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História Jornada das letras - Onde está o Dean?


Escrita por: magnalock

Notas do Autor


curtinho pra deixar com gostinho pra o próximo de quinta! Boa leitura e não deixe de comentar!

Capítulo 18 - Onde está o Dean?


Estava tudo silencioso, aconchegante e quente, Leonor se sentiu sonolenta, parecia esta deitada numa cama espaçosa. A mulher abriu os olhos devagar ,a claridade  machucava os olhos, o que era estranho, o bunker não era tão claro assim. Imediatamente ela sentou na cama com olhos arregalados, observou que tudo naquele quarto era estranho para ela, reparou que havia um criado mudo com uma foto dela e de um bebê de colo em seu colo, assustou-se e levantou de supetão da kingsize. Em uma estante, oposta a janela lateral esquerda estava mais fotos, dele, seus pais, seu avô e de seu casamento com Sam. A surpresa foi tanta que ela não acreditou no que via, pegou o porta-retratos em que saiam felizes da igreja, coçou os olhos para ver se estava realmente acordada, e aparentemente estava. Não era possível, ela não casou com ele. Eram tantos questionamentos que ela estava zonza. Andou pela suíte, viu os armários de roupas, com roupas que seriam dela e de Sam, viu cartas direcionadas a “ Leonor S.R. Winchester” de Chicago. Entrou no banheiro e reparou em si, estava com o cabelo extremamente liso e Chanel.

— Meu Deus! Não é possível. —murmurou se apoiando na bela pia de mármore.— Não é real! Nunca...O que houve com eles? Eles...— Leonor foi interrompida por batidas na porta, era Sam.

— Querida! O café está pronto. —avisou ele. Lou olhou para o relógio na parede.

— Certo! Já vou. — improvisou relutante. Trancou a porta e observou a aliança no dedo esquerdo, aquilo a assustava.

— Está bem. Estamos esperando.

     Após o banho escolheu uma roupa simples no armário, uma calça jeans e uma regata azul. Desceu as escadas atenta ao ambiente, era uma casa grande, sofisticada e bem mobilhada. Chegou a cozinha e foi recebida por um menino de aparente três anos que a abraçava pelas pernas a chamando de mamãe. “ Isso não pode ser real! O que está acontecendo comigo? Que mundo é esse? ” Pensou enquanto acariciava os cabelos ondulados da criança de olhos azuis.

— Bom dia Lou.— Aproximou-se Sam e beijou sua bochecha.— Joey ainda não tomou café da manhã, estávamos te esperando.— falou se sentando a mesa com a criança.

— Então vamos comer.

    Lou tentava processar aquela visão do café da manhã em família. Ela não lembrava o que tinha acontecido, mas sabia que existia algo de muito estranho nessa história. Depois do café da manhã ela e Sam limpavam a cozinha em silêncio, que foi quebrado por ele que secava os pratos e observava Joey brincando na sala.

— Aconteceu alguma coisa? Você está quieta e pensativa demais.

— Sam o que aconteceu ontem?— perguntou cautelosa.

—Ontem?

— Sim, Ontem. Me explique detalhadamente, por favor.— Pediu encostada no balcão observando Sam que parou a sua frente.

— Bem... Nós acordamos, arrumamos Joseph para ir à escola, o levamos, eu te deixei no trabalho e fui para o escritório, no final da tarde busquei Joey na escola e esperei você chegar da escola. Porque pergunta? Tá tudo bem mesmo?

— Certo...—disse olhando para os pés pensativa. “Eu sou professora aqui? Sam nunca caçou? Onde está Dean? ”

—Hey.— chamou olhando-a nos olhos e a segurando pelos ombros.— Tem certeza?

— Sim. Tudo bem.— sorriu minimamente.

— Que bom. — Falou e beijou seus lábios de forma terna.— Melhor nos apressarmos para o almoço, seus pais virão hoje.

    O homem se afastou deixando Lou levemente corada.

— Sam.— chamou— Onde está Dean?

— Em Lawrence, eu acho.— disse guardando o ultimo prato que ela lavou.— Deve estar trabalhando em algum carro. Não sei, faz uns 4 meses que falo com ele.

     Depois de um tempo fazendo um bom almoço e pensando em como sair daquela vida, a campainha toca fazendo seu coração bater num ritmo frenético: eram seus pais. Joey correu para a porta abrindo-a.

—Vovôs!— exclamou o menininho.

     Lou foi até o hall de entrada acompanhada por Sam para recebê-los. Quase não acreditou quando viu seu avô, sua mãe e seu pai na porta cumprimentando Sam e com a linda criança no colo.

—Vovô!— chamou Leonor com os olhos marejados.

—Lilo! Está mais bonita a cada dia. — falou se apoiando na bengala de quatro pés que usava.

— Vovô que saudade!— abraçou forte o idoso.

—Lilo minha filha, minha coluna não agüenta um abraço desse. —disse bem humorado. Ela estava morrendo de saudade do seu humor, de seu cheiro de hortelã e lavanda. Ela largou rápido o avô controlando as lágrimas para não caírem dos olhos.

   Abraçou sua mãe, que havia sido levada pelo câncer, pensou que nunca mais sentiria aquele abraço ou veria aquele sorriso, ela estava envelhecida, porém continha o mesmo sorriso e brilho nos olhos avelã, agora com poucas rugas de riso ao redor.

— Eu não recebo um abraço? —perguntou seu pai com o neto nos braço fazendo-a  abraça-lo. — Você está bem, filha?— limpou a lágrima que escoria em seu rosto.

— Sim. Tô ótima, pai.— disse sorrindo observando o homem que parecia tanto consigo. —Por favor, entrem e fiquem à vontade.

     O almoço foi maravilhoso, família reunida, seu avô e pai contando piadas, Sam tentando ensinar Joey a comer espaguete, mas ele acabava se lambuzando, sua mãe falando que George era um avô muito bob. A tarde passou divertida, “Até que não é tão ruim assim, todos felizes, sem monstros, sofrimento ou dor na vida” pensou Leonor, porém se repreendeu logo em seguida. Aquela não era sua vida.

     Seus pais acabaram ficando para o jantar, na mesa ela teve um lampejo, uma lembrança de um galpão e dos olhos verdes de Dean, porém a lembrança se foi tão rápida quanto veio. Após o jantar seus pais e avô se despediram e partiram. Leonor ficou um tempo na cozinha pensando no que faria para sair da dimensão, terminou de arrumar os talheres e observou a televisão ligada na casa silenciosa e noturna, Joseph dormia no sofá, pegou-o no colo e subiu as escadas para levando-o ao quarto. O quarto era o último do corredor, em frente ao escritório de Sam, que estava no computador. A mãe o colocou na cama, tirou seus sapatos e o cobriu com uma colcha de aviões, Joey estava realmente cansado daquele dia de brincadeiras com os avós, não acordou nenhum instante desde a sala.

    Encostada na soleira da porta, Lou ficou observando o menino dormir profundamente, ele era lindo, tinha seus cabelos, mas o nariz triangular, a boca e os olhos pequenos eram de Sam.

    Sam se aproximou de Leonor e a abraçou por trás fazendo-a dar um pulo de susto e se afastar um pouco.

— Lindo, não é?— disse Sam a ele que confirmou lentamente com a cabeça.—Foi um ótimo dia hoje.— falou ela vidrada no filho.

—Foi, mas ainda não acabou.— beijou o topo de sua cabeça e voltou ao escritório.


Notas Finais


até!


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