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História It Was Meant To Be - Chapter Three


Escrita por: BelieberSantos

Notas do Autor


Olá.. Desculpe-me pela demora.

Espero que gostem do capítulo.. A fanfic está de capa nova ♥

Boa Tarde

Boa Leitura ♥

Capítulo 4 - Chapter Three


Dia seguinte.

Point Of View Justin Bieber

Meu primo e eu acordamos bem cedo hoje, afinal nós queremos mostrar para o dono da padaria que sim, nós somos responsáveis, porém, além disso, nós precisamos deste emprego para nos manter aqui em Los Angeles. Escolhemos Los Angeles para morar por já conhecer boa parte da cidade. Oh sim, nós já tivemos aqui antes a trabalho é obvio, mas nós tivemos chances de aproveitar o local e até mesmo conhecer pessoas, fomos a festas, vivemos um breve romance com umas moradoras daqui, que descobrimos depois que eram de outro lugar, por isso perdemos o contato e nem se quer sabemos o nome delas de verdade.

Aos retornamos para Londres, recebemos uma notícia terrível, toda nossa família havia morrido em um atentado que ocorreu no metrô, três homens-bomba se explodiram deixando 600 pessoas feridas e 52 mortos, infelizmente minha família estava entre essas cinquenta e duas pessoas. Meus pais, meus tios, duas primas e meus dois irmãos estavam indo passear  quando ficaram presos naquele maldito metrô, passear para nossa família era raridade, nós sempre vivemos para trabalho, afinal nós nunca tivemos uma situação financeira muito boa, porém éramos felizes a nossa maneira.

Eles tiveram um enterro digno bancado pelo governo que se solidarizou pelas famílias que perderam seus entes queridos. Depois do enterro Noah e eu resolvemos vender nossa casa já que não tinha mais sentido viver ali sem os nossos pais, então depois de alguns meses nós conseguimos vender a nossa humilde casa e com o dinheiro viemos para cá e compramos um pequeno apartamento, que por enquanto está sendo nossa salvação.

— Vamos Justin, o caminho até a padaria é um pouco grande.

Concordei ficando de pé, peguei minha carteira com os meus documentos e logo saímos, meu primo trancou a porta e logo estavamos na rua a caminho da padaria. A Ayla, a mulher que nos entrevistou, parece ser bem nova para ser mãe da pequena Bervely, sim eu decorei o nome das duas, eu amo crianças e vai ser um prazer conviver com aquela coisinha linda.

— Acha que o dono da padaria vai nos aceitar de boa? Meu primo perguntou visivelmente nervoso.

— Vamos fazer de tudo para que sim, não quero ficar desempregado antes mesmo de começar.

O assunto morreu ali e continuamos nosso caminho que pareceu mais rápido após nossa breve conversa. Ao nos aproximar da padaria podemos ver algumas pessoas sentadas conversando, entre elas as duas meninas que estavam atendendo os clientes ontem.

— Bom dia meninos, sejam bem vindos. Eu sou Valentina e essa é minha irmã Vanessa, aqueles são o pessoal que trabalham na cozinha que em breve vocês já decoram quem são.

— Obrigado Valentina, eu sou o Noah e esse é meu primo Justin. Muito obrigada mesmo pela gentileza.

— Não precisa agradecer meninos, nós seremos colegas de trabalho e faz parte a boa convivência então se junte a nós, Ayla ou seu Adão já devem está chegando.

Concordamos e nos sentamos ao lado delas que eu pude perceber de cara que Valentina ou Tina como ela prefere ser chamada, é bem mais simpática que a irmã que ficou o tempo inteiro com a feição fechada.

Point Of View Ayla Breckah

Acordar a Bervely hoje foi muito fácil, parece que minha filha havia algum compromisso urgente, já que ela mesma acordou sozinha, e já estava tirando a roupa sozinha, quer dizer tentando já que pequena ainda não tem muita noção de como se faz tal coisa. Após eu ter dado o seu banho fiz sua mamadeira como de costume, enquanto ela mamava eu organizava algumas coisas e terminava de me arrumar, com tudo já pronto minha filha e eu escovamos os dente e pegamos nossas coisas seguindo para a padaria. Por sorte hoje é seu Adão quem vai abrir a padaria, então eu pude caminhar com calma.

— Mamãe, o vô dão disse que daqui a alguns dias a Bervely vai ficar velha, eu vou ficar igual a ele?

Oh céus, eu havia me esquecido, daqui a cinco dias minha filha vai completar seus dois aninhos de idade e eu já estava pensando em fazer um bolinho simples para ela na creche, porém agora vai ter que ser na padaria mesmo, vou ter que conversar com seu Adão e pedir permissão para isso.

— Não filha, seu avô quis dizer que você está crescendo, ficar velha foi apenas um modo de dizer.

— Mas eu já sou grande mamãe, olha meu tamanho.

Rir da minha filha que parou na minha frente fazendo uma pose engraçada.

— Tudo bem Bervely, você já está grande, porém vai ficar bem mais. Agora venha no colo da mamãe que nós estamos chegando.

