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História Jariana- O Dominador e a Submissa (hot) - Proteger Você


Escrita por: Tia_Lore

Notas do Autor


Olaaaaaaaaaaa!
Não vou enrolar porque sei que vocês querem ler hahahaha!!
Boa Leitura!

Capítulo 21 - Proteger Você


Fanfic / Fanfiction Jariana- O Dominador e a Submissa (hot) - Proteger Você

                 *Narrado por Ariana*

Corri para o seu lado e com minhas mãos delicadamente toquei sua face com cautela, e mesmo sendo tão cuidadosa ele fazia algumas caretas de dor.

- Foi o Justin não foi?!

Praticamente gritei enquanto o avaliava.

- Não, - Respondeu Pedro em meio a um gemido de dor - Não foi ele.

Engoli em seco completamente cabulada com aquilo.

- Como não foi ele? Quem fez isso com você?

- Foram alguns caras, dois eu acho... - Continuava fazendo caretas de dor enquanto eu analisava a situação - ou talvez três.

- Mas que covardia!

Neguei com a cabeça.

- É eu sei, eu tentei me defender mas...

- Cala a boca.

O interrompi e o levei até o sofá fechando a porta em seguida para nos dar privacidade.

- Você tem uma maleta de primeiros socorros?

- Sim - disse ele apontando com o queixo para os armários - Está na gaveta de baixo.

Concordei com a cabeça e fui até onde ele mandou. Abri uma das gavetas de baixo e vi algumas coisas inúteis como potes de temperos quase vazios e coisas do tipo, mas lá no final, de forma quadrada e branca estava a caixinha.

Peguei a mesma e caminhei novamente até Pedro, me sentei ao seu lado e abri a caixa. Havia algumas coisas que eu não fazia a menor idéia do que eram, mas como eu era formada em Grey's Anatomy sabia perfeitamente que primeiro deveria limpar aquelas feridas e usar compressas para controlar alguns sangramentos.

- Vai doer um pouquinho.

Disse eu baixinho.

Pedro concordou com a cabeça em sinal de aprovação. Peguei um algodão e nele passei um álcool em gel próprio para limpar feridas. Assim que coloquei o algodão por cima de sua pele Pedro franziu o cenho mas não revidou em momento algum.

- Você se lembra de como eram os caras?

Perguntei e parei por um instante quando toquei em uma ferida aberta, ao qual parecia que sua cara tinha sido ralada em uma parede de mal reboco.

Ele se contraiu de dor e uma de suas mãos veio parar em minha cintura apertando com força, talvez para aliviar a dor.

- Bom, eles eram mais ou menos da minha altura, tinha um moreno barbudo, o outro tinha a barba meio mal feita.

Concordei com a cabeça e sua mão soltou-se aos poucos do meu quadril. Peguei algumas compressas e coloquei por cima daquela mesma ferida ralada.

- Eles vieram que horas mais ou menos?

- Pouco tempo depois que você e o Justin sairam.

Mordi o lábio pensativa, Talvez o Justin tivesse mandando aqueles caras lá.

Mas é Claro.

- Eu vou conversar com o Justin, relaxa.

Coloquei alguns curativos e fechei a maleta, sentando no seguinte instante ao seu lado.

Pedro negou com a cabeça.

- Não, claro que não. Não precisa mesmo! Olha eu entendo...

- Entende?! - Interrompi com uma risada irônica- Você entende?!! Acha super normal um louco fazer este tipo de coisa que no meu mundo é chamado de covardia, e tudo isso por ciúmes? Por alguma coisa que ele nem sabe se realmente aconteceu?

Pedro colocou sua mão delicadamente sobre minhas coxas e com um olhar piedoso subiu o canto de seu lábio esquerdo formando levemente a metade de um sorriso.

- Não foi isso que eu quis dizer, Eu só quero deixar isso pra lá sabe? Mesmo que ele não confie em mim ou em você, você meio que tem algo com ele. Algo que eu não sei o que é, e confesso que tenho curiosidade em descobrir, mas se vocês tem realmente um laço - Gelei - É melhor nós dois nos afastarmos.

- Como assim?

- Tipo... eu parar de inventar desculpas para te ver, ou você vir aqui em casa, ou até... sei lá, simplesmente nos afastarmos.

Concordei com a cabeça completamente incrédula com o que acabara de escutar.

Por mais que eu quisesse abrir aquelas feridas novamente com socos em sua cara, ou que quisesse gritar muito enquanto chorasse, eu não estava nem um pouco surpresa.

Desde minha infância até adolescência, eu vivi sendo abandonada pelas pessoas ao qual eu mais gostava. Com exessão dos meus pais, bem... por um triz eles não seriam uma exessão. Teve uma época de crise no casamento deles que eu achei que seria arrancada de um dos dois. Mas felizmente isso não aconteceu. Felizmente.

