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História Jauregui's bawdy house - Natal, feliz natal!


Escrita por: Beecolors

Notas do Autor


SURPRESA \O/
Milagre de natal antecipado ><
Eu não sei se vou postar no natal e como vou viajar decidi adiantar o capítulo.

PS: Esse capítulo não é muito esclarecedor, aguardem e não me matem ><

Beijos de mel, abelhinhas e Feliz Natal! ...qualquer coisa é só me gritar/xingar no tt ou no wpp
POR FAVOR, USEM A TAG #JBH para comentar no tt...POR FAVORZINHO, AJUDEM A FIC A CHEGAR EM 300 FAVORITOS E EU DEIXO VCS DECIDIREM O FINAL DO MICHAEL

Capítulo 30 - Natal, feliz natal!


Fanfic / Fanfiction Jauregui's bawdy house - Natal, feliz natal!

 

Meus olhos não estavam acreditando no que estavam vendo.  A casa estava silenciosa, podia se ouvir uma agulha caindo no chão.
Camila olhava pra mim como se estivesse esperando pelo meu surto, mas o que ela não sabia é que o surto que ela estava esperando seria muito maior. Ela não tinha noção do que estava em nossa frente.
Senti duas mãos em meu ombro eu conseguia sentir a respiração acelerada de quem estava atrás de mim.


- Que porra é essa? - Dinah falou praticamente sussurrando, sua voz embargada com um choro que estava prestes a cair.
- Ela não estava...
- Morta! - Completei a fala de Maia. - Morta. Ela estava morta. - Meus olhos ainda fixados na garota em frente a porta.

Cara estava ao lado de Taylor e tinha agarrada em suas pernas uma criança,  um menino que aparentava ter uns 5 anos. Ele era loiro e tinha os mesmos olhos verdes da garota.
Taylor sorriu nervosa para mim ainda esperando por alguma reação.  Cara não sorria, a expressão em seus olhos era indecifrável,  não parecia ter certeza do motivo que tinha levado ela até ali.
Me levantei e caminhei lentamente até a porta  sem quebrar o contato com Cara. Quando alcancei as duas garotas em estátua estendi minha mão até o rosto de Cara e o toquei. Sua pele ainda era macia, seu cheiro ainda era o mesmo, seu olhar ainda era hipnotizante.  


- Você ... - Tentei falar, mas não encontrava palavras.
- Ei, Lauren.
- Eu ..eu ...
- Feliz natal, mana! - Taylor se jogou em meu pescoço e me abraçou apertado. Eu apenas toquei seu braço com uma das mãos.
- Eu...nã-não estou entendendo.
- Surpresa de natal, Laur.
- Eu te disse que seria perigoso vir, Taylor.  - Camila repreendeu a garota. - Seu pai está desconfiado, não era o certo a se fazer, é arriscado demais deixar sua mãe lá. - Vi Cara olhar para Camila, olhava de lado sem esboçar nenhuma reação.  
- Precisava trazer esse presente.  Achei que a Laur fosse gostar. - Camila me olhou ainda esperando por uma reação.  Nem mesmo me movi.
- Foi arriscado, Taylor. Isso pode prejudi...
- Eu preciso de um tempo sozinha.
- Lauren?
-Eu posso ir embora se você quiser. - A garota disse em um fio de voz rouca.
- Eu passei 5 anos achando que você estava morta e como um milagre de natal você aparece na minha frente. - Engoli o choro que estava pronto para descer.- Eu só preciso de um tempo.

Virei as costas e fui para o meu quarto.  Pouco me importava se a casa estava cheia de convidados, não me importava como seria para Cara estar naquela sala com as outras. Eu só precisava entender o que estava acontecendo.
Não sei quanto tempo se passou desde que entrei para o quarto, foram minutos incontáveis,  mas não pareciam ter sido o suficiente. Mesmo assim ouvi alguém bater na porta e sem abrir a boca para rejeitar a visita, deixei que a pessoa entrasse.
Taylor encostou as costas na porta assim que fechou,  ela mordia a boca e olhava para todos os cantos do quarto. Não fazia a menor ideia de como começar a falar algo. Foi um silêncio perturbador.

