História It's Not Hate and Love ( Long Imagine Jeon Jungkook- BTS) - Capítulo 13 - II Temporada

Capítulo 

13.

Eu sentia saudades e nem ao menos sou capaz de negar isso para quem quer que seja. Eu voltei aqui e não foi apenas por uma simples e mera paixão de adolescente, foi pela a minha paixão, o amor da minha vida que deixei escapar por entre meus dedos. Um alguém que deixei ir sem imaginar que eu sofreria tanto sem a mesma e agora aqui estamos e com uma filha que nos liga um ao outro, contudo com sentimentos distorcidos.

Afasto-me de seus lábios vendo a mesma respira fundo, suas mãos seguram a roupa que uso até que suas orbes me encaram nos instantes seguintes.

─ Eu cansei de deixar você ir por entre meus dedos (S/N). – Sussurro contra seus lábios vendo fechar seus olhos. ─ Eu não quero que isso se repita novamente.

─ Jungkook para, por favor. – Apenas nego a beijando novamente. ─ Nós odiamos hoje e isso é apenas algo momentâneo. Você não pode se apaixonar por mim.

─ Por que diz isso? Por que me quer tanto longe de você?

─ Eu abrir o envelope que você me entregou no dia do baile. – Me atento as suas palavras e acabo sorrindo ao saber que ela o viu. — Eu admiro você, eu perdoei você por causa daquela aposta, mas eu não posso simplesmente esquecer tudo que aconteceu depois disso. Eu sinto que alguém sempre nos quis longe um do outro e esse alguém conseguiu Jungkook.

─ Não, ele não conseguiu e eu irei te provar isso.

─ Você está com alguém, Jeon. Você não precisa me provar o que já está bem óbvio para mim.

─ Não, eu não estou... eu nunca estive com alguém como estive com você. Eu te dei meu coração (S/N), eu o deixei com você e você me entregou algo maior quando voltei. Você me deu a Malu, a nossa filha.

Deixo minha testa sobre a sua e ela respira fundo soltando minha roupa de suas mãos, seu olhar se encontrou com o meu mais uma vez e a soltei vendo ela dar um passo para trás.

─ Até que tudo se resolva, não podemos ficar juntos enquanto ainda estivermos sentindo ódio um do outro.

─ (S/N)....

─ Até breve Jungkook.

Então ela me deu as costas apertando o botão para chamar o elevador, as portas se abriram e ela entrou e antes de se fechar eu tive seu olhar sobre mim. Levo minhas mãos aos meus cabelos sem saber o que estou sentindo nesse momento, rapidamente chamo pelo elevador quando percebe ter sido tempo o suficiente e assim as portas se abriram permitindo a minha entrada.

No entanto, quando as mesmas portas se abriram, eu a vejo saindo de sua sala com seus pertences e em suas mãos se encontram o envelope que ela havia me entregado, o deixou sobre a recepção e assim passou por mim rapidamente. Recolho o objeto e sigo para minha sala em busca do meu aparelho que eu havia perdido por aqui quando cheguei, mas um outro envelope que me foi entregue por Nari está aqui e assim o abro rapidamente encontrando tudo sobre Kim (S/N) e Malu.

─ Eu vou descobrir quem está fazendo tudo isso.

Recolhi tudo e assim me retirei da sala fechando a porta. Meus passos me levaram mais uma vez para o elevador e consequentemente com destino ao estacionamento, contudo eu não contava que ainda a veria aqui e em seguida a vejo entrar em uma BMW branca que acabo de perceber que é da mesma. Sigo ao meu carro e entro no mesmo pensando que agora terei que trocar de veículo por conta da minha filha e isso me anima tremendamente.

Contudo, tomo uma posição firme no momento e assim sigo com destino a Nari que já me aguarda em seu escritório. O caminho foi tranquilo e de dentro do veículo, sair apenas com o envelope, entrei no prédio logo seguindo para sua sala, dou leves batidas na estrutura e logo a vejo sendo aberta pela detetive.

─ Como foi?

─ Ela tentou desconversar, mas acabou falando que Malu é de fato a minha filha.

─ Você deve estar muito feliz garotão. – Nari se sentou em seu lugar enquanto deixo um sorriso escapar concordando com a mesma, mas minha expressão muda quando me lembro o motivo de ter vindo aqui além de ter a contato sobre Malu ser minha filha.

