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História It's Never Easy - Her Flowers


Escrita por: itscamren-yo

Notas do Autor


Heey pessoal,
aqui está o capítulo, eu queria me desculpar pela demora, é que final de ano para mim é sempre um enorme correria e eu consigo escrever mas sempre acabo tendo problemas em postar aksjdbkajbsd
Boa leitura:

Capítulo 22 - Her Flowers


Fanfic / Fanfiction It's Never Easy - Her Flowers

Tento me mover e me arrependo no mesmo instante, sentindo uma dor absurda em cada músculo do meu corpo, mas de longe era uma dor parecida com qualquer outra que eu havia sentido, era muito mais intensa e exaustiva.

Sinto toques por todo o meu braço e então me concentro o máximo possível para que eu consiga fazer os movimentos que tanto queria: abrir os olhos. Pisco algumas vezes, sentindo meus olhos arderem para depois se acostumar com a claridade do cômodo. O cheiro de hospital se sobressaia sobre o cheiro de flores, mas eu olhava ao meu redor tentando entender o que estava acontecendo.

- Lauren... – Olho em direção a voz grossa – Olá, mocinha, já estava na hora de acordar. – Ri divertido e eu franzo o cenho.

O homem na minha frente tinha uma expressão extremamente cansada, a idade já dava bons sinais em sua pele com algumas rugas e em seus cabelos brancos com pouquíssimas partes negras, seus olhos azuis eram extremamente brilhantes e aconchegantes e seus dentes perfeitamente alinhados conseguiam ser mais brancos que o seu jaleco.

- Como está se sentindo? – Passo a língua sobre os lábios, tentando os deixar menos secos o possível.

- Bem... – Minha voz havia saído de uma forma horrível, extremamente grossa e falhada.

- Oh beba um pouco de água. – Pega o copo e coloca um canudinho que tinha na bandeja ao lado da minha cama, assim faço – Melhorou?

Foi como se minha garganta tivesse sido renovada.

- Muito melhor. – Sorrio fraquinho, não sentindo uma dor tão intensa a fazer tal ato.

- Ótimo, está com muitas dores? – Respiro fundo.

- Meu abdômen dói bastante. – Mexo minha mão e toco o local dolorido por cima da roupa hospitalar, sentindo um curativo ali – O que... o que é isso? – Sussurro ficando levemente apavorada – Meu Deus o que é.

- Se acalme. – Segura meus ombros – Está tudo bem, a cirurgia foi um enorme sucesso e você está segura. – Franzo o cenho e comprimo os lábios, completamente horrorizada. De que cirurgia ele estava falando? – Você levou um tiro, depois de apanha bem feio, querida. – Sorri triste – Mas recebeu um excelente tratamento e está bem melhor, você dormiu por bastante tempo e isso foi o suficiente para os seus machucados se recuperarem mais rapidamente.

- Machucados? – Sussurro perdida.

- Você tinha machucado o pulso, chegou com diversos roxos, cortes superficiais e... – Ele fica ereto e desconfortável – E com sinais de abuso. – Sinto meus olhos ficarem marejados e o meu corpo começar a tremer – Mas você já está segura, tudo bem? Não tem com o que se preocupar, Sra. Jauregui. – Sorri gentil – Vou pedir agora mesmo para que liguem para o seu contato de emergências informando que você acordou. – Evito o olhar, me limitando a comprimir os olhos – Vou pedir para que alguém traga um café da manhã, você acha que consegue comer algo? – Concordo com a cabeça – Ótimo, sua enfermeira já vai chegar.

Assim que o médico me deixou sozinha senti meus olhos se encherem de lágrimas e as lembranças virem com tudo. Eu havia deixado ele me tocar novamente, ele havia me machucado e bagunçado tudo mais uma vez. Todos sabiam agora o que ele sempre fez comigo e a vergonha de encarar qualquer pessoa naquele momento me consumia, a vergonha daquilo ter acontecido aquilo era enorme.

A enfermeira que meu médico disse que iria trazer meu café da manhã não demorou nada para entrar em meu quarto, pude notar seu constrangimento quando me viu chorando, mas ela apenas puxou o suporte para que uma mesinha ficasse sobre mim, colocou a bandeja ali em cima e apertou um botão para que ficasse levemente inclinada e consequentemente sentada.