 - Achei que você fosse gostar. - Minha irmã finalmente quebrou o silêncio. Levantei meu olhar frio e encarei Taylor.
- Você deixou a nossa mãe sozinha para trazer um fantasma para minha vida.
- O fantasma disse que vocês se amavam.
- Amor? Eu nem sei se o que senti pela Cara foi amor. Não durou tanto tempo pra isso.
- Ela me contou tudo, Laur.
- Que ótimo!  Então você pode me contar como ela ressuscitou. - Levantei da cama e comecei a andar nervosa pelo quarto. - Você não faz ideia do quanto eu sofri pela morte dela. Fisicamente e emocionalmente.
- Mas ela está viva, você pode ficar feliz agora. - Minha mente estava uma bagunça,  não sabia o que pensar sobre aquilo tudo.
- Fico feliz que ela esteja viva, mas não sei como reagir a isso. - Taylor se aproximou com cuidado e me ofereceu um abraço,  eu me agarrei no corpo da mais nova e chorei.

Fiquei conversando com Taylor por um bom tempo. Ela me disse que ela e minha mãe tinham convencido meu pai de que iria passar o natal com a família de Clara, ele relutou no início mas disse que elas não prestariam para nada mesmo, então concordou. Ela não tinha contado para Clara que iria me ver pois achou que seria muito perigoso. Se Michael descobrisse a vida dela estaria em jogo.
Eu já estava mais calma, mesmo sem entender tudo, mas não estava tão chocada como antes.  Ouvimos três batidas na porta e uma Camila visivelmente preocupada entrar no quarto. Ela deu um sorriso triste de lado assim que se aproximou, meu coração cortava ao vê-la assim.


- Me desculpe por estragar o seu natal. - Segurei as mãos da morena e dei um beijo casto sobre os nós dos dedos.
- Está tudo bem. Todo mundo comeu, conversou e acabaram de ir embora. - Abaixou a cabeça provavelmente sem graça pela situação.  Não tinha certeza se a essa altura ela já sabia quem era a garota na sala da sua casa. - Vim apenas perguntar se querem comer algo agora que todos já foram e também dizer que acomodei a amiga de vocês em um dos quartos. A criança estava com sono. - Sorri para Camila. Ela era maravilhosa.
- Eu vou ver como Cara está.  - Taylor se levantou da cama e saiu do quarto.
- Você. ..já sabe?
- Que ela é a sua garota dos olhos verdes? - Camila balançou a cabeça dando um sorriso nervoso. - Sim! Não é como se as meninas fossem ficar caladas.
- Ela não é a minha garota dos olhos verdes.
- Certeza, Lauren? Sua reação disse o contrário.  
- Ei - Pedi que ela sentasse ao meu lado. - Minha reação foi de alguém completamente surpresa. Eu achei que ela tinha morrido.
- Mas ela não morreu, Lauren. Está bem viva, na minha sala, no dia que era para ser o nosso feliz natal.
- Me desculpe. - Abaixei a cabeça sem ter muito o que dizer.
- Você não tem culpa. Eu só. ..só quero saber como vai ser agora. Eu preciso saber se devo lutar por você ou desistir.
- Não tem pelo que lutar. - Camila me olhou triste. - Eu já sou sua! Sua por inteiro, Camz. Não precisa lutar para conquistar o que já é seu. - Toquei o rosto da minha namorada. - Eu te amo, Camila. Amo muito! O fato de Cara estar viva não vai mudar isso.  Nós tivemos um romance, foi intenso,  foi em uma época difícil da minha vida onde eu estava frágil e precisando de alguém,  mas passou. E acho que mesmo se ela não tivesse..  - Parei procurando as palavras.- Sido dada como morta...eu ainda te encontraria, ainda me apaixonaria e ainda faria essas juras de amor. Sabe por quê? - Camila acariciava minha mão com a sua e me olhava com atenção.- Porque você foi enviada para me salvar, é a minha alma gêmea. Nossas almas estão fadadas a ficarem unidas pela eternidade. - A garota abriu um sorriso doce e eu capturei seus lábios. Sentir aquele gosto doce se misturando com o meu era o que eu mais precisava.

 

Me levantei da cama, cortando o beijo e tranquei a porta em seguida apaguei a luz do quarto deixando-o completamente escuro.
Tirei minha calça jeans e joguei em um canto qualquer do quarto e logo depois tirei minha blusa. Camila me olhava tentando entender e vi sua boca se abrir quando eu fiquei apenas de lingerie.
Me aproximei dela devagar, ficando parada bem na sua frente. Minha lingerie era vermelha de renda, a parte de baixo sendo bem pequena. Me aproximei mais da garota que passou suas mãos pela minha cintura, me inclinei até bem próximo a sua orelha e dei uma leve mordida.


