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História Ivy Greene - Prólogo


Escrita por: Zaidanzinha

Notas do Autor


OOOI gnnnnt!!!!! Sou nova aqui no Spirit, então sejam carinhosos!!!! Eu também posto essa história no Nyah, então quem também participa, não estranhem - e não deem uma espiadinha no outro que já está mais adiantado -.
Boa leitura!! Espero que gostem!!!!
PS: Nos primeiros capítulos dessa estória, peguei partes do livro As relíquias da morte que pertence à J.K Rowlling, o resto do enredo é de minha autoria.

Capítulo 1 - Prólogo


Hoje era sábado, eu me olhava no reflexo do espelho. Não acreditava que as férias haviam passado tão rápido. Nem que tanta coisa tinha acontecido. Eu, Harry, Rony e Hermione tínhamos que buscar pelas Horcruxes, Dumbledore havia morrido e provavelmente eu não viva pra contar história pros meus pais. Daqui a pouco alguns integrantes da Ordem viriam me buscar e eu ainda não tinha nada preparado.

A batida da minha mãe na porta me tirou dos meus devaneios.

- Ivy, sai logo daí que você tem que preparar as suas coisas.

Respondi.

- Já estou saindo.

Saí do banheiro e fui para meu quarto, meu malão estava aberto encima da cama com algumas coisas jogadas dentro dele, inclusive Ozzy, meu gato persa, ele era uma bolinha de pelo branca e peluda, seu pelo era macio graças aos meus tratamentos – não que ele gostasse muito, mas não importa. - ele era pequenininho por ainda ser um filhote e tinha grandes olhos azuis.

- Ozzy, já disse pra sair de dentro do meu malão. – Briguei, mas ele apenas miou e me olhou com aqueles grandes olhos. Fiz carinho na sua barriga e o tirei de dentro do malão.

Coloquei uma roupa qualquer e calcei meu all star preto. Terminei de arrumar meu malão e saí do meu quarto. Eu morava com meus pais em Godric’s Hollow, minha casa era grande, mas não chegava a ser uma mansão. Meu quarto ficava no que podemos chamar de porão, mas não eram esses tipos de porões assustadores e sujos. Ele era dividido em dois, uma era a sala com sofá e pufes, mesa de estudos e várias estantes de livros, e outro era o meu quarto com um banheiro.

Subi e encontrei meus pais sentados no sofá conversando. Meu pai era um quarentão muito bonito, tinha a pele clara com cabelos ruivos e olhos verdes. Minha mãe era um pouco mais morena, com cabelos castanho-claros e olhos pretos. Eu puxei o meu pai em quase tudo, desde a personalidade até parte da aparência – que ao invés de ter cabelos da cor cobre e brilhosos, estavam mais pra vermelhos sem graça -, exceto no sorriso que meu pai dizia que eu tinha o da minha mãe, já os olhos saíram escuros em um tom de chocolate meio amargo. Ambos eram aurores.

Sentei no sofá bem no meio dos dois. Eles tinham uma expressão melancólica no rosto, eles não queriam que eu fosse, já estavam a par de tudo o que estava acontecendo e insistiram pra que eu deixasse a idéia de acompanhar Harry, porém acima de tudo eu era cabeça dura e fiel aos meus amigos e não ia deixar de ir com eles.

- Você tem certeza que quer ir, filha? – Meu pai insistiu pela milésima vez.

O olhei, ele me fitava e vi seus olhos ficarem inundados com as lagrimas. Aproximei-me dele e o envolvi com os braços.

- Eu vou ficar bem, papai. Não se preocupe. – tranqüilizei-o

- Nos avise que está bem sempre que puder, sim? – Minha mãe falou.

- Você sabe que eu não posso, mãe.

Comecei, mas quando vi sua expressão de angústia, falei.

- Vou fazer o que puder.

Não foi o suficiente, mas sua expressão se suavizou um pouco. Ouvi barulhos e “cracs” ao lado de fora da casa. Meus pais apertaram o abraço em torno de mim assim que ouvimos passos na varanda. Bateram na porta e meu pai se levantou. Nós três estávamos com as varinhas nas mãos e apontávamos para a porta, meu pai abriu e Alastor Moody (Olho-Tonto) entrou rapidamente.

- Vamos, vamos, vamos. – Disse Olho-Tonto. – O tempo está curto e temos que ser rápidos.

Olhei para meus pais e nos envolvemos em um abraço coletivo bem apertado. Ouvi um murmúrio vindo de Moody.

- Andem logo. – Nos apressou.

- Não verei minha filha por um bom tempo, Alastor, se é que vou vê-la. – Ouvi um gemido da minha mãe ao meu pai falar isso. – Deixe-me me despedir dela.

Alastor não falou mais nada, mas ficou murmurando algo entre “Meloso demais pra mim” ou “Por isso não tenho filhos”. Dei um beijo no rosto de meus pais e peguei a cesta de vime onde Ozzy estava. Parei na porta e dei mais uma olhada para trás, mandei um leve aceno e fechei a porta.

