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História Judge Me - Let's Do It My Way


Escrita por: writeoncim

Capítulo 30 - Let's Do It My Way


- Meu sonho ltops foi destruído. - a loira comentou e, rapidamente, empurrei Lauren para que ela saísse de cima de mim -

- Porra Dinah, desaprendeu a bater na porta?! - gritei irritada, tentando me cobrir com o resto de pano que havia sobrado de minha camisa rasgada -

- Somos amigas e, quando girei a maçaneta e vi que a porta só estava encostada, achei que não teria problema se eu entrasse. - deu de ombros, se aproximando de nós e pegando seu celular - Pelo menos já posso morrer feliz por ter visto os peitos de Lauren Jauregui pessoalmente. - gargalhou -

- Vai se foder. - praguejei, levantando rapidamente do sofá e empurrando Dinah para a porta da frente - Vai pra casa antes que eu quebre a sua cara.

- Desculpa, não sabia que vocês eram tão rápidas assim, não deram nem tempo de chegarmos em casa. - gargalhou novamente - Você ganhou a vida, bunduda.

- Dinah, sai daqui pelo amor de Deus. - suspirei, tentando, em vão, manter a calma - Sai caralho!

Empurrei a mais alta para fora e tranquei a porta, encostando-me na mesma enquanto respirava fundo para processar o que havia acontecido. Já não bastasse ser extremamente constrangedor ser pega transando com Lauren, tinha que ser a Dinah. Eu sabia que ela nunca mais esqueceria isso e contaria para as outras, ou seja, eu estava muito fodida, e infelizmente não era da maneira que eu queria.

Subi para o meu quarto, sendo acompanhada pela morena de olhos verdes, que vestia sua camisa de volta enquanto subia degrau por degrau até entrarmos no cômodo. Joguei-me na cama e bufei, aquilo realmente havia me deixado estressada, nunca pensei que sentiria tanta vergonha em toda a minha vida. Tudo o que eu queria naquele exato momento era apagar a memória de Dinah e fazer com que ela esquecesse tudo o que tinha visto, ou então, enfiar minha cabeça em um buraco no chão.

Lauren nada comentou sobre o ocorrido, apenas deitou-se ao meu lado e me abraçou por trás, beijando minha nuca com carinho. Fechei os olhos e senti seus lábios passearem por todo o local, até a mulher virar-me de frente para ela e começar a beijar meus lábios devagar. Coloquei uma de minhas mãos por dentro de sua roupa e acariciei suas costas macias, sentindo sua boca carnuda molhar a minha sem saber que também molhava outras partes de meu corpo ao fazer isso.

Arfei ao me dar conta de que seus dedos haviam alcançado meu sexo assim que Lauren colocou sua mão por dentro de meu short, passeando pelo local como se fizesse questão de sentir o quão molhada eu estava. Eu odiava esse poder que Lauren tinha sobre mim, mas ao mesmo tempo, eu amava. Ela conseguia me deixar puta de raiva e de desejo por ela no mesmo segundo se quisesse, e eu me sentia completamente entregue.

Em um movimento rápido, minha namorada se colocou em cima de mim sem retirar sua mão de minha intimidade, e então, começou a rebolar no mesmo ritmo que seus dedos estimulavam meu ponto de prazer. Soltei um gemido arrastado e coloquei minhas mãos trêmulas por dentro de sua camisa folgada, apertando e arranhando seus seios. Ela sorria maliciosamente para mim como se soubesse o quão louca me deixava.

Serrei os dentes e iniciei uma série de palavrões inaudíveis acompanhados de gemidos ao constatar que ela havia aumentado a velocidade de seus dedos e seu quadril, rebolando como uma puta em cima de mim. Eu estava adorando tudo aquilo, mas eu sentia uma necessidade imensa de lhe foder. Lauren podia ter, normalmente, uma imagem muito mais madura que a minha, mas na cama, eu a faria submissa à mim.

