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História Jealous. - Ciúmes.


Escrita por: madancrazy

Notas do Autor


Oi, meus amores. Como vocês estão?
Sim, eu estou de volta mas dessa vez com uma one malfred.


Bom, recebi esse plot há alguns dias e achei bastante interessante explorar ele. Espero que vocês gostem e me perdoem se tiver algum erro.

Capítulo 1 - Ciúmes.


Estar de volta a império implicava em sentir inúmeras sensações variadas, era um misto de alegria, ansiedade, frio na barriga, ela não sabia qual estava se fazendo mais presente naquele momento. Depois de ter tido um pequeno desentendimento com a secretária na recepção, Maria Marta foi até a sala de lapidação a tempo de ver o marido e a filha admirando a nova coleção da designer. 


 

Os três caminharam até a sala de reuniões e a filha do casal soltava uma risada baixinha a cada troca de farpas dos pais. O advogado da empresa também estava presente e assim que o viu a Imperatriz tentou ao máximo esconder sua insatisfação, ela não queria o encontrar tão cedo. Merival nunca escondeu da mulher os seus sentimentos, sempre fora apaixonado por ela mas acima de tudo a respeitava, sabia que ela era uma mulher fiel ao comendador mesmo o homem não merecendo. 

 

 

Em uma de suas visitas a Petrópolis, a casa da imperatriz, ele tomou coragem para lhe dizer tudo que sentia, a deixando sem palavras. Marta não esperava que o homem lhe falasse aquilo tudo e mesmo deixando claro que nada iria acontecer entre eles ela ficou mexida com as palavras dele, saber que despertava tais sentimentos em um homem no fundo havia mexido com ela. Uma pena que as palavras que ouviu vieram do homem errado. 


 

Depois da reunião onde foi discutida a expansão da empresa para o mercado internacional, o comendador aproveitou a deixa para falar sobre o casamento de Maria Clara, o homem queria que aprovassem uma verba para o casamento da herdeira. Merival se despediu de todos pois achava que aquilo era um assunto de família, mas fez questão de cumprimentar a imperatriz e isso não passou despercebido pelo homem de preto.


 

A herdeira do casal sugere um jantar em família para discutir os preparativos do casamento. 


 

— Que tal um jantar em família no Enrico? - ela sugere animada. 


 

— Boa! Tô numa larica mesmo. - João Lucas concorda com a ideia. 


 

— E quando é que você não está, João Lucas? - José Pedro alfineta o irmão. 


 

— É sério, a gente chama os pais do Enrico, e a gente pode aproveitar pra falar do meu casamento. – Maria Clara reafirma sua proposta, se levantando. 


 

— Um jantar, minha filha? - o comendador pergunta à filha receoso.


 

— É, pai. 


 

— Não acho que seja uma ocasião ideal para esse tipo de conversa. - ele balança a cabeça em negação. 


 

— E o quê que você sugere? - Marta o olha. 


 

— Uma reunião, um dia lá em casa. - ele a responde arrumando os papéis na mesa, sem olhar pra ela. 


 

— Nesse caso eu tenho que concordar com seu pai, minha filha. Uma reunião na casa dos pais, é um assunto que tem que se tratar na casa dos pais da noiva. - ela explica a filha e a mais nova acena em concordância. 


 

— Okay. 


 

Clara se junta aos irmãos e eles saem da sala de reuniões deixando os pais sozinhos na sala. 


 

— Achei você tão…é…- José Alfredo faz um gesto com a mão procurando a palavra certa pra usar. Ele a olha e procura qualquer resquício em seu olhar. — A presença do Merival te incomodou? - ele não sabia como chegar aquele assunto, resolveu ir direto ao ponto. 


 

— Não. - ela balança a cabeça em negação, lhe dando um sorriso irônico. — Mas a sua presença sim. - a expressão que ela fez só aumentou ainda mais a desconfiança e suspeita do homem. 



 

Assim que entrou ouviu seu advogado perguntar pela mulher e mesmo que falasse aos quatro ventos que eles não fossem mais casados, aquilo o incomodou. 


