18 de Março de 2016 11° dia de jogo.
Acordei e nem quis olhar a ordem do dia, hoje não tem aula por causa de um "pare" educacional (é como uma greve, mas só dura uns dois dias, atingi faculdade pública e colégios), então tenho o dia livre, e a primeira parte dele gastei deitada na cama pensando em como as pessoas somem do nada, Ez foi empalado, Wukong foi desmembrado, isso além de bizarro e doentio é bem triste, mas claro, diminua a lista de suspeitos, sem contar que reduzimos a lista para Jinx, Ahri e Shen, pode parecer óbvio quem seria o Rei, mas algo me deixava encucada, o Rei me chamou de queridinha, ele me odeia? Ou ele me ama? É confuso, mas não pensei muito em quem poderia ser Rei, sendo que das três opções, o mais óbvio era que Shen fosse o Rei, ele odeio Zed, e não se importa com nenhum de nós, filho de mafioso e tem capacidade de sumir com corpos e crimes, caso o contrário teria sido preso pela morte da mãe do Zed.
Minha mente estava um turbilhão, parecia que ia explodir a qualquer momento, mas mesmo assim não tirava a ideia de que Shen era o Rei, não havia outra alternativa, não tinha como haver outra pessoa, ele é o Rei, não existe nenhuma outra opção. Enquanto pensava nisso minha mãe me chamou para ir tomar café.
- Bom dia. - Falei meio arrastado.
- Bom dia. - Ela me olhou pelo canto. - Que animação é essa, tem aula amanhã não precisa ficar triste. - Riu de lado e meu pai entrou na cozinha.
- Bom dia chiquita (se lê tiquita e não não é chiquititas) - Meu pai veio até mim e me deu um beijo na testa.
- Hola padre. - Respondi. - Vai trabalhar hoje?
- Sim, teve o caso de uma série de desaparecimentos no seu colégio. - Meus olhos saltaram por um momento, se fomos comprados, quem denunciou os desaparecimentos?
- Quem denunciou? - Perguntei tentando não parecer culpada.
- O próprio colégio, os alunos estavam sumindo e tentaram falar com os pais, mas ele agiam como se nem conhecessem seus filhos. - Isso é mal.
- Já sabem de algum possível motivo? - Perguntei tensa.
- Nada ainda, parece que vai ser passado pro departamento de casos não solucionados. - Suspirou enquanto se servia de uma xícara de café. - Mas e ai, como está a escola? E o seu namoradinho? - Me olhou malicioso, parecia até minha mãe.
- N-Normal. - Falei desajeitada. - Já vou. - Disse me levantando e dando um beijo na testa de ambos e ia saindo.
- Pra onde mesmo? - Minha mãe perguntou.
- Pra casa da Jinx, ela me chamou ontem pra passar o dia lá. - Mentira eu só não queria ficar em casa mesmo.
- Tá. - Me olhou maliciosa.
- Que olhar é esse? - Perguntei tensa.
- Nada. - Tomou um gole calmo de seu café e eu me retirei.
Tomei um banho e vesti minha joggin e uma regata cinza, e enquanto arrumava meu cabelo meu celular tocou.
- Alô? - Falei ao atender.
- Bom dia. - Era Zed. - Pode vir aqui?
- Posso, na verdade já estava indo. - Peguei minha bolsa e já ia saindo.
- Demora muito chegar?
- Uns cinco minutos, o que quer fazer hoje?
- Que tal só um filme aqui em casa mesmo? - Perguntou calmo.
- Perfeito, vou desligar. - Desliguei e guardei o celular na bolsa.
---
- Hola. - Sorri quando cheguei, ele estava de calça de moletom e regata.
- Toda vez que eu visto isso parece que você faz o mesmo. - Me olhou meio tenso.
- Ei foi só coincidência, não sou uma namorada super grudenta. - Falei tensa e ele pareceu entender.
- Tá, vem, entra. - E já dentro avistei Zeus.
