História It was once (Camren) - Sétimo

 

P.o.v Camila

 

 

- Você está gostando dela né? - Mani me encarava, e eu apenas fechei os olhos respirando fundo. 

 

 

Acontece que faz uma semana que eu não consigo falar com a Lauren, depois do ocorrido da praia ela praticamente me ignorou. Eu ia na praia pra vê-la, ficava de frente com o quiosque, mais parecia que ela não me via, ou fingia que eu não estava ali, e isso está me matando. 

 

 

Não sei como ou quando aconteceu, só sei que estou gostando daquela branquinha dos olhos apaixonantes, Lauren chegou do nada em minha bagunçada vida e parece que agora tudo faz sentido, é um sentimento forte e eu simplismente não sei controlar. Eu nunca senti assim por ninguém, eu estava mal por ela estar me ignorando, sei lá não queria isso, eu queria atenção e o carinho dela.  Eu não estava entendendo ou aceitando meus sentimentos, agora cá estou eu com  Mani no meu quarto tentando entender tudo isso. 

 

 

- Acho que estou louca, eu mal conheço ela Mani e estou mal por ela não querer falar comigo. - ela fazia carinho em meus cabelos, enquanto eu estava deitada em seu colo. 

- Camila, basta você aceitar que está gostando ela. - será? Nem conheço ela direito, apesar dela ser linda, seus cabelos negros, sua pele branquinha, sua boca carnuda, e seus olhos maravilhosos...acho que estou gostando mesmo. 

- Não sei Mani, está tudo muito confuso. - respondi e ela riu. 

- Você está tornando tudo confuso, apenas aceite que você está caidinha pela morena dos olhos verdes - falou convicta e eu sorri torto.

- Ela me odeia Mani, não sei se nós dariamos certo. - falei triste e ela negou. 

- Você tem que tentar, hoje de noite quando tiver mais calmo desce lá e conversa com ela. - falou e eu assenti. 

 

 

Sai de seu colo e fui pra sala, fiquei na janela faznedo o que eu passei a gostar de fazer nessa semana, adimirar a Lauren era meu passa tempo favorito. Ela sempre sorridente com seus clientes, algumas frangas iam pra dar em cima dela e eu sentia um ciúme rídiculo, vamos combinar que sentir ciúme de que não é seu é ridículo, mais quem liga? Eu não ligo. 

 

 

Apesar de conhecer ela bem pouco, Lauren tomou conta dos meus pensamentos. Desdo dia em que ela me ajudou, o dia que eu olhei naquela imensidão verde, eu queria receber seus carinhos, queria ser protegida pelo seu abraço, eu queria sentir seus lábios no meu, seu corpo no meu. Mais infelizmente não é como eu quero, ela deve estar me odiando agora e por um mal entendido. 

 

 

 

~flash backOn ~

Estavamos na praia sentados conversando sobre o futuro, Diana estava sentada e abraçada com Vero, Dinah estava nsentada o lado da Mani e eu ao lado da mulata,  parecia estar de vela e dei graças a Deus da Lolo ter voltado não sei de onde, odiei quando Keana a chamou. 

Ela com aquele jeitinho tímido pediu para sentar ao meu lado, e lógico que eu assenti na hora. O papo fluia bem e eu me perdi nos meus pensamentos, não sei se foi porque eu bebi ou sei lá...comecei a imagianar eu namorando a Lauren, não ouvi o rumo da conversa, Mani sussurrou em meu ouvido. 

- E esse sorrisinho ai - nem respondi e neguei com a cabeça rindo. Ouvi a voz de diana soar "Lauren Jauregui", logo veio a voz de Mani sussurrando novamente - Futura Srta Jauregui, hum Cabello-Jauregui, até que combina.

Continuei sorrindo com o comentário da minha amiga, ela era idiota. Mais até que não soa Mal, Cabello-Jauregui, eu nem beijei a menina e já estou imaginando um futuro com ela, desde quando eu fiquei assim? Não liguei e continuei me imaginando andando de mão dadas com a Lauren, a beijando, recebendo seu carinho. Pode ter certeza que eu estava com uma cara de idiota, as meninas até poderiam achar que eu estava apar do assunto, mais meus pensamentos estavam na morena de olhos claros, eu ria sozinha...é acho que estou muito carente ou louca.

