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História Jar of Hearts (HIATUS) - Capitulo 38


Escrita por: LadyLeto71

Notas do Autor


Oiiiii amorecooooos
Vcs devem estar querendo me matar né kkkk, mas me perdoem per favore (acho que é assim que se diz em italiano kkkk) esse cap deu trabalho viu deu muito trabalho kkkk gente peço uma coisa pra vcs escutem Hurricane do 30stm na versão original sem ter o feat. Do Kanye West viu, bom sem mais delongas boa leitura viu 😍😍😘

Capítulo 38 - Capitulo 38


Fanfic / Fanfiction Jar of Hearts (HIATUS) - Capitulo 38

40 dias depois

Jared on

40 dias. 40 dias havia se passado depois do nascimento de Leona. Muita coisa tinha acontecido. Leona estava cada vez mais espertinha, sorria e dava as gargalhadas mais gostosas de ouvir, o álbum da banda já estava quase pronto. Já estávamos em junho e eu teria alguns shows na agenda para cumprir, por sorte seria pela Califórnia. Bella já estava melhor e já tinha voltado ao trabalho, ela também tinha uma agenda cheia de ensaios fotográficos e edições de revista. Ah sim! Ela agora trabalhava para Vanity Fair, embora tenha sido totalmente contra seu gosto, já que ela não era muito fã de ficar fotografando celebridades. Aos poucos fomos ajeitando o quarto de Leo, pintamos as paredes de rosa bebê, imobilhamos com berço, poltrona, cama, armários, criado mudo... tudo oque ela tinha direito. Durante o mês que se passou, recebemos vários brinquedinhos e cartas de fãs que estava loucos para vê-la.

Sexo? Estou numa abstinência de sexo durante esses 40 dias. Hansel disse que esse seria o resguardo de Bella já que ela estava com costuras na região da barriga. 40 dias. 40 dias olhando para o corpo de Bella e não poder tocá-la ou até mesmo a beijá-la direito sem que meu amigo não acordasse. As curvas dela ainda dominavam em seu corpo, a gravidez não arruinou oque era lindo, ao contrario, só fez ela ficar mais gostosa do que já era. Mas ele iria me pagar por esse tempo e com juros.

Era manhã de uma segunda feira, estava no estúdio editando algumas músicas com Leona no colo. Bella estava na agência da revista desde de cedo, os meninos trabalhavam nas edições de outras músicas, enquanto Shannon e Tomo batucavam e tocavam seus instrumentos. Leo olhava para o computador com os olhinhos brilhando, enquanto mastigavam seu mordedor de plástico. O barulho da música parecia não incomodá-lá, nas batidas mais altas ela lavantava o olhar e sorria atenta para as caixas de som.

— Acho que temos uma mini Echelon.— Shannon diz vindo até nós dois.— Vem com o titio minha boneca.— ele diz pegando ela do meu colo.

Ele a sacode de um lado para o outro cantando o refrão da música. Ela olhava para ele e apertava seu nariz fazendo ela gargalhar.

— Cadê a Bella?— ele pergunta.

— Saiu. Foi pra agência cedo hoje.— respondo olhando para o computador.

— To preocupado com vc.— ele diz me fazendo olhá-lo.

— Porque? Eu to bem, vivo, saudável. — digo limpando a boca de Leona.

— 40 dias Jared. 40 dias sem...— ele olha para Leo.— sem S-E-X-O.— ele diz cochichando.

— Ai até parece que eu vou morrer não é Shannon.— respondo. Mentindo tanto pra mim quanto pra ele.

— Jared vc até tempos atrás morreria se passasse dois dias sem isso.— ele diz trocando Leona de posição e a segurando de costas para ele.

— É ai que ta Shann, eu não sou mais esse Jared, eu agora sou pai.— digo brincando com os pés da pequena.

— Isso é tão bonito de se ouvir.— ele diz fingindo uma cara de choro.

— Shannon vai procurar oque fazer.— respondo.

— Ta ta pera. Joy e eu queremos saber se podemos levar a Leo lá pro meu apê.— ele pergunta.

— Pra quê?

— Joy acha que ta na hora de vc e Bella terem um tempinho para vcs.— ele responde piscando.