- ZEEEEEEEEEEEEUS! - Chamei e o mesmo veio alegre e bobalhão para o meu colo me fazendo cambalear. - Onw coisinha fofa ele tem cuidado bem de vocês? - Falei com a voz fina como a de quem fala com um bebê.
- Dei um banho nele mais cedo, então não se preocupe com suas roupas. - Me fitou de cima a baixo, corando um pouco sua pele (fuck) pálida.
- O que foi? - Perguntei colocando uma mecha do cabelo pra trás. - Tem algo grudado na minha bunda? - Me rodeava tentando olhar.
- N-Nada. - Falou e pegou minha mão, me levando pra dentro. - Está frio la fora.
- Tá frio em qualquer lugar, estamos entrando no outono, já quase tive necessidade de por meias de lã. - Ri de lado. - Mas eu prefiro mais o frio, apesar de que aqui é engraçado, o dia é frio mas dá a impressão que está quente, ai fica como aquele meme, com a coberta morre de calor, sem ela congela.
- É quem vem de fora sofre com isso no incio. - Falou ao se sentar no sofá. - Quer jogar? - Me mostrou um controle de Xbox 360 - Ele é meio velhinho mas ainda serve.
- Tem Guitar Hero do Aerosmit? - Perguntei me sentando ao seu lado.
- Claro. - Falou colocando o jogo.
Ficamos jogando durante muito tempo (tipo umas quatro horas) e quando nos demos conta, era quase 14:00 horas da tarde quando lembramos que tínhamos de fazer almoço, e quando tocamos no assunto, fomos pra cozinha.
- Tem um avental? - Perguntei.
- Ali. - Apontou pra parede onde ele ficava pendurado.
- Gracias. - Sorri enquanto amarrava o mesmo na cintura. - Então, o que podemos fazer?
- Tem pollo no freezer. - Foi até o mesmo tirando peito de frango congelado. - Aqui.
Fizemos o almoço conversando um pouco, mas nem ousei tocar no assunto do mesmo ter sido comprado, apesar de eu ter certeza que ele não se importa muito com isso, já que seu pai o odeia. Depois do almoço demoramos escolher um filme pra assistir, mas acabamos por escolher "O Estranho mundo de Jack", é velho? Bastante. Eu ligo? Não ligo. Amo Tim Burton? Amo Tim Burton <3
- Adoro essa musiquinha. - Falei enquanto Jack cantava o seu lamento. - Tem muitas coisas que podemos interpretar de outra forma.
- Como o que senhorita poeta? - Falou debochado e eu corei.
- "Eu sou um Rei, com fama e poder, que só queria não mais sofrer". - Citei. - Ele tem tudo, mas ao mesmo tempo não tem nada, tem um título alto na sociedade, é admirado, mas pra ele nada disso importa, ele queria algo diferente, fora da rotina de sempre. - Sorri de lado. - Eu diria que esse é o desejo de todos. - Por um momento, fiquei com um sorriso triste.
- Como assim? - Perguntou confuso.
- Sair da rotina, da zona de conforto, rotinas são chatas e acomodadoras, existem pessoas que não vivem por causa dela. - O fitei meio de lado, me levantei e o pedi para abrir as pernas, me sentando no meio do mesmo, que me abraçou.
- Não cairemos em rotina, não se preocupe. - Afundou o rosto no meu ombro e ficou quieto um pouco, quieto de mais, era de se imaginar que algo estivesse errado e quando percebi estava com um enorme chupão no pescoço.
- KYA! - O afastei. - Por que fez isso?!
- Marcando território. - Sorriu malicioso e eu me levantei. - Ei volta aqui. - Segurou meu pulso. - Onde pensa que vai?
- Pra casa! - Exclamei.
- Com essa marca ai no pescoço? Ainda não sou a prova de balas. - Riu de lado e era verdade, eu não podia volta pra casa assim. - Era melhor você dormir aqui, o pare vai cobrir amanhã também.
- T-Ta. - Gaguejei e voltei a me sentar entre suas pernas. - Mas nem pense em fazer de novo ouviu bem?
