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História Jornada das letras - Garth


Escrita por: magnalock

Notas do Autor


OI! temos a primeira pessoa a favoritar! Nuvem lua! A vocês leitores fantasmas, sejam bem vindos também!
Hoje teremos um personagem dentista! Boa leitura!
spoiler nas notas finais...

Capítulo 10 - Garth


— Winchester? — Esse nome parecia familiar para Dylan. — Winchester!  Lou acho que conheço esse cara. Tem uns caçadores que já comentaram deles comigo;

— Você os conhece? Tem o telefone ou algo assim?

— Não. Eu não tenho. — seu telefone toca— Mas conheço alguém que conhece. — Alô? Oi Garth! Sim, posso ir investigar isso, onde você está?... Certo, estou indo. Até.

     Leonor apenas observava com a cara de quem não entendeu nada e cheio de perguntas.

— Vai me falar o que foi isso? E como vai me ajudar?

— Sim, Sim. Agora vamos sair daqui, temos que ir para a cidade de Le Roy, um colega caçador precisa de ajuda e ele conhece os Winchester, vai te ajudar com certeza.

     Eles arrumaram seus pertences no hotel e partiram para Le Roy ao amanhecer. Lou não saião que esperar disso tudo tão rápido, ainda cheia de perguntas resolveu ligar para o carro que seguia rumo a Le Roy.

— Dylan me conta isso direito! Quem é Garth e porque ele precisa de sua ajuda?

—Tudo indica que o que ele caça é um deus. Algumas virgens estão sumindo na cidade, e ele precisa de uma estaca que você pode dar.

     Dylan disse tudo muito por cima, não se aprofundou em nada, deixando Lou curiosa. Eles chegaram na cidade ao cair da noite. Greenhill marcou com Garth em uma lanchonete próxima, se encontrariam às oito para caçarem o tal deus depois, Lou ao restaurante pedir a ajuda de Garth e lhe entregar à estaca.

    Deu sete horas e Lou bateu na porta do quarto em que Dylan estava para chama-lo, ansiosa como estava foi apressar o amigo, deviam estar às oito e ele nem a camisa tinha vestido.

     Pararam em frente a lanchonete que ficava ao lado de um pet shop e uma galeria. Dylan entrou primeiro e foi seguido por Lou.

     Enquanto isso, Garth estava sentado em uma mesa observando o movimento de abrir e fechar a porta, até que reconheceu uma das pessoas que entraram, era Dylan, Garth estranhou ele está acompanhado por uma jovem de aspecto sério, ele geralmente trabalhava só.

— Oi Garth, eu trouxe à estaca. — Disse Dylan ao homem franzino. — E essa aqui é Lou, ela vende artigos sobrenaturais e também é consultora.

—Tudo bem? — Lou cumprimentou simpaticamente estendo a mão para Garth que apertou surpreso. 

—Tudo! Ah! Então você é a Lou que alguns caçadores comentam. Prazer em conhecer você, pensei que fosse velha. — Finalizou fazendo a moça sorrir.

—Certo. — comenta Dylan chamando a atenção de Garth não tinha largado a mão da moça até aquele instante — Garth ela consegue muita coisa, sempre me ajudou muito, mas vamos ao que importa. — Olhou para Lou pedindo apoio.

— Sim. Garth eu preciso encontrar uma pessoa, na verdade eu preciso falar com os Winchester, você pode me dá algum contato deles, preciso encontrá-los. Por favor.

     Garth pensou um pouco, agora havia entendido o porquê de Dylan ter trazido a garota, ela queria falar com Sam e Dean, será que era grave? Dean e Sam não entraram em contato com ele, na verdade nem sabia se estavam bem, ou se Kevin estava bem, eram tempos confusos e cheios de monstros. Iria passar o último contato deles, possivelmente atenderiam.

—Posso sim. É algo grave?

— Não, só preciso falar com eles, algo relacionado com caçadas— Disse a mulher não querendo revelar muito. — Eles estão caçando algo?

