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História It was once (Camren) - Décimo sétimo


Escrita por: 5HCamrenZ

Notas do Autor


Heey... boa leitura!


Relevem os erros.

Capítulo 18 - Décimo sétimo


P.O.V Lauren

A palavra “pai” não saia da minha cabeça, eu encarava o homem em minha frente com a minha cabeça uma bagunça eu desejava que aquilo fosse um sonho e ao mesmo tempo que eu acordasse dele. Eu não imaginava encontrar meu pai assim tão rápido, eu por várias noites eu fiquei ensaiando como eu iria me comportar, como eu iria falar e o que eu ia falar, mais não adiantou de muita coisa pois agora eu estou aqui com uma cara de idiota sem saber como agir.

- Lo eu estou aqui, fica calma. – ouvi a voz da Camila falando baixinho no meu ouvido, seus braços apertou mais minha cintura  e eu tentava relaxar. Eu agradeço muito por ela estar aqui pois se eu tivesse sozinha eu não sei o que poderia acontecer. Eu estou muito nervosa com a situação toda em si, não que ele tem alguma culpa mais é tudo tão confuso, e eu odeio isso.

- Podemos conversar? Eu sei que deve estar sendo confuso para você minha filha mais eu preciso falar com você. – ele disse calmo deu um passo pra frente e eu me levantei e me afastei. – Não precisa ter medo. – sorriu pra mim.

- E-eu acho que quero ir embora. – sussurrei e Camila se aproximou.

- Amor por favor não surte. – ela me abraçou – Quer ir embora? Eu te levo vem, - ela disse mais eu fiquei parada. Eu queria sair dali, fugir e se esconder mais ao mesmo tempo eu queria ficar e ouvir ele dizer tudo, o porque se afastou de mim, o porque me deixou sem tê-lo na minha infância.

- Eu não sei Camz. – falei confusa. Encarei o Michael que estava na minha frente em seus olhos podia ver esperança e felicidade ao mesmo tempo.

- Você quer conversa com ele? – perguntou fazendo um carinho em meu rosto.

- Você fica comigo? – eu parecia uma criança indefesa.

- Claro Lo – sorriu e me deu um beijo na bochecha. Eu me recompus e voltei a olhar Michael.

- É Michael né? – perguntei e ele assentiu. – Eu acho que temos muito a conversar.

- Sim, muito minha filha. – ele sorriu parecendo uma criança. – Eu moro aqui na frente, podemos ir lá.

- Eu acho melhor não. – falei receosa e ele se afobou.

- Eu não vou fazer nada com você, pode confiar em mim. – ele disse calmo, não sei porque mais por dentro eu queria abraça-lo, eu sentia que ela era uma pessoa boa pra mim. – Sua amiga pode ir também, nós só vamos conversar.

- Camila não é minha amiga. -  eu falei e me olhou confuso. – É a minha namorada. – falei simples e sem rodeios e ele arregalou os olhos e assentiu de vagar. Pelos cantos dos olhos pude ver Camz sorrir.

- Camila Cabello, prazer senhor. – ela falou calma estendendo a mão para ele.

- Que isso menina, senhor está no céu. – ele sorriu e a puxou para um abraço. – Michael Jauregui.  -  Camila voltou ao meu lado ele me encarava com a esperança de eu ir abraça-lo.  – Será que eu posso te dar um abraço ? – fiquei meia receosa mais cedi, eu queria esse encontro, eu desejei esse encontro todos os dias desde que eu era pequena.

- Pode. – falei e ele não demorou em me envolver em um abraço forte. Meu coração acelerou e quase saiu pela boca, eu me senti segura nesse abraço. Eu me sentia feliz e ao mesmo tempo com medo, tudo isso era novo pra mim, eu estava abraçando meu pai, o cara que eu sempre quis conhecer e agora eu estou aqui em seus braços.

- Eu sonhei com esse dia. – ouvi sua voz um tanto emocionada. Ele me soltou, eu não consegui olha-lo. – Acho que podemos ir, podem ficar tranquilas eu não vou fazer nada para vocês.

- Eu tenho que pegar meu carro Lo. – Camila me disse e eu assenti.

- Ela tem que pegar o carro dela que está ali. – apontei para o automóvel que estava um pouco distante.

- Oh tudo bem, eu espero. – ele disse, pois eu já fazia menção de ir com ela. Fomos em direção ao carro, eu estava calada tentando absorver tudo que está acontecendo comigo.

Camila e eu entramos dentro do carro e logo paramos onde o Michael estava, minha namorada chamou para ele entrar e assim seguir para sua casa que era em uma rua ali. O trajeto durou segundos pois sua casa era bem perto de onde nós estávamos, e vamos dizer que sua casa esta mais para uma mansão do que para uma casa.

Quando o carro se aproximou do portão veio um cara enorme trajado de terno e pediu para a parar, Camila prontamente parou o carro e ele pediu para nos identificar.

