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História Jóia rara - CAMREN - Imensidade castanha


Escrita por: desativadah

Notas do Autor


Erros serão concertados em breve.
;)

Capítulo 12 - Imensidade castanha


POV'S CAMILA



Quando Dinah e Lauren partiram eu pude pela a primeira vez em dias ficar um pouco relaxada.



— Tio, eu preciso ir. Tenho algumas coisas pra resolver – informo a Alejandro que ficou encantado com tamanha beleza da filha mais nova de mike.



— Eu também já vou indo. Se cuida – se despede e antes beija a minha testa.



Entro na casa e vou direto ao escritório de Mike. Todos os papéis que precisam ser assinados estão sobre a madeira bem conservada da mesa, meus olhos brilham. Mike Jauregui é um homem que não tem pena de gastar dinheiro e ele sabe muito bem como gasta-lo. Fechei a porta de madeira e passei a chave. 


Se eu precisasse de sossego aqui era o lugar ideal. Liguei o ar e deixei em uma boa temperatura, peguei uma caneta e sentei na confortável cadeira. Assinei poucas folhas e deixei de lado, tinha outra hora pra isso.



Não fiquei surpresa quando vi que o estoque de bebidas foi renovado. Tinha de tudo! Vinhos, uísques...



Fiquei tonta só de ver, até que uma ideia surgiu.


Porque não experimentar?


 Peguei um copo e abri a garrafa de uísque. Coloquei uma pequena quantidade do líquido no copo e bebi.




Peguei novamente a garrafa que tinha os rótulos dourados, Gold label.



 — Hum, parece caro – murmurei observando a garrafa que de certeza era muito cara. Dei de ombros e pus mais um pouco e levei a boca sentindo o sabor suave.


(...)


Eu já me sentia um pouco alterada más eu estava sóbria, talvez.


Escutei batidas na porta e dei um ultimo gole que restava no copo. 



— Mila? Abre a porta – escutei a voz de Dinah do outro lado da porta seguida de mais algumas batidas.


Peguei a chave que estava em cima da mesa e abri a porta.


— Lauren e a amiga dela e o carinha com o nome engraçado chegaram – Dinah avisou.


Coloquei a chave do escritório em suas mãos e pedi pra que ela trancasse.



Caminhei até a porta que estava aberta e avistei de longe Lauren e seus amigos. Até que o loiro-que aposto que é falsificado- é abraçado por ela.



Fui em passos rápidos ao encontro deles não gostando nada daquela situação. 



— Oi, sejam bem vindos a fazenda Jauregui. Eu sou a Camila – fui educada mas o que eu queria fazer era puxar Lauren dos braços daquele homem e traze-la pra mim.



— Eu sou a Verônica e esse é o meu irmão, Zayn – a morena falou tomando a frente. Sorri meio que sem jeito e coloquei os meus olhos em cima do tal Zayn.

Ele sorriu acanhado.


Por dentro os meus olhos estavam revirando.


Eu sentia o olhar da Lauren sobre mim, desviei o meu olhar e me prendi no dela. Eu me sentia hipnotizada com aquele olhar. Mas ela desviou o olhar e eu vi que já estava na hora de sair dalí.



— Se precisarem de algo, me procurem – falei por fim. Olhei mais uma vez pros dois "amigos" que estavam abraçados e saí dalí pisando forte.




    [...]




Quando cheguei na porta do meu escritório fiquei longos segundos tentando encaixar a chave na fechadura. 

Não lembro de te-la trancada quando saí.



Fiquei mais irritada por não conseguir a abrir a porta e tentei mais uma vez e finalmente consegui abri-la. Fechei a porta com força e joguei a chave no chão.


Dinah me olhava com o cenho franzido sentada no sofá.



— O quê que foi? – falei alterada e abri os braços em questionamento.


Ela balançou a cabeça em negação.


Veio até mim e me cheirou, a olhei confusa.


— Você ta bêbada – ela afirmou.


— É claro que não! – discordei e empurrei ela de leve.


— Camila, eu não nasci ontem – ela revirou os olhos. — E você fede a uísque – ela reclamou e tapou o nariz.



Cheirei a minha camisa e realmente estava com um cheiro forte de uísque.



— Você foi nesse estado da as boas vindas? O que os amigo da Lauren vão pensar? Você já foi mais responsável, Camila.


E lá estava eu levando um sermão da minha amiga. Abaixei a cabeça.



— A Lauren e o namoradinho dela não se importaram já que estavam muito ocupados. – falei sem querer e Dinah ficou em silêncio.



— O que você disse?


— Nada – minha resposta foi rápida. 



— Como nada? Você acabou de afirmar que está com ciúmes – ela disse convencida.



— Eu não disse isso – retruquei.


Dinah levantou os braços em rendição em meio a uma gargalhada. Mostrei o dedo do meio a ela e deitei no sofá.



— O que acha que vai fazer? 



— Vou deitar e dormir. – falei o óbvio.


— Você precisa trabalhar. Anda! Levanta, toma um banho e volta. – ela ordenou. Eu faria isso, mas não nesse momento. Fingi que não escutei a sua ordem e virei pro outro lado do sofá.





        [...]




POV'S LAUREN



Verónica e Zayn já estavam devidamente instalados em seus quartos. Agora estávamos fazendo um lanche na cozinha e botando a conversa em dia.



— Você sai muito? – perguntou vero.


— Ainda não tive tempo pra ir até a cidade. – dei de ombros.



— Com as mulheres que tem nesse lugar... Até eu prefiro não sair. – Verônica sorriu maliciosa e Zayn também.