Pude notar que a mulher ficou ali o tempo todo enquanto eu comia, ela fazia algumas anotações e fazia questão de me olhar com o canto do olho, provavelmente com medo de começar uma conversa comigo, mas eu não queria conversar com ninguém naquele momento, então estava indiferente.

Só no meio do meu café que eu fui notar a enorme quantidade de flores que haviam em meu quarto, estavam por todos os lados e tinham até alguns balões amarrados no braço da poltrona que ficava ao lado da minha cama. Foi a primeira vez que eu sorri desde que acordei, afinal foi impossível segurar o sorriso ao ver tudo aquilo.

- Q-Quem mandou isso? – Aponto para as flores e a enfermeira para de checar o medicamento que estava sendo aplicado em minha veia.

- Muita gente mandou isso. – Ri divertida – Você é bem popular e querida, Sra. Jauregui. – Arqueio as sobrancelhas confusas – Você sempre recebe visitas e a Sra. Cabello vem todas as noites lhe deixar rosas e ler algum livro. – A olho meio perdida.

- Por quanto tempo eu dormi?

- Três semanas. – Arregalo os olhos – Seu corpo precisava disso, acredite. – Continuo imóvel e sem saber o que dizer – Sua namorada estava bem desesperada e com medo de que você não acordasse, eu entrei várias vezes aqui e a vi chorando. – Sinto o meu coração acelerar de uma forma absurda ao ouvir aquilo – Uma vez tivemos que acorda-la para ela ir embora, estava dormindo com a cabeça em cima da sua cama, toda torta na poltrona.

- Ela veio aqui então? – Não consigo evitar o sorriso.

- Todos os dias. – Sorri retirando a bandeja já vazia – Metade dessas flores são delas, veja, as que não tem cartões são, as outras são de outras pessoas. – Explica simplesmente e eu sorrio encantada – Quer que eu leia os cartões?

- Você pode? – Questiono ansiosa.

- Claro que sim. – Sorri gentil, caminhando até as flores.

A mulher caminhou até uma flor branca maravilhosa, de acordo com Keana aqueles era lírios e haviam chegado na tarde passada, logo sua voz levemente rouca ecoa pelo quarto “Espero que se sinta melhor logo, mal podemos esperar para que você volte para a galeria, o emprego continua seu.”, não pude evitar de rir feliz ao notar que eles haviam se importado de mandar algo para mim e esclarecer que o emprego continua meu. Keana andou até um buquê de rosas brancas e tirou o pequeno cartão de lá, abrindo o mesmo e então lendo em voz alta “Precisamos colocar o papo em dia, sinto sua falta, melhoras.”, a enfermeira mostrou o pequeno ursinho de pelúcia que veio junto com as flores, o que me arrancou um sorriso. “Você foi a grande heroína da história, Lauren. Se cuide e melhore logo. – Normani e Dinah”, não consigo deixar de abrir a boca quando vejo o lindo vaso com uma Jasmim amarela que elas haviam escolhido me presentear.

O que chamou a minha atenção foi que Keana ignorou todas as rosas vermelhas que tinham ali, indo diretamente para uma flor maravilhosa da qual eu nunca havia visto em toda a minha vida ou escutado falar sobre, mas era maravilhosa e aparentemente única. A enfermeira pegou o pequeno cartão apoiado no potinho da flor e então se aproximou do pé da cama.

- Mal posso esperar para ver seus lindos olhos verdes novamente! - A moça lê sorrindo e eu deixo um sorriso bobo escapar - P.S: Essa é uma das flores mais difíceis de se encontrar, ela me lembrou a você, única e linda.

Não consegui deixar de encarar aquela linda flor branca com um sorriso bobo no lábio e de coração acelerado. O simples fato de pensar em Camila fazia o “eu também te amo” que ela me disse antes de eu apagar, eu sabia naquele momento que minha namorada pode ter dito aquilo no calor do momento, mas ali ao ver todas aquelas flores enviadas por ela e descobrir que ela havia vindo todos os dias me visitar fazia eu acreditar que suas palavras não haviam sido ditas apenas no calor do momento.

