História Jeongyeon A Boneca Que Todas Querem Ter - Felicidade, Sorrisos e Tchau!

Girls Apartment.
01:29pm.

O dia anterior se passou.

A luz no andar do nosso apartamento finalmente voltou, a sindica disse que um homem todo de preto havia ido até os fios centrais e desativado a energia pro nosso andar – com certeza foi o tal do demônio lá.

E agora aqui estou. De costa para estante onde eu ficava. Olhando Im Nayeon sentada no sofá assistindo alguma sério que eu desconheço. Observar ela foi algo que eu sempre fiz, desde que eu sei que possuo consciência e consigo pensar, bem, eu ainda sou meio lerda para algumas coisas, Nayeon me disse que eu deveria estudar mais, eu nem sei o que é estudar ainda, mas já que Nayeon disse que é para o meu bem, eu vou fazer.

— Vai ficar aí somente me observando? – perguntou Nayeon enquanto abraçava a almofada. — Vem cá... Senta aqui comigo... – disse a deu umas palminhas no local onde eu deveria me sentar.

Sem demorar, fui para lá. Me sentei ao seu lado e lhe dei um abraço, me aconchegando naquele lugar.

Eu não entendia o que estava passando na série, mas era divertido assistir, especialmente estando junto dela... Nayeon ria com as piadas esquisitas que os personagens faziam e de tanto rir ela ficava sem ar e seus olhos pareciam sorrir ao mesmo tempo. Eu ria junto com ela, mesmo só entendendo parte das piadas. Ela me contagiava com aquele sorriso.

— Sabe... Nayeon...

— Oi... – falou enquanto pegava de volta seu fôlego.

— Eu te amo. – falei simplista.

— Eu te amo também.

E aquele silêncio confortável ficou junto conosco. Nayeon me apertou no abraço que agora era meu e dela.

— Hoje é o último dia do período que eu tinha para beijar o amor da minha vida. – falei olhando para a TV.

— Hm... E você já beijou ela?

— Sabe... Eu não sei... Será que eu poderia...?

E no mesmo instante Nayeon puxou meu rosto para a direita, me fazendo olhar para os seus olhos escuros. Ela veio de encontro aos meus lábios e me deixou um selinho demorado, que em poucos segundos virou algo mais forte. Minha mão, que já estava na cintura dela, desceu um pouco mais, indo em direção a bunda dela.

Nayeon vinha ao meu pescoço e me dava chupões e beijos que tiravam meu ar a cada instante. Eu me sentei no colo de Nayeon e comecei a comandar o beijo. Sua língua ainda tinha o mesmo sabor de ontem, eu preciso saber como ela faz isso, esse gosto de cereja que sua língua deixa na minha é incrível. Nayeon me fazia caricias e eu sentia seus dedos quentes na minha nuca, fazendo carinho entre meus cabelos. Eu realmente gosto disso, eu gosto de amar Nayeon, eu espero que ela sinta isso em cada coisa que eu faça com ela e por ela.

Os dedos de Nayeon desceram da minha nuca e foram parar na minha bunda, ela gostava de apertar e sentir e eu gosto disso também. Subi minha mão e fui para sua nuca, aprofundando o beijo. Coloquei minha outra mão em seu seio e Nayeon suspirou com o ato. O beijo foi ficando cada vez mais intenso e eu estava gostando do percurso que as coisas estavam indo.

— Você tem certeza que quer fazer isso aqui? – perguntou Nayeon depois de pararmos o beijo para recuperar o ar.

— Vamos para o quarto. – falei e me levantei. Peguei na mão de Nayeon e a levei para o quarto.

Passamos pelo corredor chegamos ao quarto. Felizmente não tinha ninguém em casa no momento, ou seja, tudo que eu sonhei vai acontecer agora. Esse é o tipo de coisa que eu gosto, e ela sempre sabe o que eu estou pensando.

Quando chegamos na cama de Nayeon, ela me empurrou e me fez deitar na sua cama. Juntando seu corpo ao meu no mesmo momento. Ela me prendeu meus braços em suas mãos e se sentou no meu colo.

— Você sabe né... – veio para mais perto do meu rosto, deixando um selinho na minha bochecha. — As consequências são bem piores do que você imagina. – sorriu. Aquele sorriso era mais safado do que o normal, e eu estava excitada com isso.