Hagrid, Ninfadora Tonks, Remo Lupin, Bill Wesley, Fleur Delacour e Mundungo Fletcher esperavam na calçada.

- Vamos andando. – Olho-Tonto subiu em sua vassoura e todos fizeram o mesmo. Coloquei a cesta com Ozzy na moto de Hagrid e subi na minha vassoura. – Temos um longo caminho até a Rua dos Alfeneiros.

Foi uma longa viajem, saímos de casa a tarde e chagamos à Rua dos Alfeneiros no finalzinho da tarde, apesar de que, paramos no meio do caminho para pegar os Wesley que incluía Rony, Fred, Jorge e o Sr. Wesley, pegamos também Hermione e Kingsley.

Avistamos a casa dos Dursley e descemos na rua. Fomos andando até a porta os fundos. *Harry abriu com violência a porta dos fundos e correu para o circulo* em que estávamos descendo das vassouras e dos cavalos alados negros. Harry deu um grito de boas vindas e correu para abraçar Hermione, Rony e eu.

*- Tudo bem, Harry? Pronto para o bota-fora? – Hagrid perguntara.

- Com certeza. – Respondeu e sorriu. – Mas eu não estava esperando tanta gente!

- Mudança de planos. – Rosnou Moody, que segurava duas sacas grandes e cheias e cujo olho mágico girava do céu do anoitecer para a casa e dali para o jardim, com rapidez. – Vamos entrar para eu te explicar tudo.*

Entramos na casa rindo e tagarelando e Harry nos conduziu até a cozinha onde nos sentamos.

Harry se dirigiu a Kingsley e perguntou.

*- Kingsley, pensei que você estivesse cuidando do primeiro ministro trouxa, não?

- Ele pode ficar sem mim uma noite. – respondeu. – Você é mais importante.

- Harry, adivinha? – Tonks falou acenando os dedos da mão esquerda onde brilhava um anel dourado.

- Você se casou? – Gritou Harry olhando para Lupin.

- Que pena que você não pôde assistir Harry, foi super íntimo.

- Genial, meus para...

- Tudo bem, tudo bem, teremos tempo depois para pôr as novidades em dia! – Rugiu Moody e fez-se silêncio na cozinha.

Olho-tonto largou as sacas no pé e se virou para Harry.

- Dedalus provavelmente te disse que tivemos de abandonar o plano A, Phil Thicknesse passou para o outro lado, o que nos causou um grande problema. Decretou que são transgressões puníveis com prisão ligar esta casa à rede de Flu, criar uma chave de portal, aparatar ou desaparatar aqui. Tudo em nome de sua maior proteção, para impedir que Você-Sabe-Quem chegue a você. Coisa absolutamente sem sentido, uma vez que o feitiço de sua mãe já se encarrega disso. Na realidade, o que ele fez foi impedi-lo de sair daqui com segurança.

“Segundo problema, você é menor de idade, o que significa que ainda tem o rastreador”.

- Não estou...

- O rastreador, o rastreador! – Interrompeu Moody com impaciência. – O feitiço que detecta atividades mágicas em torno de menores de dezessete anos, e que permite ao ministério quando um menor faz uso da magia! Se você, ou alguém ao seu redor, lançar um feitiço para tirá-lo daqui, Thicknesse saberá e os comensais da morte também.

“Não podemos esperar o rastreador caducar, porque, no momento em que você completar dezessete anos, perderá toda a proteção que sua mãe lhe deu. Em resumo: Thicknesse acha que encurralou você.

- Então o que vamos fazer? – Harry perguntou.

- Vamos usar os únicos meios de transporte que nos restam, os únicos que o rastreador não poderá detectar, porque não precisamos lançar feitiços para usar: vassouras, testrálios e a moto do Hagrid(...) Então, equipamos umas doze casas com toda a proteção que é possível lhes dar.

“Você vai pra casa dos pais da Tonks. Uma vez dentro dos limites dos feitiços protetores que lançamos sobre a casa, poderá usar uma chave de portal para A Toca. Alguma pergunta?

- Ah sim... – respondeu Harry. – Talvez eles não saibam pra qual das doze casas seguras eu irei primeiro, mas não ficará meio óbvio quando quinze de nós voarmos para a casa dos pais de Tonks?

- Ah, esqueci de mencionar. – Disse Moody. – Os quinze não irão para a casa dos pais de Tonks, haverá sete Harry Potter deslocando-se pelo céu à noite, cada um deles com um companheiro, cada par rumando para uma casa diferente.

Moody tirou de dentro da saca um frasco contendo um liquido parecido com lama, ele não precisou falar mais nada. Harry entendeu tudo.

- Não! – Exclamou alto. – Nem pensar.*

- Eu avisei a eles que essa seria sua reação. – eu disse.

*- Se vocês acham que eu vou deixar pessoas arriscarem suas vidas...!

-... porque é a primeira vez para todos nós. – me interpus.

- Isto é diferente, fingir ser eu...