— Hmmm não sei, tem que ver com a Bella.

— Pode deixar que a minha ruivinha já deve ter pedido a ela.— ele responde.

Leo começa a resmungar em seu colo e eu já sei do que se trata. Fome.

— Vem boneca, vamos arrumar um leite para vc.— digo me levantando e pegando ela dos braços de Shannon.

Jonny e Rafael brincam com ela quando eu passo. Subo as escadas do estúdio e saio pela porta. Ando pela casa ate chegar a cozinha, ponho Leo em sua cadeirinha e ela começa a chorar.

— Calma Leo, papai vai arrumar seu leite.— digo indo até a geladeira.

— Ownt vem com a titia Emma, meu amor, seu pai não sabe como segurar um bebê com fome.— escuto Emma dizer ao entrar pela porta da cozinha.

Ela a tira da cadeirinha e começa a ninar ela.

Pego uma das 10 mamadeiras que Bella deixou de seu leite na geladeira e ponho para esquentar no microondas. Depois tiro e testo no pulso a temperatura assim como Bella havia me ensinado. Perfeito. Vou até Emma para pegá-lá.

— Deixa comigo, chegou uma correspondência pra vc, ta encima do balcão. — ela diz apontando com a cabeça para um pequeno envelope branco e depois pega a mamadeira da minha mão e sai com Leona.

Vou até o balcão e pego o pedaço de papel.

— Estranho está sem remetente.— digo sozinho.

Abro o envelope com a hipótese de ser de mais um fã, porem estava enganado. Dentro do envelope havia uma pequena polaroid de Bella. Ela sorria junto a Joy, elas pareciam estar saindo da agência, nas mãos de Bella havia uma sacola de uma loja de bebê. Com minhas mãos trêmulas viro a foto e vejo uma mensagem escrita atrás.

"Ela parece tão feliz não é?! Seria uma pena ter que acabar com tudo isso. Diga a ela que eu estou voltando e mais que eu não vou ter pena muito menos dó em tirar dela e de VC, seu maior tesouro. Te vejo em breve Jared." — Nico.

Quase deixo a foto cair ao ler aquilo. Como aquele desgraçado ousa em ameaçar Bella novamente e ainda por cima Leona que não tem nada haver com isso? Meu celular vibra e vejo que era uma mensagem de Bella.

Bella: "Oi, só passando pra avisar que daqui a pouco devo estar em casa. Como está Leona? Ela já comeu?"

Eu: "Oi, sim ela já comeu e esta bem. Vc ainda demora?"

Bella: "Ai que ótimo. Não sei gatinho, depende do que esteja me esperando além do meu bebezinho."

Eu: "Além do seu bebezinho, tem seu gatinho que precisa de vc na cama com ele."

Bella: "Então acho melhor eu me apressar não é?! Arrume a mala de Leo, ela vai pra casa do tio Shannon hoje."

Eu: "OK farei isso e vc tome muito cuidado, XOXO."

Bella: " Okay, XOXO."

Bloqueio meu celular e pego a foto junto ao envelope. Saio da cozinha e vejo Emma na sala terminando de dar o leite para Leo. Vou até o quarto dela e começo a arrumar sua mala. Coloco fraldas, roupas quentes, pomada, sabonetes, cremes para a pele... Eu ate que estava siando um ótimo pai. Fecho a mala e a deixo na sala junto a Emma. Pego uma malinha térmica e ponho 4 mamadeiras e fecho deixando junto da outra mala.

— Pronto, agora vamos arrotar.— Emma diz levantando ela.

— Deixa que eu faço isso.— digo e ela assente me entregando Leo.

A coloco em pé no meu colo e começo a dar tapinhas em suas costas, até que sinto ela arrotar e gofar no meu ombro.

— Obrigado Leo, papai também te ama muito.— digo limpando sua boca com a fralda de pano.

Emma ri e bate uma foto de nós dois.

— Quem diria hein?!— ela diz rindo.

— Quem diria oque?!

— Jared Joseph Leto, um rockstar, metido a pegador, ganhador do Oscar, Coringa encarnado, sendo pai.— ela diz dando uma gargalhada.

