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História It Was Just a Dream - Thalia



Notas do Autor


Eaew everyone. Voltei com mais um capítulo que finalmente saiu. Ufa! Anyways espero que gostem.

Capítulo 2 - Thalia


Percy

Puxei seu braço enquanto a menina ainda me observava confusa. Puxei-a para perto e ela parecia que ia me dar um soco, mas eu interceptei o golpe, antes que ele me acertasse.

–Thalia, precisamos conversar! Sou eu, Percy! –Gritei mas a menina continuou a se debater.

–Quem diabos é Percy? Como você sabe meu nome? Esteve me seguindo? –Questionou ela e eu afrouxei a força nos braços que a mantinham presa.

–Eu conheço você, somos amigos! Thalia, você precisa me ajudar a encontrar Annabeth! –Gritei em meio as pressas e sua expressão por um segundo, me pareceu confusa, como se ela conhecesse Annabeth.

–De onde conhece Annabeth? –Perguntou Thalia.

–Ela é minha namorada. –Respondi e Thalia segurou um riso.

–Impossível. Se Annabeth tivesse um namorado, ela teria me contado. –Rebateu Thalia mas então seu riso desapareceu e mil pensamentos voltaram a sua cabeça.

Namorado de Annabeth. Porque Thalia tinha receio de que Annabeth não a contaria se tivesse um namorado? Então me lembrei de algo que Thalia me contara anos atrás. O motivo de ela não ter se unido ás caçadoras antes.

Luke. Luke poderia ser um antigo amor de Thalia e Annabeth, mas isso não poderia acontecer porque Luke estava...morto.

–Você está assim por causa de Luke? Acha que Annabeth não te contaria se tivesse algo com ele? –Perguntei e seus olhos se arregalaram.

–Como você sabe disso? Quem você pensa que é para se meter na minha vida desse jeito? Você é só um estranho que eu nunca vi na vida! –Exclamou Thalia andando com passos firmes em direção ao beco.

Ela estava indo embora então um pensamento me ocorreu: Eu poderia simplesmente deixa-la ir embora e procurar Annabeth por conta própria, ou, eu poderia ter minha velha amiga de volta. Mas como eu iria convencê-la de que nos conhecemos? Como eu poderia convencê-la de que nossa amizade é real? Droga, ela já estava se afastando, eu tinha que pensar em alguma coisa.

–Thalia espera! –Corri em sua direção e recebi um soco na face em troca. Caí no chão, sentindo as bochechas quentes e inchadas e dor.

A filha de Zeus me parecia séria, se eu continuasse ela provavelmente me mataria. Thalia deu meia volta e continuou seu caminho.

–Eu posso te ajudar a encontrar Jason, seu irmão. Mas preciso da sua ajuda pra chegar até São Francisco. –Disse e ela parou abruptamente no meio do caminho. Ela virou para mim com os olhos arregalados de terror.

–Como você sabe que eu tenho um irmão? Nem eu me lembrava mais disso. O que é você, algum tipo de vidente? –Ela perguntou agora se interessando mais. –Onde está Jason.

–Eu acho que ele está no acampamento Júpiter, em Oakland Hills. –Falei em desespero. Nem tinha certeza que eu estava certo sobre o acampamento. De qualquer jeito, eu iria ajudar Thalia a encontrar Jason, era uma promessa. Thalia hesitou por alguns instantes.

–Ótimo, então acho que vou ter que cruzar o país com um lunático só pra ter uma pista do desaparecimento do meu irmão. Fantástico. –Nesse momento não pude conter minha alegria e a abracei.

Thalia nem se mexeu, apenas me lançou um olhar mal humorado e cruzou os braços. Cocei a nuca para disfarçar meu constrangimento, mas, provavelmente a cor vermelha no meu rosto dificultava isso.

–E como você pretende ir até lá? –Perguntou Thalia e eu levantei as chaves do Camaro convencido.

–Com o carro do meu padrasto, é claro. –Respondi e ela bufou.

–Além de maluco você também rouba carros, que maravilha. –Disse ela eu nos guiei até o carro de Gabe.

Joguei minha mochila no banco de trás do carro e Thalia repetiu o gesto. Dei partida no camaro e o motor bufou, trazendo o carro de volta a vida.

–Você sabe ao menos dirigir? –Perguntou ela e eu fiz que sim com a cabeça.

E nisso comecei a dirigir no meio da tarde com uma filha zangada de Zeus num carro roubado. Dirigi até pelo menos escurecer e quando olhei para o lado, Thalia já dormia encostada na janela. Em menos de 10 horas já havíamos saído de Nova York e estávamos cruzando o estado da Pensilvânia. É...tínhamos um longo caminho pela frente.