- Feliz natal, Camz. - Senti suas mãos tremerem.
- Você. ..você tem certeza? E as visitas? - Coloquei um dedo  em sua boca para que ela se calasse.
- Apenas aproveite e abra o seu presente. - Camila apertou forte minha cintura e me virou, me jogando na cama.

Camila estava com metade do corpo sobre o meu, sua língua brincando com a minha, sem pressa. Meu corpo reagia a cada toque que recebia. Ela passava a mão ao lado do meu corpo, e as pontas dos seus dedos na minha pele nua faziam todos os meus pêlos se arrepiarem.

Ela chupou minha língua quebrando o beijo para logo descer com seus lábios pelo meio queixo, chupando de leve até parar em minha garganta. Sua boca sabendo exatamente o que fazer naquela área.  Aquela língua quente parecia tocar minha alma e meus gemidos era involuntários, enquanto tentava esticar o pescoço  para que ela tivesse mais espaço.

Suas mãos subiram pelo meu corpo dando leves apertos no caminho e chegaram até meus ombros, ela pareceu descer uma alça do meu sutiã, mas não por inteira. Beijou o local e deixou a alça mais folgada. Minhas mãos arranhavam suas costas, não com força, com carinho.
 

Camila colocou uma perna entre as minhas e pressionou minha boceta, um gemido maior saiu da minha boca e ela repetiu o gesto dessa vez um pouco mais forte. Precisei morder os lábios para controlar a altura do meu gemido. A garota tirou a boca do meu corpo e me olhou, enquanto se ajeitava sentando sobre mim, seus olhos mais escuros do que o normal. Minhas mãos foram até sua cintura e começaram a levantar o vestido que ela usava. Rapidamente a garota se livrou da peça e meus olhos foram para os seus seios, descobertos. Camila deu um sorriso de lado quando a encarei, pegou minhas mãos e levou até seus seios para que apertasse-os . Minhas mãos seguiam o ritmo das dela e pude ver a garota jogar seu pescoço para trás com sensação prazerosa. Desci minhas mãos para a cintura de Camila e me levanto um pouco sentando ainda com ela em meu colo, apenas para chupar seus seios, eu precisava daquilo. Seus seios se enrijeceram e enquanto eu chupava um, passando minha língua em seu mamilo, apertava o outro bico do seu seio entre meus dedos. Os gemidos roucos de Camila estavam me deixando vergonhosamente encharcada. Eu já imaginava o sorriso de satisfação da garota quando encostasse em mim.

Camila colocou uma mão em minha nuca e puxou meus cabelos me fazendo olhar para ela. Sugou meu lábio inferior e jogou meu corpo novamente contra o colchão. Levou meus braços acima da minha cabeça e os manteve preso ali.

Passou a língua pelo seus lábios e desceu a boca pelo meu pescoço, ombros, chegando até meu peito. Por onde passava deixava chupões que eu sabia que deixariam marcas. Ela mexia  sobre o meu corpo fazendo nossas intimidades se encontrarem, era uma sensação incrível.

Camila beijou o topo dos meus seios, ainda cobertos pelo sutiã, e deu uma mordida. Soltou meus braços e seus dedos desceram acariciando meu corpo.

Subiu as mãos até meu ombro e começou a tirar o meu sutiã, sem quebrar o olhar sobre meu corpo. Seus olhos queimaram sobre os meus seios e ela se inclinou para beijá-los. Camila segurou um dos meus seios com a mão e começou a massageá-lo. Ele encaixava perfeitamente em suas mãos habilidosas, sua língua tocou o meu mamilo rosado e o circulou devagar, ela abocanhou meu seio com vontade e começou a chupa-lo. Desceu a outra mão e enfiou por dentro da minha calcinha, senti ela suspirar pesado quando sentiu que eu estava molhada. Isso a fez chupar meu seio com ainda mais vontade, ela trocou e foi para o outro repetindo o que havia feito anteriormente.