Sem lhe dar tempo para pensar, coloquei a mais velha embaixo de mim, abrindo suas pernas com certa rapidez antes de me encaixar entre elas, começando a beijar seus lábios para, logo depois, me dirigir para o seu pescoço, onde depositei lambidas, mordidas e chupões. Levantei sua camiseta o máximo que pude e coloquei minhas mãos em seus seios, iniciando uma massagem gostosa nos mesmos. Ouvi sua voz rouca gemer arrastado em meu ouvido e sorri para mim mesma.

- Você pode ser autoritária, Jauregui - sussurrei em seu ouvido - mas comigo, você será a melhor puta que eu poderia ter.

- Porra... - murmurou ao sentir minha mão invadir sua calça, começando a lhe estimular -

- Eu vou fazer você implorar por um orgasmo, Michelle. - a chamei por seu segundo nome, fazendo a mesma me olhar surpresa - Implora pra mim.

- Camila...

- Não me chame de Camila. - segurei seu rosto bruscamente com minha mão livre, lambendo seus lábios - Aqui eu sou Karla, a porra da sua mulher.

Sem lhe dar tempo para resposta, coloquei um dedo dentro da morena de olhos verdes, enfiando e tirando o mesmo devagar, lhe torturando o máximo que podia. Ela estava tão molhada pra mim, Deus, minha boca salivava só por sentir meu dedo entrar com tanta facilidade dentro dela. Minha situação não estava muito diferente, sentia que teria um orgasmo a qualquer momento sem ela se quer estar me tocando.

Ela retirou sua camisa rapidamente, ficando completamente nua da cintura pra cima. Chupei seus seios com vontade, também beijando o vale entre eles e sua barriga. Suas unhas agora encontravam-se arranhando minhas costas enquanto eu lhe fodia, fazendo as mesmas arderem. Eu realmente não estava me importando com a dor, a satisfação de ver Lauren entregue à mim era melhor do que qualquer outra sensação.

- Porra, Karla... - gemeu arrastado e revirou os olhos à medida em que eu aumentava a velocidade - Porra... - sussurrou -

- Shh... - ordenei e retirei minha mão de dentro de sua calcinha, fazendo a mesma me encarar confusa -

Fiquei de joelhos na cama e puxei suas vestes de baixo com violência e rapidez, deixando-a completamente despida pra mim. Lambi meus lábios ao ter aquela visão, ela com certeza era a mulher mais sexy que já tive o prazer de admirar. Retirei minhas roupas com um pouco de desespero e logo estávamos nuas, não demorei a retornar para o meio de suas pernas.

- Eu vou te torturar, quero sentir você pulsando por mim. - segurei seu rosto com uma das mãos e lhe encarei nos olhos -

- Me fode, Karla. - pediu com dificuldade - Porra, me fode.

Nada respondi, coloquei meus dedos entre seus cabelos e levantei sua cabeça, colocando seu rosto em meu pescoço. Nossos corpos estavam suados e colados, nossos seios se chocavam eroticamente e, sem o mínimo de piedade, comecei a rebolar a superfície de minha intimidade no sexo exposto de Lauren, que mordeu meu ombro e apertou minha bunda como resposta.

- Meu Deus, Karla! - disse entre gemidos - Porra, me fode. - sua voz rouca implorava, fazendo com que eu sorrisse vitoriosa -

- Seu desejo é uma ordem, Michelle.

Desci meus lábios pelo seu corpo, depositando beijos em sua clavícula, seios e barriga até chegar onde realmente me interessava. Lambi o interior de suas coxas, sentindo a mulher se contrair embaixo de mim. Me aproximei de seu sexo exposto e comecei a lhe chupar de uma vez, ouvindo um gemido mais alto escapar de sua boca.