— Por que que pra vcs é tão difícil me ver assim?— pergunto.

— Vai saber.— ela diz.

— Quando vc tiver o seu, vc vai entender, essas criaturinhas nos mudam no primeiro olhar, nos tornam a pessoa mais fraca e mais forte ao mesmo tempo só com um olhar.— digo olhando para Leo.

— Ai meu Deus eu acho que vou chorar.— ela diz fingida.

— Emma vc não tem mais nada pra fazer não?!— digo jogando a fralda suja de gofo em sua cara.

Ela se assusta e pega a fralda levando para a lavanderia. Continuo com Leo em pé no meu colo, me sento no sofá e estivo as pernas colocando os pés encima da mesa de centro.

— Onde está minha mãe?— pergunto ao ver Emma entrando na sala.

— Saiu, ela disse que iria fazer compras junto com Sarah, Carl foi até a floricultura de Joseph desde cedo.— ela diz.— Vou para o estúdio se precisar me chame.— ela diz eu assinto.

— Oque faço com vc agora Leona?— pergunto olhando para ela.

Me lembro da carta e da ameaça de Nico. Como ele pôde? Eu não vou deixar, não vou mesmo.

— Daddy não vai deixar ele chegar perto de vc Leo, eu prometo.— digo a ela que me olha com seus grandes olhinhos azuis.

Ela sorri e me faz sorri junto, ela boceja e leva as mãoszinhas até os olhos e os coça.

— Esta com sono não é? Que tal eu e vc tirarmos uma soneca até a mamãe chegar?!— digo me deitando no sofá com ela em meu peito.

Ajeito uma almofada para minha cabeça e me aconchego segurando ela encima de mim. Ela resmunga um pouquinho, começo a dar tapinhas de leve em seu bumbum numa forma de ninar ela e logo depois ela se cala, dou uma espiada e vejo que dormiu. Rápida como o pai. Começo a sentir minhas pálpebras pesar e logo adormeço também.

***

Isabella on

1 mês e alguns dias se passaram desde o nascimento de Leona. 1 mês. Eu ainda me impressiono o quanto o tempo passa rápido, algumas vezes me pegava pensando em como seria quando Leo estivesse maiorzinha, eles crescem tão rápidos. A maternidade para mim estava sendo incrível, ser mãe realmente é uma coisa abençoada, só de poder chegar todos os dias do trabalho e encontrar minha pequena me esperando era de derreter o coração. Ah é! muita coisa tinha acontecido durante esse mês todo. Registramos Leo um dia depois de sairmos do hospital "Leona Martínez Leto", foi assim que seu nome ficou com os dois sobrenomes das famílias. Sai da agencia em que trabalhava e fui para a Vanity Fair. Sim! Embora tenho ido contra tudo oque eu acreditava e gostava, me apaixonei pela época de premiações, onde vc prepara incríveis cenários para fotografar os mais incríveis artistas. Além de fotógrafa eu também era diretora de edição, em duas semanas de ter dado a luz eu já estava com isso tudo. Jared eu eu andávamos com nossas agendas cheias, mas nunca esquecendo de priozirar Leo. Durante 1 mês nos ficamos sem qualquer tipo de contato mais quente, era somente beijos e abraços. Nossas noites eram resumidas em dormir agarradinhos ou em algumas vezes cuidar de Leona.

Depois de duas semanas comecei a me exercitar, para voltar com o corpo de antes e eu estava indo muito bem, me alimentando corretamente e fazendo os exercícios certos. Nessas duas semanas me recuperei dos pontos da cesariana, minha menstruação voltou ao normal, no momento havia somente uma coisa que ainda não estava normal: Meus seios. Eles cresceram durante e depois da gestação, quando chegava em casa Leona tomava seu leite direto neles, porem eu sempre tiro para guardar nas 10 mamadeiras que ela tem. É exagero, mas fazer oque?! Sou mãe. A paz parecia ter voltado tanto para Jared, quanto para mim. Angela foi presa, porém pelo oque sabemos ela foi transferida para um sanatório, por distúrbios mentais. Era aterrorizante saber disso. Nico parece ter simplesmente desaparecido do mapa, ele nunca mais mandou nenhum tipo de ameaça. Isso era bom, mas ao mesmo tempo me deixava nervosa e com medo. Mas tirando isso, eu, Jared e Leo estávamos vivendo tranquilamente.