- Sim, sim, como você é fresca. - Falou sorrindo malicioso.
- Não sou fresca. - Fiquei de bico.
- Ei não fica assim. - Virou meu rosto para o mesmo e me beijou calmamente. - Assim esta melhor. - Corei por completo e ainda meio de bico voltei a ver o filme calmamente.
Ficamos um tempo silêncio, mas depois ficamos nos fitando, começamos a nos beijar, primeiro de forma calma, depois foi ficando mais intenso e quente, me sentei em seu colo enquanto ele segurava em minha cintura, os movimentos pareciam automáticos, parecíamos conectados um ao outro, ele me puxava pra mais perto, tirando o espaço entre nossos corpos. Era prazeroso e ao mesmo tempo estranho, estava com a cabeça vazia o tempo todo, não pensava em nada, além é claro de que eu não poderia largar seus lábios nunca na vida, e isso se mantinha, enquanto ele continuava alisando minha cintura, descendo as vezes pra minha coxa, e eu o puxava pela nuca.
Depois de perdemos o fôlego, ele passou a beijar e chupar meu pescoço, eu soltava leves gemidos, mas isso durou pouco, minha mente foi invadida por velhas lembranças, piores momentos, pelo meu pior trauma, eu o emburrei mas como ele estava no sofá quem caiu fui eu, e quando ele tentou me ajudar a levantar, tudo o que eu fiz foi fechar os olhos e esperar o pior, mas ele apenas me abraçou.
- Desculpa. - Pediu com a voz fraca. - Não vou fazer nada que você não queira. - Eu não conseguia respondê-lo, apenas conseguia chorar.
Depois de algum tempo encharcando-o de lágrimas, me levantei e fui ao seu quarto sozinha, o deixando na sala, me sentei ao lado da cama, estava um caco psicológico e físico, meu corpo tremia como se fosse aquele dia, minha mente só conseguia culpar a mim mesma por não ser capaz de fazer algo que eu queria fazer, mas não fiz por medo, medo de se repetir algo impossível, eu odeio esse trauma, odeio essas lembranças, eu quero perdê-las. E foi pensando nisso que me permiti cair no chão e batê-la com força no mesmo, mas nada aconteceu, apenas fiquei dolorida e chorava inutilmente.
Devo ter ficado ali muito tempo sozinha, tempo suficiente para dormir, enquanto dormia, senti algo me levantar do chão duro e me colocar em algo macio, foi que quando acordei, Zed estava sentado na ponta da cama, olhando pra um medalhão com uma foto de sua mãe, ela tinha cabelos grisalhos e olhos escuros, como um vinho violeta.
De primeira tive medo de falar algo, e até mesmo de me mexer, mas acabei por me sentar, ele apenas me olhou pelo canto do olho e voltou a fitar o medalhão.
- Você me lembra um pouco ela. - Falou baixo. - Ela tinha os seus olhos, só que não eram completamente violeta, eram mais avermelhados, ela gostava das pessoas, e odiava ver o sofrimento dos outros, parecia que sentia por eles, era o que eu odiava nela, porque sempre que eu ficava mal por algo, eu a deixava mal. - Continuava calada, e agora apenas abracei as pernas e me mantinha sentada. - E você é quase o mesmo, mas você consegue se depreciar por algo que não foi sua culpa. - Sorriu triste. - Eu não quero que você tenha má ideia de mim, apesar de eu ser só um tarado pervertido como você mesma diria. - Riu de lado e voltou a fitar o medalhão. - O que eu quero dizer com isso é...
Não conseguia mais ouvir nada, principalmente quando quase terminou a frase, vi uma lágrima rolar e então as minhas caíram sem cessar e eu tomei coragem para abraçá-lo novamente, ele retribuiu o abraço, e pela primeira vez o vi chorar de verdade, com o rosto afundado em meu peito, e assim ficamos por muito tempo, e quando paramos apenas ficamos nos fitando por longos minutos.
