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História Jingle bells - Quando milagres acontecem - Cap. 8 - Epílogo


Escrita por: Malunna

Notas do Autor


Esse capítulo era pra ter sido postado no dia 25, na manhã de natal. Só que infelizmente eu tive um problema com a minha internet, e não consegui postar. Peço desculpa pelo atraso.
Quero agradecer a todos os leitores que me acompanharam até aqui. Aos que favoritaram e comentaram meu muito obrigado em especial.
Em breve postarei una nova história, e espero de coração contar com a atenção e carinho de vocês!
Obrigada!

Capítulo 8 - Cap. 8 - Epílogo


Fanfic / Fanfiction Jingle bells - Quando milagres acontecem - Cap. 8 - Epílogo

Um ano depois...

Muitas vezes os pensamentos de Eren derivaram para Levi, e a dor que ele deve suportar no Inferno por sua liberdade. Seu coração estava pesado, sentimentos conflituosos ele sentia. Meses tinham passado e ele sofria em silêncio, não podendo contar a ninguém sobre o ocorrido, nem mesmo ao seu melhor amigo. Afinal pensariam que ele estava louco.

Deus como ele queria vê-lo de novo!

— Levi... — Uma única lágrima escorreu por seu rosto e ele mais que rapidamente se pôs a limpar.

Eren vestiu sua calça jeans e um casaco grosso, juntamente com as meias de Papai Noel que ele ganhou de Armim e saiu do quarto. Ele podia ouvir vozes e risadas provenientes da sala, onde seus sobrinhos estavam reunidos.

Ele hoje pela manhã se levantou mais cedo do que todos os outros, cozinhando e assando alguns pratos típicos do natal, então colocando tudo em uma mesa que tinham mudado para a sala e estava especialmente decorada para essa ocasião.

Eren sorriu quando viu a cena. Larin estava sentada no sofá reclamando com tifel o pequeno filhote de cão siberiano, que estava querendo trelar em algum dos detalhes que decoravam a árvore de natal, que tilintilava suavemente ao lado da janela por causa do vento que entrava pela mesma, com alguns presentes empilhados debaixo dela. Eren notou Hime a olhar os embrulhos, mas a regra era esperar terminar o café da manhã começar a abrir os presentes.

O cheiro tentador de panquecas, bolo, rabanada, pão, ovos, e tudo mais, fez roncar o seu estômago. Eren sorriu e entrou na sala sendo abraçado pela sua pequena.

— Titio Eren. Eu não aguento mais ficar correndo atrás do meu irmão. — Eren se abaixou a pegando nos braços.

— Porque meu amor?

Tendo-os em casa aliviava seu coração pesado, claro graças a Levi, que não somente deixou uma casa no seu nome como também pagou todos os anos de estudos dos seus sobrinhos, além de lhe deixar uma generosa quantidade de dinheiro. Agora ele não precisava se preocupar tanto.

— Hime estava querendo esconder um dos presentes titio, mas eu disse a ele que não podia. — Ela falou empinando o nariz e Eren sorriu, sua pequenina se mostrava a cada dia mais responsável.

Ele viu pelos cantos dos olhos que Hime estava tentando se esconder atrás do cãozinho e com somente seu olhar repreeendendor o menino baixou a cabeça.

— Desculpa titio. — Hime falou com a voz baixa. E logo ele viu como faziam as pazes e estavam brincando como se nada tivesse acontecido antes.

Ele deu por encerrado o assunto, afinal por experiência própria ele sabia que não adiantava perambular mais por esse caminho, não quando ele mesmo gostava daquele intensa e viva curiosidade, que o faria querer ceder a todas as vontades de seus sobrinhos.

— Uma moeda por seus pensamentos.

Ainda sorrindo ele viu seu amigo se aproximar com mais uma badeja cheia de rabanadas, enquanto seu namorado carregava o que parecia ser suco e uva. Hoje manhã de natal, eles combinaram de passarem juntos, e agora ele já não mais achava Jean tão intolerável como antes. Mas isso ele jamais admitiria para ele.

— Nada que valha a pena — Ele disse revirando os olhos, para alguma coisa besta que Jeans dizia. — deixa eu ver se isso tá bom — pegou uma rabanada e revirou os olhos ao dar uma mordida na mesma , quando ele iria dizer alguma coisa a campanhia da casa tocou.

— Já vai! — As crianças gritaram e antes que eles pudessem abrir a porta ele correu pelo corredor da casa e abriu.