 

Ele tinha total consciência de que seu advogado sempre teve uma paixão pela sua mulher, todos que olhassem de fora diziam a mesma coisa, seus filhos eram os primeiros. 


 

— Tem certeza, Maria Marta? - a imperatriz se vira pra ele. Ela já estava quase na porta quando o ouviu. 


 

— Não estou entendendo onde você está querendo chegar com isso, comendador. Se você me der licença…- ela faz uma reverência com um sorriso debochado — Eu realmente quero ler o balanço dessa nova loja em Lisboa. - assim que suas mãos tocaram a maçaneta ela sentiu a presença dele atrás de si, o perfume forte e amadeirado logo se fez presente em seu olfato. Como ele conseguiu chegar ali tão rápido? — O que foi agora homem? - ela se vira impaciente revirando os olhos.


 

— Você acha mesmo que me engana com esse teatro, Maria Marta? Eu notei muito bem os olhares do Merival pra você, notei também que você desviava, que estava incomodada. 


 

— Você só pode estar louco, está variando de vez. - ela não queria entrar naquele assunto. Andando impaciente pela sala, ela deixa sua bolsa em cima da mesa e o encara. — O que foi agora? Andou bebendo, foi? 


 

— Marta, Marta… Você não me provoque. - o homem de preto enrola o bigode irritado, essa mulher tinha o dom de o tirar do sério, a petulância dela mais ainda. — Você sabe muito bem do que estou falando, mulher. Não faça esse papel de…


 

— Então é isso? - ela o interrompe. — Isso… O comendador está com ciúmes, é isso mesmo? - ela sorri, levantando uma das sobrancelhas. 


 

— Agora é você quem está delirando, Maria Marta. - ele gargalha — Era só o que me faltava, ciúmes de você? - ele aponta para ela e a imperatriz acena em afirmativo. O comendador gargalha ainda mais alto a olhando. A imperatriz sabia que não seria fácil arrancar a verdade dele, ele estava com ciúmes mas nunca admitiria, e só tinha uma maneira de fazê-lo. O provocando. 


 

Com os olhos fixos no dela ele a notava pela primeira vez desde que ela havia chego a empresa. A postura sempre impecável, o vestido que realçava ainda mais suas curvas coberto pela segunda peça, aqueles olhos que sempre o faziam se perder na imensidão deles, ele não podia negar que ela ainda o atraia e muito. 


 

Notando os olhares dele, Marta não perderia a chance de fazê-lo admitir que estava com ciúmes. Ela o conhecia mais do que ninguém, sabia exatamente que era isso que o homem estava sentindo. Retirou a segunda peça da roupa e posando em cima da cadeira, a imperatriz dá a volta na mesa ficando agora a centímetros dele. 


 

— Me diz uma coisa comendador. - o tom de voz sensual e rouco fez o homem se arrepiar. — Por qual motivo o imperador acha que eu ficaria incomodada com a presença do Merival se o recebi tantas vezes em Petrópolis? - ela se faz de desentendida sorrindo travessa  — Merival sempre foi um cavalheiro comigo, gentil, educado, uma ótima companhia em um jantar. - ela se aproximou ficando frente a frente a ele. 


 

— Marta… 


 

— Então a resposta pra sua pergunta é não, comendador. Eu não fiquei nenhum pouco constrangida com a presença do Merival, muito pelo contrário, meu querido. - ela balança a cabeça fazendo alguns fios de cabelo se soltarem. 


 

Ele sentia seu sangue ferver só de imaginar o que poderia ter acontecido entre os dois durante o tempo em que ela estava exilada em Petrópolis. Merival não seria louco o bastante pra se meter a besta com a sua mulher, ou seria?  


 

— Você não me provoque, Maria Marta… Você não me provoca que eu nem sei o que eu sou capaz de fazer com você. - ele diz entre os dentes deixando o ar sair — Você não seria capaz...


