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História Its Your Moon - Um inicio trágico


Escrita por: Morg_Andrade

Notas do Autor


Perdão a demora para postar, só queria avisar que essa fic, não vai ser tão grande, ou seja, só de uma temporada.

Capítulo 7 - Um inicio trágico


30 de Dezembro, 09:30 da manhã  
Tonta, enjoo tomando conta, perdida, desarrumada, porém...  Satisfeita.
Parabéns Maggie, ótima forma de fechar seu ano, como uma irresponsável e alcoólatra, más prometi á mim mesma que não me importaria por nada que ocorresse na noite passada.
-Meg? - senti leves tapas no meu rosto.
-Oque é?! - perguntei na tentativa de abrir meu lhos, más devido a claridade, foi uma tentativa inteiramente falha.
-Anda, junta suas coisas, a gente tem que ir pra casa logo.
- Não, OQUE? IR PARA CASA?!- disse pulando do que acredito que era um sofá
-Rápido, antes que todos acordem.
-Dylan, cadê todo mundo?
-Não sei, me ajuda á encontrar.
[...]
-Não tô nada bem, Andy... de quem é esse carro?
-Um amigo, eu pego o meu mais tarde.
-CHEGAMOS. - Charlie saiu do carro e foi correndo para a porta da casa da tia Mandy
-Nunca achei que diria isso, más, Obrigada Andy gostei muito da experiência. - disse quando só estava nós dois saindo do carro.
-Por nada princesinha. 
-Agora oque eu quero é só aproveitar o último dia do ano. - Dylan se jogou no sofá da sala de videos.
[...]
31 de Dezembro, 12:45 da tarde  
Animada priminha? - Ashley disse abrindo o porta-malas do carro, guardando suas compras para o "Ano Novo ".
-Sim, espero que o próximo ano me surpreenda. 
-Agora vamos, ainda temos muito oque fazer.
[...]
Quando chegamos em casa, apenas minha tia Mandy estava lá, ela não sabia onde os rapazes estavam, más isso não importa muito, eu queria passar a grande "virada"  com minha mãe, más aposto que eles estão aproveitando bastante a casa só para eles, no final de fevereiro eu vou voltar para o Brasil, não fico muito ansiosa com isso, se pudesse ficar mais tempo em Boston, não acharia de nada, ruim.
31 de Dezembro 23:30 da noite  
- Bom Gente, como só falta meia hora para o ano novo, já vou começar meu discurso, e não Charlie, nunca vou mudar esse costume de começar á encher o saco de vocês em uma ano, e só parar no outro - Meu tio Bob disse, fazendo com que todos se divertissem.
 Meia hora depois, o tão esperado "Ano Novo" chegou, quando todos os relógios de Boston se encontraram exatamente á meia-noite em ponto, o céu estrelado, se  transformou em questão de segundos, um grande quadro, onde parecia que o pintor apenas jogou as tintas, de diferentes cores, naquela noite, presenciei uma das imagens mais belas existentes em toda minha vida, ali, naquele local, naquela hora, recebi um sinal, sinal de que minha vida, nesse ano seria diferente, iria mudar de uma forma completamente incomparável.
 Horas depois, quando já estavam todos exaustos, minha tia Mandy me chamou para ter uma conversa, uma conversa em particular, quando chegamos á varanda do andar de cima da casa, ela começou á falar em tom calmo, calmo ate demais na minha opinião.
- Querida, eu estive falando com sua mãe esses dias, más ontem em especial, ela me deu recado, á ser passado para você.
-Minha mãe?! más por que ela não disse diretamente para mim?
- Porque esse assunto ela quer falar pessoalmente, por isso não sou eu quem vai te dizer.
-Espera, ela vai vim pra cá então?
-Não, querida, você vai voltar pro Brasil depois de amanhã.
-Então, já é pra mim arrumar minhas malas? - perguntei decepcionada.