Minha necessidade de ter Camila sempre por perto foi comprovada nos dias que eu fiquei fora, meu corpo implorava pelo seu, era como se eu fosse a maior louca da face da terra e ela fosse o remédio que me deixava sana e controlada ao redor de tudo e todos.

- O seu médico está voltando, vamos fazer alguns exames de rotina, apenas para assegurarmos que está tudo bem, ok? – Assinto com a cabeça – Não há com o que ficar nervosa, Sra. Jauregui. – Comenta me ajudando a ficar sentada confortavelmente na cama.

O meu médico, que eu vim a saber que se chamava Chandler não demorou para fazer exames com a minha pessoa e então a me perguntar milhares de coisas apenas para assegurar se eu estava bem e consciente de tudo o que havia acontecido e o que estava acontecendo naquele momento. Antes de sair ele checou a minha pressão e pediu para que Keana pegasse os comprimidos de sempre, a enfermeira não demorou para sair e voltar depois de algum tempo com os comprimidos.

Eu teria que permanecer em repouso, nem em pensamento poderia levantar peso e os remédios seriam controlados para que a minha recuperação acontecesse cada vez mais rapidamente e naturalmente, para que então eu pudesse voltar a minha antiga rotina antes de todas as coisas ruins acontecerem.

Keana teve que trocar o meu curativo do abdômen e eu quase desmaiei ao ver aquilo, ela me contou que estava muito melhor do que os primeiros dias, até brincou que eu ficaria com uma cicatriz sexy quando o machucado estivesse cicatrizado. É claro, Cole deixaria mais uma marca em mim pelo resto da vida, o quão incrível é isso? Isso me lembrava, eu havia apanhado muito dele, como será que meu rosto estava? O que será que havia acontecido com ele?

Não tive muito tempo de continuar pensando naquilo, Keana começou a comentar de todas as visitas que eu havia recebido e até mesmo informou que meu médico se retirou do quarto porque aparentemente já haviam pessoas querendo entrar no meu quarto, mesmo que o horário de visitas não fosse naquela hora, o que me deixou extremamente animada e ansiosa para me deparar com rostos conhecidos, mas também me apavorava.

O que será que havia acontecido com todo mundo? Com as meninas do bordel, principalmente com Veronica, e o pior ainda, o que havia acontecido com Camila depois daquele dia. Estava aliviada ao me lembrar que minha namorada estava indo todos os dias lá, isso significava que ela estava bem, não é?!

Keana me arrancou uma risada baixa quando brincou falando que como eu só tinha amigos bonitos deveria apresentar alguns para ela, mas a minha atenção foi completamente desviada para a porta se abrindo cada vez mais.

Não era novidade alguma que Camila sempre me deixava sem fôlego, mas aquele dia ela estava mais maravilhosa do que o normal. Uma saia branca justa ia até o meio de suas coxas, a camisa social preta com três botões abertos e com as mangas perfeitamente dobradas até o final de seus antebraços dando um ar despojado que o salto alto fazia questão de quebrar. Ela estava mais magra que o normal e mesmo seu rosto demonstrando o quão cansada Camila estava, o lindo sorriso e os olhos brilhantes me faziam acreditar que ela estava bem.

Eu só consegui sorrir, um sorriso largo e extremamente animada. Estava com saudades da minha namorada e não via a hora de tê-la por perto.

- Hey, Camz. – Ela suspira e eu rio baixo.

- Hey, Lo. – Prontamente ela entra e eu não consigo deixar de arregalar os olhos, ela tinha muitos balões na mão e um buque de rosas na mão – Você finalmente acordou... – Keana pega as coisas da mão dela e começa ajeitar no quarto – Como você está se sentindo? Alguma coisa está doendo muito? Já trouxeram algo para você comer?

- Camz... – Rio fraquinho – Está tudo bem, eles estão sendo bem cuidadosos comigo e me tratando super bem. – Ela se aproxima da minha cama e sorri fraquinho – Estava com algumas dores, mas meu médico já pediu para que Keana me desse alguns analgésicos e eu estou melhor.

- Ótimo. – Para ao lado da cama e sua mão prontamente procura a minha, envolvendo a mesma com suas duas mãos – É tão bom te ver acordada. – Seus olhos brilhavam tão intensamente que me deixavam com o coração cada vez mais acelerado – As meninas não puderam subir, mas mandaram um beijo e Normani mandou os balões. – Sorrio, concordando com a cabeça.

