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História JohnLock - O êxtase


Escrita por: Sunshine00

Capítulo 6 - O êxtase


            (Sherlock) Cheguei em casa e John não estava. Ao observar a cozinha conclui que ele estava no supermercado. Li algumas notícias no notebook, fiz pesquisas. Acabei pegando no sono, no sofá. Acordei e John ainda não tinha chegado. Acendi um cigarro. Logo ouvi os passos de John e esse entrou, com sacolas na mão.

            J – O que está fazendo?

            Não respondi. Apenas traguei novamente.

            J – Por que está fumando? Você está parando de fumar, Sherlock.

            S – Tédio, John.

John foi até a mim e pegou o cigarro da minha mão com delicadeza.

            J – E os adesivos?

            S – Acabaram.

            J – Aí você pega um cigarro? – John expressava preocupação.

            S – Você demorou muito. Você já foi para o mercado super tarde, agora são o que, 23h? – disse olhando o horário no celular.

            J - Você deu uma olhada na cozinha? Não tinha nada aqui, Sherlock!

            S - Não, não estava interessado na cozinha.

            J - O Mycroft te ligou?

            S - Não, não estou interessado no Mycroft.

            J - Nossa, ele me ligou um monte de vezes. E seu irmão é assim: se você não atende, ele arranja alguém para ficar te ligando milhões de vezes, até você atender. Ae quando você olha o celular e vê aquele tanto de chamadas, acha que alguém morreu!

            John arrumava as compras. Eu estava sentado na mesa da cozinha, observando.

            J - E ele não queria nada demais, afinal! Você acredita? Mycroft se acha muito importante. Vocês se acham, né - os Holmes.

            S - Que-entediante-isso... – falei mexendo no meu cabelo e o observando.

            J - É, arrumar as compras comigo você não quer não.

            S - Eu gosto de te observar...

            J - É, quando é conveniente.

            S - Eu te observo até quando você pensa que está sozinho na sala.

            J - Tá perdendo seu tempo. Como você diz – “eu sou previsível”.

            S - Concordo com você... Mas sei lá, você é aquela distração boba, que as pessoas sabem que é perda de tempo, mas insistem em manter. As pessoas assistem televisão. Eu observo você.

            John parou de guardar itens. Sentou na minha frente na mesa.

            J - Estou lisonjeado.

            S - Deveria ficar mesmo. Sério, é raro eu perder tempo com inutilidades, não acha? E eu perco tempo te observando... ler jornal.

            Levantei e fui pegar uma xícara. John levantou em seguida, tirou a xícara da minha mão e me encarou. Ele já ofegava e isso me divertia. Pressionou-me no balcão da pia da cozinha, me abraçando e se envolvendo no meu peito, sentindo meu cheiro; mãos nas minhas coxas e cintura. Levantou o rosto até perto do meu e sussurrou:

            J - Eu te quero.

            S - Você me quer? – disse sorrindo.

            J – Sim.

            Tinha esperado pacientemente que ele tomasse a iniciativa. Eu teria tomado dias atrás, mas queria John seguindo suas vontades, para que ele não me acusasse tanto de seduzi-lo e se sentisse melhor; nada enchia mais o ego de John do que estar no controle.

            Eu beijava o pescoço de John e ele suspirava no meu peito; sussurrei:

            S – Eu quero te chupar.

            John apenas apertou mais suas mãos, que envolviam minha barriga naquele instante.

            S – Você me quer ajoelhado para você?

            John movimentou bruscamente a cabeça para baixo e engoliu seco. Aquela simples pergunta o desmontava. Ele apoiou suas mãos por trás de mim, sobre o balcão, me encarou brevemente e olhou para meu corpo a sua frente. Eu sabia que ele olhava com um misto de desejo com espanto pelo quanto meu corpo o desestruturava. Aquilo obviamente me deixava radiante.

            J – Quero...

            Ainda era breve, baixa e sufocada a sua resposta. Eu aguardava ansiosamente pelo dia que John me permitiria deixá-lo louco a ponto de fazê-lo dizer tudo o que eu queria ouvir na cama – em alto e bom som.

