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História Ivy e Percy Jackson e o ladrão de raios - Cassino Lótus


Escrita por: Ivy_Jackson

Capítulo 11 - Cassino Lótus


POV Percy 

Um pouco depois de eu acordar nós ouvimos um barulho e percebemos que era os dois caminhoneiros que iriam ver os animais. Annabeth e Austin desapareceram e disseram:

— se escondam!

Era fácil para eles falarem já que podiam ficar invisíveis. 

Grover e eu nos escondemos entre uns nabos e torcemos para parecemos com eles, Ivy eu não faço ideia para onde ela foi. 

Grover percebendo isso sussurrou:

— Ela está perto da zebra 

— o que?! — Eu sussurrei 

— ela não vai ser achada a zebra a protegerá — ele disse tentando me tranquilizar 

— como? — Eu perguntei mais surpreso ainda

— As zebras são parentes dos cavalos, seu pai é o senhor dos cavalos então todos, zebras e cavalos, os tratam como príncipes ou lordes e os protegem — ele disse

Eu assenti fingindo que tinha entendido tudo 

Um dos cara entrou no caminhão e estava chegando perto de nós quando…

Toc-Toc-Toc

O cara saiu e começou a xingar e gritar com o outro, eles gritaram tanto que se esqueceram de verificar os animais 

Quando a porta foi fechada Annabeth e Austin apareceram rindo 

— senhores me libertem e eu posso os ajudar — a zebra disse 

— Como é possível que essa zebra falou comigo? 

— Percy o que eu te expliquei? — Grover disse

— ah é — dei um sorriso — mas como é que uma zebra pode ajudar a gente?

— Se a gente libertar ela, ela sai correndo, os caras vão atrás e ai nós descemos já que estamos em Las Vegas — Annabeth disse — e aqui é a última parada 

— os caras vão presos, não é? — Grover perguntou 

— sim — Annabeth respondeu 

— então vamos soltar logo essa zebra — eu disse 

 Ivy cortou o cadeado da jaula da zebra e Grover fez uma proteção mágica para a zebra 

— vamos libertar os outros — Grover disse 

Eu cortei o cadeado da jaula do antílope, Ivy cortou o da jaula do leão e Grover fez de novo aquela proteção dele 

O antílope e o leão saíram correndo com nós cinco logo atrás.

POV Ivy 

Depois de correr muito nos passamos na frente de um cassino chamado: cassino Lotus 

— Ei garotos vocês parecem cansados querem se sentir um pouco? — O porteiro do cassino disse 

Nós nos encaramos e dissemos em uníssono:

— claro 

POV Percy 

Nós entramos 

– Uau.

O saguão inteiro era uma sala de jogos gigante. E não estou falando de joguinhos vagabundos como o velho Pac-Man ou os caça-níqueis. Havia um toboágua serpenteando em volta do elevador de vidro, que subia pelo menos quarenta andares.

(Ivy: aquilo sim era incrível)

Havia uma parede de escalada ao lado de um edifício, e uma ponte interna para bungee jump.

Trajes de realidade virtual com pistolas laseres que funcionavam. E centenas de videogames, cada qual do tamanho de uma tevê widescreen. Basicamente, o que você disser, o lugar tinha. Havia algumas outras crianças jogando, mas não muitas. Não havia espera para nenhum dos jogos. Garçonetes e lanchonetes estavam por toda parte, servindo todo tipo de comida que se possa imaginar.

– Ei! – disse um mensageiro. Pelos menos achei que fosse um mensageiro. Usava uma camisa havaiana branca e amarela com desenhos de lótus, short e sandálias de dedo. – Bem-vindos ao Cassino Lótus. Aqui está a chave do seu quarto.

Eu gaguejei:

– Ahn, mas...

– Não, não – disse ele, rindo. –A conta já foi paga. Sem taxas extras, sem gorjetas. Vocês só precisam subir para o último andar, quarto 4001. Se precisarem alguma coisa, como mais espuma para a banheira quente ou alvos para tiro ao prato, ou o que for, é só ligar para a recepção. Aqui estão os seus cartões GranaLótus. Eles funcionam nos restaurantes e em todos os jogos e brinquedos.

Ele entregou a cada um de nós um cartão de crédito de plástico verde. Eu sabia que devia haver algum engano. Obviamente ele pensara que éramos crianças milionárias. Mas peguei o cartão e disse:

– Quanto tem aqui?

Ele juntou as sobrancelhas.

– O que quer dizer?

– Quero dizer quanto temos de crédito?

Ele riu.

– Ah, é uma piada. Ei, legal. Aproveitem sua estada.

— ele achou que nós somos milionários?

— Com essas roupas duvido — Ivy disse olhando para minhas roupas 

Eu mostrei a língua para ela 

— muito maduro Percy 

Subimos de elevador e conferimos nosso quarto. Era uma suíte com três dormitórios separados e um bar cheio de doces, refrigerantes e salgadinhos. Uma linha direta para o serviço de quarto. Toalhas fofas e camas d'água com travesseiros de penas. Uma televisão enorme com satélite e Internet banda larga. A varanda tinha sua própria banheira quente e, de fato, uma máquina de lançar pratos e uma espingarda – dava para lançar pombos de louça sobre a paisagem de Las Vegas e acertá-los com a espingarda.