─ Ela disse que entrou em contato comigo, mas nunca recebi nenhum e-mail Nari e me entregou isso. – Estendo para a mesma o envelope e a vejo analisar por alguns segundos.

─ Ela disse e te provou que entrou em contato contigo, mas eu preciso te mostrar algo que acredito que fará sentido para você Jungkook

─ Eu preciso saber se é de fato verdade isso Nari.

─ E eu tenho como prova, garotão. Venha aqui.

Nari me chamou e assim dei a volta na mesa, a mesma me olhou e logo a vejo abrir algumas pastas e consequentemente o antigo e-mail, o qual foi hackeado.

─ Hye conseguiu recuperar seus e-mail e entre eles estão esses Jeon. – Olho para Nari e em seguida olho para tela diante de mim reconhecendo os e-mails que vejo. E diante de mim estão todos os e-mails que a Kim me entregou comprovando que de fato ela não mentiu quando disse que entrou em contato comigo. ─ Jungkook, agora sabemos tudo sobre a Kim. De fato ela te procurou para contar sobre a gravidez. O que pretende fazer?

Olho para Nari sentindo meus olhos marejados tendo agora sua expressão surpresa diante de mim, respiro fundo e saio da frente do computador e assim que olho para a mesma deixo as palavras cruzarem por meus lábios e cordas vocais.

─ Eu vou recuperar o tempo perdido e fazer a pessoa que fez isso pagar por tudo Nari.

[...]

Mais uma fria e linda manhã, tinha nascido, o despertador ao lado de minha cama havia tocado, me fazendo despertar às exato nove horas. Sento-me sobre a cama ainda por debaixo do edredom e lanço meu olhar entre a brecha da janela e a cortina, que ousa em deixar um raio do sol sob a cabeceira da minha cama. Por fim, sigo para meu banheiro, fazendo minha higiene bucal e logo em seguida entro no box, deixando a água quente percorrer em meu corpo.

Um tempo depois me encontro trajado e agasalhado o suficiente e sigo para a cozinha, indo preparar a minha primeira refeição do dia, nada mais que panquecas com mel e um café. Olho meu apartamento e percebo o mesmo limpo e organizado como havia perdido para a governanta, ato que me faz sorrir.

Hoje será o dia que irei passar com a minha pequena e doce Malu, planejei tudo há exatos dois dias desde quando falei com Nari no nosso último encontro. Pensar na Malu e nos seus gestos se tornaram meus melhores pensamentos, mas sempre acabo pensando no dia que beijei (S/N), podendo ver que muitas coisas ao meu redor mudaram. Ela passou a me evitar e quando nos encontramos não passamos de olhares e em outras vezes Malu está entre nós. O fato é que não consigo tirar dos meus pensamentos minha filha e nem ao menos sua mãe, no entanto nesses dois foquei no processo de investigação, colocando-me incluso em todos os pontos com Nari, mas foi ao reler todos aqueles e-mails e arquivos perdidos que sinto como se tudo estivesse debaixo do meu nariz, mas o único que não consegue enxergar sou eu mesmo.

As horas voaram rapidamente e quando percebo ser hora de ir buscar Malu, desligo a televisão saindo do apartamento indo buscar a minha filha na escola. Posso dizer que estou à beira de surtar, pois nunca fiz coisas do tipo antes, eu sou pai e nem consigo acreditar. Visto minha jaqueta quando as portas do elevador se abriram e assim sigo a garagem entrando no veículo logo dando partida ao meu destino seguindo o caminho de sua escola, observo cada detalhes das ruas e do trânsito que estou pegando e assim posso perceber que a escola da menor não é tão longe de onde estou morando atualmente, contudo escuto meu celular vibrar sobre o banco do passageiro e assim que estacionei pego o aparelho atendendo.

─ Fala Kim, o que foi? – Pergunto já sabendo de quem se trata, pois seu nome reluzia na tela do aparelho.

─ Desculpas incomodar. Eu só queria saber se você já está indo buscar a Malu. – Sua voz soa baixo.

─ Você pode me ligar sempre que quiser... – Suspirei. ─Estou indo buscá-la agora, está tudo bem.

─ Certo, qualquer coisa você pode ligar para Taehyung. Eu tenho que ir, tchau. – A mesma encerrou a chamada e fico por um tempo com o aparelho ainda em meu ouvido.