- Mal posso esperar para vê-las. – Comento baixinho quando vejo Keana saindo do quarto para nos deixar mais à vontade.

Camila me olhava de uma forma como nunca havia me olhado em todo o tempo que havíamos ficado juntas, ela parecia estar ansiosa e nervosa por me ver acordada, mas extremamente feliz por me ver falar com ela sem maiores problemas. Suas mãos não soltavam a minha e seu rosto estava próximo do meu, mas não o suficiente para que nós beijássemos.

- Você me deu um baita susto. – Sussurra e eu franzo o cenho – Eu fiquei tão nervosa em te ver aqui, Lo. – Meu sorriso some aos poucos – Cheguei até mesmo pensar que nunca mais poderia te ter... – Pude ver seus olhos se encherem de lágrimas – Quantos mais dias se passavam mais ansiosa eu ficava para que você finalmente acordasse.

- Eu acordei. – Sorrio, acariciando sua mão – E agora estou bem. – Concordo com a cabeça.

- Ninguém nunca mais vai te machucar. – Sussurra, acariciando meu rosto delicadamente.

- O que aconteceu com ele? – Pergunto temerosa.

O olhar de Camila se transformou completamente, assim como sua expressão, de relaxada foi para irritada. Pela primeira vez eu vi ódio em seus lindos olhos castanhos. Camz começou a me contar o que havia acontecido depois que eu apaguei e eu nunca respirei tão aliviada quando escutei que ele havia morrido e os outros haviam sido presos.

Perguntei de Veronica e minha namorada logo falou que todas as meninas haviam ido para o hospital e então as famílias haviam sido procuradas para que todas elas voltassem para suas casas, o lugar que jamais deveriam ter saído. Todas as meninas iriam depor durante o julgamento dos capangas que haviam ficado vivos, mesmo eles já tendo provas os suficientes para que todos aqueles nojentos ficassem para sempre na cadeia seria bom contribuir para que a justiça fosse feita.

Todas estariam bem agora, voltariam para suas famílias e consequentemente poderiam finalmente viver de uma forma digna e boa, poderiam reconquistar tudo aquilo que deixaram para trás e seriam finalmente felizes da forma que mereciam. Mas eu não tinha família para voltar, entretanto isso não me deixava completamente triste porque eu sabia que sempre teria Camila e era isso que importava.

- Obrigada pelas flores. – Sussurro depois de um tempo e ela abre um largo sorriso.

- Eu lembro quando você ajudava Rosa a arrumar o jardim do terraço, então decidi trazer um pouco de cor para o seu quarto e todos que te amam me ajudaram a preencher o quarto com as flores. – Sorrio, mordendo o lábio inferior.

- Camila? – Ela sobe o olhar e olha no fundo dos meus olhos – Eu também mal podia esperar para ver seus lindos olhos castanhos. – Faço referência ao bilhete que ela havia deixado em uma das flores.

Um lindo sorriso brincou em seus lábios e suas bochechas ganharam uma coloração avermelhada, eu havia a deixado sem graça, o que era extremamente difícil. Camz abaixou a cabeça e seu olhar foi diretamente para nossas mãos entrelaçadas, ganhei uma nova caricia ali e não pude evitar de sorrir.

- Senti sua falta. – Sussurra timidamente – Não gostei de ficar sem você para trazer cor para a minha vida. – Sinto o meu coração acelerar e imploro mentalmente para que Camila não olhe para a máquina que monitora meus batimentos cardíacos.

- Não precisa mais sentir, eu estou aqui. – Sorrio de lado – Agora nós podemos viver em paz, não é?

- É sim. – Sorri – Nós vamos finalmente poder viver sem medo e da forma que quisermos. – Concordo com a cabeça – E tenho certeza que logo você volta para casa, Rosa está animada para te ver logo, só não vai vir porque sabe que você já vai receber muitas visitas. – Ri divertida.

- Obrigada. – Franze o cenho – Por sempre estar aqui e nunca desistir de mim. – Olho para nossas mãos ainda juntas e suspiro.