Revirei os olhos.



— Eu acho que aquela que encontramos no caminho não foi muito com a minha cara – Zayn falou. – Você viu como ela olhou pra mim?



— Ela olhou pra você como se soubesse todos os seu pecados – Verônica disse e gargalhou.



— Camila? Não viaja. Ela é legal – falei e não pude conter o sorriso ao menciona-la.



E isso não passou despercebido pelo os dois.



— Tem algo que precisamos saber? – Zayn perguntou e trocou olhares um tanto quanto maliciosos com Verô.



— Nada de mais. Por que teria? – respondi na defensiva. Levei o copo com suco de laranja e tomei um longo gole.



— Você ficou toda feliz quando falou na tal Camila... Ta pegando? – Verônica perguntou. Arregalei os olhos e acabei engasgando com o suco. Zayn me ajudou dando tapinhas nas minhas costas.



— Porque você sempre acha que estou pegando alguém? – perguntei com tédio. Verônica sempre acha que estamos pegando alguém ou faz de tudo pra te juntar com a pessoa que ela mesma acha que combina com você.


Já perdi as contas das vezes que ela empurrou o irmão pra alguma garota. Perrie, foi o ultimo esquema que Verô fez pro irmão na noite da minha despedida.



— Não sei não hein. Faz tanto tempo que você não se diverte... Me diz, Camila está solteira? – a pergunta de Verônica é direta. Um nós se forma em minha garganta e afirmo com um aceno de cabeça.




      [...]




Fiquei a espera de Lucy para apresentar ela aos meu amigos, mas ela não apareceu. Achei estranho já que ela vinha todos os dias.

Subi para o meu quarto e tomei um banho demorado. Vesti uma roupa básica e peguei a camisa quadriculada de Camila que eu ainda não havia devolvido e vesti.



Zayn e Verônica foram para os quartos ambos alegando exaustão devido as horas de viajem.



— Dinah! – chamei pela a loira do alto da escada. Desci rápido a escada até onde Dinah estava e sorri. — Você sabe onde a Camila está?



Eu não via Camila a um bom tempo e não a vi em lugar nenhum.



— Ela... Ela passou mal – Dinah respondeu nervosa, assenti com o cenho franzido.



Dinah foi embora praticamente correndo.

Fico sem entender a sua reação e me toco no que ela disse. Camila passou mal...



Não perco tempo ao sair de casa e ir em direção ao escritório de Camila. No trajeto, pensei em várias desculpas que daria a ela sobre essa visita repentina.

Saber que Camila passou mal me deixou realmente preocupada.



Quando abri a porta que me dava acesso a onde Camila estava eu a encontrei sentada em sua mesa com vários papéis em mãos. 

Ela parecia concentrada.


Ótimo, devo está atrapalhando e ela com certeza vai me enxotar daqui.


Ela para o que estava fazendo e sorri serena ao me ver. Entrei, fechei a porta e caminho até onde ela está. Camila desce da mesa em um pulo só e deixa os papéis que estava lendo sobre a mesa.


Por um momento eu havia esquecido o que eu realmente estava fazendo alí.



— Dinah falou que você passou mal... Está tudo bem? – pergunto com cautela.

Camila demonstra confusão ao escutar o que falei.



— Ah, claro. Foi só um mal estar. Estou bem. – ela responde, respiro em alívio e me encosto na mesa.


Camila da meia volta em senta no sofá e faz gestos pra que eu faça o mesmo. Caminho relutante até o sofá e sento no estofado macio. essa sala não me traz boas recordações e me sinto desconfortável diante da presença de Camila.


— Eu acho que precisamos conversar sobre aquele dia em que você esteve aqui – Camila toca no assunto proibido. Me remexo em desconforto. O que eu queria mesmo era apagar aquilo da minha mente. — Olha, eu não queria ter falado daquele jeito com você. – ela torna a falar arrependida.



Apenas balanço a cabeça sem saber como agir.



— Não vamos falar disso, por favor – a cortei quando vi que ela continuaria a falar. 


Naquele dia em que vi aqui eu estava disposta a propôr uma trégua e fazer com que a nossa convivência melhorasse, mas deu errado.


— Mas eu preciso – Camila falou decidida. Um pequeno estalo na minha cabeça foi o que me fez lembrar que Camila naquele mesmo dia parecia disposta a falar comigo. Ela respirou fundo antes de continuar. — Naquele dia eu pensei várias vezes em como que falaria isso pra você, eu reconheço que agi de uma maneira idiota.

Assenti em concordância. Afinal, ela foi muito idiota em agir daquela maneira.


Camila se pôs de pé.


— Eu não sei o que está acontecendo comigo. Faz um mês que você chegou e desde então eu não consigo parar de pensar em você – Camila disparou a falar e eu paralisei diante da sua confissão.


Camila Cabello, a mulher que intriga a qualquer um acabou de dizer que não para de pensar em mim.


Minha respiração falha e o meu coração acelera.



— Eu... – de repente a minha boca seca e as palavras somem da minha boca.



— Não fala nada, por favor – Camila pede e coloca o dedo indicar sobre os meus lábios.

Ela senta muito próxima a mim.



E eu a beijo. Dessa vez sem relutância e sim um beijo sincero. A sensação de ter os lábios de Camila sobre os meu é algo indescritível.


Com o coração palpitando de felicidade abro os olhos e encontro aquela imensidão castanha me olhando intensamente. 

Sorri e Camila faz o mesmo.


Ela encosta a testa na minha e beija os meus lábios rapidamente.


Notas Finais


E que comecem os jogos...


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