- Estão comigo Robson, a partir de hoje a entrada para elas serão livre na casa. – o Robson sorriu educado e assentiu, ele disse alguma coisa no rádio e em seguida o portão se abre dando passagem para a gente.

Camila conduziu o carro até perto da entrada onde Michael pediu, descemos seguimos ele até a entrada da casa, quando eu entrei minha cara foi ao chão. Só a entrada era enorme, tinha uma mesa com alguns vasos e fotos pela parede, tinha uma grande escada em mais a frente que eu deduzi que levava aos quartos no andar de cima. Ele nos levou até a sala onde pediu para que sentássemos e assim fizemos.

- Fiquem a vontade – ele sorriu e sentou na poltrona que tinha ali. – Querer beber algo, comer? – perguntou e eu neguei.

- Eu aceitaria um copo de água. – Camz disse e ele assentiu.

- LEILA! – gritou meu pai e logo uma moça de meia idade adentrou a sala.

- Sim Sr. Jauregui. – falou educara.

- Que isso Leila, já te pedi para me chamar de Mike. – sorriu e ela concordou com a cabeça sorrindo também.

- Sim Mike, o que você deseja? – perguntou educada.

- Primeiro deixa eu apresentar elas. – ela nos encarou – Essa é Lauren, minha filha e essa é Camila sua namorada. – Leila veio até nós e cumprimentou com um beijo no rosto de cada uma, - Traga água e suco para elas, por favor. – pediu ela assentiu e logo saiu da sala.

Um silêncio se instalou naquela sala, eu estava de cabeça baixa e sentia a mão de Camila entrelaçada com a minha.

- Amor eu mandei mensagem para Mani avisando que estamos aqui, caso Déia ou meu pai esteja atrás de mim ela irá falar que eu estou na casa dela. – falou rapidamente eu assenti.

- Aqui está, se quiser mais alguma coisa é só me chamar. – Leila colocou a bandeja sobre a mesa que tinha ali e saiu.

Camila pegou a água e tomou, ofereceu um pouco mais eu estava tão nervosa que eu não conseguia raciocinar pra nada, com cuidado ela colocou o copo sobre a minha boca e eu tomei um pouco de água, encarei o homem em nossa frente que sorria vendo a cena.

- Michael, eu quero saber o porque você abandonou eu e minha mãe? – perguntei e ele se mexeu desconfortável.

- Eu não abandonei Lauren, eu e sua mãe não estávamos juntos mais eu quis assumir você. – ele falou calmo. – Não fui embora por minha vontade, sua mãe sumiu e não me deixava ver você. – ele coçou a nuca, mesmo  gesto que eu faço quando eu estou nervosa com algo. – Só Deus sabe quando sua mãe se afastou de mim, eu não pude acompanhar seu parto, não pude acompanhar seus primeiros passinhos, suas primeiras palavras. – seus olhos marejaram – Eu sempre quis ter você por perto Lauren, pra mim filho ou filha é a coisa mais importante que um pai e uma mãe pode ter, eu não abandonei vocês. Sua mãe se afastou e isso fez eu ficar longe de você minha filha. – Mais eu não desisti mesmo de longe eu mandava carta, eu enviava dinheiro para o Brasil sua vó e sua tia eram responsáveis por fazer esse dinheiro chegar a vocês, eu pude não estar presente em sua vida mais eu ajudava como podia e sempre tentava algum contato com sua mãe, por telefone ou mensagens mais infelizmente eu não era respondidos, eu juro Lauren. – ele começou a chorar – Eu juro que eu tentei de todas as formas estar perto de você mais não sei por qual motivo eu fui afastado de você minha filha, mesmo não conhecendo você pessoalmente eu tinha um sentimento forte por você e ainda tenho, e te vendo agora parece que meu coração vai sair pela boca.  – ele se calou e começou a chorar baixinho.

Minha cabeça estava uma bagunça que só, eu não sabia o que fazer e o que falar. Eu entendia a dor dele, se eu sofri com a ausência dele ele também sofreu com a minha, por anos eu senti raiva por ele ter nos abandonado mais agora sabendo a “verdade” eu fico arrependida de sentir raiva dele.

- Licença Sr Michael, tem duas moças ai fora querendo entrar, uma está bem alterada. – adentrou na sala um dos seguranças.

- Quem são? – perguntou Michael limpando o rosto e se recompondo.

- Só uma se identificou, ela é a mais calma ali. -  ele fechou os olhos parecendo lembrar o nome. – Dinah Jane. – arregalei os olhos.

- Dinah? – Michael perguntou confuso.

- Ela é minha amiga. – falei e ele assentiu.

- Então deixe elas entrarem. – falou Michael sorrindo pra mim.

- Mais a outra senhora está muito brava senhor. – falou o segurança. E eu me perguntava quem estaria com Dinah, como ela me achou e quem é a senhora com ela.

- Não tem problema, pode autorizar a entrada. – o segurança assentiu e saiu.

- O que Dinah faz aqui? Será que Mani disse algo para ela? – perguntou Camila e eu apenas neguei.