 

— Capaz do que, meu querido? - ela o provoca com um sorriso nos lábios. — Sabe o que eu acho? - ela sussurra em sua orelha — Eu acho que o comendador não gostou da ideia de ter levado um chifre, não é mesmo? 


 

— Você não…- a raiva que ele estava sentindo nublava quaisquer pensamentos racional que ele poderia sentir naquela hora. Ele segurou seu braço com uma certa força a trazendo mais pra perto fazendo seus rostos ficarem a centímetros. — Eu vou te perguntar só uma vez, Marta. O que aconteceu entre você e Merival quando ele foi até Petrópolis? Me responda!  


 

— Nada, meu querido. Não aconteceu nada que você precise saber, nada que você precise se martirizar. - ela diz com um sorriso cínico. Ela estava adorando aquilo tudo, iria o provocar até o máximo, até conseguir o que queria. 


 

— Como não preciso saber? Eu tenho direito de saber, Marta. Eu sou seu marido. - a gargalhada que recebeu em resposta só confirmava o que ele pensava. 


 

— Marido? - ela o questiona com desdém. — Há muito tempo você não é meu marido, José Alfredo. Como você mesmo diz, nosso casamento só vale no papel. - ela tentou se desvencilhar dele mas foi em vão, ele a segurou mais forte. — Me solta! Me solta ou senão eu vou fazer um 


 

— Eu ainda sou seu marido, Maria Marta. E você é minha, minha mulher. Minha.- ele a encarou e pode ver os olhos dela saltarem em surpresa. Num movimento rápido e brusco ele a tomou num beijo selvagem e desesperado. Um beijo com sabor de saudade, necessidade, posse, a língua dele pediu passagem e explorava cada vez aquela boca que ele conhecia muito bem e morria de vontade de beijar. 


 

— Zé… - ela o olha confusa, ofegante, tentando recuperar o fôlego. 


 

— Você é minha mulher, Marta. Minha. - ele não a deixou nem responder e a tomou novamente num beijo ardente, fazendo todo seu corpo pulsar por ela, era impressionante como ela o deixava excitado tão rápido. Ela já podia o sentir. 


 

O homem desceu os beijos por seu pescoço e ouviu um gemido baixo em resposta, ele ainda se lembrava. 


 

— Zé… Ahh! - ela geme o nome sentindo o corpo todo borbulhar. — A porta…. A porta está aberta. 


 

Ele a ignora e continua beijando seu pescoço até chegar em seu colo. O comendador a segura firme pela cintura e a empurra em direção a mesa, a sentando em cima. O cheiro dela ainda era o mesmo que ele se lembrava, doce e floral. As bocas voltaram a se encontrar com mais urgência. As mãos gentis e delicadas dela trataram logo de se livrar do seu blazer o jogando em qualquer canto. 


 

— Marta… - ele desce os beijos por seu pescoço, a deitando na mesa. Suas mãos grandes vão de encontro aos seios dela e ele os aperta forte por cima do sutiã. O imperador afasta a peça e abocanha o seio direito massageando forte o outro. 


 

— Zé… - ela ofega baixinho. Ele a levantou pela cintura fazendo ela ficar sentada novamente. — Eu quero você. - a mulher leva suas mãos até o cinto e a calça dele os abrindo. 


 

— O desejo da imperatriz é uma ordem. - ele sussurra em sua orelha dando uma mordida logo em seguida. A pegando de surpresa ele a pega pela cintura a fazendo ficar de pé para em seguida a virar e a por apoiada na mesa. Ele levantou o vestido dela dando de cara com a lingerie preta que ela usava. — Hum… Sabe que eu adoro quando você usa lingerie preta? Você não sabe o quanto, Marta. 


 

— Ah, eu posso imaginar comendador. - ela diz num tom sensual se esfregando em sua ereção.


 

Não aguentando mais de tesão por ela, ele abaixou sua própria calça junto com a cueca e fez o mesmo com a lingerie dela. Sua mão foi até a abertura dela massageando seu músculo. 