Quando olhei para cima tive uma enorme surpresa, Camila estava com o seu rosto ainda mais próximo do meu, um pequeno sorriso cresce em seus lábios e seu olha fica fixo no meu de uma forma que me deixa hipnotizada e não me permite estragar aquela troca intensa de olhares.

- Como eu poderia não estar sempre ao lado ou pensar em desistir da pessoa que eu amo?

Não pude deixar de abrir a boca diversas vezes seguidas, sem saber o que dizer para ela com aquela pergunta retórica. Meu coração batia tão acelerado que eu jurava que ela podia escutar da onde estava, sem nem ao menos precisar olhar para a máquina de batimentos cardíacos naquele momento. Fecho os olhos quando minha namorada se aproxima e eu não consigo evitar de sorrir timidamente quando suas mãos soltam a minha para ir até o meu rosto e puxa-lo delicadamente contra o seu.

Quando nossos lábios se juntaram todo o meu corpo respondeu com um espasmo, eu me arrepiei e uma sensação prazerosa tomou conta de mim. Era indescritível o sentimento de ter seus lábios contra os meus mais uma vez, como se mais nada importasse ao nosso redor e aquela paz gostosa que eu sentia em meu peito passasse para todos os lugares do meu corpo. O beijo de Camila era sempre maravilhoso, cuidadoso e carinhoso, minha namorada sempre fazia questão de me mostrar o quanto gostava de mim e me respeitava através de seus beijos.

Conforme nosso beijo foi diminuindo, acariciei sua bochecha e roubei um nosso selinho, a sentindo sorrir contra os meus lábios para em seguida encostar sua testa na minha, acariciando minha mão e beijando a mesma. E lá estava ela novamente, me olhando como se eu fosse a única coisa na face da terra, me encarando como se eu fosse a melhor coisa de sua vida e me fazendo sentir as sensações mais indescritíveis do mundo.

- Eu jamais vou saber como agradecer você, por tudo. – Sussurro, olhando no fundo de seus olhos.

- Eu tenho uma ideia... – Ela sorri charmosamente, afastando nossos rostos – Sendo minha para sempre... – Murmura ficando com os olhos mais escuros – Para que eu possa te proteger sempre e para que eu possa te mostrar como a vida pode ser maravilhosa, todos os dias. – Acaricia o meu rosto, fecho os olhos apenas para apreciar o carinho – Para que eu possa mostrar como é ter uma pessoa que te ama sempre ao seu lado, para todas as horas.

- Camz? – A interrompo, abrindo meus olhos e olhando diretamente nos seus, mais uma vez – Você está novamente proporcionando coisas que vão me beneficiar. – Sorrio e ela ri – Mas se estar ao lado de uma boba, problemática que é completamente apaixonada por você vai ser um enorme prazer. – Seus olhos brilham intensamente – Eu te amo... – Acaricio o seu rosto.

Automaticamente o rosto de Camila se iluminou novamente, seus olhos brilharam de uma forma intensa e foram ficando em um tom de castanho amendoado, um sorriso largo e encantador ficou brincando em seus lábios. E de todas as expressões, sorrisos e olhares que eu já havia desenhado de Camila, nenhuma superava essa, a depois de eu lhe dizer que eu a amava.

- Eu também te amo. – Sussurra ainda sorrindo.

Ela realmente amava, seus olhos gritavam aquilo e não havia sentimento melhor do que aquele, de ser correspondida e ser amada por alguém que realmente queira algo bom comigo e não apenas me tratar como um objeto. Camila Cabello me amava e mais nada importava, pelo simples fato de que Camila é uma dessas pessoas que amam demonstrar o quanto amam, não apenas dizer da boca para fora.

- O que me diz de voltar para nossa casa depois de receber alta? – Acaricia meu rosto.

- Eu não vejo a hora.

Talvez eu finalmente tivesse achado minha família.


Notas Finais


Espero que vocês tenham gostado do capítulo de hoje e me desculpem caso tenha algum erro, eu não revisei por pura preguiça ajsdbkajbsd
Obrigada do fundo do meu coração a todo mundo que está comentando, lendo e divulgando a história, ela jamais seria o que é sem cada um que acompanha!!! Caso vocês queiram conversar comigo é só chamar no twitter (switch5hearts) ou então ask.fm/SushiDaMegan onde eu sempre respondo spoilers e tudo mais!!
Natália xX(:


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