Me dispertei dos meus desvaneios quando ouvi a voz de Keana um tanto quanto alterada, me levantei e vi Lauren saindo andando, num ato rápido ajudei Mani a segurar Dinah que estava furiosa, e Vero não estava diferente. Eu fiquei sem entender o porque de tudo aquilo (Lógico né Camila, se não ficasse com a cabeça nas alturas, saberia o que se passou). Bufei com meu pensamento e me manifestei.

- O que aconteceu aqui? - perguntei e Vero me encarou. 

- Você não ouviu que a Keana fez? - Vero gritava sendosegurada por Diana - Ela humilhou a Laur, ela falou idiotices, sua vaca eu juro que vou te matar. - Vero tentou avançar, mais Diana conseguiu segurar. 

Dinah a encarava com um olhar mortal, Mani sussurrava coisas em seu ouvido tentando acalma-la, eu encarei Keana que sorria vitoriaosa.

- Que idiotice eu falei, aquela ali não passa de uma vendedora de cachorro-quente, uma favelada sem educação, ela é suja igual o povo daquele morro onde ela mora, vai se saber se já não rodou na banca dos bandidos, se não tem um pai preso, vai lá se saber se ela tem pai, ou mãe. - ela falava e meu ódio subiu, não me aguentei e fui pra cima dela, deu um tapa servido em seu rosto, empurrei ela que caiu de costa na areia, subi em cua dela e grudei seus cabelos com uma mão, e com a outa comecei a distribuir tapas em seu rosto. - ME SOLTA SUA LOCA !!! - ela gritava eu não estava nem ai. Senti duas mãos seurando minha cintura, e me puxando para longe da Keana que me encarava com so olhos arregalados, seus cabelos bagunçados e seu rosto vermelho. 

- Você não tem moral nenhuma pra falar da Lauren, ela é uma boa pessoa e muito melhor que vocÊ. - eu falava com raiva, eu odiava que menosprezassem as pessoas, odeio quem tem esse tipo de atitude, e ainda mais ela, ela não tinha direito de fazer isso com a Lolo, não mesmo - Você rodou a banca dos traficantes Keana, por causa de droga, a filinha de papai não tem atenção do próprio e se interna na cocaína, e ai o que você tem a dizer? - perguntei sorrindo com irônia e ela me encarava incrédula - Aposto que a Lauren tem família sim, e pode ter certeza que ela é amada, ao contrário de você, sua mãe te fez pra segurar seu pai, e o que não adiantou não é porque seu pai está com outra - falei, eu não queria fazer isso, praticamente estou humilhando ela, mais cá entra nós...pessoas assim merecem. 

- Eu te odeio  - Keana falou e saiu andando brava.

- PODE TER CERTEZA QUE ESSE SENTIMENTO É RECÍPROCO! - greitei e respirei fundo me soltando de Dinah. 

- Menina, não é que a bunduda ai sabe brigar?! - Vero disse rindo e todas riram também. 

- Gente, a Lauren - encarei Dinah - Ela saiu daqui furiosa. - eu estava preocupada. 

- Eu conheço a branquela, quando tem coisas assim é melhor deixa-la sozinha - falou mais calma e eu assenti.

- Que ódio dessa Keana, eu não nem percebi que ela tinha chego, eu nem ouvi o que ela disse - bufei irritada e Mani sorriu com malicia pra mim. 

- Estava pensando em certo alguém né Camilinha - falou e eu mostrei a língua pra ela. 

Não tive mais clima pra ficar na festa, me despedi das meninas e fui embora, tomei um longo banho e fui tentar dormi. Mais meus pensamentos não deixaram e eu só queria estar com ela, com a morena dos olhos verdes. 

 

~flash backOff ~

 

 

Eu precisava ver ela, eu precisava me explicar para ela, acho que ela. Com certeza na hora do acontecido eu estava com uma cara de demente rindo e não me manifestei, ela deve estar me odiando e achando que eu sou igual a Keana. ​

 

 

Continuei encarando meu passa-tempo favorito, ela estava varrendo a calçada, não demorou muito para os nossos olhares se encontrarem, por um momento eu esqueci até meu nome, o olhar da Lauren parecia que ia me sugar, eu esquecia de tudo em nossa volta, eu sorri torto e ela abaixou a cabeça negando e continuou varrendo. 