 

— Ahh! - ela prende os lábios entre os dentes abafando um gemido. 


 

— Prontinha pra mim… Como sempre, não é? - num movimento rápido ele a penetra forte e duro arrancando um gemido alto dela. — Tão apertada, Marta. 


 

As estocadas que no começo eram fortes e lentas, atendendo a pedidos da imperatriz passaram a ser rápidas e cada vez mais fortes. Ela sentiria que poderia gozar há qualquer momento. 


 

— Ahh, Zé… Meu deus! Isso! - ele levou uma das mãos aos cabelos dela enquanto a outra apertava sua cintura. O comendador puxou forte seu forte seu cabelo a fazendo quase ficar em pé. 


 

— Fuck, Marta! - o palavrão em inglês a deixou ainda mais excitada. Ele deu um tapa forte em sua bunda e teve que tapar a boca dela com a mão para que ela gritasse mais alto, e logo sentiu a mordida dela em seu dedo. 


 

— Eu…Eu não vou aguentar! - ela ofega e tomba seu corpo novamente na mesa. 


 

— Juntos, meu amor. Vamos juntos. - o homem estava chegando ao seu limite. Aquela mulher era sua perdição e ele sabia disso desde o momento em que a viu pela primeira vez. Ele a penetrou mais rápido e sentiu as paredes dela se contraindo em seu pênis, sabia que ela estava perto. 


 

Não demorou muito e os dois explodiram juntos em um delicioso orgasmo. José Alfredo beijou as costas da mulher até chegar em seu pescoço, Marta se virou para ele e os dois trocaram um beijo delicado. 


 

— Isso foi… - ela diz ofegante. Sua respiração estava desregulada e ela sentia que seu coração podia sair pela boca a qualquer minuto. — Isso tudo por ciúmes, comendador? - Marta não perderia a chance de o provocar e vira a cabeça para olhá-lo a tempo de ver o olhar dele mudar. 


 

— Acho que eu acabei de te provar, imperatriz, que eu sou o único homem por quem você ainda é caidinha. - ele sai de dentro dela e sobe a calcinha dela com gentileza. 


 

Ela se vira pra ele ajeitando seu vestido e os cabelos, e ele faz o mesmo. 


 

— Não se engane, meu querido. - ela se aproxima dele sorrindo — O que aconteceu aqui já aconteceu tantas vezes antes, não é mesmo? O comendador continua sendo patético, um bruto, ignorante e acima de tudo - ela ergue o dedo indicador — Não sabe reconhecer quando perde uma batalha, e essa meu querido infelizmente você perdeu. 


 

— Maria Marta… - ele diz entre os dentes. — Você… - não era possível que ela tivesse feito aquilo. Só a ideia de que ela estaria o traindo esse tempo todo que estava em exílio fazia o homem suspirar de raiva, ele sentia seu corpo ferver. Há minutos atrás ela estava entregue em suas mãos e agora estava agindo como se nada tivesse acontecido. 


 

O momento que tiveram era tudo que ela esperava nos últimos tempos, não se lembrava quando fora a última vez que ele a tocou, a última vez que se amaram ali mesmo na sala de reuniões mas ela estava cansada de ter apenas momentos com ele, recaídas que não levariam em lugar algum e não faziam a relação deles evoluir. Dessa vez iria ser diferente. Ela o faria sentir do próprio veneno, sabia que ele agiu por puro impulso, ciúmes e ego. Dessa vez ela não iria se humilhar por migalhas. 


 

Ela deu a volta na mesa pegando a segunda peça da roupa e a veste, logo em seguida pegou sua bolsa e caminhou até a porta. 


 

— Nos vemos em casa, querido. - ela dá um tchauzinho pra ele e sai o deixando sozinho, incrédulo no que ela havia acabado de fazer. Essa mulher ainda seria sua morte. Marta ainda seria sua morte. 










 


Notas Finais


E aí, curtiram? Espero que vocês tenham gostado. Até a próxima!


Ah, qualquer coisa estou no twitter: @kah_bgirl.


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