Não entendi como aquilo podia ser permitido, mas achei muito legal. A vista para a Vegas Boulevard e o deserto era maravilhosa, muito embora eu duvidasse que teríamos tempo para admirar a paisagem com um quarto como aquele.

– Ah, deuses – disse Annabeth. – Este lugar é...

– Maravilhoso – disse Grover. – Supermaravilhoso.

Havia roupas no armário, e cabiam em mim. 

(Ivy: finalmente ele vai tirar aquelas roupas de parque aquático falido)

Franzi a testa, achando um pouco estranho. Joguei a mochila de Ares na lata de lixo. Não precisaria mais daquilo. Quando fôssemos embora, poderia comprar uma nova loja do hotel.

Tomei um banho, o que foi uma sensação ótima depois de uma semana de viagem suja. Troquei de roupa, comi um saco de salgadinhos, bebi três Cocas e não me sentia tão bem havia muito tempo. Bem no fundo da cabeça, um probleminha me incomodava. Eu tivera um sonho, ou coisa assim... Precisava falar com meus Amigos e Ivy. Mas certamente aquilo podia esperar.

Saí do quarto e vi que Annabeth, Austin, Ivy e Grover também tinham tomado banho e trocado de roupa. Grover estava comendo batatinhas até se fartar, Ivy estava tentando atirar nos pombos de porcelana, Austin procurando alguma coisa na geladeira, enquanto Annabeth sintonizava o National Geographic Channel.

– Todos esses canais – disse a ela – e você liga no National Geographic. Está maluca?

– É interessante.

– Eu me sinto bem – disse Grover. – Adoro este lugar.

Sem que ele se desse conta, as asas apareceram nos seus tênis e o suspenderam a trinta centímetros do chão, depois o desceram de novo.

– Então, o que fazemos agora? – Perguntou Annabeth. – Dormimos?

Grover, Ivy e eu nos entreolhamos e sorrimos. Nós erguemos os nossos cartões GranaLótus de plástico verde.

– Hora do recreio – falei.

Não conseguia me lembrar da última vez em que me divertira tanto. Eu vinha de uma família relativamente pobre. Para nós, esbanjar era comer fora no Burger King e alugar um vídeo. Um hotel cinco estrelas em Vegas? Nem pensar.

(Ivy: o que é um Burger King?)

(Percy: um restaurante)

Pulei de bungee-jump no saguão cinco ou seis vezes, andei no toboágua, fiz snowboard na rampa de neve artificial, joguei lasertag e atirador de elite do FBI em realidade virtual. Vi Grover algumas vezes, indo de jogo em jogo. Ele tinha gostado mesmo daquela coisa do caçador às avessas – em que os cervos saem e atiram contra os caipiras. Vi Annabeth jogando trívia e outros jogos de cabeçudos. Havia um Sim enorme em 3D, no qual você podia construir sua própria cidade e realmente ver os edifícios holográficos subirem no tabuleiro. Não dei muita importância para esse, mas Annabeth adorou. Vi Ivy em vários esportes radicais. E Austin em jogos de mira e arco e flecha.

Não sei muito bem quando percebi que algo estava errado.

Provavelmente, foi quando reparei no cara que estava em pé ao meu lado no jogo dos atiradores de elite virtuais. Tinha cerca de treze anos, eu acho, mas suas roupas eram esquisitas. Achei que fosse filho de algum dublê do Elvis Presley. Usava jeans boca de sino e uma camiseta vermelha com enfeites pretos, e o cabelo era cacheado e cheio de gel, como o de uma garota de New Jersey em noite de reunião de ex-alunos.

Brincamos juntos no jogo de atiradores, e ele disse:

– Joinha, bicho. Estou aqui há duas semanas e os jogos estão cada vez melhores.

Joinha, bicho?

Mais tarde, enquanto conversávamos, eu disse que alguma coisa era "irada" e ele me olhou meio surpreso, como se nunca tivesse ouvido a palavra ser usada daquele jeito antes.

Disse que seu nome era Darrin, mas assim que comecei a fazer perguntas ele se aborreceu e fez menção de voltar para a tela do computador.

Eu disse:

– Ei, Darrin?

– O quê?

– Em que ano estamos?

Ele franziu a testa para mim.

– No jogo?

– Não. Na vida real.

Ele precisou pensar.

– Mil novecentos e setenta e sete.

– Não – falei, começando a ficar um pouco assustado. – De verdade.

– Ei, bicho. Vibrações ruins. Estou no meio de um jogo.

Depois disso ele me ignorou totalmente. Comecei a falar com as pessoas e descobri que não era fácil.

Elas estavam grudadas na tela da tevê ou no videogame ou no que fosse. Achei um cara que me disse que era 1985. Outro cara me disse que era 1993. Todos alegavam não estar ali há muito tempo, alguns dias, algumas semanas no máximo. Realmente não sabiam, nem se importavam com isso.