Seu cheiro de mulher exalava, deixando-me mais hipnotizada do que eu já estava. Seu desejo incontrolável de ter um orgasmo fazia com que ela rebolasse em minha língua no mesmo ritmo em que eu colocava e tirava a mesma de dentro dela, apertando suas coxas para me ajudar com o impulso. Ter Lauren Jauregui em minha cama enquanto eu lhe fodia podia ser considerado a situação mais excitante que eu poderia vivenciar. Seus gemidos chamando meu nome, sua respiração ofegante, seus músculos se contraindo e seu suor tomando conta de seu corpo, tudo aquilo era atraente pra caralho.

- Isso, me fode, porra... - murmurava ao agarrar minhas cobertas - Karla... Oh meu Deus...

Foi então que aumentei a velocidade de minha língua e percebi que ela já não tinha mais controle sobre si mesma, seus gemidos e palavrões murmurados já saíam sem controle e, finalmente, ela gozou em minha boca.

Sua respiração se regulava aos poucos enquanto eu acabava de lhe chupar, tento a certeza de que fiz o serviço completo. Engatinhei até ela e joguei meu corpo cansado e suado ao seu lado, encarando o teto enquanto tentava me recuperar de tudo. Ela se virou para mim e encarou meu rosto, antes de me lançar um sorriso singelo.

- Eu te amo, Karla. - sussurrou, fazendo com que eu a olhasse divertida -

- Eu também te amo, Michelle.

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- Tudo bem, pode começar a me contar tudo. - joguei meus pertences em cima do sofá, sentando ao lado de Keana logo em seguida - O que está rolando entre você e a melhor amiga da cubana?

Keana havia voltado a morar comigo naquele mesmo dia, eu realmente sentia falta dela andando pela casa ou jogada no estofado enquanto assistia qualquer porcaria na televisão e sujava meu carpete com farelos de comida. Ela era minha melhor amiga e, independente de qualquer coisa, eu a amava e precisava de sua companhia ou acabaria enlouquecendo.

- Do que está falando?! - perguntou assustada, desligando a tv e me encarando - Não está rolando nada, só conversamos um pouco e lhe ofereci carona, só isso.

- Você acha que não vi aquela troca de olhares e sorrisos, Marie? - perguntei sugestiva, com os olhos semi-serrados - E seus dedos entrelaçados enquanto assistíamos ao filme? Conta outra, não nasci ontem.

- Você é louca, não é possível. - bufou e voltou a ligar a televisão - Eu a conheci hoje, a garota deve ser hétero. - fez de tudo para não me olhar nos olhos, dando-me a certeza de que estava nervosa - Nada a ver.

- Certo, e o que achou dela? - sorri para mim mesma, eu sabia que aquela pergunta lhe deixaria constrangida -

- Ah, ela é legal. - deu de ombros e mudou de canal -

- Keana... - chamei sua atenção -

- Tudo bem, ela é bonita. - suspirou e voltou a me encarar - Na verdade, ela é linda. - sorriu timidamente - Tem os olhos mais doces que já vi e seu sorriso se assemelha à uma obra de arte famosa que ninguém consegue comprar, porque é precioso demais. - olhou para baixo e balançou a cabeça negativamente - Mas eu não estou interessada nela porque não me interesso por héteros! - levantou-se e foi até a cozinha -

- Nossa, nunca imaginaria te ver apaixonada, Issartel. - gargalhei e lhe acompanhei - Muito menos por qualquer outra coisa que não seja meu sofá.

- Não compare a Allyson com um objeto. - jogou um biscoito em meu rosto - Idiota, não estou apaixonada.

- Tudo bem, eu dizia o mesmo quando comecei a gostar da cubana. - me aproximei de minha amiga e peguei um biscoito do pacote, comendo o mesmo em seguida - E se marcassemos de sair eu, você, Camila e Ally?