Era uma segunda feira quente e agitada em Los Angeles, já estava na minha hora de almoço, saio as pressas, pois para mim essa era uma das melhores horas. Entro na minha SUV preta e saio entrando no transito da cidade. No caminho até em casa, cruzo com alguns paparazzis que insistem em perseguir. O dia hoje havia sido corrido, embora não estejamos em época de premiações, sempre tem algumas sessões de fotos para fazer. Abro o portão no controle e entro no pátio, nenhum sinal de Jared e Leona que desde que comecei a trabalhar me recebiam quando chegava. Desligo o carro e saio dele. Entro na casa silenciosa, somente com o som abafado da bateria de Shannon.

— Jay? Cheguei, cadê vc?— pergunto fechando a porta.

Nenhum sinal ou resposta. Deixo minha bolsa na sala de visitas e entro em uma das salas de vídeo e lá tenho a imagem maia linda que já vi: Leona dormindo sobre o peito de Jared que dormia feito um anjo. Sem fazer barulho, volto até a sala e pego minha câmera, vou até eles, que ainda não perceberam minha presença e tiro uma foto dos dois. Ficou linda. Abaixo a câmera sendo pega por lágrimas, era a cena mais linda e fofa do mundo. Deixo minha câmera na mesa de centro e dou uma beijo na testa dos dois e saio em silêncio. Posso ter saido da agência, mas na parte da tarde iria trabalhar em algumas edições pelo computador enquanto cuidava de Leona. Vou para o quarto, tiro minha roupa ao entrar no banheiro e entro no box ligando o registro do chuveiro e sentindo a água morna. Faço minhas higienes e saio do chuveiro me enxugando e vestindo meu roupão. Pego no closet um vestido azul bem soltinho, me visto e saio do quarto. Vou até a cozinha e preparo um sanduíche para comer junto a um suco de frutas vermelhas. Me sento em um dos bancos do bancada da cozinha e começo a devorá-lo. Porém percebo ao meu lado um pequeno envelope já aberto, curiosa o pego e vejo atrás escrito com letras de alguém: remetente e destinatário, mas no remetente não havia nenhum nome.

— Sem remetente?— digo sozinha.

Havia somente o nome de Jared no destinatário. Vejo Emma entrar com uma caixa na mão.

— Vc já chegou, que ótimo, chegou mais dois presentes: Um eu acho que é de fãs e o outro adivinha só é do Alessandro Michele.— ela diz colocando as caixas no balcão.

— Gucci?— digo surpresa, embora esse não tenha sido o primeiro presente de estilistas que Leona recebeu.

Pego a caixa da Gucci e a abro. Lá dentro havia um pequeno sapatinho preto com as iniciais da Gucci e um macacão bege com flores vermelhas bordadas.

— Nossa isso é mesmo a cara de Alessandro.— digo.— Jared vai amar.

— E tem esse aqui, acho que é de fã porque não tem destinatário. — Emma diz me entregando a outra.

— De novo?— digo pegando a caixa um pouco menor do que a de Alessandro.

Abro e vejo que la dentro havia um chocalho e uma bonequinha de pano, porem me assusto com o rosto dela. Nos olhos havia dois grandes X e a boca verdadeira que sorria, estava tampada por outra que fazia o contorno para baixo, como se ela estive triste ou algo assim. Quem mandaria uma boneca assim para um bebê?! Tudo bem que alguns fãs são meio doidinhos, mas eels não fariam isso.

Ponho a boneca e o chocalho de volta na caixa.

— Jogue fora Emma.— peço empurrando a caixa.

Ela assente e vai até a lata de lixo de alumínio e joga la mesmo.

— Bom seu marido esta desacordado junto com Leo que dorme como um anjinho, se precisar estou no estúdio. — ela diz e eu assinto.

Termino o meu lanche e vejo Constance entrar pela cozinha com sacolas nas mãos.

— Oi querida.— ela me cumprimenta.— O mercado estava lotado.— ela reclama.— Vou começar o almoço, quer ajuda com Leo?