*

*

*

*

Já estava de madrugada quando minhas pálpebras começaram a se fechar. Thalia estava acordada e observava o mapa dos estados unidos atentamente. Os olhos azuis eletrizantes pararam em mim por algum tempo.

–Acho melhor pararmos para descansar. –Disse ela, séria.

–Não, eu consigo ir um pouco mais. –Respondi, bocejando em seguida.

–O ruim é que não parece ter nenhum hotel aqui perto. –Falou ela e eu assenti com a cabeça. Andamos mais alguns metros e passamos por um motel chamado “noites do amor de Eros”, Thalia e eu coramos no mesmo instante. –É melhor você ir mais um pouco.

Alguns metros de distância encontramos um posto de gasolina e decidimos abastecer o carro e passar a noite lá. Pelo menos algumas horas noite. Quando desci no carro para encher o tanque, a atendente franziu a testa e estourou a bolha do seu chiclete.

–Hey! Garoto, você não é novo demais para dirigir um carro não? –Perguntou ela eu travei. Ouvi o som da porta do carro e Thalia saiu de lá.

A menina chegou com suas botas e jaquetas de couro, maquiagem punk, e cabelos rebeldes intimidando a atendente.

–Você tem algum problema com isso? –Thalia perguntou e a mulher tremeu de medo por alguns instantes e então entrou dentro da loja de conveniência mais próxima e pegou o telefone. –É melhor mesmo nós darmos o fora daqui o mais rápido possível. –Disse Thalia e eu bufei.

–Eu que roubo carros e você que assume a culpa? Gostei. –Voltamos para o camaro e eu parei o carro num campo aberto e isolado no meio da estrada. Thalia disse para eu dormir e garantiu que ficaria alerta se algum maluco aparecesse.

–Quer dizer, só se esse maluco não for vidente igual você, se não, acho que vou ter que substituir meu cão guia. –Satirizou ela e eu revirei os olhos.

–Apenas pare de falar. –Respondi. –Pode ligar o rádio se quiser, tem um CD do Green Day no porta luvas se você quiser ouvir.

A menina ficou mais uma vez confusa e abriu um pacote de batatas dramaticamente, como se estivesse vendo um filme enquanto me observava.

–Como sabe que eu gosto do Green Day? –Perguntou ela e eu dei de ombros.

–Você comentou comigo no baile que fomos em Westover Hall, alguns anos atrás. –Esclareci e ela corou.

–Você e eu já fomos em algum baile, juntos? –Questionou Thalia e eu assenti.

–Quando fomos buscar os irmãos Di Angelo naquela escola militar e você ficou super brava comigo quando Annabeth desapareceu. –Concluí com um pouco de nostalgia e Thalia riu em seco.

–Garoto, já pensou em escrever um livro? Você viaja muito mas eu pagaria pra ler uma bobagem dessas. –Comentou ela e então se virou para a janela.

–Não se preocupe, ele está bem. –Comentei e ela ergueu uma sobrancelha.

–Como pode ter tanta certeza disso? –Thalia quis saber e eu coloquei os braços por cima da cabeça de modo preguiçoso.

–Porque eu conheço Jason, ele sabe se virar. Além do mais, ele tem Reyna ao seu lado. –Comentei e Thalia franziu a testa.

–Okay é melhor mesmo você dormir antes que eu me arrependa de ter concordado com isso. –Disse ela. –Mas...como você pode confiar tanto assim ne mim? –Perguntou e eu ergui uma sobrancelha. –Quer dizer, eu poderia simplesmente pegar o carro e todo seu dinheiro e te abandonar nessa estrada e procurar Jason por conta própria, já que você disse que ele está em Oakland Hills. –Planejou ela.

–Confio em você porque te conheço, e é minha amiga. –Respondi. –E também sei que por baixo de toda essa raiva e roupas Punk, você é uma garota legal.

Não falei mais nada, e nem precisei. Thalia se virou para a janela mas pude ver um sorriso sonhador se formando em seu rosto pelo reflexo do vidro.

–É melhor você dormir, lunático. Amanhã vamos ter um dia longo.

Murmurei um “mandona” e Thalia riu. Coloquei a blusa de frio apoiada na janela e adormeci.


Notas Finais


Galera, desculpem os pleonasmos do tipo:"Você é só um estranho que eu nunca vi na vida", aew mas foi por um bem maior hehe' Comentem oq acharam.


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