- Tudo bem? - Perguntou.
- Melhor um pouco. - Sorri triste.
- Ei, nem começa, ou eu vou ter que atacar? - Fiquei confusa mas entendi depois, ele pulou em cima de mim e me fazia cócegas nas costelas e eu me contorcia em cima da cama.
- Não! - Ria por entre as palavras. - Para! - Pedia com dificuldade, até que consegui nos inverter ficando por cima. - Quieta! kkk chega Zed.
- A é? - Me olhou malicioso e nos inverteu de novo, dando leves beijos em meu pescoço. - Aceita?
- O que? - Perguntei por entre gemidos leves.
- Ser só minha por uma noite. - Me fitou sorridente e eu corei aos extremos.
Não tive tempo de responder, apenas agi selando nossos lábios de forma intensa, a cada momento o calor aumentava, sua mão deslizava por todo meu corpo, e eu lhe puxava pela nuca e de vez quando arranhava suas costas por baixo da camisa. Nos inverti depois de um tempo, tirando sua blusa, agora já não havia medo nenhum, apenas um enorme desejo, enquanto continuávamos nos beijando, nossos corpos pareciam dançar no mesmo ritmo, não demorou muito pra ele tirar minha blusa e minha calça, nos invertendo novamente e ficando por cima, quando desabotoou meu sutiã eu cobri meus peitos com as mãos por vergonha.
- O que foi? - Perguntou confuso.
- S-São pequenos. - Lamentei e ele sorriu meigo.
- São perfeitos, e nem um pouco pequenos. - Meus olhos brilharam de certa forma e eu corei aos extremos enquanto tirava as mãos de cima dos mesmos.
Começou a mordiscá-los enquanto eu gemia baixinho, apalpava o outro e intercalava entre um e outro, pela primeira vez entendi o que significava prazer, enquanto ele me chupava eu apenas o arranhava e não demorou muito para que eu pedisse mais, e retirei sua calça e ele me fitou calmo.
- Tem certeza? - Perguntou sentado em frente a mim.
- S-Sim. - Falei meio trêmula mas confiante.
Me virei de costas para o mesmo, prefiro não ver tudo o que acontece, talvez assim me sinta mais confortável com isso, ele retirou minha calcinha e ouvi o mesmo tirar sua cueca. Começou me penetrando devagar e eu agarrei o lenço por causa da dor no inicio, mas que depois foi se tornando um prazer imenso. Ficamos fazendo isso quase o resto do dia inteiro, até que lá pela quarta vez quando fizemos uma pausa nossos celulares tocaram, e eu lembrei que não visto a ordem de hoje.
20:05
Mensagem de: Desconhecido
Assunto: Ousama Game
Mensagem: Ordem completa.
- Não acredito que fiz um ordem sem perceber. - Fiquei cabisbaixa. - Você sabia?
- Sabia, por isso fui insistente, desculpe. - O olhei irritada e levantei a mão para lhe bater mas antes disso ele falou. - Mas eu não menti, mas sabia da necessidade, eu poderia ter esperado mais dez anos se precisasse, mas eu não podia... - Não o deixei terminar de falar e o abracei.
- Eu te odeio muito por isso, mas te amo ao mesmo tempo. - Sorri por entre o abraço, até que senti algo de novo no meu pescoço. - KYA! - O afastei d enovo. - PORRA EU FALEI PRA NÃO FAZER ISSO MAIS! - Ele riu de mim.
- To só deixando a minha marca. - Sorriu malicioso.
Depois disso recebemos uma mensagem para nos encontrarmos no hotel. Quando nos vestimos e chegamos percebemos a falta de Akali e novamente um de nós se fora. Sarah estava pendurada na parede com toda a pele cortada, em alguns lugares como em seus peitos que foram cortados, era possível ver dentro dela, víamos seus pulmões, seu intestino e até mesmo o seu útero, o olhar de todos era o mesmo, de grande horror.
- Maníaco! - Gritei fitando o corpo. - QUE TAL ACABAR LOGO COM ESSE JOGO MALDITO?