— Não, ela esta dormindo no sofa com o pai dela.— digo olhando para o envelope.

Eu conhecia aquela letra de algum lugar. Me levanto e vou até a caixa que Emma jogou fora. Viro o lado do papelão que havia escrito somente meu nome no destinatário, coloco o envelope perto dela e começo a analisar as letras. Iguaizinhas. E era coincidência demais os dois sem remetentes. Vejo Jared entrar na cozinha bocejando enquanto coçava o olho. Jogo fora a caixa no lixo e sorrio para ele.

— Boa tarde dorminhoco.— digo dando um beijo.

— O sono dela me contagiou.— ele diz sorrindo e me abraçando pela cintura.— Terminou lá na agência?

— Sim, mas tenho algumas edições pra fazer.— digo dando de ombros.

Nesse momento vejo o flash de uma câmera, viro meu rosto e vejo Constance com seu celular na mão.

— Quando vcs vão se casar?— ela pergunta sorrindo.

— Pergunte ao seu filho.— digo me livrando de seus braços e indo até o fogão.

Ela olha para Jared como se esperasse uma resposta, ele percebe o olhar da mãe e responde:

— Isso é mesmo necessário?

— Jared. Claro que é. Meu Deus eu não acredito que ouvi isso.— ela diz pondo as mãos no peito.— Um casamento é tudo Jared, ainda mais agora que vcs têm uma filha, precisam oficializar a relação. — ela continua.

Ele me olha e eu só consigo rir.

— Vc tá adorando isso né?!— ele diz.

— Vc não quer que eu te peça em casamento né?! — digo enquanto mexia a colher na panela.

— Quero falar com vc.— ele diz num tom mais sério.

Estranho sem comportamento tão repentino e largo a colher saindo de trás do balcão americano.

— Ainda não terminamos essa conversa.— Constance grita ao sairmos da cozinha.

Sigo ele até chegarmos em nosso quarto. Ele abre a porta e nos entramos.

— Oque vc quer...

Não consigo terminar de falar, pois sou surpreendida pelo beijo forte e necessitado de Jared. Ele me imprensa na parede ao lado da porta, passo minhas pernas ao redor de sua cintura e agarro sua nuca, ele me aperta mais contra a parede como se quisesse preencher o espaço entre nos dois. Suas mãos se apoderam das minhas coxas enquanto sua lingua dançava junta a minha. O beijo era quente, cheio de desejo, enrolo meus dedos em seus cabelos e os puxo, Jared solta um gemido abafado. Nos separamos por falta de fôlego e ele me olha.

— Hoje, naquele quarto, eu te quero, eu preciso.— ele diz ofegante.

Apenas assinto e ele me solta e sai do quarto me deixando completamente enxarcada no meio das pernas. Vagabundo. Vc me paga Jared.

Me recomponho e saio do quarto. Ando pelo corredor até entrar no querto de Leo. As costinas rosas estavam fechadas e do lado de seu berço havia um abajur ligado. Me aproximo dela e a vejo dormindo tranquilamente no berço, parecia um anjinho, era incrível a forma como Leona me tornou tão fraca, mas também mais forte do que nunca, eu era capaz de tudo por ela. Deposito um beijo em seu rostinho e saio do seu quarto levando uma babá eletrônica.

Pego meu notebook na bolsa e me sento no sofá da sala e começo meu trabalho de edição até que Joy entra.

— Cadê minha afilhada?— ela pergunta se sentando ao meu lado.

— Oi pra vc também ruivinha.— digo sem tirar os olhos da tela.— Ela está dormindo no quarto dela.

— E então... vai tirar as teias de aranha hoje?— ela pergunta.

Olho para ela incrédula ao ouvir oque disse e a vejo sorrir maliciosa.

— Vc realmente não existe não é Joy?!— digo.

— Eu sou única meu bem, mas não foge da conversa, vai ou não?— ela insiste ainda sorrindo.

— Isso não é da sua conta.— digo brincando.

— Aaah qual é?! Conta pra mim.— ela diz.