—Não sei ao certo, faz tempo que não falo com eles. — Garth percebeu que podia confiar na moça e percebeu também que Dylan confiava nela. — Creio que sim, não são de ficar muito tempo parados.

— Certo. Mas como eles são, digo... nas caçadas— perguntou ela curiosa, afinal ela tinha que saber com quem estava lidando.

Garth entendeu o que ela quis perguntar, não era somente nas caças que a mulher queria saber sobre eles.

— Bem... Dean é o mais velho, pode parecer todo macho alfa e bater na própria sombra, mas é um bom caçador, um dos melhores que já conheci e o Sam também não fica para trás, mas ele é mais calmo que o irmão. —disse enquanto dava o cartão com o numero deles.

— Obrigada Garth. —disse ao caçador, enquanto se questionava como ele ainda não havia morrido, parecia um cara extremamente dócil e levemente frágil para a vida que levava.

— Sendo assim, vamos à caça! —falou Dylan se levantando, os outros fizeram o mesmo.

     Já no lado de fora, Dylan e Garth conversavam sobre o plano para matar o monstro, e que teriam que esperar até amanhã, enquanto isso Leonor admirava um filhote na vitrine do pet shop.

— Certo Garth, amanhã a noite executamos o plano, será melhor.

— Está bem. Parece que ela gosta de cães. —comentou Garth ao olhar para a moça brincando com um filhote grande através do vidro.

— É ...parece que sim...— divagou o rapaz observando o semblante feliz da morena.

     Lou e Dylan se despediram, ela iria voltar para casa e dela resolver o que faria para achar e conversar com os caçadores.

— Tome cuidado Greenhill, é uma criatura perigosa e você ainda está quebrado. —falou da janela do carro com o rosto preocupado — E pense no que eu disse. Um dia você pode não sair, você ainda é jovem e nessa vida de caça não se dura muito.

— Você fala como se não caçasse e não corresse perigo. —diz zombeteiro.

— Caço pouco, e coisas simples, não como você.

—Okay, okay , você não desiste desse assunto não é? Mas eu vou pensar sobre, umas férias não seriam ruins...E você cuidado com esses Winchesters, são caçadores, não dá pra confiar. —dissepróximo ao carro com as mãos nos bolsos de forma sarcástica. — Não sabia que gostava de cães.

— Gosto, eu convivo numa boa com você, não é? Até mais, dê noticia. —avisou, sorriu de lado e deu partida no Honda vendo pelo retrovisor um Dylan risonho.

     Agora teria que dar seu jeito sozinha,sentiu em seu peito que a partir dali muita coisa iria se expandir para ela, novos horizontes, novos conhecimentos, novas pessoas. Seria pelo menos um pouco do legado que o avô e o pai não conseguiram ser. Um por seu irmão só lhe contar histórias e deixar rabiscos de feitiços e o outro por ter uma morte prematura.

     Depois de dias viajando sem paradas, Leonor chegou a sua casa e pôde descansar o suficiente para compensar os dias que não dormiu. Lou havia ligado algumas vezes para o numero que recebeu, está sempre desligado. Será que Garth havia se enganado? Ansiosa para saber onde estavam ela resolveu fazer um feitiço de localização, tinha pesquisado em um dos milhares de livros espalhados pelas estantes da casa. Pegou um mapa dos Estados Unidos, recitou as palavras do encantamento e ateou fogo no mapa que queimou deixando um pedaço onde supostamente os irmãos estariam pelo menos o mais novo. Estavam em um estado vizinho, arrumou uma boa mala, não sabia quanto tempo estaria fora e quanto levaria para encontrá-los, principalmente se deixassem o celular desligado. Colocou sua fiel faca dos curdos dentro de um dos bolsos do sobretudo, vedou a casa contra quaisquer criaturas possíveis- armadilhas de demônios, sal e maçanetas de prata- e partiu para o Kansas.


Notas Finais


TAM TAM TAM TAAAAAAMM, tem Winchester desconfiado real oficial no próximo capítulo.


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