- Bom, nenhum de nós gostou muito da idéia Harry – disse Jorge  sério. – imagine se alguma coisa der errada e continuarmos para o resto da vida retardados, magricelas e “ocludos”. – dei uma cotovelada em sua costela e ele urrou baixinho.

- Não poderão fazer isso se eu não cooperar, precisarão que eu ceda alguns fios de cabelo.

- Então lá se vai o plano por água a baixo. – Disse Jorge. – é obvio que não há menor possibilidade de arranjar fios de cabelo, a não ser que você colabore.

- É, quatorze de nós contra um bruxo menor de idade proibido de usar magia, não temos a menor chance. – Terminou Fred e soltei um riso baixo.

- Engraçado, muito hilário. – Disse Harry.

- Todos aqui são maiores de idade, Potter, e todos estão dispostos a arriscar.

Mundungo sacudiu os ombros e fez uma careta, Moody o olhou de esguelha para repreendê-lo.

- Não vamos continuar a discutir. O tempo esta passando. Quero alguns fios de cabelo seus, moleque, agora. – Mandou Moody.

Com todos os olhares convergindo para ele, Harry levou a mão ao topo da cabeça e arrancou alguns fios de cabelo.

- Ótimo – Disse Moody, mancando até ele e puxando a tampa do frasco da poção. – Aqui dentro por gentileza.

Harry deixou cair os fios no líquido cor de lama. No instante em que o cabelo tocou a sua superfície, a poção começou a espumar e fumegar e, instantaneamente, se tornou límpida e dourada.

- Certo, então os falsos Potter alinhem-se do lado de cá, por favor. – Disse Moody.

Eu, Rony, Hermione, Jorge e Fleur nos enfileiramos à frente da reluzente pia da tia de Harry.

- Falta um. – Disse Lupin.

- Aqui. – Disse Hagrid agarrando Mundungo pelo cangote e o posicionando ao lado de Fleur, que enrugou o nariz e se pôs entre mim e Jorge.

- Eu lhe disse que preferia ser guarda. – Reclamou Mundungo.

- Cala a boca. – Disse Moody.

Mundungo não pareceu muito tranqüilo, mas Moody já tinha tirado de dentro da capa meia dúzia cálices, que distribuiu após servir em cada dose da poção polissuco.

- Todos juntos então.*

Eu, Rony, Hermione, Mundungo, Jorge e Fleur bebeu. O líquido tinha um gosto horrível e eu fiz uma careta junto com todos quando a bebida com gosto de xixi de lagarto chegou a minha garganta.

Olhei para os lados e os rostos começaram a borbulhar e se distorcer, Hermione e Mundungo cresceram, eu, Jorge e Rony, nos encolhemos.

Moody abriu a saca e jogou roupas idênticas no chão. Quando ele se virou para nós estávamos todos copias de Harry.

- Bah! – Reclamou Fleur. – Bill, Nam olhe parra mim, estarr horrível.

- Depois de se vestirem há bagagens na outra saca. – Disse Moody.

Aquela era uma cena totalmente bizarra, havia sete Harry mexendo nas sacas e se trocando, eu sabia quem era quem apenas pelas roupas e pelas vozes reclamando das roupas horríveis que Harry vestia.

*- Eu sabia que Gina estava mentindo sobre a tatuagem. – Disse Rony olhando para o próprio peito nu.

- Harry a sua visão é ruim mesmo. – Disse Hermione colocando os óculos.*

Quando terminamos de nos vestir, tiramos da segunda saca mochilas e gaiolas de coruja, contendo uma empalhada em cada gaiola

- Ótimo. – Aprovou Moody quando, por fim haviam sete Harry vestidos e equipados com as bagagens. – Os pares são o seguinte. Arthur e Jorge... Ivy e Fred. – Fred me mandou um sorriso maroto e eu retribuí. – Srta. Delacour...

- Ela vai comigo no testrálio – Disse Bill. – Ela não gosta muito de vassouras.

Fleur foi pra junto dele lançando-lhe um olhar apaixonado e servil, aquilo não caiu bem com o rosto de Harry, ficou uma cena estranha.

- Srta. Granger com Kingsley, Mundungo comigo.

- Por que eu tenho que ir com você? – reclamou Mundungo.

- Por que você é o único que precisa de vigilância.

- E você sobra pra mim Rony. – Disse Tonks acenando.

- E você vai comigo Harry. – Disse Hagrid. – É isso? – Disse ansioso.

- Os comensais esperam que você, Harry, voe em uma vassoura. – Explicou Moody. – Muito bem então. – Moody disse e saiu em direção ao quintal sendo seguido por todos.

Fui para uma vassoura junto com Fred, e todos se posicionaram, inclusive Harry com Edwiges e Ozzy entre seus pés.

- Muito bem então. – Anunciou Moody. – Todos a postos, por favor, quero que todos saiam exatamente na mesma hora, ou invalidamos a idéia do despistamento.

Montamos nas vassouras.

- Boa sorte a todos! – Gritou Moody. – Vejo vocês dentro e uma hora na Toca. Quando eu contar até três. Um... Dois... TRÊS...


Notas Finais


O que acharam????


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