— Oi pirralho— A voz de Levi veio da frente dele, ele se virou rapidamente para encontrá-lo ali em carne. A forma humana.

— Você é real?

— Pele, osso e sangue real. — Disse ele. — E na outra forma, também.

— Levi...— Eren disse com sua voz um pouco tremula, os olhos dele não se afastavam dos traços fortes enquanto respirava com dificuldade. Ele precisava de respostas. Como você chegou aqui? O que acontec...

Levi mal deu tempo dele terminar qualquer coisa que iria dizer, ele o segurou seu queixo asperamente, e os seus olhos se arregalaram na atitude inesperada, fazendo sua respiração falhar miseravelmente com a ligeira aproximação sem aviso. Levi o agarrou em um beijo que devastou qualquer pensamento, seu coração derreteu na suavidade daqueles lábios e o quão desesperado ele o beijou, seu corpo estremeceu no carinho e na paixão que o beijo transmitia. Levi parecia fora de si e desesperado demais, mas ele não reclamou quando o ele o pressionou contra a parede e devastou sua boca, o agarrando com firmeza e colocando seu corpo em chamas com apenas um toque, quando Levi se afastou instantaneamente o calor foi dissipado de seu corpo... Eren resmungou baixo e o agarrou para impedir sua saída, ele estava tão desesperado, ele necessitava daquela aproximação, daquele calor.

— Eu tenho algo para te dizer.— Levi disse, suas mãos o acalmando com um toque suave. Então não diga nada, somente me escute. — Levi falou rapidamente silenciando o seu protesto, ele parecia tão nervoso e quase desesperado.

Eren engoliu em seco, um medo se apossando de si, ele respirou fundo enquanto seus olhos traçavam o rosto de Levi a procura de algo ruim. Seus olhos tinham algo doce que ele não conseguia descrever, mas que fez seu coração ainda mais acelerado, e ele tentava inevitavelmente conter as lagrimas...

— Eu senti tanto a sua falta pirralho, te quero tanto.

Ele não conseguia respirar, seu coração parecia que iria sair pela boca, suas mãos apertaram na camisa de Levi enquanto respirava rapidamente, ele olhou seu rosto e encontrou seus, que agora mostrava uma certa incerteza. Decidido a não deixar o Levi no vácuo, Ele se abaixou um pouco e beijou-o, esse foi suave, nada como antes, mas não deixou de ser cheio daquela necessidade que sempre parecia corroer sua alma. Naquele beijo, ele buscou transmitir cada fagulha de emoção que sentia. Todo seu amor, carinho, respeito, devoção, gratidão e necessidade que sempre o fez querer rastejar desesperadamente para aquele homem. Tudo naquele suave, doce, lento beijo, que ele fez questão de dar, tudo de si e mais um pouco, seu coração acelerando quando Levi devolveu da mesma maneira, apesar de que com um pouco mais de fúria e selvageria. Ele amava aquela fúria desesperada!

—Como é que você está aqui? Não que isso importe claro.

— Parece que há uma pequena cláusula sobre desistir de sua alma para a liberdade de outro, ser um sacrifício digno de redenção. Quando Lúcifer recolheu minha alma, o criador interveio e minha alma restaurada.

— Eu senti tanta sua falta.— Eren mal podia acreditar que ele estava com ele. Lágrimas escorriam por seu rosto, lágrimas de alívio e felicidade.

— Como eu, Eren! — Ele o abraçou mais apertado. — Será que posso ficar aqui com você? Quer dizer com vocês?

— Muito tempo, eu espero.— Ele sorriu.

— E eles lá me perguntaram por que eu escolhi uma vida humana com você sobre deveres celestes. Você me preenche por completo meu pirralho.

Ele chegou mais perto - se é que era possível- o envolvendo com seus braços em torno do seu pescoço, deixando um breve beijo no seu queixo.

—Você me escolheu?— Era inacreditável que ele tendo uma opção celeste, ele voltaria para estar com ele. Ali no mundo humano.

— Eu sempre vou buscá-lo quando é dada uma escolha.— Suas palavras enviaram calor subindo para o seu coração. Levi disse sem desviar os olhos, sua respiração agitada enquanto sua voz rouca arremessava seus medos fora trazendo alívio... Que aqueceu sua alma.