 

 

- AAAAAAAAH - gritei irritada. 

- Boa tarde filinha - ouvi a porta se se fechar e meu pai entra todo sorridente. 

- Boa tarde pai - tentei dar o meu melhor sorriso. 

- Está tudo bem ? - perguntou e eu assenti - Onde está Déia? - perguntou e eu apontei para a cozinha. Ele me deu um beijo e seguiu pra lá.

 

 

Fiquei mofando no sofá até que Mani surgiu obrigando eu a levantar e ir me arrumar, nós iamos dar uma volta para esfriar a cabeça, segundo ela. 

 

 

Fui para meu quarto e tomei um banho relaxante, sai e fui para meu closet, coloquei um shorts jeans curto, uma regata azul bebê e calcei uma rasteirinha branca, deixei meus cabelos soltos e fiz uma maquiagem leve. Mani me esperava impaciente, vi uma movimentação de pessoas em casa,  ignorei e pedi para Deia avisar meu pai,  peguei minha bolsa e sai. 

 

 

(...)

 

 

A tarde foi ótima, literalmente Mani sabe como me fazer rir. Passamos a tarde no shopping, compramos algumas roupas, comemos, fomos no cinema e depois de muito andar fomos embora. Mani me deixou no prédio e foi embora, subi para o apartamento e eu fiquei puta da vida, estava cheio de gente que eu não conheço, eu não comprimentei ninguém e fui direto para o meu quarto. 

 

 

  - Filha - ouvi a voz do meu pai por trás da porta. Ele já foi entrando no meu quarto e eu o encarei - Ué, o que houve? Estou te esperando. 

- Pai, quem são essas pessoas? Cadê os seus amigos? - perguntei, ele veio e sentou-se ao meu lado.

- Eu estou precisando de novos clientes - falou afagando meu ombro - Nossa situação não é mais a mesma - Respirou fundo e eu desviei meu olhar.  - Mila, me ajuda vai? - pediu e eu neguei com a cabeça.

- Isso é tudo falsidade pai, se a gente está tão sem grana porque a gente veio morar aqui? - perguntei direta. 

- Depois a gente fala sobre isso! - respondeu nervoso e eu abeixei a cabeça. - Por favor Mila, me ajuda vai? - suplicou e eu assenti. 

 

 

Troquei de roupa, agora eu vestia uma calça jeans, uma blusinha bege, gola V de manga cumprida, coloquei meu Vans preto. Amarrei meu cabelo em um rabo de cavalo bem feio e deixei minha franja solta. Logo que sai dei de cara com a Deia, ela olhou para minha vestimenta e riu negando com a cabeça.

 

 

- Você não tem jeito menina - me deu um beijo na testa e eu sorri para ela. 

 

 

Lógico que para essa festa eu teria que estar com um vestido, salto alto, maquiagem e um penteado bem feito, só que para provocar meu pai eu me vesti totalmente oposto doque ele desejava, andei pela sala e comprimentei algumas pessoas que meu pai fazia questão de apresentar. 

 

 

Meu pai sumiu com um amigo dele, passei pelo corredor e ouvi que ele estava discutindo com o mesmo em seu escritório, não dei muita atenção e fui em direção ao banheiro, quando eu chego lá me deparo com uma garota cheirando cocaína, encarei ela furiosa, a mesma se desculpou e saiu do banheiro. 

 

 

- É Sr Cabello, esses são seus novos clientes - falei pra mim mesma, bufei e fui em direção a sacada. 

 

 

De lá eu vi a Lauren, ela esatav limpando algumas mesas, eu fiquei a encarando e criando coragem para falar com ela. Pedi para todos os Santos que me ajudassem, peguei uma quantia boa de dinheiro, pois eu pretendia sumir dali, peguei meu celular e desci em direção ao quiosque. 

 

 

Fui me aproximando e ela devia estar arrumando alguma coisa em baixo do balcão, me debrucei no balcão, ela não percebeu minha precença ali ( Vamos Camila, você consegue).

 

- Tem cachorro-quente ? - Oque? Não acredito que perguntei isso, ah Camila idiota.

