1. Spirit Fanfics >
  2. Jikook — Meu dono (ABO) >
  3. Chapter II

História Jikook — Meu dono (ABO) - Chapter II


Escrita por: Jikook1forever

Notas do Autor


Boa leituraaaaaa ❤️✊️

Capítulo 2 - Chapter II


Fanfic / Fanfiction Jikook — Meu dono (ABO) - Chapter II

          Park Jimin Pov

  — Por favor, filho. Entenda o meu lado também. Não tive outra alternativa. Era isso ou iriamos perder tudo que construímos até hoje!

— Como é que vocês querem que eu aceite numa boa que fui  vendido pelos meus próprios pais!? — Retruquei irritado, já sentia minhas bochechas queimarem e consequentemente ficarem vermelhas de pura raiva. — Vocês fizeram isso tudo e ao menos me consultaram ou pediram minha opinião!

— Você não tem escolha, Jimin. Já está tudo decidido. Você irá com o Jeon na sexta-feira e irá ser um bom ômega pra ele. — Se intrometeu a mulher que sou obrigado a chamar de omma, mas nunca me aceitou como seu filho de verdade já quê, segundo ela,  não passo de uma aberracão por não ter nascido um alfa como ela queria. Com certeza, ela está feliz por ter conseguido se livrar de mim. Apenas a olhei feio e com desprezo.

— Eu não vou ser bom para alfa nenhum, ainda mais para um que acha que sou algum tipo de objeto para me querer em troca de algo dessa forma. — Travei meu maxilar, soltando o ar fortemente.

— Olha aqui garoto. Preste muita atenção no que irei falar pra você! — Agarrou meu pulso com força, me puxando contra si. — Você irá ser sim um bom e submisso ômega para ele! Está me ouvindo!? — Berrou, apertando com mais força meu pulso. Fiz uma expressão de dor e puxei bruscamente meu braço de si.

— Sun-hee! Não te dei autorização para machucar meu filho! — Meu appa repreendeu a ômega que abaixou a cabeça, submissa ao meu pai. — Espero que não se repita novamente!

— Quando terei que ir pra lá? — Perguntei, torcendo mentalmente para que me dessem uma semana por aí para poder me preparar e digerir essa bomba que foi jogada sobre minha cabeça. Levei minha outra mão até meu pulso, acariciando o local avermelhado que ardia por conta da força do aperto.

— Assim que você chegar da escola amanhã...então já deixe suas coisas arrumadas. — Arregalei meus olhos ao ouvir meu appa.

— O QUE!? 

— Não use sua voz de lúpus comigo, Jimin. Ainda sou seu pai! — Me desculpei com um sussurro. — Foi exigência do Jeon. Ele disse que quer você amanhã.

— Mas appa...

— Não torne essa situação ainda mais dolorida, Jimin. Já está decidido, espero que não coloque tudo a perder. — Foram as ultimas palavras que ouvi antes de ver os dois saírem em rumo do quarto deles. Me joguei no sofá, cruzando meus braços e "bufei" como uma criança birrenta.

— Esse Jeon irá se arrepender de estar me sujeitando a isso! — Firmei essas palavras em minha mente, como se fosse uma promessa. Estou disposto a deixar este alfa mimado de cabelos em pé.

Peguei meu celular e procurei o número do meu melhor amigo, vulgo Tae. Cliquei no contato mas a ligação caiu duas vezes, depois de muita insistência de minha parte o mesmo atendeu.

— O que você quer cão!? Isso são horas de ligar? Estou...ocupado... — Sua voz estava meia arrastada e seu tom era meio que desesperado, como se implorasse silenciosamente para que encerrasse logo a ligação. Ignorei seu estado, começando a tagarelar.

— Desde quando eu tenho hora pra te ligar, Alien? Quero saber do por quê  de você não ter aparecido aqui em casa se tínhamos marcado de passar o dia inteiro assistindo séries!? — Cobrei enquanto ia usando o controle para procurar alguma coisa interessante na televisão.

— J...jimin! Podemos falar disso depois? — Pediu e de fundo pude escutar a voz do Hobi pedindo para ele desligar o celular, seguido de barulhos constrangedores. Eram...gemidos?

— Céus...por que não me disse que estava aí com o Hoseok? — Indaguei completamente constrangido, podendo ouvir uma risada maliciosa vinda do meu melhor amigo. 

— Você não deixou eu falar. Jimin...hum...depois a gente se fala, tá bom? Fique bem! — Encerrou a ligação antes mesmo de eu responder. Mas que safado!

Deixei o celular de lado e deitei no sofá, pensando em como  minha vida é uma merda. Pensei que não tivesse como piorar e quando menos espero ainda tem mais isso.  Por isso que os dois estavam tão estranhos, meu pai parecia mais inquieto que o normal e  Sun-hee, estava mais sorridente.