─ Eu sinto sua falta. – Falo sozinho, já sabendo que ela seria capaz de ouvir o que estou falando. Largo meu celular sobre o painel e desço do carro já em frente à escola.

Cumprimento o porteiro e entrei no pátio procurando por Malu, mas encontro apenas alguns pais esperando por seus filhos.

─ Onde será que está Malu? – Soltei baixo, para mim mesmo enquanto vejo algumas crianças encontrando seus pais e saindo aos risos.

Um frio me corre pela espinha, um frio muito maior que o clima da cidade. Meu primeiro dia e eu estou totalmente perdido, cumprimentei alguns pais mais incerto de tudo enquanto vago o lugar atrás da minha filha, foi quando escutei um gritinho que fez olhar em direção ao corredor e então pude ver minha menina correndo em minha direção.

─ Papai! – Malu abraça minhas pernas me olhando com seus olhos de jabuticabas enquanto sorri fofa. ─ O senhor veio mesmo. Tia, esse é o meu papai.  – Malu me soltou apontando para mim e apenas sorri recolhendo a bolsa da mesma da professora.

─ Prazer professora, eu sou o pai da Malu. Por alguns dias irei vim buscar a pequena. – Sorri e logo me curvei diante dela.

─ Tudo bem senhor Jeon. A mãe e o tio da mesma já informaram a direção sobre o senhor que é responsável pela. – A mesma sorriu e assim nos despedimos da mesma.

Seguro Malu em meus braços e assim seguimos para o carro do outro da rua. Malu sorri empolgada, ver minha filha feliz me deixa como um idiota, e é engraçado vê-la de pertinho, assim posso ver a minha mistura com (S/N) em nossa filha. Destravei o veículo e a coloco dentro do veículo passando o cinto por seu corpo, assim saímos dali partindo em direção a um restaurante de comida caseira.

─ Como foi na escola?

─ Foi divertido, eu aprendi muitas coisas. Eu estou com fome.

Uma risada me escapou e apenas concordei levando a mesma para o nosso destino e assim que a mesma ver seus olhinhos brilham ao ver que podemos ter contato com a natureza, ao lado da minha filha entramos no ambiente e nos sentamos no chão. Um cardápio me foi entregue e assim faço nossos pedidos, logo somos deixados pelo garçom que sorriu.

─ Malu, você trouxe roupa? – A mesma concordou sorridente.

─ Papai, que é a sua namorada? Eu tenho algum irmão ou irmã?

Olho para Malu soltando uma risada e então suas perguntas e decido ser firme e sincero com as minhas palavras.

─ Malu, seu tio mentiu e eu não tenho namorada e você é a minha única filha. – Deixo um beijo em seus cabelos e ela sorri concordando. ─ Mas por que a pergunta?

─ Nada não, só curiosidade mesmo. – Malu sorriu abertamente deixando seus dentinhos à mostra enquanto ficou quieta deixando sobra a mesa suas pequenas mãos, formando um biquinho fofo em seus lábios. No entanto, quando pensei que ela não diria mais nada, ela me olhou esperançosa e sorridente. ─ Papai, você gosta de vídeo game?

─ Gosto meu amor, aliás eu tenho um, você sabe jogar? – Automaticamente me empolguei ao falar de jogos com a menor que concorda sorridente.

─ Sim, mamãe e o tio Tae me ensinaram, eu sou muito boa.

─ Sua mãe é péssima jogando. – afirmo. ─ Como que ela te ensina algo que não sabe? Isso está errado, eu vou te ensinar tudo o que eu sei até porque eu sempre ganhei dos dois.

Malu me olhou assustada e olhei para ela me calando até que gargalhamos juntos.

─ Minha mamãe me disse que já jogou com o senhor e que o senhor havia perdido, então minha mamãe não é péssima jogando.

─ Foi só uma vez que ela ganhou e as coisas evoluíram meu amor, eu sempre fui o melhor. Já o Tae, qualquer um ganha dele fácil dele, até o Jin. – Malu me olha confusa quando falo de Jin me fazendo rir. ─ Você ainda vai conhecer o Jin, mas espera... Você me disse que sua mãe falava de mim, desde quando?

─ Minha mamãe nunca me escondeu que eu tinha um papai, ela só falava que o senhor estava longe. E quando jogamos vídeo game, ela me disse que meu papai gostava muito de jogar com ela e os amigos.