 

 

Lauren levantou com um olhar triste, me encarou por uns segundos e começou a fazer meu lanche. 

 

 

- Completo? - perguntou fria e eu assenti.

- Tudo bem com você Lo..Lauren? - perguntei receosa, não queria esse clima entre a gente. Ela não falou nada apenas assentiu entregando meu lanche. Peguei o dinheiro para pagar e ela negou. 

- Não, precisa pagar não - falou seca - Se me der licença, vou fechar. - eu assenti guardando o dinheiro no bolso e ela começou a fechar o quiosque. 

- Obrigada - falei e ela assentiu. 

 

 

Encarei a festa que acontecia no meu apartamento e voltei a olhar a morena se ajeitando pra ir embora, num ato inespedaro eu segurei seu braço e ela me encarou assustada. 

 

 

 - Você está indo pra onde? - perguntei soltando o braço dela.

- Tem baile lá no morro onde eu moro - respondeu simples.

- Posso ir com você? - perguntei por impulso e ela negou.

- Favela não é lugar pra você, não. - respondeu apagando a luz do quiosque e saindo dali. 

 

- Oh menina difícil - bufei irritada e comi meu lanche, eu estava com fome. 

 

 

Terminei de comer meu lanche e fiquei sentada no banco encarando o mar na minha frente. Lauren acha que vai ficar assim, ela está muito enganada. 

 

 

Peguei meu celular e mandei menssagem para Mani, pedindo para ela me encontrar o mais rápido possivél na frente do meu prédio.  Não demorou muito a mulata aparece lá com uma cara de assustada. 

 

 

- O que aconteceu Mila? - perguntou. 

- Nada - respondi simples.

- Porra Camila você me assustou - ela se sentou e eu ri com a língua entre os dentes.

-  Desculpa - falei pegando sua mão e a levantando do banco - Vamos no morro. - ela me encarou incrédula. 

- O que? Você? No morro? - começou a balançar a cabeça de um lado para o outro - Não, nem fodendo Camila. Seu pai nos mataria. 

- Ele nem vai saber, ele está dando uma festá lá em casa. - apontei para o apê - Viu?! Ele nem vai perceber. 

- Camila...- suspirou.

- Por favor Mani, eu preciso de falar com a Lauren - bufei - Ela mal falou comigo agora aqui no quiosque, vamos lá vai - pedi fazendo bico e ela assentiu. 

- Você sabe onde ela mora? - perguntou e eu neguei - E então como vamos falar com ela? 

- Vai ter baile lá hoje, Dinah deve ir também e é mais fácil achar a Lolo. - respondi dando sinal para um taxi que passava. 

- Não si porque eu me meto nas suas loucuras - falou e eu ri. 

- Eu sei que você me ama - respondi entrando no taxi junto com ela.

- Pra onde senhoritas? - perguntou o motorista simpático. 

- Morro do Cntagalo - falei e ele me encarou - Algum problema? - ele negou e deu partida. 

 

 

Chegamos no pé do morro, paguei o taxista e o mesmo foi embora, encarei Mani ao meu lado que olhava tudo, peguei sua mão e fui subindo as escadas que tinha ali. Tinha vários caras armados, eu estava com medo , mais pela Lolo valia a pena, as pessoas nos olhavam e parecia que nós eramos ET's, até parece que somos estranhas. Eu não sabia onde era o baile, só sei que eu segui o fluxo que estava subindo.

 

 

- Ai me desculpa, não te vi aqui - ouvi a voz da Mani, parei de andar e encarei a menina que ela trmbou. 

- VOCÊS AQUI? - Dinah gritou.

- Hey Dinah - falei animada, agradeci a Deus por ser ela ali. 

- Oi Dinah - Normani estava...enverginhada?

- Meninas o que fazem aqui? - perguntou sorrindo. 

- Viemos para o baile - respondi e ela me encarou tipo "fala logo" - Tá, eu vim atrás da Lauren. 

- Sabia - falou rindo. - E você Mani? - perguntou abraçando a cintura da mulata. 

- Vim acompanhar essa louca - apontou pra mim e eu revirei os olhos. 

- Vamos lá então, vou mostra o que é festa de verdade pra vocês. - falou DJ animada e continuamos a subir no morro. 