E assim ela começou a tirar minha camisa com uma de suas mãos e com a outra ela segurava meus dois pulsos juntos. Eu tremi toda. Depois ela me soltou e retirou minha camisa. Descendo pela minha barriga e deixando beijos em todos os lugares. Retirou meu short com toda suavidade precisa, fazendo com que seus dedos quentes passassem pela minha pele. Ela retirou sua camisa em seguida, colocando minhas mãos em sua cintura.

— Tire meus shorts. – falou de forma sexy e aquilo me deixou mais excitada do que o normal. Eu coloquei Nayeon abaixo de mim e comecei a retirar seus shorts, e junto com os shorts retirei sua calcinha branca. Ela suspirou, meus dedos estavam gelados e eu senti o choque que o contato com sua pele quente fez.

Ela retirou meu sutiã e bem devagar foi retirando minha calcinha, ela não parava com aquilo, fazendo com que tudo aquilo fosse extremamente sensual. Logo estávamos nós duas peladas. Ela me jogou novamente na cama e ficou em meu colo, mexendo seu quadril de um lado para o outro bem devagar, levando suas mãos até seu cabelo, me deixando louca com cada movimento que ela fazia. Ela sorriu para mim e com apenas um estralo fez todas as luzes do quarto se apagarem.

— Hm?

— Apenas um novo sensor para a luz. Agora eu posso fazer isso direito.

Nayeon levou sua mão até meus lábios e eu entendi o que aquilo significava. Chupei seus dedos, deixando o máximo lambuzado que eu consegui. Como tudo estava escuro, eu somente senti seus dedos chegarem na minha área e eu realmente estava excitada. Ela sabe que eu amo quando ela faz isso, e ela também sabe que eu não posso mentir sobre isso, eu amo quando ela fica assim.

Seus dedos me prepararam e eu senti seus dedos adentrarem o local, bem devagar, me fazendo suspirar querendo mais. Mais um dedo adentrou e eu senti os movimentos de vai-e-vem começarem, mas eles não duraram muito tempo. Nayeon retirou seus dedos de mim e antes que eu pudesse reclamar, senti algo quente e aquilo parecia ter vontade própria. Nayeon colocou sua língua em mim, os movimentos que ela fazia, entrando e saindo de mim, me deixando cada vez mais molhada. Eu não sabia que era capaz de sentir isso.  Eu me contorcia enquanto ela fazia aquela maravilha comigo. Ela não podia tirar suas mãos de mim, senti como se meu corpo estivesse sendo devorado em prazer, aquilo estava me deixando doida. Sua mão fazia movimentos circulares no meu clitóris e eu sentia a sua língua me lambuzar inteira. Ela parou aquele movimento, e eu vi sua sombra perante a pouca luz que vinha de lá fora pelas brechas da janela. Ela veio para perto do meu rosto e me deu um selinho, pegou minha mão e levou para sua região que parecia realmente necessitada.

Sua parte estava inteira molhada e pedia por mim, por meu toque. Eu não esperei e molhei meus dedos na região, e com poucos movimentos, meus dois dedos estavam dentro dela, fazendo movimentos de tesoura e indo e voltando ao mesmo tempo. Abracei Nayeon e meus seios e os dela se juntaram, ambos duros. Comecei um beijo necessitado enquanto tocava sua região com mais vontade e rapidez. Nayeon sentia prazer e eu estava amando fazer aquilo. Nayeon passou suas mãos pelo meu peito e desceram para a minha região, fazendo o mesmo que eu estava fazendo com ela. Nós duas nos tocávamos e aquilo estava deixando nós duas loucas, o beijo se cessou e os gemidos contidos de Nayeon começaram a sair. Ela estava rebolando em meus dedos e eu fazia o mesmo nos dela.