- Quando?! - perguntou animada, soltei uma gargalhada alta -

- Otária! - virei de costas ainda rindo e segui caminho até meu quarto, trancando a porta em seguida -

- Vai se foder, caralho! - gritou do cômodo em que se encontrava, fazendo com que eu gargalhasse mais alto -

Joguei-me em minha cama e respirei fundo, meu corpo estava dolorido em consequência pela tarde que tive com Camila. Nem em um milhão de anos me imaginaria tão entregue à uma mulher dessa forma, tanto sentimentalmente quanto sexualmente. Era sempre eu quem comandava o sexo, mas dessa vez, me vi sendo a maior submissa de todas. Isso era o que o "efeito cubana" fazia comigo.

Sorri ao lembrar-me de tudo e, de repente, senti meu celular vibrar em meu bolso. Virei-me de lado e peguei o aparelho, constatando que alguém me ligava de um número desconhecido, na verdade, a ligação estava confidencial. Não vou negar que aquilo me assustava um pouco, mas eu precisava atender de qualquer forma.

- Alô? - perguntei desconfiada -

- Camila... - ouvi uns chiados logo depois - Minha.

- Mas que porra é essa?! - levantei bruscamente da cama, sentando na mesma antes de jogar meu cabelo para o lado - Quem é que tá falando?!

- Estou... chegando... breve... - mais chiados - Minha.

- Que merd...

Antes que eu pudesse dizer algo, a ligação foi finalizada. Meu coração nunca esteve tão acelerado antes, minha garganta estava seca e eu já não sabia mais o que fazer. Eu não fazia ideia de quem poderia estar fazendo isso já que Austin estava preso e a voz da ligação estava distorcida, o que me impedia de saber se era um homem ou uma mulher que falava.

Eu havia dispensado Marco já que as coisas já estavam tranquilas com a prisão do ex namorado da cubana e, também, porque eu já havia arrumado muitos problemas com a Sony por ter contratado um segurança particular para Camila, mas pelo visto, eu precisaria fazer isso novamente.

Respirei fundo tentando manter a calma e me levantei, pensando em voltar para a sala e contar à minha melhor amiga tudo o que havia acabado de acontecer, mas antes que eu o fizesse, ouvi o celular tocar mais uma vez. Encarei o aparelho em cima de minha cama e senti minha garganta secar novamente, perguntando-me se deveria ou não atender aquilo.

Me aproximei de onde meu iPhone estava e virei a tela do mesmo para cima, lendo o nome de Larry. Senti uma alívio tomar conta de mim imediatamente, e após respirar fundo, atendi.

- Pode falar, Larry. - suspirei -

- Boa noite pra você também, Jauregui. - revirei os olhos com seu sarcasmo - Tive uma reunião hoje com outros funcionários da Maverick e acabamos descobrindo algumas coisas sobre a Sony.

- Que coisas? - perguntei irritada, já imaginando do que se tratava - Você sabe muito bem que estou seguindo seu plano patético de namorar com Jake White e fazendo de tudo para que não desconfiem de meu relacionamento com Camila.

- Sim, eu sei. - respondeu indiferente - E é justamente por isso que estou aqui para lhe dizer que a Sony Music pretende contratar sua namoradinha Camila Cabello.

Nesse momento, meus olhos se arregalaram e meu mundo parou de girar. Essa era uma das situações mais comprometedoras que eu poderia ter o desprazer de vivenciar. De um lado tínhamos o sonho de Camila de ser uma cantora mundialmente famosa e bem sucedida, e do outro, sua liberdade, nosso relacionamento e a grande possibilidade de lhe manipularem tanto o quanto faziam comigo.

Mas eu não poderia decidir isso por ela, por mais que eu tivesse medo de tudo o que viria e a enorme necessidade de protegê-la, eu não poderia. Mas cabia à mim decidir se lhe contava a notícia ou não, e era bem aí que minha cabeça começava a girar. Eu precisava dar um jeito nessa situação o mais rápido possível, custe o que custar.


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