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História Jogos Vorazes - Peeta Mellark - Um.


Escrita por: feunnanda

Notas do Autor


Então gente, to prometendo isso tem um tempinho e acho que ta na hora, espero que gostem e nos vemos nas notas finais s2

Capítulo 1 - Um.



Acordo tarde. Hoje para minha felicidade e infelicidade é dia de colheita, o que ocasiona em poder descansar o maximo possivel. Meus pais provavelmente estão na padaria e meu irmão mais velho também.
Fico apavorado sempre que é dia da colheita, não tanto por correr o perigo de ser escolhido e sim por alguém que eu gosto ser escolhido. Continuo deitado por um tempo desejando que esse dia acabe sem nenhuma das pessoas a minha volta irem morrer naquela maldita arena. Minha mãe costuma me dizer para não ficar pensando assim, que temos que seguir as regras e sempre tomar cuidado com o que dizer.
 Me jogo da cama e sinto uma fraquesa tomar conta do meu corpo, mas eu sei que nem uma fraquesa me ajudaria a fugir da colheita, ninguém nunca consegue fugir. Saio do quarto e dou de cara com meus pais e meus irmãos, eles parecem calmos. Diferente de mim.
- Peeta - meu pai diz com a voz tranquila - Você devia se arrumar.
- Já vou pai.
- Sabe, aquele garoto veio aqui hoje - ele faz uma pausa, parecia tentar se lembra de algo - Gale.
- Ah. 
Gale. Namorado da Katniss, a garota por quem eu sou apaixonado desde sempre. Sempre tentei substitui-la mas parecia impossivel e mesmo assim acho que ela nunca prestou muita atenção em mim.
- Temos um esquilo para o nosso jantar - ele sorri - Faremos um banquete quando voltarmos para casa e esquecer a colheita durante algumas horas.
Todos acreditamos que nem eu e nem meu irmão mais novo vamos ser escolhidos, bom, a sorte felizmente sempre esta ao nosso favor.
Tomo um banho e tento imaginar como seria ir para arena como faço todo ano. Se eu vencesse, luxo e gloria e se eu morresse lembrança durante alguns meses. Vencer seria improvavel para mim, não sei lutar, não sei segurar uma arma. Não caço, apenas fico escondido atrás de um balcão na padaria, ou confeitando bolos ou fazendo pães. O que me faz ter certeza que uma arena não é um lugar para o garoto do pão.
Saio do banho e me seco rapidamente. Minha mãe como sempre separa uma roupa azul clara para mim, me sinto um pouco estranho em sempre usar as mesmas coisas mas não tenho do que reclamar. Tudo aqui do doze desse tipo acaba se tornando um luxo.
Me visto e penteio meu cabelo para trás até ele ficar certinho como deve ser. Meu irmão e eu estamos quase iguais. Só que por algum motivo sinto como se eu não fosse ter outra oportunidade de vê-lo, de ver todos daqui, mas logo deixo esse pensamento fugir.
Meu pai e minha mãe fizeram um almoço maravilhoso mas eu não consigo sentir fome, por algum motivo hoje estou mais nervoso que todas as outras colheitas. Sinto meu coração apertar e acabo me retirando da mesa.
Meu estomago está embrulhando e o nervosismo parece tomar conta de mim a cada segundo mais. Todos terminam de comer e caminhamos para praça em silencio.
Hoje o dia está terrivelmente pior que os outros, são mais crianças se inscrevendo e imagino como seria ruim ter filhos aqui, mas tenho que assumir que esse é um dos meus sonhos. Mas a colheita acaba destruindo ele.
Caminhamos todos em uma fila que ocasiona em mim um frio na espinha. Olho para o lado enquanto a mulher tira minha digital, digamos assim. E vou para o meu lugar. Olho para o lado e lá do outro lado está Katniss, tão bela quando talvez nunca a tenha visto. Quando será que ela irá reparar em mim?
E então começa. Effie Trinket está tão assustadora como todos os anos, sorrisos brancos, cabelos rosa e um terno verde que quase me cega. Será que as pessoas da Capital não se tocam em como são ridiculas?
O prefeito se levanta e começa a contar a entediante historia de Panem, que todos sabem de trás para frente. Como se todos nós não sabemos que graças a uma revolta escolhem dois tributos do nosso distrito para morrer todos os anos.
- É tanto uma hora de penitência como uma hora de arrependimento - entoa o prefeito.
Então ele começa a dizer os vencedores do doze. Que são apenas dois, tecnicamente um pois só um está vivo. Haymitch Abernathy que por sinal é um bebado que cambaleia e se joga na terceita cadeira no palco. Obviamente todos de Panem estão vendo isso, o que é uma vergonha para o doze. 
É isso ai querida Panem, o mentor do distrito doze é um bebado! Deve ser por isso que o doze nunca ganha.
Rapidamente o prefeito passa a voz para Effie Trinket, acho que ele também percebeu a vergonha que estamos passando para Panem.