            John se afastou de mim se dirigindo para meu quarto. Eu fui logo em seguida e fechei a porta. Ele estava de pé, parado, um pouco mais controlado com a distância de nossos corpos. Tirei meu roupão. Eu ainda estava com roupa por baixo. Ele olhou para o volume da minha calça, bem visível. Cheguei perto dele e me ajoelhei quando bem próximo, sempre o encarando. Ele me encarou observando eu ajoelhado e sua respiração já era irregular novamente. Demorou alguns segundos para ele entender que eu não tiraria sua roupa. Gostaria de observá-lo retirar seu pau dali para que eu o colocasse na boca. E assim ele fez, abrindo sua calça. Vergonha, tensão, tesão. John estava desconfortável novamente de estar nu enquanto eu continuava vestido. Olhei longamente seu pau na minha frente e me deliciei vendo sua tensão crescendo. John não sabia o que fazer. Ele não podia tampá-lo, nem me obrigar a começar logo. Ele deu um pequeno passo para trás, com vergonha que eu estivesse encarando sua intimidade. Não consegui segurar e ri levemente de sua reação.

            J – Você brinca comigo...

            S – John. – pontuei sério o encarando.

            J – O que? – ele quase gaguejou surpreso com minha seriedade súbita.

            S – Você é lindo. Pare de sentir vergonha.

            John colocou uma mão na testa, constrangido, num suspiro longo e pesado. Não esperei que ele se recuperasse e comecei a chupar uma de suas bolas, ouvindo um gemido de tesão e surpresa. Puxei sua camisa para cima fazendo menção para que ele tirasse e ele tentou, mas não conseguiu, pois eu continuava chupando suas bolas. Eu achava o máximo que ele não conseguia se concentrar em duas coisas ao mesmo tempo. Parei e ele tirou a camisa rapidamente.

Continuei a chupar enquanto o masturbava com minhas mãos. John gemeu longamente. Quando estava bem ereto lambi toda a extensão de seu pênis. Comecei a chupar a ponta e masturbar a base e os gemidos se intensificaram. Parei. John suspirou com insatisfação, me olhando com medo que eu tivesse parado por algum motivo relevante. O conduzi a sentar na cama para continuar. Abri bem suas pernas.

            S - Está gostando?

            Ele me olhou com apreensão, contrariado. Entendeu que era puro sadismo meu parar.  J – Continua!

            S – Você vai gozar comigo te chupando? – disse sorrindo, provocando.

            John engolia seco. Quando eu era direto assim o desconcertava. Ele se sentia incomodado com a verdade exposta em palavras. Não era acostumado com aquilo. Mas sua reação sempre indicava aumento de sua libido expondo que gostava quando eu falava assim.

            Comecei a chupá-lo novamente, aumentando a intensidade progressivamente. Quando estava bem forte parei de novo:

            S - Geme alto para mim.

            J - Sherlock, não faz isso não. Não para.

            S - Por que você só geme baixo? – apertei suas bolas na minha mão com suavidade - Eu quero que você gema com vontade; com muita vontade para mim, John. Para de se segurar, agora!

            Continuei chupando, forte e rápido. Os gemidos melhoravam, estavam mais soltos, menos mecânicos. Comecei a inserir o pênis dele a nível da minha garganta. Os gemidos modificaram na hora; ele sentiu outra sensação. John exclamou um “nossa” baixinho, o que me fez rir por dentro... Foi uma delícia. Eu estava socando seu pau na minha garganta e os gemidos mudavam de tom, era quase som de suplício para gozar e eu queria prolongar aquele som. Parei e tirei da boca. John enlouquecido de tesão teve o impulso de levar as mãos na minha cabeça para não deixar que eu tirasse, mas ele parou antes mesmo de alcançar. Aquilo me excitou de forma absurda.

            J - Meu Deus do céu, Sherlock!!!!! Você vai me matar, eu não consigo isso não.

            John se contorcia sentado na cama, respirando muito forte e revirando os olhos. O observava com frieza, na medida do possível, tentando não perder nenhum detalhe de sua expressão. John sentia meus olhos o queimarem com desejo e ficava envergonhado de estar tão excitado e de estar tão afoito enquanto eu conseguia me controlar e parecia calmo. Na verdade eu também não aguentava mais. Ele não imaginava minha dor de ter meu pau ainda deixado dentro da calça.