Em poucos minutos nós chegamos à padaria que já se encontrava aberta. Coloquei minha filha no chão e ela logo correu para onde seu avô estava, junto com os meninos que eu entrevistei ontem.

— Bom dia Tina, Bom dia Vanessa. Cumprimentei as duas que estavam sentadas no balcão.

— Bom dia. Vanessa respondeu seca como sempre, já sua irmã pulou em meus braços e beijou minha bochecha.

Caminhei até seu Adão e os meninos e desejei bom dia a eles e eu pude perceber que Justin brincava com minha filha e a mesma soltava gargalhadas altíssimas.

— Mamãe o tio Justin vai trabalhar aqui e ele é bem legal.

— Eu sei filha, a mamãe falou com eles ontem. Agora vem vou te deixar ali no sofá ou no escritório do seu vô se ele deixar.

— Você sabe que nem precisa pedir, ela pode ficar onde ela quiser.

— Mas mãe, eu quero ficar com o tio Jus e com o tio Noah .

— Agora não vai da Be, os tios tem que trabalhar, mas depois nós prometemos que brincamos com você se sua mãe deixar.

Justin falou fazendo carinho no rosto da minha filha, como assim a Bervely ganhou um apelido e gostou? Ela odeia que a chamem de Be.

— Você vai deixar não é mamãe?

— Se sobrar tempo à mamãe deixa sim, agora vamos para o sofá porque os tios e eu temos que trabalhar.

Bervely beijou a bochecha de cada um e foi para o colo do seu padrinho, passou pela Tina e beijou a mesma dando língua para a Vanessa o que me fez brigar com ela, porém no fundo eu queria rir. Com as tarefas já separadas o nosso trabalho começou sem termos tempo para conversar.

Horas mais tarde.

O dia na padaria foi e está sendo muito movimentado, nós só paramos agora para o almoço e mesmo assim tinha um cliente ou dois entrando, nesse momento estamos eu, minha filha, Tina e os meninos almoçando em uma das mesas, Vanessa preferiu ficar no balcão e almoçar depois sozinha como sempre.

— O movimento está aumentando, vou ir ajudar a minha irmã já que eu terminei aqui.

Tina se levantou e Noah também já que o mesmo havia acabado também, então só ficou na mesa eu que estava dando de comer a minha filha e Justin que ainda estava almoçando.

— Sua filha é bem educada e esperta. Justin falou sorrindo sincero.

— Puxou a mãe. Sorrir. – Brincadeira, dá trabalho deixar ela assim, mas eu faço o meu melhor pelo bem dela.

— Então devo dizer que você está fazendo um ótimo trabalho, tenho certeza que o pai dela fica orgulhoso.

Eu não queria tocar nesse assunto perto da Bervely, então mandei que ela fosse pegar o suco dela na geladeira que eu realmente havia esquecido, por sorte Noah estava perto da mesma e resolveu a ajudar roubando toda a atenção da minha filha.

— Bervely não tem um pai, a única figura paterna que ela tem é o seu Adão que me ajudou muito no processo de adoção, sim ela é adotada, uma noite alguém de coração ruim a largou na minha porta e eu como sei bem o que é ser abandonada resolvi a adotar, mesmo com todas as dificuldades eu conseguir e hoje ela é minha família e eu a dela e ninguém vai mudar isso.

Eu não deveria está contando isso para uma pessoa que eu conheço a dois dias, porém ele me passa uma confiança absurda e isso até me assusta.

— Nossa, eu não sabia, ela parece tanto com você que nem se quer da para saber que ela não é sua filha legitima. Devo te dar os parabéns pela sua atitude, não é qualquer pessoa que teria feito isso.

— Como eu disse, eu entendo o que é ser abandonada e nunca iria deixar isso acontecer com ela.

— Um dia vou querer saber da sua história, agora vamos voltar ao trabalho porque o movimento está subindo novamente.

Concordei com ele e caminhei até o banheiro escovando meus dentes e colocando meu avental novamente, minha filha já estava deitada no sofá com suas bonecas e seu urso e eu fui atender a mesa de uma mulher que não me é estranha.

— Cristina? Que bom revê-la.

Cristina foi a assistente social que cuidou do caso da Bervely, ela me ajudou e muito e sempre faz visitas a nossa casa para ver como anda o tratamento da minha filha, obvio que ela encontra tudo na mais perfeita ordem, além disso, ela me passa informações sobre o caso da minha filha.

— Ayla, como você está diferente desde a ultima vez que eu te vi.

— Ser mãe tem me ajudado nessas mudanças, o que te traz a esta humilde padaria?

— Além daqueles sonhos recheados de beijinho maravilhosos? Eu preciso conversar com você, o assunto é sobre o caso da Bervely.

Meu coração acelerou na hora com a feição séria que ela fez.

— O que tem de errado? Achei que tudo já tinha se resolvido e que as visitas fossem apenas de acompanhamento psicológico e de rotina.

— Aconteceu que encontraram a mãe biológica da Bervely.

Não pode ser. Eles não vão tirar minha filha de mim.

Continua..


Notas Finais




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