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História Julgando Pela Capa - Solangelo. - Conversa


Escrita por: h20escrevendo

Notas do Autor


Hello! Hello! Queridos Leitores <3
Quero agradecer a todos que decidiram ler essa fanfic do nosso OTP maravilhoso e a todos que tiram tempo de seu dia para comentar. Muito Obrigado!
Se você gosta da historia considere marca-la como sua favorita e adiciona-la a sua lista de leitura.
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Amo vocês <3<3<3
Espero que gostem do capitulo!
ENJOY!!!

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Capítulo 11 - Conversa


POV Will.

Ficamos sentados na areia observando o mar por um tempo, na verdade Nico observa o mar por um tempo enquanto meu foco está todo sobre ele, seus cabelos pretos balançam com a leve brisa, eu observo o contorno de seu rosto, do seu queixo aos seus lábios cheios e rosados ao seu nariz, sua pele branca me parece tão macia e suave.

Ele é lindo.

Nico não parece perceber meus olhares, sua atenção focada no mar, tantas perguntas passam pela minha cabeça e eu nem sei como começar a procurar as respostas:

— Você gosta de sorvete? — Pergunto a Nico ao voltar meus olhos para o mar.

— Nada contra. — Ele diz e não posso deixar de sorrir, Nico sempre resiste em dar uma resposta direta.

Eu me levanto da areia e estendo minha mão para Nico, ele olha para a mão estendida com desconfiança por um momento, mas mesmo assim ele hesitantemente põe sua mão sobre a minha e eu tinha razão, sua pele é realmente macia e suave e o toque de sua mão na minha causam arrepios de prazer.

Ajudo Nico a se levantar e relutantemente largo sua mão, nós dois fazemos o melhor para tirar a areia de nossas roupas:

— Tem uma sorveteria do outro lado da rua. Podemos tomar um sorvete. — Eu digo.

— Ok, não é como se eu tivesse algo melhor para fazer. — Diz.

Atravessamos a rua em direção a sorveteria, ela é grande e ao entramos vemos vários refrigeradores preenchidos de diversos potes e galões de sorvete de diversos sabores. Há um balcão de atendimento com um cara atrás que parece estar muito entediado, há várias mesas redondas na cor branca com cadeiras vermelhas e bonitas ao seu redor, elas estão bem espalhadas pelo ambiente aconchegante da sorveteria.

Fazemos nosso caminho ao balcão onde eu peço um milk-shake de chocoball com sensação e Nico escolhe um picolé de limão com o qual eu quero muito trocar de lugar e eu não sei de onde estes pensamentos estão vindo.

Escolhemos uma mesa no canto da sorveteria e nos acomodamos nela um de frente para o outro, eu observo Nico chupar seu picolé e meus pensamentos voam soltos, “eu realmente tenho que parar de encarar” penso.

Tento pensar em algum assunto, alguma pergunta que eu possa fazer quando finalmente consigo desviar a minha atenção de sua boca para a janela que tem vista para o mar, mas Nico é mais rápido que eu:

— Porque você está no Havaí? — Nico pergunta, volto minha atenção para ele e vejo que sua atenção agora está em mim.

— Ãhn... Meu pai viajou para cá a negócios e ao invés de voltar para casa ele encontrou esse hotel e já que é verão ele mandou as passagens para minha mãe e aqui estamos.

— E você logo ficou animado para vir passar as férias no Havaí? — Nico pergunta como se ele já soubesse a resposta e achasse esse um comportamento super previsível da minha parte, mas ele estava errado, a maioria das pessoas da escola tinha certa visão de mim totalmente errada e eu não me importava com isso, mas nesse verão eu quero mudar a opinião de Nico sobre mim.

— Não. — Eu digo claramente surpreendendo ele — Quer dizer eu gosto do Havaí e é lindo aqui, mas quando minha mãe me contou sobre a viagem eu realmente não queria vir. — Não menciono que a razão disso era Nico — Só que minha mãe ficou tão animada com a viagem e eu não queria arruinar a viagem dela.

Nico parece não saber o que dizer:

— Isso é legal da sua parte. — Essa fala não é nada característica do Nico, acho que ele não sabia o que dizer e foi com uma resposta genérica.

— Não realmente. — Rebato curioso com qual vai ser sua reação.

Sua expressão muda como se agora sim ele soubesse o que dizer:

— Tem razão, isso era mais do que a sua obrigação. — Diz.

A resposta me faz sorrir, essa sim é uma resposta vinda de Nico Di Angelo:

— Mas ainda assim é legal da sua parte levar os sentimentos da sua mãe em consideração. — Complementa Nico.

Apenas aceno com a cabeça sem saber como responder, mas por dentro sinto uma sensação de dever cumprido já que eu quero que Nico mude a visão que tem de mim e acho que estou na direção certa:

— E quanto a você? Porque veio?