Após minha visão se acostumar com o escuro, eu pude notar que Nayeon mordia seu lábio tentando conter ainda mais seus gemidos. Seus cabelos escuros estavam bagunçados e eu tenho certeza que os meus estavam do mesmo modo. Comecei a morder carinhosamente e beijar seu pescoço. Nayeon gemeu alto e aquilo me deixou alegre. Nós não estávamos somente fazendo sexo, estávamos fazendo amor. Sua boca veio a minha e o beijo incessante começou novamente, sua língua vinha a minha e a minha fazia o mesmo, nossos lábios se juntaram e se separavam mais o beijo nunca acabava. Os movimentos ficavam lentos e depois rápidos, me fazendo arfar durante o beijo. Nossos corpos juntos, conectados. Ela estava fazendo eu ir ao céu e voltar em cada movimento que ela fazia dentro de mim, e eu fazia o mesmo com ela.

— J-Jeong... – ela gemeu meu nome.

E antes que ela ou eu pudéssemos dizer alguma coisa, chegamos ao nosso ápice. Todo aquele líquido sendo colocado para fora junto. O beijo foi parando aos poucos, nós estávamos suadas e cansadas.

Caímos na cama juntas, de mão dadas. Eu sorria e conseguia ver que Nayeon sorria também. Eu estava feliz e aquilo era somente uma das diversas formas que eu tinha de mostrar amor para ela.

— Ei, Jeongyeon... – falou se virando para mim.

— Oi... – eu ainda estava tentando recuperar meu fôlego.

— Vamos fazer de novo?! – falou e eu pude ver seu sorriso gigante.

— Nayeon?! Você não ‘tá cansada? – perguntei ainda sorrindo.

— Não mais... E agora eu quero novamente. – levou sua mão até minha parte que ainda se recuperava.

Meu Deus dos Toys... E lá vamos nós novamente...

(...)

Depois de treze orgasmos, repetindo, TREZE orgasmos, Nayeon finalmente se sentiu saciada e eu estava no meu auge sexual e no meu auge de cansaço.

— E aí, o que vocês fizeram enquanto estávamos fora. – perguntou Momo pegando uma maça na mesa da cozinha

— Muitas coisas. Assistimos muito Netflix, por exemplo... – disse Nayeon rindo.

Estávamos sentadas no sofá, junto com Mina e Chaeyoung.

— Bem, eu não quero saber tudo que vocês fizeram, então, fim de assunto por enquanto. – disse Momo indo para onde Dahyun estava no sofá menor ao lado.

Algum desenho passava na TV, era um pássaro vermelho que fazia muitas coisas engraçadas, pelo visto todas gostavam dele, e eu estava gostando também.

— EI! JEONGYEON! – chegou Sana gritando, batendo a porta de entrada do apartamento. — Algumas pessoas aqui querem conversar com você! – disse entrando, atrás dela veio a Tzuyu, junto com Jihyo e o JYP e por fim...

— Buenas Tardes! Lo Papito está aqui. – falou o Carinha de Terninho Rosa.

— Ah pronto, o que tu veio fazer aqui? – perguntei revirando os olhos.

— Primeiro o JYP, depois eu falo o que eu vim fazer aqui. – falou sorrindo fechando com um ar de deboche.

Todas nós olhamos para o Jinyoung que estava ao lado da Jihyo.

— Então... – O JYP parecia tímido... — Oi para todas vocês, eu sou o pai da Jihyo e também fui eu que fiz a Jeongyeon; “A Boneca Que Todas Querem Ter.” – riu soprado. — Eu vim para te avisar, Jeongyeon, que agora você é minha filha também, sendo assim você é a irmã mais velha da Jihyo. – falou e veio até mim, me dando um papel onde tinha escrito em cima, em letras grandes, “atestado de nascimento”. — Esse documento prova que você é minha filha, e que eu agora tenho sua guarda, se você precisar de qualquer coisa, pode pedir a mim que eu te darei, se precisar conversar com alguém, pode conversar comigo porque eu sou seu Pai, e estarei aqui quando precisar sempre. – falou sorrindo com os olhos fechados.

Oohhhh. Isso foi extremamente fofo.

— ... – sorri. — Obrigada, JYP. – me levantei e fui até ele, lhe dando um abraço. — Isso é algo muito especial... Obrigada mesmo...

— Pode me chamar de Pai, se quiser.

— ‘Tá, num futuro, depois que eu me acostumar, eu faço isso. – falei com sinceridade e voltei para o sofá, todos riram.

O Park Jinyoung parecia muito feliz por ter feito aquilo. Jihyo parecia contente também. Ela veio para o sofá e se sentou ao nosso lado.