- Não sei amor. – quando eu terminei de responder ouvi um grito um tanto alterado.

- VOCÊ NÃO VAI TOMAR MINHA FILHA DE MIM MICHAEL! – era minha mãe.

- Mãe? – perguntei confusa, ela estava com os olhos inchados demonstrando que havia chorado, DJ entrou logo atrás tentando acalmar minha mãe e me olhava com um pedido mudo de descupa.

- Clara? O que você está falando? – Michael levantou da poltrona e encarou minha mãe que o olhava com raiva.

Levantei e me pus a frente da minha mãe, ela não me olhava e sim encarava furiosamente Michael que estava atrás de mim.

- Mãe, fica calma. – falei segurando sua mão, ela me puxou e me apertou forte em seus braços.

- Ele quer tirar você de mim Lauren, ele não pode fazer isso. – ela começou a chorar e todos ali estavam confusos.

- Mãe ninguém vai me tirar da senhora, fica calma. Eu estou aqui. – beijei sua testa, ela me abraçava forte como se alguém fosse me roubar.

- Está louca Clara, eu não vou tirar a Lauren de você. Até porque não estamos falando de uma criança e sim de uma mulher. – ele se alterou – Não vou fazer o que você fez comigo, não vou afastar a sua filha de você como você a afastou de mim. – cuspiu com raiva.

- Eu não afastei porque eu quis! Você não sabe de nada. – foi a vez da minha mãe surtar. – A porra da sua Família me ameaçou, eu não tive escolha! – ela disse e eu arregalei os olhos.

- Como é que é? – ele deu um passo pra frente. – Não venha culpar minha família pelos seus erros. – Todos nós sempre temos uma escolha, eu sempre tentei te ajudar de uma forma, e minha família também. Eu mandei por todos os anos uma boa quantia em dinheiro para você.

- Dinheiro? – minha mãe riu sarcástica, Dinah estava em um canto junto com Camila ambas estavam assustadas. – Eu nunca recebi dinheiro nenhum seu, eu nunca vi a cor desse dinheiro. Eu trabalhei duro e criei minha filha sem nenhum tostão da sua família. Não venha se fazer de vítima pois você não é. Eu não tive escolha, eu fui ameaçada e a única saída era eu me afastar de você, assim como a Lauren também.

- Você está se fazendo de vítima Clara, foi eu que passei 18 anos da minha vida longe da minha filha por capricho seu, por um orgulho idiota. – falou e eu já estava de saco cheio dessa briga, tinha que por um fim e seria agora.

-CHEGA! CALA A BOCA OS DOIS! – gritei e eles se calaram na hora. – Desculpa mãe por aumentar meu tom de voz com a senhora, mais eu precisava. – encarei Michael – Podemos conversa como gente adulta? Eu preciso esclarecer várias coisas, e nós temos muito o que conversar. – eles me olhavam assustados pela minha atitude-  Não tem nenhuma vítima aqui, vocês erraram no passado e não cabe e nenhum julgar um ao outro.

- Filha...- Michael ia começar mais eu interrompi.

- Não, é minha vez de falar. Eu quero a verdade, os dois poderão falar e eu vou estar aqui para ouvir tudo, tudo mesmo. Eu mereço isso, vocês já esconderam muitas coisas. – respirei fundo. – Podemos conversa como pessoas adultas? – perguntei e os dois assentiram. – Ok. – me aproximei de Camz. – Amor vai para sua casa, Dinah você veio de taxi? – perguntei e ela assentiu – Vá com a Camila, eu me viro depois par ir embora. – falei e ela assentiu.

- Lo, quer que eu fique aqui com você? Não tem problema. – eu neguei.

– Não precisa amor, já tenho muito problemas para resolver, e arrumar um com o seu pai é o que eu menos quero, já está tarde e eu pai logo começa a querer saber o porque você não tem chego ainda, vai pra casa amanhã nós conversamos.  – Camz fez um bico mais cedeu.

- Tudo bem amor, se mantem calma ok? – concordei – Eu te amo. – me deu um selinho.

- Te amo pequena. – selei nossos lábios novamente.  – Por favor Michael pode pedir para alguém acompanhar elas até a saída. – pedi e ele prontamente assentiu, chamou a Leila e ela foi até lá fora para pedir para os segurança liberar a saída.

Na sala estava um silêncio, eu aguardava alguém falar mais nada dos dois falarem nada e isso estava me irritando.

- Tudo bem, já que não querem falar eu vou perguntar e quero respostas. – falei firme. – Mãe, porque a senhora disse que foi ameaçada? – Minha mãe me encarou e respirou fundo.

- Por que eu fui, a história é longa. – falou calma.

- Não me importo, não sairei daqui hoje sem entender toda essa confusão.

Hoje eu iria saber a verdade, não importa se demorasse eu estou decidida a saber tudo que aconteceu...

 

CONTINUA...


Notas Finais


Não demoro, beijooos.


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