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História Ivory Shield - Um início pacífico


Escrita por: Sobrevinte

Capítulo 1 - Um início pacífico


Fanfic / Fanfiction Ivory Shield - Um início pacífico

    Tudo o que conhecemos como incrível ou realmente poderoso tem uma história por trás, e é desse conto que eu apresentarei a todos que tenham uma verdadeira vontade de conhecer a família de marfim.

Sou Connor Christopher T’fair 3°, e serei deu narrador nesse conto de confusões, discussões, brigas e uma inesperada aliança.

Tudo começou com mais uma de minhas discussões habituais com meus pais, Gwendolyn T’fair e Maxemillian Axel. Não seria nada de muito especial, ou algo que realmente merece ser discutido, era apenas uma discussão sobre algo que eu tinha certeza que não poderia argumentar.

—Mas por que não posso visitar a cidade? Não posso aprender com eles? Por que devo permanecer preso nessa casa como um maldito prisioneiro?!!—Ditava o jovem eu com nenhuma vivência e muita curiosidade e vontade para ver o mundo lá fora.

—Sabes muito bem o por que Connor, não voltaremos a essa discussão novamente, já estou farto de ter que lhe ouvir reclamar e não conseguir montar um único argumento que me faça mudar de ideia sobre esse tema.—E esse foi o meu pai, um homem criado por uma família militarista, sempre era firme em suas e apenas cedia escutava um argumento convincente, ou seja, não era bem oque eu conseguiria ter no momento.

—Mas... Bem querido, acho que você poderia fazer uma visitinha para o senhor Byn, não acha que ele poderia sair mesmo que por algumas horas?—Minha doce e amada mãe, sempre tentando aliviar mais para meu lado, porém dessa vez ela cometeu um erro.

—Isso, talvez só uma visitinha para o velho Byn não vai me fazer mal algum. Eu posso pai?

Uma coisa é eu implorar sozinho, porém quando minha mãe esta junto é automático a permissão do meu pai. Mesmo relutante ele assentiu, e me deu aqueles cuidados inúteis que nenhum garoto de 12 anos seguiria, mesmo que estivesse tatuada em sua pele.

Lá fui eu, uma garoto alegre, vestido igual um geral mas saltitando como um coelho... Acho que essa foi um dos breves motivos que eu fui feliz de verdade, pois, logo após isso, tudo em minha volta mudou.

Talvez tenha sido uma infeliz coincidência, porém ela aconteceu e eu devo me culpar por isso.

Avancei por uns 70 metros até chegar na loja de armas, o dono do estabelecendo era ninguém mais ninguém menos que o velho Byn, amigo de longa data da família. Meus pais haviam pedido para ele fazer um conjunto de espadas, alguns e um rifle especial para meu pai, eu não entendi bem o que ele dizia sobre o rifle, mas ele podia eliminar capacidades sobre humanas de qualquer ser, como eliminar a magia de um mago ou tornar o mais perigoso ser divino em uma simples criatura mortal. Por fim apenas peguei tudo aquilo e o ajudei a colocar tudo na carroça da família, e ela disparo em direção a minha casa. Lembro-me também do cocheiro falando para mim não voltar muito tarde para casa pois estava ficando muito tarde e a cidade era perigosa próxima do anoitecer, porém como uma boa criança curiosa eu apenas assenti ignorando suas palavras e avançando até uma construção enorme cheia de crianças da minha idade, essa construção que eu imaginei ser aquilo que eles chamavam de escola, o centro de ensino deles. Me aproximei lentamente, já que nunca havia tido contanto com outras crianças, além claro, dos filhos dos amigos de meus pais, porém aquelas crianças eram diferentes, elas conversavam entre si, estavam sempre sorrindo e brincando de coisas que eu nunca havia visto na minha vida, aquilo me deixava curioso e com vontade de me unir a eles porém... Talvez não fosse uma boa ideia, talvez eu acabe por machucar ou piorar minha saúde ao tentar brincar com eles. E se eles não gostarem de mim? E se me acharem estranho e se afastarem. E se meus pais ficarem bravos?. Esses pensamentos corroíam minha mente até que uma doce e delicado toque em meu ombro surgiu, e eu muito assustado me virei com cautela até me deparar com aqueles belos olhos cor de ouro, aqueles cabelos curtos até a altura do pescoço de coloração acinzentada e um lindo e angelical sorriso... Mesmo sendo tão jovem eu pude identificar aquilo como amor, pude acreditar que a verdade de meus pais talvez. Só talvez. Não fosse a absoluta e tão verdade assim.

—Olá, tudo bem? Você... Talvez queira brincar conosco?—Disse aquele belo anjo apontando para outras quatro crianças que a aguardavam ansiosos.

—E-eu não sei brincar...—Talvez não tenha sido minha melhor resposta, porém foi a que veio em minha mente no momento.

—Como? Impossível, toda criança sabe brincar. Vamos lá, vai ser legal!—Pegado em minha mão ela me puxou e direcionava aquele lindo sorriso para mim, puxando meu desengonçado corpo para junto daqueles ali.

    Mesmo que por um curto período de tempo, eu me senti uma verdadeira criança, uma que brinca e se suja, acho que meus pais se irritaram muito comigo quando voltei para casa naquele estado, porém eu me senti uma criança normal que brinca com outras crianças e se suja. Claro, imediatamente eu fui me lavar e vestir roupas limpas. Logo me juntei a meus pais na sala de jantar e foi alí que tive a notícia que abalaria minha vida 

—Bem, senhor e senhora T'fair, eu sinto lhes dizer isso mas o pequeno Connor terá de vir comigo para o interior.—Disse o homem barbudo e parrudo do exército, amigo de velha data do meu pai, o homem que me tornou um escudo de marfim. 


Notas Finais


O que acharam?


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