— Eu não sei Joy, ele não me disse nada, mas com certeza vai acontecer alguma coisa.— digo sorrindo maliosa.— E vc e Shannon tratem de cuidar bem de Leo.

— Relaxa, ta comigo ta com God.— ela diz rindo.

Dou risada do que disse e volto minha atenção para o computador até Constance nos chamar para o almoço. Desligo o computador e pego a babá eletrônica. Chegamos até a sala de estar onde todos já estavam sentados a mesa. Joy se senta ao lado de Shannon e eu me sento ao lado de Jared. Me sirvo de arroz, bife, bastante salada, ovos cozidos e de suco. Todos a mesa conversam enquanto comem o delicioso almoço que Constance preparou. Enquanto comia minha comida de gente, Jared comia sua massa vegana carregada de salada. O mesmo me lança um olhar que não consigo decifrar, porém sei oque ele queria dizer ao sentir sua mão tocar meu joelho esquerdo. Sinto minha perna se arrepiar toda com seu toque, ele percebe e começa a subir a mão até minha coxa, eu sei onde ele iria parar então tiro sua mão rapidamente.

Ele sorri divertido e volta a comer assim como eu. A ansiedade toma conta de mim e eu já não via a hora dessa noite chegar.

                       

                         ***

Já era 21:00 da noite e eu estava na ultima edição de uma foto, Leo havia ido com Joy e Shannon faz duas horas, Constance tinha ido para casa, assim como todos os outros. Ou seja, sozinha com Jared. Termino finalmente a foto e desligo o notebook. Me alongo sentindo os músculos do pescoço doerem e me encosto no sofá fechando os olhos.

— Cansada meu docinho.— escuto Jared dizer.

— Não muito.— digo abrindo os olhos e o vendo encostado na porta.

Ele se senta ao meu lado e joga meu cabelo sobre meu ombro direito, deixando meu pescoço livre. Ele encosta a ponta do nariz e eu me arrepio por inteira. Isso sem ter seus lábios.

— Eu to morrendo de saudade desse seu corpo.— ele sussurra.— Naquele quarto agora, tire a roupa e me espere ajoelhada ao lado da cama.— ele diz mais sério.

Suspiro e me levanto. Sigo pelo corredor até chegar até a ultima porta de madeira. Entro e ligo a pouca luz que havia ali. Me lembro bem da minha primeira vez naquele quarto e naquela cama de couro preto. Tiro meu vestido o dobrando e deixando sobre o criado mudo perto da cama, tiro minha calcinha e meu sutiã os deixando no mesmo lugar. Me ajoelho assim como ele me mandou ao lado da cama e o espero chegar. Fico na mesma posição por sei lá quantos minutos até que escuto a maçaneta da porta ser aberta. Confesso que meu coração palpitou nessa hora, o quarto a meia luz, eu ali nua e ele naquele tom misterioso e sério que me deixava louca.

Sinto ele se aproximar e se ajoelhar logo atrás de mim. Ele pega meu cabelo e o joga para trás e o amarra num rabo de cavalo baixo.

— Sempre que viemos para cá, quero que esteja assim.— ele faz uma pausa e puxa o rabo de cavalo fazendo minha cabeça se esquivar para trás. — Exatamente assim.

Apenas assinto e ele sorri.

— Levante-se.— ele ordena e eu o faço.

Jared pega minha mão e me conduz até uma grade suspensa. Olho para ele com certa curiosidade. Ele me posiciona de frente para ele e depois sai. Fico ali parada sem saber oque vai acontecer em seguida. Ele retorna trazendo duas algemas de couro com grampos nas pontas e uma caixa em forma retangular. Ele deixa a caixa sobre o criado mudo ao lado do grande suporte da grade e se vira para mim.

— Estenda os pulsos.— ele manda.

Faço imediatamente oque ele pede. Com calma ele põe as duas algemas individuais em meus pulsos e depois eleva meus braços me prendendo a grade, então só assim entendo oque está acontecendo. Mais uma vez presa e totalmente vulnerável a ele. Meu coração batia forte em meu peito, minha respiração começava a ficar ofegante. E agora oque viria? Oque tinha naquela caixa? Olho para ele esperando o próximo passo. Até que ele tira do bolso de sua calça um pequeno controle de som, ele aperta um botão e as caixas de som nos cantos das paredes do quarto começam a tocar Hurricane.

