela disse timidamente se afastando - esse é Zayn, sabe, aquele menino dos pôsteres do meu quarto...

Levantei um pouco a sobrancelha: então uma copia de papel minha a vê trocar de roupa? Interessante.

 - Prazer senhor... - estiquei a mão em sua direção.

- Roberto - não preciso nem mencionar que seu aperto era forte  - Então foi com o mocinho que Cassie passou a noite?

- PAI - sua voz saiu num grito tão alto que cheguei a dar um passo para trás - Desculpe por isso Zayn, meu pai só estava...

- Fazendo uma simples pergunta - Ele a interrompeu - e ficaria muito feliz em ter uma resposta.

- Eu dormi no sofá, ela na cama - Declarei enquanto sustentava o olhar confuso de Cassie.

- Mentira - ele disse com a maior naturalidade do mundo, como se estivesse dizendo que o céu é azul. 

- Verdade - respondi-lhe da mesma forma.

- Esta me chamando de mentiroso?

- Mas foi você quem começou!

- Se você não tivesse mentido eu não teria te chamado de mentiroso. 

Um, dois, três, quatro, cinco mil, eu vou mandar esse velho ir para a puta que pariu. 

- Então o que você sugere? Que eu tenha dormido com a sua filha?

Bonita a veia que saltou da testa dele, combina até com a cara de bosta que Cassie fez naquele momento .

- Zayn, acho que ouvi o alarme do seu carro tocar, por que não da uma olhadinha?

Irei fazer um curso especialmente para ela de como mentir adequadamente.

- Está sugerindo que minha filha dorme com qualquer um? - Roberto soou totalmente áspero e eu via os seu punhos cerrados. 

- Não, estou afirmando - Pausa mortífera - que eu não dormi com a sua filha.

Ouvi o ruído da respiração de ambos sendo solta. E é com a minha brilhante resposta que eu acabo de me livrar de entrar em coma eterno. 

- Cassie suba para o seu quarto, você esta de castigo, iremos conversar amanhã - Seu dedo voou na minha cara - e você, irei te monstra o caminho da porta.

Pense rápido Malik, pense rápid ... O que Harry o enganar faria no seu lugar? Eu não sei , só sei eu não me chamaria de Malik. 

 Meu perfeitos pensamentos foram interrompidos pelo som de um grito que cortou o ar, indiscutivelmente de Cassie. Subi ao pé de Roberto dando de cara com o mesmo quando ele parou no batente da porta. Me esquivei de seu corpo magricelo e olhei dentro do quarto. A criatura humanamente pequena estava em cima da cama acuada na parede enquanto seu braço apontava alguma coisa no chão a pouco centímetros . Assim que encarei aquele pequeno animal, não acreditei. Ela gritou por uma barata! Não apenas uma barata, uma barata morta. Olhei para o pai dela bem a tempo de ver sua cara de "eu sou o abominável homem das neves" mudar para "Oi, eu sou a borboleta que habita a barriga de Harry Styles''


Notas Finais


E então, o que acharam? Comentem porque essa simples ação é muito importante para mim! Obrigado a quem está acompanhando, até o próximo capítulo!


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