— Agora além de minha amiga você é minha irmã, então, vem cá, deixa eu te dar um abraço! – disse Jihyo ao meu lado. Sorri fechado e dei um abraço em Jihyo, um abraço apertado e cheio de carinho.

— Bem, e agora eu, a estrela da noite-

— Ainda é cinco da tarde. – disse Tzuyu interrompendo o Carinha de Terninho Rosa.

— Bem... – ele estava envergonhado, coitado... — Enfim, eu vim para falar com você, Jeongyeon.

— Diz ae.

— Primeiro, fique de pé.

— Pra que? – perguntei

— Só fica de pé menina! – falou e suspirou revirando os olhos.

— Okay, okay. – falei e me coloquei de pé.

O Carinha de Terninho Rosa tirou um livro atrás de si, um livro de capa rosa.

— Se me permites, que o desejo estabelecido perante Deus, seja feito agora.

E com essa frase, ele começou a levitar, e eu também! QUE MERDA É ESSA AGORA?!?!?!?!

— O QUE É ISSO DOIDO?!?!?!! – gritei em desespero.

E uma aura rosa apareceu em mim e nele, cobrindo nós dois em uma só bola. Do nada eu senti como se estivesse saindo do meu corpo e do nada PAH!

— QUE QUE É ISSO MANO?!???!?!?!

EU VIREI UMA BONECA DE NOVO! MAS QUE COISA SEM SENTIDO É ESSA?!?!?! NÃO ACREDITO QUE EU PASSEI ISSO TUDO PRA NADA!!!! OLHA AQUI SEU CARINHA EU VOU–

— Espere. – disse a voz grossa masculina a minha frente.

E em segundos, eu voltei a ser humana.

— Cinco e oito da tarde. Sua tarefa foi cumprida. Seu pedido no contrato foi feito com o auxílio de Deus. Agradeça a ele por isso.

— Uau, Obrigada Deus, você é demais!

A nevoa rosa foi embora, e todo mundo na sala estava chocado com o que havia acontecido. Todos estavam bem longe de onde estávamos, menos Tzuyu e Sana que estavam do lado olhando o que houve com total normalidade. As meninas estavam todas na parede olhando para nós como se tivesse ocorrido algo super estranho aqui... Gente, isso é super normal...

— Pronto. – disse o Carinha de Terninho Rosa com sua voz normal.

— Isso foi ótimo, adorei, nota zero. – falei e me joguei de volta no sofá.

— Okay, que merda foi isso... – disse Dahyun ainda com medo.

— Foi só o meu pedido sendo concretizado. – falei

— Ah... Então agora você é uma humana de verdade? – perguntou Momo voltando bem devagar para o sofá.

— Sim, eu acho... – olhei para o Carinha de Terninho Rosa...

Ele olhou para mim de volta, seus olhos estavam totalmente brancos e em um pisque voltaram ao normal.

— Sim, você agora é uma humana. E agora você pode finalmente fazer os seus sonhos do tipo:

— ISSO GEME MAIS! ~ 
— EU VOU TER UM ORGASMO AGORA! AHHHH! AHHHH! 
— QUE JATO DE GOZO EM FILHA? TAVA PRECISANDO MESMO! 
— EU QUERO FAZER ISSO NOVAMENTE COM VOCÊ AGORA! 
— JÁ ESTOU PREPARADA! PODE VIM SUA GOSTOSA! 

— ... Serem reais. Hee Hee. – e com uma voz muito fina e escrota ele narrou as cenas do minha primeira transa via sonho...

— O QUE FOI ISSO?! – gritou Momo rindo igual um animal.

— MEU DEUS! EU TÔ RINDO DEMAIS! – Dahyun gritava de tanto rir.

Eu não acredito nisso...

Ele narrou minha transa via sonho com a Nayeon...

Hoje é dai de cometer um assassinato...

— Eu acho que eu já ouvi isso em algum lugar... – disse Nayeon com a mão no queixo.

— Ai meu Deus dos Toys e meu Deus que me transformou em humana...

Bem, eu passei por tudo isso por exatamente isso...

A vergonha aqui é mais que real...

É humana...

Sinceramente...

Fodeu.

Mas pelo menos dessa vez...

Eu tô feliz pra caralho!!!!

– FIM. –