Camila deslocou-se pelo meu corpo dando beijos em minha barriga, minhas costas se arqueavam e ela apertava por onde suas mãos passavam. Ela abriu um pouco minha perna e beijou a parte interna da minha coxa, sem pressa, como se não quisesse que aquele momento terminasse. Tirou sua calcinha e em seguida tirou a minha, se aproximou da minha boceta e assoprou antes de passar a língua por todo o local. Sua língua passeava por todos os cantos, meu corpo estava inquieto e perdeu o controle totalmente quando ela sugou meu clitóris pela primeira vez. Ela começou devagar, mas logo aumentou sua força, seu dedo já passeava em minha entrada e por dentro eu estava implorando para que ela me penetrasse. Ela soltou meu clitóris e antes mesmo que eu pudesse reclamar,  senti sua língua começar a me invadir, soltei um gemido alto e longo. Camila enfiou dois dedos em mim fazendo movimentos de vai e vem, hora com calma, hora rápido. Minha cintura acompanhava seu ritmo, ela inclinou seu corpo sobre o meu usando sua cintura para pressionar mais forte, nós duas nos movimentávamos e gemíamos juntas como uma sinfonia perfeita.

Ela não parou até que meu corpo explodisse e eu gozasse em seus dedos. Seu corpo relaxou cansado em cima do meu, eu ainda estava em transe pelo melhor sexo da minha vida.

É claro que todas as minhas experiências anteriores não tinham sido prazerosas por causa da situação, mas eu não tinha dúvidas que aquilo tinha sido um sexo excelente. Camila era habilidosa e sabia muito bem o que fazer.

A garota ainda suspirava pesado quando eu entrelacei minha mão em seus cabelos e comecei um carinho. Ela arrastou seu corpo para cima e deitou sua cabeça em meu ombro. Eu a olhei e fiquei encarando, seu rosto brilhando com o suor pós sexo, seus cabelos levemente bagunçados. Camila jogou um braço por cima do meu corpo e me deu um selinho mordendo minha boca em seguida.

 

- Eu amo você! - Falou olhando bem fundo em meus olhos.

- Eu também amo muito você e nada vai atrapalhar esse amor. - Camila sorriu e na forma que estávamos pegamos no sono.

 

A manhã de natal não poderia ter começado melhor, o peso do corpo de Camila ainda estava sobre o meu. Estávamos sem nenhuma roupa, agarradas. Tínhamos passado a noite inteira assim.

Tentei me mexer, mas Camila apertou mais o meu corpo contra o seu e resmungou baixinho. Sorri com a cena e acariciei sua cabeça para em seguida dar um beijo em sua testa.

 

- Bom dia, linda. - A morena sorriu preguiçosa e levantou a cabeça fazendo um biquinho. Dei um selinho em seus lábios e uma mordida em sua bochecha. Camila abriu os olhos e me encarou como se estivesse sonhando.

- Bom dia, olhos lindos. - Camila estendeu a mão para fazer um carinho em meu rosto. Nós duas tínhamos um sorriso apaixonado no rosto. Ela era perfeita! - Não quero levantar - Se encolheu novamente.

- Eu estou morrendo de fome. - Camila colocou a língua entre os dentes e suspirou.

- A gente pode comer aqui.

- É natal, Camz! - Ela revirou os olhos e se sentou na cama.

- Okay. - Se deu por vencida. - Vou tomar um banho então. - Se arrastou para fora da cama me deixando com a visão incrível da sua bunda, Camila se abaixou para pegar sua roupa e eu tentei me controlar, mas foi impossível. Levantei da cama e coloquei minhas duas mãos na cintura sua colando a bunda dela com a minha boceta. A garota gemeu fraco e se mexeu devagar empurrando mais sua bunda. Quando ela virou seu corpo colou nossas bocas desesperadoramente, um beijo quente e cheio de desejo. - Vou te mostrar como é bom um sexo matinal.

 