-NÃO, você vai na Terça-feira de madrugada, e volta na quinta no final da manhã.
-Já não estou entendendo nada, ela não disse o assunto?
-Na verdade, ela apenas me mandou suas passagens, e disse que precisava falar pessoalmente com você, ela estava com um tom de voz meio tenso, não quis aprofundar o assunto da conversa entre vocês, más deixou claro que era com extrema urgência.
-Então, pode deixar que eu já vou arrumando algumas roupas, e vou ligar pra ela amanhã logo pela manhã.
02 de Janeiro, 01:20 da manhã. 
-Rápido Meg, seu voo sai ás 02:00 em ponto.
-Pronto, já podemos ir. - disse fechando a porta do táxi em seguida.
-Ok, querida, vou sentir sua falta. Sinto muito por não poder te levar ao Aeroporto, más te garanto que o Dylan e o Andy vão cuidar bem de você. - Ela disse brincalhona.
-Más é claro que vamos tia. - Dylan disse afetado
-Até Quinta tia Mandy, amamos você. - disse acenando pelo vidro do carro, devido a velocidade que o carro já havia tomado.
-Então, já sabe o motivo pelo qual você está voltando pra lá? - Andy cortou a silêncio
-Não, eu já liguei pra ela, más mesmo assim ela insistiu que tinha de ser "pessoalmente"- disse me encostando no banco, frustada por não chegar na resposta desejada.
-Espero que não seja nada grave. 
-Eu também Andy, eu também.
[...]
-Alguém em casa?... - disse abrindo a porta...
-Mãe?... Alguém?..... - Ouvi um barulho de vidro quebrando, corri para a cozinha e encontrei minha mãe praguejando enquanto catava os estilhaços de copo no chão.  Quando ela levantou a cabeça para me olhar, ela estava (com todo o meu respeito) horrível, aparência de cansada, triste, e seus olhos estavam marejados.
-Filha?! - disse com a voz falha, ela se ergueu e correu em minha direção para me abraçar.
Como eu senti falta, desse cheiro, desse abraço, de todo esse amor representado apenas em um toque.
- Mãe, tá tudo bem? - perguntei acariciando sua cabeça.
-Tô filha, tá tudo bem, você deve estar cansada da viagem, porque você não vai dormir? - Ela disse se afastando e enxugando suas lágrimas.
-Não mãe, eu tô bem, me fala, oque foi que aconteceu?
-Nada minha filha, amanhã a gente conversa...
-Não, você pediu para que eu voltasse pro Brasil, só pra poder conversar, agora fala... oque foi?
-Meg, por favor, vai dormir. Amanhã a gente conversa.
-NÃO, olha pra você, já esta chorando, oque aconteceu?
-NADA, NÃO ACONTECEU NADA, minha filha, pelo o amor de Deus, vai dormir, deixa isso para amanhã.
-Mãe, não, você vai me contar oque está acontecendo e vai me contar agora, vamos mãe oque foi, não entendo o porque dessa porcaria de mistério todo, oque aconteceu? 
-Maggie Steffens, eu estou mandando você subir para o seu quarto, agora - ela disse não aguentando mais segurar o choro, caiu de joelhos no chão e desabou a chorar
-Mãe, me conta, eu posso te ajudar só me conta. - disse insistindo, chegando cada vez mais perto.
-Não, não, eu não posso... não posso filha.... é culpa minha, não devia ter deixado... não - ela disse entre soluços.
-Mãe, me fala, anda, oque aconte... - teria terminado minha frase, más fui impedida.
-MAGGIE CHEGA, suba AGORA para o seu quarto. - quando olhei para trás, não acreditei no que vi, de todas as pessoas do mundo, sinceramente, essa seria a última que eu esperava.

-Pai? - perguntei com os olhos marejados. 

 


Notas Finais


Agora que o meu período de provas deu uma pausa, eu vou postar mais de um capítulo por dia.
Até a próxima.


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