História Jacklina Frost - E o Devorador de Almas - Devorador de Almas

Chegamos em Chamonix, Leo pousou o Argo II entre as montanhas. Merida, Nico, Dipper e Peter colocaram uma roupa de frio, porque estava fazendo mais ou menos uns – 7 graus Celsius. Leo não precisava, porque ele podia se esquentar com o fogo.

— Podemos ficar no Argo II enquanto ele não chega... — disse ele.

— Não, é perigoso... Eles podem destruí-lo. — falei.

— Ah... Então a gente vai andando entre esses becos de montanhas? — Leo olhou para os lados com medo.

— Leo, você está com medo? — falei.

— Claro que eu estou! Tem um Devorador de Almas que quer matar a gente e você me pergunta se eu estou com medo? — Leo percebeu um barulho e começou a suar.

— Leo, a gente vai matar esse cara... Não precisa ter medo. — falei.

— E cala a boca... — Nico encarou Leo. — Não aguento mais ouvir sua voz.

— Iiih Di Angelo! — Leo debochou. — Fica na sua!

— Gente olha aquilo... — Merida apontou.

— Você é um idiota Leo! — gritou Nico.

— Você que é! — Leo respondeu.

— Gente olha aquilo! — Merida falou novamente.

— Você que é e ponto final! — disse Nico.

— Nico e Leo! — gritei. — Parem!

Me virei e vi o que Merida tinha falado, um cristal gigante, com escuridão e gelo... Obra do Jack, só pode. Caminhamos mais um pouco, eu conseguia sentir que a temperatura ficava mais fria. Leo tremeu de medo ao meu lado.

— Esse lugar está me dando arrepios... — disse ele.

— Você tinha que ver lá em Gravity Falls, parecia que você estava sendo observado o dia inteiro.  — disse Dipper.

— Uhh... — Leo olhou para trás.

— Calma Leo... — coloquei a mão no ombro de Leo.

Os ventos ficavam cada vez mais fortes... Vi que Nico, Dipper e Peter tinham uma espada nas mãos, Merida com seu arqui-flechas e Leo e eu sem nada... Grupo perfeito. Andamos muito, até chegar numa parte sem saída.

— Sem passagem... — falei.

— O que a gente faz agora? — disse Peter.

— Agora a gente espera. — falei.

— Esperar? — Leo falou.

— É Leo... Temos que esperar o inimigo vir até nós. — falei.

— Ah, Okaay... — ele olhou para os lados com medo.

Leo fez uma fogueira com a mão, nós ficamos sentados lá na neve... Ninguém estava sentindo frio, isso era bom. Mas, o vento estava muito forte. Então eu sinto algo passar rapidamente, atrás de Merida.

— Opa, espera aí... — falei.

— O que? — todos falaram em uníssono.

— Vi alguma coisa. — olhei para os lados e o vulto passou novamente. — Ali!

Todos sacaram suas armas e levantaram da neve.

— Tem certeza Lina? — Nico falou.

— Tenho certeza. — falei.

Eu estava sentindo algo estranho, uma coisa sombria, tinha certeza que era o Devorador... Seu exército iria chegar e nós estávamos cercado, pela montanha... A neve que caia e o vento forte pararam.

— Mas o que? — Nico olhou para os lados.

— Foi o Jack... O Jack estava controlando a neve e o vento. — falei, eu tinha certeza que era ele... Eu estava sentindo, como se ele fosse uma parte da minha alma.

— Como você sabe? — Dipper me encarou.

— Eu não sei... Eu sinto. — falei.

O vulto passou novamente. Então algo veio de longe, vários passos de soldados chegando... Mas, eu sabia que eram os Onis.

— Gente, a batalha começou. — falei.

Chegaram mais Onis dos altos das montanhas, fizemos um círculo, um em cada lado e começamos a girar para ver os nossos inimigos. Os Onis paravam quando chegavam nos últimos pedaços das montanhas... Então os passos de soldados ficaram mais perto. Eles estavam nos cercando... Eu achei que o Devorador não tinha tantos Onis assim. Então foi possível ver mais Onis chegando pela única abertura da montanha.

— Estamos cercados! — Leo gritou.

— É, eu estou vendo... — falei.

Então os Onis que chegaram na abertura da montanha pararam e abriram uma linha. Um vulto vinha... Passando entre o caminho que os Onis fizeram.

— Devorador. — rangi os dentes.

Então o vulto começou a ficar mais visível, mostrando que realmente era o Devorador De Almas. Ele tinha dentes afiados e só carregava sombras... Sua roupa era igual à do Jack, toda preta.

— Lina... — disse ele, sua boca não mexeu, mas, eu tinha certeza que eu o ouvia e todos os meus amigos também. — Minha guardiã preferida... A única que quer me matar.

— Eu não sou a única! Não está vendo meus amigos? — gritei.

— Oh sim, Nico Di Angelo... — ele sorriu. — Seu pai não gostaria que você me matasse...

— Não ligo para o meu pai! — Nico gritou.

— Leo Valdez... — o monstro sorriu novamente. — Iria ser uma honra governar o mundo com você ao meu lado botando fogo em tudo.

Leo ficou em silêncio, provavelmente com muito medo.

— Merida Brave... — o monstro a encarou.

— Não quero que você fale nada ao meu respeito seu cara de bode! — ela apontou o arqui-flechas para o rosto do Devorador.

— Dipper Pines... — disse ele em seguida. — Você não gostaria que o seu livro caísse em mãos erradas, gostaria?

— Do que você está falando? — Dipper gritou.

— E você Peter Pan... — o Devorador riu. — Não sei como ficaria sua Wendy, depois que eu dominar o mundo. Será que eu deixo ela viver?

— Seu imbecil! — Peter ficou furioso.

— Mas veja isso... Não falta mais um integrante? — o Devorador riu novamente.

Eu o encarei... Seus olhos estavam vermelhos. Jack era o integrante.

— Lina! — ouvi uma voz me gritando.