            S - Vontade, John!!!

            J - Eu estou louco de vontade, meu Deus do céu!!!!

            S - Eu sei – sorri. Assim que eu gosto; para você saber. Pede para eu te chupar.

            J - Me chupa.

            S – Isso é uma ordem. Eu quero um pedido.

            J - Me chupa Sherlock!! - Ele ficava claramente muito envergonhado. Não conseguia me encarar nem implorar ainda. Era bem excitante novamente. John era muito acostumado a fazer o que quisesse na cama. Eu imaginava que suas namoradas deviam apenas prever que John era tradicional e não inovavam muito com ele. Então era muito difícil para ele manter o controle agora. Eu adorava que fosse assim. Enfiei na garganta novamente e socava com alta intensidade. Enquanto isso, retirei rapidamente meu pau para fora da calça e me masturbei fortemente. Em pouco tempo John disse:

            J – Sherl, tira. Eu vou gozar.

            Coloquei a mão dele na minha cabeça, indicando que ele ia gozar dentro da minha boca. Continuei me masturbando. Segundos depois e ele jorrava na minha boca. Seus gemidos foram sons impagáveis – gemidos de êxtase, incontrolados, nada contidos, nada moderados. Eu apertava seu peito em uma das minhas mãos tentando indicar o quanto estava gostando daquilo. Quando terminou eu tirei da boca e me preparei para gozar. John soltou a cabeça para trás, olhos fechados, recuperando o fôlego. Depois me encarou vendo que eu chegaria ao êxtase naquele momento. Gozei gemendo forte e me contorcendo com o rosto encostado na sua barriga e no seu membro. Quando recuperei um pouco as forças levantei e deitei na cama. John me acompanhou.

            J – Você não devia ter feito isso. Depois faríamos... enfim, o que você quisesse.

            Olhei para ele com os olhos muito acesos. S – O que eu quisesse?

            John riu. J – Você entendeu.

            S – Já passaram umas 10 opções pela minha cabeça.

           J - Sherlock.

           S - Quase tive uma ereção aqui com essa possibilidade.

            J – Estou falando sério.

            S – Eu sei, John. Não aguentei esperar. A culpa foi minha.

            John me olhou incrédulo. Não acreditava que eu não tinha conseguido me controlar.

            S – Na verdade a culpa foi sua mesmo. Você me deixa maluco com suas reações. Eu já estava com as pernas bambas ouvindo seus gemidos.

            J – Só você me estimulou. Eu não gostei. Eu realmente pensei que você me esperaria...

            S – Bobagem. Você me estimulou o tempo todo, John. E eu realmente não consegui me segurar. Eu te excitando, me excito duas vezes. Você não consegue se segurar; imagina eu que tenho que me controlar e ainda te provocar?

            John sorriu. J – Eu te recompenso da próxima vez.

            S – Você que falou. Vou cobrar.

            Os dois sorriram. Levantaram, tomaram uma ducha juntos e voltaram para o quarto exaustos. Deitaram novamente. Sherlock repousou sua cabeça no peito de John, que acariciou seus cabelos.

            J - Você não pode fazer aquilo de parar não. Se estiver muito forte, não pode parar, ok?

            S - Por que?

            J - Por que? Eu saio do meu controle! Eu posso, sei lá, te obrigar a fazer alguma coisa.

            S - Muito preocupante ein? – sorria. Eu duvido um pouco que você chegue a reagir assim, mas eu ia adorar que você fizesse. Eu quero justamente que você saia do seu controle, John. Que você perca o domínio sobre si. Que reaja. Nada de gemidos mecânicos, a cada 2 segundos. Esquece o pornô.

            J - Por que isso?

            S - Porque me excita. Porque eu poderia gozar apenas olhando você louco de tesão implorando para eu te chupar.

            John ficou com vergonha com minha resposta tão direta.

            J - Eu avisei... Se eu reagir mal...

            S – Não tem essa de reagir mal, John.

            Hesitei com receio que John talvez realmente preferisse transar e pronto, sem brincadeiras.

            S – Você prefere algo mais simples, John? Podemos fazer assim também.

            J – Não...

            S – Me avise. Converse comigo.

            Logo dormimos.



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