História Jikook, a noite passada. - 2u

Às 15h em ponto, Jungkook, Lisa, Jennie, J-Hope e Yugyeom se encontraram na sorveteria. Não podiam negar o gostinho de nostalgia que existia naquele lugar, onde passaram diversas tardes rindo e falando sobre assuntos mega aleatórios.

“Bom pessoal, o plano é muito simples…”. Todos ouviram atentamente, como se suas vidas dependessem daquilo. O amor de Jimin e Jungkook foi o que tinha feito, afinal, que aquele grupo existisse, e que aquela amizade fosse tão forte, e fariam o que fosse necessário para que aquilo acontecesse.

~^

Às 23 horas, duas vans pararam na rua de Jimin, e todos os seus amigos desceram de um deles, e, do outro, um piano clássico. E se organizaram na frente da casa da família Park.

“Você está pronto, Jungkook?”, perguntou Jennie.

“Sim”, respondeu ele, firmemente.

Yugyeom começou a tocar os primeiros acordes em seu violão, enquanto Lisa e J-Hope deram os primeiros passos da dança. A garota de cabelos descoloridos estava com um vestido amarelo com cores azuis, e J-Hope com um blazer por cima da camisa branca, calças pretas uma rosa azul na boca. Quem via seus movimentos não acreditaria que haviam ensaiado à apenas duas horas.

“No limit in the sky… That I won't fly for ya… No amount of tears in my eyes…” (*link lá no final k), a voz de Jungkook inundou toda a rua silenciosa. Várias pessoas já saiam de suas casas tentando descobrir de onde vinha aquela voz encantadora.

Segundos depois, Jimin aparece na janela e quase cai de susto, não acreditando no que estava acontecendo. Jungkook com um lindo smoking branco e um buquê de rosas amarelas estava em frente a sua casa, com uma Jennie ao seu lado, também trajada de branco, cantando com ele enquanto Yugyeom tocava e J-Hope e Lisa dançavam de forma emocionada. Percebeu que era impossível segurar suas lágrimas. Correu desesperadamente as escadas de sua casa enquanto a voz de Jungkook parecia transcender as paredes e chegar até seu coração.

“When it comes to you… There's no crime… Let's take both of our souls”

Chegou em frente a eles e os observou ali, sem saber o que fazer além de chorar e rir com tanto carinho. Jungkook se aproximou dele e lhe entregou o buquê, puxando-o para um abraço enquanto ainda cantava, porém agora com um pouco de dificuldade, pois a emoção de ver seu tão amado Jimin e poder declarar seu amor daquela forma era como um sonho.

Jimin notou que todos os seus amigos choravam, e percebeu o quanto amava todos eles e o quanto era grato por tê-los conhecido. Abraçou Jungkook com todas as suas forças.

A música acabou e ouviram-se aplausos de toda a vizinhança, mas nenhum tão forte e emocionado quanto o da senhora Park, que estava também muito emocionada e orgulhosa.

“Eu te amo, Jimin. Nunca se esqueça disso. E por favor, me desculpe se te magoei e por tudo que aquele cara…”

“Shiii, vamos esquecer isso. Tudo bem? Eu te amo, Kookie. E pode vir qualquer um, que eu luto de novo por você e venço”, disse ele, provocando a risada de todos os seus amigos, que se aproximaram para dar-lhe um abraço afetuoso.

“Não precisa se preocupar, vocês não estão sozinhos”, disse Lisa.

“Isso mesmo, vamos defender o amor de vocês sempre”, sorriu J-Hope.

“Obrigado, pessoal, de verdade”, disse Jimin, voltando a chorar e sendo afagado pela mão de Yugyeom em sua cabeça.

“Foi um baita ano, não foi?”, indagou Jennie, suspirando.

“Ôh se foi”, respondeu Jungkook.

“Mas terminamos juntos, isso que importa”, respondeu Lisa.

“Com licença”, se aproximou a mãe de Jimin. “A comida já está na mesa”

“Mas, mãe, não sei se teremos comida para tanta gente”, Jimin precisava avisa-la, especialmente porque sabia o quanto Jungkook era esfomeado.

“Não se preocupe”, disse J-Hope. “Eu avisei sobre o que faríamos mais cedo, e ela mesmo teve a maravilhosa ideia de jantarmos todos juntos, não é mesmo, senhora Park?”

“Isso mesmo!”, disse ela. “Eu entendo o quanto foi difícil para você se adaptar às mudanças, querido”, ela tentava segurar as lágrimas que recomeçavam. Jimin correu até ela e à abraçou.

“Obrigado, Omma”

Estava claro para todos que o amor não tinha barreiras e com ele coisas lindas poderiam acontecer, desde que se lutasse (as vezes literalmente) por ele, e não tivesse medo dos desafios que pudessem haver porque ele SEMPRE vale a pena.