Eren ficou ali apenas olhando pasmo e incrédulo por um longo minuto, mas lentamente, realmente, lentamente, um sorriso se projetou em seu rosto, e sentiu a felicidade como nunca provou ou sentiu, o preenchendo totalmente.

Soltando um gemido suave, Levi cobriu novamente minha boca com a dele, e meus pensamentos se esvaíram em um beijo intenso e luxurioso... um beijo que conseguiu desviar minha atenção de tudo. Enfiei os dedos em seus cabelos para que ficasse imóvel e retribuí o beijo, acariciando e atacando sua língua com a minha, mais parecia uma batalha, batalha essa que eu não fazia questão alguma em ganhar. Seus braços se juntaram em torno de mim e me apertaram possessivamente, quando tivemos que nos separa infelizmente por intromissão do meu melhor amigo. Minhas bochechas se mostravam bastante coradas.

— Dá para vocês se agarrarem em outro lugar? Melhor ainda, vocês poderiam esperar um pouco. — Armin disse com um ar de diversão, ele não parecia nem um pouco afetado pelo que presenciou.

— Armim! — Escondi meu rosto no pescoço de Levi com vergonha. Armin sempre me surpreendia com a pouca falta de constrangimento que possuía.

— Eu sou Armin amigo do Eren. — Ele disse estendendo a mão para Levi em um gesto educado. — É bom vê-lo finalmente, Eren me falou muito de você.

— Ah, ele fez? — Levi perguntou quando apertou as mãos de Armin, para logo a soltar. — Espero que bem.

— Absolutamente. — Armin disse com um sorriso compreensivo. — A casa não é minha, mas como o dono da casa não lançou o convite... Vamos entrar? Aqui está frio.

Eren tomou Levi pela mão e puxou para entrar em casa.

***

— Tenho mais um presente para dar. — Os olhinhos de Larin brilhavam por antecipação.

Eren perguntou-se o que ela estaria escondendo. Já não havia nenhum pacote sob a árvore de Natal. Os presentes antes tão organizados, agora estavam agora desfeitas, os papeis de embrulho espalhados pelo chão.

— Mas não restou nenhum. — Eren a encarou, observando o local abaixo da árvore de natal vazio, que antes estava cheia de presentes.

Larin riu.

— Pensei nele ontem à noite. Você não vai adivinhar.

— Posso fazer as perguntas para tentar adivinhar? — ele perguntou, feliz incentivando-a a continuar a brincadeira.

Ele não se lembrava da última vez em que se sentira tão feliz. Eles estavam sentados no piso da sala, rodeados de papeis de presente e pelo espírito natalino. O dia lá fora era lindo, e o mundo não poderia ser mais maravilhoso, principalmente agora que Levi estava perto.

— Animal, mineral ou vegetal?

— Vegetal! — Larin olhou para Hime que mostrava feliz um trenzinho que ele o havia presenteado.

— Frutas!

— Não tio. — para enfatizar a sua resposta ela balançou a cabeça negando a resposta dele.

— Então, desisto! Muito difícil para eu adivinhar.

— Sabia que você não adivinharia. Eu e o Hime fizemos ontem a noite. — Ela lhe estendeu um pequeno envelope que estava embaixo da toalha da árvore de natal sorrindo.

— Oh! – Ele pegou o envelope das mãos pequenas e abriu — Que coisa bonita, Larin! — Eren se comovera com o carinho recebido por eles e seus olhos ficaram marejados ao mirar a imagem. Eles caminhavam em uma praia pintada de lilás e segurava ambas as mãos dos dois pequenos, cada um do seu lado. E em cima em meio as nuvens pintadas de verde um grande “amamos você “ se destacava em vermelho. — Eu amo vocês! — Ele disse enquanto era abraçado pelos seus pequenos. Lágrimas de felicidade deixando seus olhos.

Ali naquela sala estavam as pessoas que ele mais amava, que mais se importava, e era um verdadeiro milagre estarem todos reunidos e tudo estar dando certo. Ele olhava, encantado, para Levi e murmurou um muito obrigado, pois foi graças a ele que ele estava vivendo um milagre de natal. Ele amava esse homem e amaria pelo resto de seus dias. Parecia um sonho mas era realidade. Nesse momento parecia que todas as luzes do Natal se acendiam dentro de seu peito.

O seu feliz Natal.

Não. Dele, de seus sobrinhos, amigos e... Seu Levi


Notas Finais


Sei que estou bem repetitiva, mas de coração deixo o meu muito obrigada a todos vocês!
Até breve!


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