* (Sugiro que coloque Hurricane pra tocar só que a versão original sem o Kanye West)

"No matter how many times that you told me you wanted to leave. No matter how many breaths that you took. You still couldn't breathe. No matter how many nights that you'd lie Wide awake to the sounds of poison rain."

Sinto meu corpo se arrepiar ao ouvir sua voz sair pelas caixas de som. Olho para ele que mexe os lábios ao cantar a primeira parte da música. Ele se abaixa na minha frente e toca em meus calcanhares e na melhor batida da música ele começa a subir devagar, passado pelas minhas panturrilhas, pela parte de trás das minhas coxas, pela minha bunda onde deixa um forte aperto e continua subindo pelas costas. Ele para na minha frente e da a volta ficando atrás de mim.

"Tell me would you kill to save a life? Tell me would you kill to prove you're right? Crash, crash, burn, let it all burn This hurricane's chasing us all underground."

Bem no refrão da música ele puxa meus cabelos para trás levando minha cabeça junto. Com a outra mão ele envolve meu pescoço e continua a sussurrar as letras da música em meu ouvido. Ele desliza sua lingua quente pela pele sensível do meu pescoço me deixando arrepiada. O próximo passo, eu não sei, a única coisa que sabia era que estava completamente excitada ao ponto de explodir em um orgasmo só com aquela música e ele ali me torturando lentamente.

"No matter how many deaths that I die, I will never forget. No matter how many lives that I live, I will never regret. There's a fire inside, of this heart. And a riot, about to explode into flames."

Enquanto musica ainda tocava, ele solta meus cabelos e volta a ficar de frente para mim. Ele me olha dos pés a cabeça, bem devagar, como se quisesse memorizar o meu corpo preso em sua cabeça.

— Eu estava morrendo de saudades de vc Bella.— ele diz tirando lentamente a camisa branca que usava.

Quase tenho um ataque do coração. Ele estava querendo me matar, só pode. Respiro fundo tentando manter minha respiração normal.

— Eu quero fazer algo com vc hoje.— ele diz indo até a caixa de madeira.

Ele abre e tira de lá um chicote de equitação de couro. Solto um gemido fechando meus olhos. Ele se volta para mim segurando firme o chicote na mão direita e me olha nos olhos.

— Por onde será que eu começo. — ele diz descendo o olhar pelo meu corpo.

"Where is your God? Where is your God? Where is your God...?

Do you really want? Do you really want me? Do you really want me dead or alive To torture for my sins...

Ele passa a ponta do chicote sobre meus lábios abertos e começa a deslizar pelo queixo, pescoço. Seu olhar vai junto com o couro negro do chicote, ela continua a descer passando por entre meus seios, minha respiração era desconpasada, meu coração batia como uma bateria num show. Tudo aquilo estava me deixando louca, a música na sua melhor batida, Jared deslizando o chicote pelo meu corpo, a luz, o tesão que nos consumia.

"Do you really want? Do you really want me? Do you really want me dead or alive To live a lie...

Sinto o couro chegar até a minha virilha, olho para baixo e o vejo ser esfregado bem nos lábios molhados da minha vagina. Olho para ele, que me lança um sorriso malicioso e ameaçador. Meu peito sobe e desce freneticamente, agarro as presilhas das algemas, já esperando pelo primeiro golpe.

Tell me would you kill to save a life? Tell me would you kill to prove you're right? Crash, crash, burn, let it all burn, This hurricane's chasing us all underground.

Arremesso meu corpo para trás jogando minha cabeça junto, após sentir o primeiro golpe forte de Jared bem no centro da minha intimidade. Não consigo conter o gemido de dor e prazer ao sentir aquilo. Bem no refrão da música. Maldito. No começo arde e doi, mas era a dor mais incrível que já senti. Ele desfere mais um na minha nádega direita, seguindo pela outra. Os estalos eram altos, assim como os meus gemidos. Ele desliza o chicote pela lateral do meu corpo se voltando para mim. Ele me olha nos olhos e toca meu rosto. Seu polegar desliza em meu lábio inferior.