- Calma Syndra. - Graves me pedia. - Você sabe que não vale a pena quebrar a cabeça com isso. - E eu fui ao chão chorando alto.
- A próxima morte vai ser por ratos. - Camille comentou. - E o fim do jogo será amanhã.
- Como sabe disso? - Graves perguntou.
- O Rei me ligou, disse para que eu lhes passasse essa mensagem, porque já estava cansado de brincar. - Deu de ombros. - Então ele pediu para todos amanhã estarem aqui no hotel as 3 da madrugada.
Todos ficaram apreensivos e assim como eu, tenho certeza que todos estavam loucos pelo fim disso, mas ao mesmo tempo, tínhamos medo do fim, pois não sabíamos se terminaríamos vivos ou mortos, só nos restava esperar e pagar pra ver. Eu já queria sair, já estava estressada, mas quando fui até porta todos me olharam meio nervosos.
- Onde vai? - Shen perguntou.
- Pra casa. - O olhei sorridente, não a deixaria sentir o gosto do meu ódio.
- Espera. - Zed veio até mim. - Você não ia-
- Sim eu vou pra lá, não se preocupe. - O olhei de mesma forma que estranhou minha expressão.
- Vou com você. - Pegou em minha mão e íamos sair mas Jinx gritou.
- Acham que agora é a melhor hora pra isso?
- O que quis dizer? - Perguntei.
- Estamos prestes a ter o fim do jogo, por que não ficamos aqui direto? - Ekko falou. - Afinal é mais seguro do que ter de voltar aqui as 3 da madrugada, tenho quase certeza que quem não estiver aqui vai ser morto sem exitar. - Coçou a nuca e ele tinha razão.
- Então vamos dormir todos aqui? - Ahri perguntou. - Que bom, menor chances de algum de nós ser morto enquanto dorme. - Ela parecia aliviada e assustada ao mesmo tempo.
- Quem vai levar o corpo da Sarah? - Shen perguntou.
- É sua vez. - Falei de forma irritada, pois sabia que ele seria o Rei no fim de tudo. - E da sua namoradinha. - Olhei em volta e não vi Akali. - Onde ela está falando nisso? - Ele suspirou antes de falar.
- A punição dela, vou buscá-la. - Ele saiu e ficou fora uns 30 minutos, e quando voltou tivemos a visão de Akali com a boca completamente costurada. - Ela não queria vir por isso.
- Uma boca costurada não a impede de cavar. - Jinx falou irritada, provavelmente se lembrando de ontem. - Vão logo, antes que seja preciso cavar mais duas covas. - Os fuzilou com os olhos e eles saíram. - Odeio bancar a mandona. - Suspirou. - Mas então? Temos que procurar colchões, devem estar nos quartos laterais direitos.
- Verdade, vamos conferir. - Ekko sugeriu e saímos.
Todos os quartos do lado direito tinham camas de casal com colchões, então fizemos duplas, mas a Camille acabou ficando sozinha pois não queria dividir cama com Graves e o mesmo fez dupla com Ahri, cada qual trouxeram seus colchões e os jogaram no quarto a esquerda do número 13. Demoramos dormir, todos estavam apreensivos e um pouco assustados, mas com o cansaço, até a pressão psicológica sumiu, e então conseguimos dormir.
19 de Março de 2016 último dia de jogo.
--- 03:00 ---
Acordei com o som de um alarme forte batucando em minha cabeça, quando olhei ao redor e de início me assustei, não tinha ninguém no quarto, eu estava sozinha, as camas tinham sumido e eu estava no chão do piso de madeira, me levantei e fui olhar ao redor, a lua cintilava fria do lado de fora, desci as escadas e fiquei um momento parada olhando ao redor do enorme pátio na esperança de ver mais alguém, nada, eu estava no quarto 2.