Camila foi nos guiando até a entrada do banheiro e me jogou para dentro do box, ligou o chuveiro e com a água caindo em nosso corpo ela beijava meu corpo dando chupadas fortes. Minhas mãos desciam arranhando pelas suas costas, Camila me pressionou contra o azulejo gelado e mordeu minha boca, senti arder e sabia que incharia. Suas mãos desciam habilidosas pelo meu corpo, seguindo o ritmo dos seus beijos. Coloquei a mão em sua nuca e puxei seu cabelo rápido e forte, Camila gemeu alto e eu tentei inverter as posições beijando seu pescoço e a empurrando contra a outra parede. Ela subiu suas mãos até o meu peito e seus movimentos precisos massageavam meus seios de forma que meu corpo inteiro já estava alerta. A garota colocou as duas mãos na parte interna da minha coxa e me levantou um pouco. Minha boca desceu até seu seio direito e eu o chupei até que o seu mamilo estivesse bem enrijecido, fiz o mesmo com o seio esquerdo e senti as pernas de Camila fraquejarem em alguns momentos. Desci minhas mãos até sua coxa e comecei a arranhar me aproximando cada vez mais do local pretendido. Quando a morena percebeu que estava perdendo o controle da situação levantou minhas mãos acima da cabeça e me virou, fazendo meu corpo chocar contra a parede, sua boca descia rápida pelo meu corpo, dando mordidas fortes. Sua mão pressionou minha boceta e eu gemi em satisfação.  A morena levantou uma das minhas pernas e passou pela sua cintura e começou a massagear meu clitóris com precisão. Seus movimentos circulares me levando ao delírio. Sem avisar senti dois dedos de Camila me invadirem, suas estocadas rápidas e fortes, eu não gemia mais, gritava. Camila repousou a cabeça em meu peito por um instante sem diminuir a pressão, meu corpo seguia os movimentos e quicava sobre os dedos de Camila, não demorou muito para que eu sentisse aquela sensação prazerosa e explodisse sobre os dedos de Camila que sorriu satisfeita e afastou uma mecha do meu cabelo, colocando atrás da minha orelha.

 

- Eu te amo. - Falou enquanto puxava o ar.

- Também te amo, Camila.

 

Quando entramos na cozinha as garotas já estavam sentadas ao redor da mesa. Frutas, cereais e algumas jarras de suco estavam sobre o móvel. Todas conversavam animadas, com exceção de Cara, que estava calada enquanto ajudava seu filho a comer. Eu havia esquecido que ela estava viva e ali. Camila seguiu o meu olhar e segurou minha mão, apertando forte. Como se quisesse mostrar que estava ali, virei para ela, segurei o seu rosto e a beijei. Precisava passar segurança.

 

- Bom dia! - Camila sorriu para todas, menos para Cara.

- Feliz natal! - Responderam em uníssono.

- Que bom que fizeram o café. - Eu disse puxando uma das cadeiras para sentar na mesa.

- Bochecha rosada, cabelo molhado, fome...Vocês transaram a noite inteira. - Dinah disse sem se preocupar com quem estava na mesa.

- Dinah. - Falei apertando os dentes e repreendendo a garota. Ela simplesmente riu e deu de ombros.

- Pelo visto não menti.

- É…- Cara limpou a garganta. - Eu vou arrumar minhas coisas. - A garota se levantou da mesa e saiu da cozinha.

- Obrigada, Dinah! - Minha irmã fechou a cara.

- Eu não tenho culpa se ela não superou, Taylor! - Dinah apontou na direção da garota que havia saído. - Ela devia saber que Lauren não ia esperar a vida inteira. Nós sofremos, ela sofreu, mas Lauren sofreu muito mais achando que ela tinha morrido. Você sabe pelo que as duas passaram antes dela morrer? - Dinah perguntou fazendo aspas com as mãos. Taylor negou com a cabeça. - Então não reclame do meu comentário! - A garota colocou um pedaço de bolo na boca. - Camren tem mais que se comer mesmo, mesmo eu achando que só a Camila come né.

- Dinah Jane!

- Desculpa, Lo. Só que você tem super cara de passiva né - Bufei e tomei um gole de suco. Senti os lábios molhados de Camila tocarem minha bochecha e minha pele ferventou de vergonha.

- Não sei qual o problema em ser passiva.

- Nenhum, linda. Na verdade eu amo que você seja. - Camila piscou para mim e mordeu meu bico que já começava a se formar.

A conversa na mesa estava agradável até Cara aparecer na porta com a mala e seu filho chorando porque não queria ir embora, a loira tinha seus olhos vermelhos e inchados. Taylor se levantou rapidamente e foi até a garota.

Camila apertava minha coxa por baixo da mesa, eu não sabia como reagir. Dinah e Maia se olhavam sem pronunciar uma palavra. Olhei para Camila, procurava uma resposta em seu olhar, ela me deu um sorriso sem graça e me beijou.

 

- Faça o que precisa ser feito. - Sussurrou e apertou minha mão. Ela estava me encorajando. Virei na direção de Cara e Taylor que já estavam na porta do apartamento e levantei da mesa.

- Espera..- Pensei antes de falar, eu não sabia direito o que estava fazendo, não sabia se queria Cara ali, mas eu queria respostas e só ela podia me dar. - Não vai. A gente...a gente ainda precisa conversar. - Estava feito! Não tinha mais volta.



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