— Recentemente meus pais fizeram vinte anos de casados e esperaram até o verão para poderem vir passar as férias no Havaí. Uma maneira para que eles possam passar tempo em família e ao mesmo tempo como um casal já que aparentemente o Havaí é romântico.

— Aparentemente? Você não acha o Havaí romântico?

Nico me encara exasperado:

— Eu já te disse não gosto de areia. — Diz novamente, seu tom de voz é plano deixando claro seu incomodo por ter que se repetir.

— Eu entendi essa parte, mas talvez o problema não seja a areia. Talvez você não goste de se sujar o que é uma pena já que as coisas mais divertidas de se fazer são sujas. — Digo completamente ciente do duplo sentido presente em minhas palavras.

Nico engasga momentaneamente enquanto chupa seu picolé o que ainda está me distraindo muito:

— Eu não acredito que você acabou de dizer isso.

— Eu não sei do que você está falando. — Digo me fazendo de inocente.

— Uhum. — Diz ao me olhar com os olhos apertados, depois se inclina para trás em sua cadeira e me lança um olhar malicioso ao mesmo tempo em que sorri de lado — Entretanto, para sua informação, eu não tenho nenhum problema com me sujar... —ele pausa por um momento gerando suspense — Quando a recompensa é prazerosa.

E então é minha vez de engasgar com meu milk-shake:

— Touché. — Digo quando me recupero — Mas estou falando sério. Areia é sim difícil de se limpar, mas ao mesmo tempo é muito divertida para se brincar e se sente bem contra a pele. Você devia dar uma chance e realmente aproveitar o que as praias do Havaí tem para oferecer.

Nico apenas olha de volta para mim pensativo:

— Vou pensar sobre isso. — Diz.

— E você queria vir para o Havaí mesmo não gostando da areia? — Eu pergunto a Nico.

— Sim e não, mas principalmente não. Eu gosto da atmosfera e das paisagens do Havaí e gosto de passar tempo com meus pais, mas sem a Hazel aqui eu sinto como se estivesse segurando vela durante todo o tempo que estou com meus pais.

— Então é bom que eu estou aqui para te fazer companhia. — Digo.

Nico me observa por um longo momento como se tentando chegar a uma conclusão:

— O júri não decidiu sobre isso ainda.

A fala de Nico paira no ar. Decido não comentar nada já que ele tinha todo o direito de ainda ter suas dúvidas:

— Mas porque você se sente segurando vela? Você não convive com seus pais todos os dias?

— Bom, essa é uma espécie de lua de mel para eles e eu sei que eles querem fazer coisas de casal já que estão tão claramente apaixonados então eles acabam me arrastando junto com eles o que não é minha ideia de diversão. Além disso eles são um casal tão meloso que eu tenho medo de pegar diabetes. — Diz franzindo o nariz no final.

Dou risada de sua expressão de desgosto. Nico está me mostrando todas essas novas expressões que para mim são fascinantes já que estou acostumado a ver apenas sua expressão de raiva (que eu acho muito fofa), então o ver rindo e sorrindo hoje foi novo para mim, mas me encheu de um sentimento muito bom que ainda não consigo identificar, mas que me deixa mais ansioso para descobrir todas as diferentes expressões do Nico:

— Talvez você mude de ideia quando se apaixonar. — Eu digo, meu tom de voz baixo e meus olhos completamente focados em Nico.

Nico sustenta meu olhar, ele parece pensar em algo por um momento, mas então nega com a cabeça como se estivesse descartando o pensamento:

— Não acho que isso vá acontecer tão cedo. — Diz voltando a chupar seu picolé que está quase no fim e direcionando seu olhar para fora da janela em direção ao mar.

— E quanto aos seus pais? Como eles são? — Nico pergunta parecendo genuinamente curioso.

— Bem parecidos com os seus no quesito paixão e acredite em mim quando digo que eles não têm nenhum problema em demonstrar essa paixão publicamente. — Digo sorrindo para Nico.

Nico sorri de volta:

— Eles são muito divertidos. Minha mãe é essa pessoa cheia de luz e meu pai é muito bem-humorado.

— Soam como bons pais.

— Eles são. E como seus pais são? Além de muito apaixonados.

Nico sorri:

— Meus pais são incríveis. Minha mãe é a mulher mais generosa que conheço e meu pai, mesmo parecendo duro em seu exterior realmente se importa e as vezes pode ser um tanto super protetor comigo e com Hazel.

Antes que eu possa responder o celular de Nico toca, ele rapidamente atende:

— Alo... Estou na sorveteria de frente para a praia... Não... Um colega da escola... uhum... ok, já estou indo. — Nico desliga o telefone — Tenho que ir. — Me diz.

— Eu te acompanho até o hotel.


Notas Finais




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