A alguns dias quando estive aqui me lembrei de ter visto barras de ferro jogadas perto da piscina, então fui até lá pegar uma, feito isso fui de quarto em quarto procurando os outros, e quando entrei no primeiro quarto já me senti completamente enjoada, Taric estava jogado no canto do quarto, ele estava nu e com um objeto estranho em formato de pera no ânus, estava todo ensaguentado e tinha no rosto uma expressão de horror, tive de me conter pra não chorar.
Quando sai do quarto pelas escadas senti algo cortar de raspão minha panturrilha, quando olhei pra trás uma mulher alta de cabelos negros que carregava uma besta nas costas e tinha um lança dardos no pulso esquerdo estava me fitando sem expressão, comecei a correr desesperadamente, quem era essa louca?
- Quem é você? - Perguntei enquanto corria e ela apenas caminhava calma e murmurava algo estranho.
(Recomendo ouvirem a música desse link https://www.youtube.com/watch?v=dBfo1vS88yA enquanto lê essa parte)
- Warusa bakari no uddopekka, (Mais um dia, um travesso pica-pau bicava seus buracos,) - Ela mirou em meu pescoço e eu me escondi atrás de uma pilastra. - kyuomon anake moriboro darage (arruinando a floresta, matando as árvores.) - Veio mais perto afimd e me achar, mas sai correndo e entrei no quarto numero 3.
- Jinx! - Ela estava viva e apenas observava a janela aberta. - Que bom que você esta bem! - Falei mais alto e ela percebeu ond eeu estava e correu pra me abraçar.
- O que está acontecendo? - Perguntou apavorada. - Temos que sair daqui! - Ela me puxava pelo pulso indo em direção a porta mas a repreendi.
- Não tem como descer por ai. - Avisei. - Tem uma louca lá em baixo tentando nos matar, temos que sair de outra forma.
- Mas como? - Perguntou desesperada e eu fitei a janela.
- Vamos pular. - Falei a puxando.
- TÁ LOUCA É? - Mas não a dei tempo de me impedir pois já havia pulado, não era muito alto e tinha um frigobar velho que amorteceu mais ainda a queda.
- Desce logo. - Pedi baixo para que a caçadora não nos ouvisse, olhava ao redor e não a via ainda. - Não é tão alto!
Mas ouvi tiros vindos do mesmo quarto e me preocupei, praticamente atoa pois logo Jinx pulou sem medo nenhum do segundo andar, e fomo olhando os outros quartos, encontramos Ekko no quinto quarto e tivemos de fazer o mesmo esquema de pular a janela mas nessa me machuquei, acabei torcendo o tornozelo mas ainda conseguia correr.
- Quem é essa maluca? - Ekko perguntou enquanto enquanto nos escondíamos atrás de uma pilastra.
- Tenho medo de saber. - Comentei. - Mas suspeito que seja o segundo Rei.
- Verdade. - Jinx concordou. - O Rei nos colocou em padrões, e Jarvan também deve estar aqui se bobear.
- Tem quantos quartos aqui mesmo? - Perguntei.
- 20, estão de dois em dois. - Jinx comentou.
- Então vamos logo. - Comentei e olhava em volta tentando achar a posição do segundo Rei.
- Tem certeza que consegue andar? - Ekko perguntou.
- Não me subestime. - Sorri de lado e sai correndo pro quinto quarto. - Ahri!, que bom que está bem, rápido desce. - Comentei assim que a vi.
- O que está acontecendo? - Ela perguntou enquanto corríamos.
- Não fazemos a menor ideia. - Jinx explicou. - Mas temos que chegar no sétimo quarto logo.
- Por quê? - Ela perguntou meio ofegante pela corrida.
- O rei nos colocou de dois em dois quartos. - Ekko comentou.
- Não era melhor ficarmos de duplas? - Ela sugeriu. - Assim encontramos os outros mais rápido.
- Verdade. - Comentei. - Eu vou com a Ahri, você dois vão procurar pelo Jarvan.
Cada um corria pra um canto fugindo da caçadora e ao mesmo tempo tentando alcançar os outros quartos e descobrir quem estava onde.
Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.
Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.