- Feliz Jogos Vorazes! E que a sorte esteja sempre ao seu favor! - ela diz.
Mesmo clichê de sempre, e nunca sei dizer se ela diz isso querendo dizer que a sorte está a favor de quem não é escolhido ou de quem é. Acho que a primeira opção é a que faz mais sentido.
Effie Trinket começa a dizer mentiras como faz todos os anos. Em como é um prazer está aqui e coisas do tipo, as mesmas ladainhas que ninguém nunca acredita e então ela finalmente vai para o que interessa.
- Damas primeiro! - ela diz evidentemente animada.
Ela caminha até o globo aonde tem os nomes das garotas, coloca a mão lá no fundo e o doze todo para. Para muitos distritos ir para os Jogos é uma honra, para o distrito doze é sentença de morte.
Effie Trinket atravessa o pódio, alisa o pedaço de papel, e lê o nome numa voz clara. 
- Primrose Everdeen. 
Primrose Everdeen! Oh não!
Primrose, Primrose é irmã mais nova da Katniss. Ela tem apenas doze anos, uma garota indefesa e que teve o nome colocado provavelmente pela primeira vez nos jogos e mesmo assim ela foi escolhida.
E então os gritos começaram.
- Prim! 
Katniss! É a Kantiss!
O que ela está fazendo?
- Prim!
Prim está prestes a subir para o palco quando katniss agarra seu braço e a joga para trás.
- Eu me ofereço! - ela grita - Eu me ofereço como tributo!
O que? Meu coração acelera e meu mundo parece desabar de uma forma que não seria capaz de dizer. Katniss...
Eu acabo de perde-la sem nem ao menos um dia poder te-la. Me controlo e evito deixar alguma emoção em meus olhos mas meu coração parece se despedaçar.
Magnifico! - diz Effie Trinket. - Mas eu acredito que haja um pequeno probleminha quando algum voluntário se apresenta depois do nome do vencedor da colheita ter sido anunciado. Se isso acontece... bem... nós... - ela diz obviamente perdida.
- Qual é o problema? - diz o prefeito. - Qual é o problema? - ele repete bruscamente. - Deixem que ela se aproxime.
Os gritos de Prim são ardentes e todo o distrito doze evidentemente está triste. Katniss acaba de se oferecer para proteger sua irmã, não é uma coisa muito comum no doze. Os gritos ainda continuam e então posso ser Gale, o tal namorado de Katniss com Prim no colo e a afasta do palco.
- Bravo! - esguicha Effie Trinket. - Esse é o espirito dos Jogos! - ela parecia satisfeita, o que me causa embrulho no estomago, estava mais que provado que as pessoas da Capital gostam do sofrimento dos mais fracos - Qual é seu nome?
Meu coração volta a apertar. Agora é mais que oficial, Katniss é um tributo.
- Katniss Everdeen.
- Aposto que você é irmã dela. Não quer que ela lhe roube a glória não é? - Glória? 
Ela não quer ter que ver sua irmã ser assassinada bruscamente por alguém! O odio cresce pelo meu corpo.
- Vamos lá, todos juntos! Uma salva de palmas para nosso mais novo tributo! - ela continua.
Mas não, não são palmas que Katniss merece. Ela merece um sentimento maior. Algo que só há no doze. Então o silencio toma conta do lugar, o silencio se torna a nossa fonte de protesto, a nossa revolta, a nossa rebelião em sabermos que isso está errado! Isso não é correto. Nada do que acontece a setenta e quatro anos é correto.
E então todos começam a tocar os três dedos médios das mãos esquerdas em seus lábios e os levantamos em sua homenagem. É a maior homenagem que alguém pode conseguir no doze.
Posso ver que ela está triste e seus olhos estão cheios de lagrimas mas o momento é destruido por Haymitch que atravessa o palco e cambaleia para cumprimenta-la.
- Olhe só pra ela. Olhe só pra essa aqui! - ele berra jogando um dos braços em seu ombro - Eu gosto dela! - imagino o cheiro que ela deve estar sentindo em estar do lado dele, me causa mais um embrulho no estomago - Muita... - ele faz uma pausa procurando a palavra correta - Coragem! - ele diz triunfante - Mais do que vocês! - ele a solta e se dirige ao proscêncio - Mais do que vocês! - grita ele, apontando o dedo diretamente para uma câmera.
Então ele parece pronto para continuar e cai no palco desmaiado. Ele é levado por uma maca e então percebo que agora é a hora. Chegou a hora do tributo masculino.
- Que dia fantástico! - gorjeia ela arrumando a peruca - Mas muitas coisas interessantes ainda vão acontecer! É chegada a hora de escolhermos nosso tributo masculino! 
Effie Trinket coloca uma das mãos na cabeça e caminha em direção a o globo onde há os nomes masculinos e pega o primeiro papel e volta rapidamente para o pódio e começa ler o nome com voz alta e clara.
- Peeta Mellark.


Notas Finais


E ai? Gostaram? Se gostaram é só comentar e eu continuo, beijos <3


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