 

 

O local que eu julguei ser uma quadra estava lotado, logo Mani se esqueceu de mim e foi dançar com a Dinah eu me encontei em uma pilastra que tinha ali e fiquei observando tudo. Tinhas garotas com vestido curto, com shorts que parecia calcinha dançando até o chão, vários caras atrás delas encochando. A batida da musica era forte, o funk rolava solto. 

 

 

- Eai gatinha? - ouvi uma voz atrás de mim, me virei e dei de frente com um garoto que sorria safado - Está perdida no baile? - falava perto do meu ouvido e eu estava com medo - Se quiser eu posso te levar pra dar uma volta, tá comigo tá com Deus gatinha - falou, e eu já estava apavorada, sei lá ele poderia me agarrar e me levar dali. 

- Ei Leo, a mina está comigo - ouvi a voz rouca que me fez acalmar. 

- Eae Laur, quanto tempo - ele comprimentou a mesma com um toque de mão meio louco - Não deixa essa beldade solta por ai não poxa - falou dando risada.

- Pode deixar, manda beijo pra tia lá - ela disse e ele assentiu saindo. Ela me encarou e eu a olhava com receio - Tá fazendo oque aqui? 

- Só vim conhecer - Sério Camila? Você já foi melhor. Não sei o que acontece, Lauren me deixa sem reação, sem palavras. 

- Gostou? Gostou do lugar - respondia irônica - Amanhã tu conta pras suas amiguinhas ricas lá, pelo menos vai ter um assunto diferente pra conversa. -  o jeito que ela esatav falando estava acabando comigo. 

- Você não está entendendo nada - respondi tentando esconder o choro, abaixei a cabeça e voltei a encara-la - Subi só porque eu queria te ver. - respondi firme, o olhar dela de deboche mudou, agora ela estava surpresa e me olhava com carinho. - Desculpa, foi mal - falei e me virei. 

 

 

Ficamos em silêncio, eu olhava de lado e Lauren travava uma briga com sua mente, ela me olhava e desviava o olhar, sua pele foi ganhando coloração avermelhada e eu sorri torto. 

 

 

- Vai ficar parada ai? - perguntei pra provocar. Ela me encarou emburrada.

- Quer que eu faço oque? - o bico que ela tinha dava vontade de morde, como pode ser linda até emburrada?!

- Quer dançar comigo? - perguntei sorrindo. 

- O que? 

- Quer dançar comigo? - perguntei mais alto e ela me olhava tímida. Deu um sorriso torto e me puxou pra dançar.

Se ela era linda emburrada, imagina dançando. Começou a tocar um funk mais lento ( Claudinho e buchehca, se eu não me engano). Ela dançava sorrindo, sem vergonha e nem nada, nem parecia aquela menina do Lual.

Nossos olhares se encontravam a toda momento, ela sorria e eu a encarava como se ela fosse a coisa mais rara do mundo, meu peito se aquecia, minhas mãos suavam, ela linda, sorrindo dessa forma pra mim era a melhor coisa do mundo. 

 

 

" Eu não existo longe de você...e a solidão é meu pior castigo

  Eu conto as horas pra poder te ver, mais o relógio está de mal comigo...♪♪" 

 

 

Nesse momento da música ela segurou meu rosto e foi se aproximando, tudo ao meu redor sumou. Ali naquele baile, era só eu e ela! Mais ninguém. Meu corpo se arrepiou todinho, o frio na minha barriga era enorme, quando eu senti seus lábios no meu. Sim! Lauren me beijou. 

 

 

No começo foi um selinho, ela mordeu meu lábio inferior e pediu passagem com a língua e eu tratei de ceder, gemi quando senti sua língua adentrar em minha boca. Lauren me beijava com uma suavidade única, sua língua aveludade percorria todos os cantos da minha boca, uma de suas mãos esatvam no meu rosto fazendo um carinho gostoso ali, minha mão subou pra sua nuca, e a outra estava em seu ombro. Sua mão livre se pousou na minha cintura possessivamente. Ficamos um tempo ali se beijando, paravamos um pouco pra pegar ar, e voltavamos a nos beijar. 

 

 

Pode ter certeza...esse foi o melhor beijo da minha vida!