Então me ocorreu: havia quanto tempo eu estava ali? Pareciam apenas algumas horas, mas seriam mesmo?

Tentei lembrar por que estávamos ali. Íamos para Los Angeles. Deveríamos encontrar a entrada para o Mundo Inferior. Minha mãe... por um momento apavorante, tive dificuldade de lembrar o nome dela. Sally. Sally Jackson. Eu tinha de encontrá-la. precisava impedir Hades de desencadear a Terceira Guerra Mundial.

Achei Annabeth ainda construindo sua cidade.

– Vamos – disse a ela. – Precisamos sair daqui.

Nenhuma resposta.

– Annabeth?

Ela ergueu os olhos, aborrecida.

– O quê?

– Escute. O Mundo Inferior. A nossa missão!

– Ora, vamos, Percy. Só mais alguns minutos.

– Annabeth, há gente aqui desde 1977. Crianças que nunca cresceram. Quando você entra, fica para sempre.

– E dai? – perguntou ela. – Você pode imaginar lugar melhor?

Agarrei o pulso dela e a arranquei do jogo.

– Ei! – ela gritou e me bateu, mas ninguém sequer se incomodou em olhar. Estavam ocupados demais.

Eu a fiz olhar em meus olhos. Falei:

– Aranhas. Grandes aranhas peludas.

Aquilo mexeu com ela. Sua visão clareou.

– Ah, meus deuses – falou. – Há quanto tempo nós...

– Não sei, mas temos de encontrar os outros.

Saímos à procura deles. 

Encontramos Ivy no alto escalada.

– Ivy – gritamos juntos 

Ela pulou lá do alto e parou na minha frente 

– que? 

– nós temos que sair daqui agora – eu e Annabeth dissemos em uníssono 

– porque? – ela disse 

– porque nos temos que recuperar o raio de Zeus e evitar uma guerra entre Zeus e Poseidon. – ela não parecia estar ouvindo nada até eu falar Poseidon, ai a visão dela clareou 

– deuses é mesmo vamos logo 

Um pouco depois achamos Austin em um jogo de tiro ao alvo 

Annabeth o puxa para trás 

– vamos Austin 

– para onde?– ele diz tentando se soltar de Annabeth 

– salvar o Will – ele para no mesmo instante e olha para Annabeth 

– ele está em perigo? 

– sim todos nós estamos se não saímos daqui agora – a visão dele clareou também 

– ei Annabeth porque você falou que o Will estava em perigo? – Eu pergunto 

– porque a pessoa de Austin mais se preocupa é o Will

Eu fingi que entendi 

Por último encontramos Grover ainda jogando Caçador de Cervos Virtual.

– Grover! – gritamos juntos.

Ele disse:

– Morra, ser humano! Morra, pessoa tola e poluente!

– Grover!

Ele apontou a arma de plástico para mim e começou a clicar, como se eu fosse apenas mais uma imagem na tela.

Olhei para os outros e juntos pegamos Grover pelos braços e o arrastamos para longe. Os tênis voadores despertaram e começaram a puxar as pernas dele na direção oposta, enquanto ele gritava:

– Não! Acabei de passar de nível! Não!

O mensageiro do Lótus correu até nós.

– E então, estão prontos para os seus cartões platinum?

– Estamos indo embora – disse a ele.

– Que pena – disse ele, e tive a sensação de que ele estava sendo sincero, de que íamos despedaçar seu coração partindo. – Acabamos de anexar um novo andar cheio de jogos para portadores de cartões platinum.

Ele mostrou os cartões, e eu queria um. Sabia que, se pegasse jamais iria embora. Ficaria ali, feliz para sempre, jogando para sempre, e logo esqueceria minha mãe, e minha missão, e talvez até meu próprio nome. Ficaria jogando Atirador Virtual com o bicho-joinha-Darrin-Discoteca para sempre.

(Ivy: otimo nome)

Grover estendeu a mão para o cartão, mas Annabeth puxou o braço dele e disse:

– Não, obrigada.

Fomos andando em direção à porta, e quando fizemos isso, o cheiro de comida e os sons dos jogos pareceram ficar mais e mais convidativos. Pensei em nosso quarto lá em cima. Podíamos só passar a noite, dormir em uma cama de verdade para variar...

Então disparamos pelas portas do Cassino Lótus e saímos correndo pela calçada. A sensação era de meio de tarde, mais ou menos a mesma hora que havíamos entrado no cassino, mas algo estava errado. O tempo mudara completamente. Estava tempestuoso, com raios de calor relampejando no deserto.

A mochila de Ares estava pendurada em meu ombro, o que era estranho, pois eu tinha certeza de que a jogara na lata de lixo do quarto 4001. Mas naquele momento eu tinha outros problemas com que me preocupar.

Corri para o jornal mais próximo e li o ano primeiro. Graças aos deuses, era o mesmo ano de quando entramos. Então reparei na data: 20 de junho.

Tínhamos ficado no Cassino Lótus por cinco dias.

Restava-nos só um dia até o solstício de verão. Um dia para completar nossa missão.



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