─ É bom saber que ela falou de mim para você. Aliás, ela vai se casar? – Malu negou sorridente.

─ Não papai. Mamãe e o tio Deivid terminaram, mas ele disse que iria embora e não foi ainda. Posso te contar um segredo? – Concordou e a mesma sorri. ─ O tio Deivid queria se casar com a mamãe e depois iríamos morar lá na Califórnia, mas minha mamãe não aceitou o pedido e está distante do mesmo, mas tem um porém... – A mesma levantou seu dedinho sorrindo. ─ O senhor voltou e eu não posso ir embora e deixar você sozinho de novo.

Malu diz sorridente e sinto meu coração se encher de amor ainda mais pela mesma. Então me questionei se o meu retorno foi capaz de impedir que a mesma aceitasse se casar com o Murad. Um suspiro me escapou e assim almoçamos juntos enquanto Malu me conta sobre sua escola e alguns amigos, mas assim que a mesma termina seu almoço ela me olha sorridente.

─ Papai, você ainda gosta da minha mamãe. Dar para ver nos seus olhos, por isso está me perguntando tanto sobre o casamento que não aconteceu.  – Malu afirmou sorridente me deixando assustado. ─ Mas não vou contar pra ninguém, será o nosso segredinho.

─ Malu, por Deus menina... – Senti minhas bochechas queimarem. ─ Você é muito esperta, para quem só vai fazer seis anos e abusada igual sua mãe.

Malu sorriu sapeca e não disse mais nada além de continuar sorrindo sobre nossos segredos compartilhados.

[...]

Depois que saímos do restaurante, trouxe minha filha para conhecer meu apartamento. Malu não perdeu tempo correndo pelos corredores me causando risadas, troquei sua roupa e a garotinha passou correndo por mim algumas vezes até que acabamos nesse estado agora jogados sobre o estofado, encaro Malu por alguns segundos a mesma na outra ponta do sofá, toda esticada, até que seus olhinhos me encontram e acabo sorrindo ao se deitar em meu peito sorridente.

─ Papai, deixa eu brincar com o seu cabelo? Eu trouxe as tintas que o vovô me deu. Eu posso pintar os desenhos do seu braço?

─ Ih lá vamos nós, ser fantoche de filha. Pode Malu, eu deixo.

Malu sorriu largo pulando do estofado e assim vejo a mesma sumindo pelo corredor, apenas observo a garotinha indo e vindo com alguns estojos em mãos até que ela parou a minha frente sorrindo, olho para a mesa e vejo ali seus potes de tintas, pincéis e as ligas e presilhas que me fazem sorrir.

─ Papai senta aqui.

─ Ok, ok... eu estou indo.

Me sentei no carpete e a mesma subiu no sofá e logo sinto suas mãos em meus cabelos, a mesma me pediu o estojo das ligas e acabo sorrindo ao ver ela esticando a mesma e prendendo em meu cabelo enquanto sorri. Olhei para Mali vendo a mesma concentrada em sua tarefa e apenas nego virando-me para frente enquanto a mesma continua até que ela desceu do estofado sorrindo.

─ Ficou lindo. Eu vou fazer na mamãe também.

─ Malu, você me deixou horrível. – Encarei o pequeno espelho que ela me entregou sorrindo enquanto mexo nas ligas que estão em meus fios, mas assim que olho para a mesma acabo soltando uma gargalhada alta e sou abraçado pela menor.

─ Você ficou lindo papai. – Malu se afastou se voltando para suas tintas coloridas. ─ Agora eu posso pintar seus desenhos?

─ O que você não me pede e eu não deixo? Pode Malu, pode Malu... – Sorrio. ─ Mas essas tintas saem no banho? Malu e se não sair?

─ Ai papai, é claro que sai no banho. – A mesma diz com uma pose de durona. ─ Tira a camisa, se não vai se sujar.

Apenas faço o que a mesma pediu e acabo sorrindo quando sinto o pincel em contato com a minhas tatuagens. Malu sorrir e é impossível não sorrir com a mesma a cada segundo que se passar, observo sua concentração e acabo mexendo em seus cabelos fazendo a minha pequena me olhar com os olhos brilhando. Então ela me entregou um pincel e não hesitei em pintar a ponta do seu nariz vendo a mesma se encolher sorrindo.

