História Jelsa - Destinos Imortais - Grandes amigos

*~Elsa~*

- Papai! Mamãe! – Saio gritando chorando.

- O que houve Elsa? – Minha mãe vem correndo até mim.

- Mamãe a Anna! Eu a acertei com minha magia! Juro que foi um acidente! – Grito entre soluços.

- Calma querida. Mostre-nos onde sua irmã está.

- Sim. – Corro em direção a Anna. Todos me seguem.

*~Anna~*

                De repente tenho seis anos. Estou segurando a mão de alguém, seus dedos são finos. Quando olho para seu rosto vejo apenas um borrão. Isso é tão estranho. Agora estou no castelo. Vejo Elsa entre beijos com o garoto que vi agora pouco. Eles estão com uma aparência mais madura. O que é isto? Estou com uma adaga na mão. A espreita dos dois. Ouço gritos “Anna acorde!”, é Elsa. Acordo e vejo todos olhando para mim, estou nos braços de meu pai.

- Que frio. – Falo entre um bater de dentes persistente.

- Até que enfim. Vou levá-la para seu quarto. – Meu pai me ergueu e me carregou a te o quarto. Chegando lá.

- Pai, o que aconteceu?

- Elsa lançou magia contra você. Ela não viu quando você entrou na sala.

- Ah. Por favor, não a castigue. Tenho certeza de que foi um acidente.

- Você sempre protegendo sua irmã. – Ele me dá um beijo na testa e me cobre com o cobertor.

- É o que as irmãs mais velhas fazem. – Eu sorrio e adormeço rapidamente.

                Na manhã seguinte, vejo que recebi uma mecha de cabelo branco. Até que é bonita. Deve ter sido consequência de ontem.

*~Ricardo~*

(Ainda na noite passada)

                Desço as escadas calmamente e aviso a todos que Anna está bem. Elsa estava desesperada. Chorava no ombro de seu novo amigo.

- Elsa, pare. Seu pai já disse que Anna está bem. – Diz Jack enquanto enxugava as lágrimas do rosto de Elsa, com um lenço que eu entregara a ele.

- Ok. Já parei. – Então ela o abraça. Forte. Ele não retribui, mas permite que ela o faça.

- Awn! Que lindos esses dois juntos. – Mamãe sussurra para Bella. Mas eles acabam ouvindo. Afastam-se rapidamente, ambos de bochechas rosadas.

- Já é noite, nós não precisamos dormir, mas vocês dois sim. Antoine, por favor, leve eles aos seus quartos?

- Mãe, não quero dormir agora. – Jack faz birra.

- Lembre-se que prometeu a Esme que iria se comportar.

- Tem razão. Vamos. – Ele baixa a cabeça e segue Antoine. Elsa apenas observa. Despede-se de todos e depois vai para seu quarto.

*~Elsa~*

                Não consigo dormir. Não consigo parar de pensar em Jack. Será que Anna está brava comigo? Ouço a porta abrir.

- Jack?

- Iae Elsa. – Ele está cochichando.

- O que você está fazendo aqui? – Também cochicho.

- Ué. Vim ver você. – Ele passa a mão na nuca e olha para o chão. – Sabe .. Fiquei preocupado. Você parecia estar mesmo mal pelo que aconteceu com sua irmã.

- É .. Não paro de pensar nisso. Mas espero que ela não tenha ficado brava. – Espero que ele não tenha percebido o quanto fiquei desconcertada com o “Fiquei preocupado.”

- Não foi culpa sua. Acidentes acontecem. – Ele se senta na beira da cama, cruza as pernas e olha para o alto. – Teve uma vez que congelei os dedos do meu cunhado.

- Sério? – Arregalo os olhos e depois rio. – Como isso aconteceu?

- Ele tentou bagunçar meu penteado. Agarrei a mão dele e congelei. Ele é um lobisomem então não aconteceu nada de ruim.

- Mas isso não foi um acidente. – Tiro o cobertor que até agora estava cobrindo da cintura para baixo.

- Mas eu também congelei alguém ué. – Ele olha para mim e sorri.

- Como você é bobo. – Dou uma gargalhada e ele me acompanha.

Depois que paramos:

- Eu não curto muito brincar com garotas. Mas você é diferente das outras.

- Um diferente bom? – Olho pro espaço entre suas sombrancelhas.

- Sim! Sabe .. Você e eu somos compatíveis. Não só na parte do gelo. Mas em todo o resto.

- Verdade. – Dou uma risadinha. – Então acho que seremos grandes amigos não?

Jack estava me olhando nos olhos. Depois que digo isso ele olha para o chão de novo e responde:

- Sim .. Grandes amigos. Bom Elsa, já vi que você está bem então vou voltar pro meu quarto ok?

- Ok. Boa noite Jack. E obrigada por se preocupar.

- Boa noite. – Ele some.