Não sigo padrões então se esse alfa idiota está achando que vou me sujeitar a suas ordens e vontades só porque sou um ômega, ele está muito enganado!

[...]

Estou no último ano do ensino médio, faltam poucas semanas para que chegue logo o dia de dar adeus para minha vida colegial, logo entrarei em uma faculdade e seguirei meu sonho.

Nesse exato momento estou indo em direção à escola com Tae ao meu lado que não parava de cantarolar uma música aleatória. Tirei um de seus fones só assim ganhando sua atenção pra mim.

— Aish! Poxa, cão! Você tirou na minha parte favorita. — Resmungou me olhando feio.

— Ninguém manda você ficar me ignorando enquanto estou falando.

— Desculpa, chim. Nem tinha lhe escutado falar. — Ignorei e suspirei,  ajeitando alguns de meus fios loiros que estavam sendo bagunçados pelo vento.

— Aliás...o que você tinha de tão importante para falar que atrapalhou um terço da minha foda? — Corei ao me lembrar de como havia sido constrangedor aquele momento em que ouvi meu melhor amigo e seu namorado praticamente gemerem na ligação.

— Isso não importa agora. Depois eu falo. 

— Você está estranho, Jimin... — Ignorei e segurei as alças de minha mochila, voltando a prestar atenção no caminho em que percorríamos, chutando algumas pedrinhas que apareciam pelo caminho. 

— Vai. Pode desembuchar! O quê  está te incomodando? E por quê está com essa cara fechada aí? Esse não é o Jimin que eu conheço. 

— O Jimin que você conhece...morreu junto com sua liberdade. — Respondi de maneira amarga e melancólica.

— Do que você está falando? — Assim que cruzamos o porta de entrada, Taehyung me puxou para um dos bancos do pátio. Nos sentamos um de frente para o outro.

— Meus pais me venderam. — Falei quase que em um sussurro, brincando com meus dedos, mantendo minha cabeça baixa.

— Eles fizeram o quê!? Quando? Pra quem? — Disparou nas perguntas, me fazendo suspirar e voltar meu olhar para si. — Quem em pleno século vinte e um compra pessoas!?

— Isso mesmo que você ouviu. Agora minha liberdade pertence a um tal de Jeon. Isso não é empolgante!?. — Ironizei, soltando um logo suspiro.

— Sabe quem é ? — Perguntei ao ver como ele ficou pensativo assim que falei o nome do alfa.

— Esse Jeon não é aquele ricaço, dono de uma das maiores empresas da coreia? — Arqueei uma sobrancelha.

— Não sei. Nunca ouvi falar desse alfa idiota e também não  me interessa nenhum pouco saber quem ele é. — Cerrei meus dentes.

— Não tiro sua razão de odia-lo Vamos? O sinal já vai tocar. — Se pôs de pé, me estendendo sua mão, segurei-a e deixei que o maior me guiasse até nossa sala que fica no penúltimo bloco daquele vasto corredor.

No caminho, fui tentando ignorar os comentários de alguns alfas idiotas e seus olhares. Sei muito bem a atenção que chamo, já que pertenço a uma classe de ômega raros, mas não deixa de ser constragedor.

[...]

O dia na escola havia sido agitado. Meus pensando apenas girava em que em poucas horas irei ter que me submeter nas mãos de alguém que conseguiu adquirir meu ranço sem ao menos ter dado as caras ainda. 

Pode até ser exagero, mas na minha mente, já se passa várias opções e maneiras de matar o alfa sem que ninguém descubra que eu fui o autor do crime.

— Deve ser ele! — Sun-hee Cantarolou eufórica , ajeitando seus fios castanhos antes de se direcionar até à porta, praticamente desfilando.

 Não estou nem um pouco afim de saber como o alfa é. A única coisa que  estou conseguindo sentir é a minha garganta fechar e meus olhos quererem lacrimejar, mas não irei permitir que isso aconteça. Não aqui.

— Esse é o Jeon, querido. Seu novo dono!

Levantei meu olhar assim que sun-hee se pronunciou com o rapaz ao seu lado.  Observei meticulosamente o alfa que me olhava de uma maneira indecifrável. Ele  é alto, musculoso porém nada exagerado, pele meia bronzeada, lábios finos e olhar intenso. Sem contar no seu cheiro amadeirado que exala dominância. Ele pode até ser atraente o tanto que for, mas não têm  caráter algum pelo o que está fazendo comigo. Minha raiva pelo sujeito apenas aumentou ao ver seu sorriso ladinho.

— É um prazer finalmente conhecê-lo, Jimin.

 


Notas Finais


Espero que tenham gostado! Ignorem os erros. Please! O que acharam? Tinua? Bjs Mochis❤️💖 Não sejam leitores fantasmas! Please


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...