─ Pinta direitinho, eu vou te dar uma nota por essa obra de arte renascentista Malu.

─ Pode deixar papai.

Malu se sentou cruzando suas perninhas e logo mergulhou mais uma vez sobre a tinta pintando a minha pele e assim que ela finalizou me olhou esperançosa e apenas vejo meus braços coloridos que me fazem sorrir. Malu deixou os pincéis de lado e apenas penso no que a governanta vai achar quando ver as tintas espalhadas pela casa e um piso manchado de tinta colorida. No entanto, me atento a Malu que sorrir enquanto finaliza sua obra de arte.

─ Terminei. Eu sou uma artista.

─ Uau, você pintou certinho os desenhos. Estou orgulhoso de você. Malu, você fez um bom trabalho, vamos marcar mais vezes já que agora eu tenho minha tatuadora particular.

─ Qual é a minha nota? – Questionou de olhos cerrados me fazendo sorrir. ─ Vou poder desenhar mais vezes? – Concordo e a mesma sorri coçando seus olhos e abrindo a boca com sono.

─ Te dou dez, porque você arrasou. Vamos tirar fotos? E o que acha de dormimos depois?

Malu concordou sorrindo e assim fechamos os vidros de tintas, peguei meu celular e o deixo sobre o apoio da televisão, o colocando na câmera e assim programo o mesmo para fotos de mãos livres. Malu surgiu correndo pulando em meus braços e assim tiramos muitas fotos até que a faço ir tomar banho no meu banheiro enquanto organizo a nossa bagunça. Ergo meu corpo e vejo no vidro da janela colorido e cheio de ligas no cabelos que me causam uma risada, mas assim que pego meu aparelho olhando as fotos, vejo eu e minha filha juntos. Então, acabei enviando para a mãe da mesma e para o seu tio e mentalmente eu conto até dez e assim que finalizo escuto meu celular tocar em mãos me fazendo sorrir.

─ Olá. – Dito presunçoso e escuto uma risada no fundo sabendo que é o primo da mesma. ─ O que devo a honra da sua ligação (S/N)? Gostou das fotos? Malu me fez de fantoche dela.

─ Jeon... – Escuto meu nome e acabo sorrindo ao perceber que ela sorri. ─ Eu só liguei para saber se vocês estão bem.

─ (S/N), estou achando que vou deixar minhas tatuagens assim. – Dito risonho escutando ela resmungar do outro lado da linha. ─ Mas, a nossa filha está bem, levei ela para almoçar e agora deixei ela no banho enquanto arrumamos nossa bagunça.

─ Prima, para de ficar ligando. Malu está com o pai dela. – Ouço a voz de Taehyung e acabo sorrindo, foi quando percebi a linha muda e olho para verificar se a chamada não caiu.

─ Não esqueça de escovar os dentes dela, tchau.

─ Não esquecerei, ela está nas melhores mãos e não ligue mais.

A mesma desligou a chamada e apenas sorriu olhando a tela, sigo pelo corredor retirando as ligas dos cabelos e bagunçados meus fios e assim que estou prestes a bater na porta do banheiro escuto Malu me chamando.

─ Papai, eu terminei.

Abro a porta vendo a mesma enrolada em uma toalha, me causando um riso soprado e então me aproximo da mesma secando e vestido suas roupas. Seco seus cabelos e a mesma me entrega sua escova de dente para que eu escove seus dentinhos e assim eu fiz, e assim farei pelos restos dos dias da minha vida. Tudo o que Malu me pedir irei fazer, eu acho que ser pai é isso, é amar incondicionalmente um serzinho e o ter como sua maior joia até os seus últimos dias de vida.

Após deixar minha menina pronta, sigo com a mesma para cama onde a deito cobrindo seu corpo por conta do ar e assim sigo para tomar um banho, entrei no box retirando as tintas da minha pele e lavando meus cabelos vendo a coloração descendo pelo ralo, assim que termino meu banho visto uma calça moletom e uma blusa branca, seco meus cabelos e retorno para o quarto encontrando Malu dormindo. Me deitei ao seu lado e abraço a mesma e no instante seguinte seus bracinhos seguram com firmeza, fecho meus olhos deixando um sorriso bobo em minha face enquanto durmo ao lado da minha menina.