Depois veio Pedro, que foi meu melhor amigo na infância, e agora reapareceu na minha vida, ficamos sim próximos, mas agora até ele, a pessoa com quem eu esperava derramar lágrimas em seu ombro quando estivesse triste, estava me "dispensando".

Levantei-me e fui.

O "bac!" que a porta fez ao ser fechada com força por mim, fez eu ter certeza que tinha saído daquele apartamento, pois o peso de lá ainda estava sobre mim.

Mesmo que estivesse abalada eu tinha um compromisso, um compromisso que não poderia ser dispensando naquela noite.

Não mesmo.

[...]

Sem camisa, fiquei com um pouco de miragem ao ver aquele abdômen, era tão perfeito que parecia uma escultura.

Justin segurava uma taça de vinho quando abriu a porta, um pouco surpreso com minha presença ali sem nenhuma solicitação sua.

- Não vai me convidar para entrar?

Seu afastamento da passagem foi um "sim".

Entrei um pouco ofegante, olhei para os lados para ver se não havia mais ninguém por lá. Tendo certeza disso caminhei até o centro da sala e cruzei os braços olhando ele vir em minha direção depois de ter fechado a porta.

- Algum problema?

- Sinico.

- Como?

Ele sorriu.

- Você! Você é um sinico!

Ele se aproximou um pouco mais. Seus pés descalços tilintavam no chão de mármore,e sua calça jeans o deixava de forma tão espontânea que afirmo nunca ter visto.

- Me desculpe - Ele ficou sério - Não faço ideia do que está falando.

- Ah não sabe? - Sorri - Talvez eu te lembre com dois caras ou talvez três que você mandou no apartamento de Pedro.

Justin coçou o maxilar e colocou a taça no apoiador de um dos braços de seu sofá.

- Eu ainda não sei do que está falando.

- Como não sabe Justin? Como?! Você quer parar de ser falso...

- Ana eu não sei do que você está falando! E não estou gostando dessas acusações a minha pessoa.

Respirei fundo, ele estava testando a minha paciência, só podia.

- Justin, - respirei fundo tentando juntar forças para contar a ele o que tinha acontecido. - Hoje eu fui no apartamento do Pedro e encontrei ele espancado, segundo ele foram alguns caras que entraram no apartamento a noite e deram uma surra nele. Como esses caras conseguiram entrar no apartamento? Que eu saiba só eu você e a Chloé sabemos aonde ele mora e convenhamos - Soltei um risadinha irônica - Não é a Chloé.

Justin ficou um tempo em silêncio, Talvez estivesse processando aquelas informações.

Pouco tempo depois, a expressão séria do seu rosto formou um sorriso confuso ao qual ele negava a cabeça.

- E você acha - Ele colocou as mãos na cintura, dando um charme do Caralho. - Que fui eu quem comandei isso tudo?

- O que você acha?

- Ariana talvez você não acredite mas... Não fui eu.

Neguei com a cabeça incrédula com o que acabara de escutar.

- Ah! não foi você?

Revirei os olhos.

- Ana, caso você não saiba... eu sou um dominador não um criminoso. - Ele sorriu alto - Eu estou abismado agora, Você está realmente acreditando que fui eu! Mas não foi! Tá... tudo bem eu não gostar do cara, mas eu só tento te proteger dele, Você é minha, só minha... Eu não irei matá-lo por vocês terem ficado...

- A gente não ficou! eu já disse!

- Tá vendo como é as pessoas não acreditarem em você?

Me calei.

- Ana, eu não sou procurado pela polícia, não sou nenhum psicopata secreto e não sou um maníaco, então, não pense que eu faria uma coisa deste tipo ou pior colocando minha carreira em risco. Quando eu digo proteger você, eu quero dizer usar modos legais.

Justin se aproximou de mim, perto o suficiente para eu poder sentir sua respiração na minha. Uma de suas mãos subiu ao meu rosto fazendo-me um carinho inesperado, lentamente seu lábios tocaram os meus, enquanto a mão que acariciava meu rosto fosse para detrás da minha nuca, e a outra estivesse presa em minha cintura.

Justin me beijou devagar, e eu me derreti naquilo. Talvez aquele beijo fosse para provar que ele estava sincero, e se fosse esse seu objetivo, lamento afirmar, mas ele conseguiu.

Ele interrompeu o beijo sem parecer grosso, e ainda próximos encarando minha boca disse:

- Me encontre no quarto vermelho.

Ele sorriu.

Justin parecia bem, muito bem.

Mesmo que não fosse ele o culpado por Pedro, Ele não sabia esconder a "gratidão" por quem tinha feito aquilo.

Isso me fazia levantar a questão: Eu realmente confiava nele? 


Notas Finais


Amo vocês, obrigada por não desistirem de mim nem da minha fanfic, tenham um ótimo 2018! ❤


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