— Tão linda!— ele diz ainda tocando meu lábio.

Ponho minha lingua para fora e ele logo entende oque eu queria, colocando seu polegar dentro da minha boca. Chupo da forma maia sensual que consigo sem tirar os olhos dos seus. Jared rosna como um cão e leva a mão até a barguia de sua calça, abrindo-a em seguida e se livrando dela ficando nu e duro na minha frente.

— Vc quer mais?— ele diz tirando o dedo da minha boca e posicionando o chicote novamente na minha entrada.

— Eu quero... mais forte puddin.— imploro ofegante.

Jared torce a cabeça e desfere mais um golpe com mais força, me fazendo gritar e jogar a cabeça para trás. Ele solta mais um rosnado e solta o chicote no chão, ele chega bem perto de meu rosto e o toma em suas mãos.

— The promises we made were not enough. The prayers that we had prayed were like a drug. The secrets that we sold were never known...— ele canta em voz alta enquanto me olha bem fundo nos olhos.

Ele passa seu polegar em meus lábios e acaricia meu rosto de forma possessiva. Ele desce suas mãos pelo meu corpo até chegar na minha bunda, onde num puxão ele me ergue, fazendo com que eu entrelaçasse minhas pernas ao seu redor, sinto a cabeça de seu membro em minha entrada. Com uma mão me segurando, ele leva a outra até o meu queixo e ergue me fazendo olhá-lo.

— The love we had, the love we had We had to let it go.— ele termina a ultima parte tomando meus lábios nos seus.

Tell me would you kill to save a life Tell me would you kill to prove your're right Crash crash, burn, let it all burn, This hurricane chasing us all underground.

Ele entra em mim sem cerimônias e sem dó, arrancando de nós gemidos de prazer e satisfação. A música dentro do quarto toca a ultima e melhor batida, Jared entra e sai no mesmo ritmo. Ele se apodera das minhas nádegas e eu grupo com mais força nas presilhas das algemas. Jogo minha cabeça para trás sentindo o membro rígido de Jared me preencher. Ele geme como louco, sua respiração e forte, suas feições eram de prazer e de força que ele fazia para me mater naquele ritmo. A cada estocada o quarto era preenchido pelos meus gritos e gemidos.

Oh oh woah, this hurricane Oh oh woah, this hurricane Oh oh woah, this hurricane Oh oh woah...

— Olhe para mim meu docinho.— escuto ele dizer.

Volto meu olhar para ele, que não perde tempo e me beija. Abro a boca e sinto sua lingua me explorar por dentro. Ele me aperta, me bate, me suga enquanto me comia como animal.

Do you really want? Do you really want me? Do you really want me dead or alive To torture for my sins...

Ele continua a estocar fundo e forte dentro da minha boceta e eu já estava me sentindo a beira de um orgasmo avassalador.

— Puddin... n-nao para.— digo após ele livrar minha boca da sua.

— Oh Lord, sempre tão apertada meu docinho.— ele diz gemendo em meu ouvido.

Junto um pouco da força que tinha e rebolo sobre seu membro. Ele arfa alto e morde meu ombro com força.

Do you really want? Do you really want me? Do you really want me dead or alive To live a lie.

É o limite para mim e para ele. Jared solta meu ombro e joga sua cabeça para tras, assim como eu. E nesse momento somos tomados por nossos orgasmos delirantes. A música acaba, da mesma forma como nós também. Suados, ofegantes e satisfeitos. Ele leva a mão até as presilhas das algemas e solta um braço de cada vez deixando elas em meus pulsos ainda. Passo meus braços pelo seu pescoço e colo nossas testas suadas.

— Eu te amo.— sussurro de olhos fechados.

— Eu também te amo.— ele responde me dando um beijo calmo nos lábios.


Notas Finais


Bom gente quero dizer também sobre o ultimo cap que eu postei falando que a data do nascimento da Leo tava errado, mas não ta viu ta certinho só eu que dei uma doida mesmo kkk mas enfim amores perdoem os erros ta e mamãe volta logo logo com mais um pra vcs amo demais todaaas bjs bjs vidocas 😍😍😘😘


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